A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

FIBROMIALGIA Aspectos Médicos Legais Dr. Roberto E. Heymann.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "FIBROMIALGIA Aspectos Médicos Legais Dr. Roberto E. Heymann."— Transcrição da apresentação:

1 FIBROMIALGIA Aspectos Médicos Legais Dr. Roberto E. Heymann

2 Declaração de Conflito de Interesse
EliLilly Pfizer Norma 1595/2000 do Conselho Federal de Medicina e Resolução RDC 102/2000 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

3 O que é a Fibromialgia? Hiperalgesia Alodínia
Síndrome clínica caracterizada por: Síndrome caracterizada por dor músculo-esquelética difusa acompanhada de fadiga e distúrbios do sono atribuída à amplificação da percepção da dor por sensibilização central. Frequentemente há: Há vários sintomas associados: Alteração do sono Fadiga Rigidez matutina Alterações do humor Hiperalgesia Alodínia Resposta AUMENTADA a um estímulo que normalmente É doloroso Dor em resposta a um estímulo que NÃO É doloroso, em condições normais La Fibromialgia (FM) es una condición común de dolor crónico difuso.1 Los pacientes con FM pueden experimentar hiperalgesia y alodinia. La hiperalgesia está caracterizada por el incremento de la intensidad y una duración prolongada del dolor. Alodinia es el dolor que resulta de un estímulo no dañino2 Adicionalmente, Wolfe et al demostraron que la perturbación del sueño, la fatiga, y la rigidez matutina están presentes en >75% de pacientes con FM3 Aunque la causa fundamental de la FM no ha sido bien establecida, los datos recientes sugieren que las alteraciones del sistema nervioso central (SNC) pueden contribuir al dolor crónico difuso2,4,5 Wolfe et al. artritis Rheum. 1995;38: Staud and Rodriguez. Nat Clin Pract Rheumatol. 2006;2: Wolfe et al. artritis Rheum.1990;33: Henriksson. J Rehabil Med. 2003;(suppl 41):89-94. Referencias: 1. Burckhardt CS, Goldenberg D, Crofford L et al. Guideline for the Management of Fibromyalgia Syndrome dolor in Adults and Children. APS Clinical Practice Guidelines Series, No.4. Glenview, Ill: American dolor Society; 2005. 2. Henriksson KG. Fibromyalgia – from syndrome to disease. Overview of pathogenetic mechanisms. J Rehabil Med. 2003;(suppl 41):89-94. 3. Wolfe F, Smythe HA, Yunus MB, et al. The American College of Rheumatology 1990 criteria for the classification of fibromyalgia. Report of the Multicenter Criteria Committee. artritis Rheum. 1990;33: 4. Staud R, Rodriguez ME. Mechanisms of disease: dolor in fibromyalgia syndrome. Nat Clin Pract Rheumatol. 2006;2:90-98. 5. Gracely RH, Petzke F, Wolf JM, Clauw DJ. Functional magnetic resonance imaging evidence of augmented dolor processing in fibromyalgia. artritis Rheum. 2002;46:

4 Dor difusa crônica +“Tender Points”

5 Fibromialgia- Uma carta para os normais
“Veja que sofro de uma doença que você não pode ver. Minha dor trabalha silenciosamente, roubando minha alegria e substituindo-a por lágrimas. Pelo lado de fora, meu corpo é como o seu, e você não pode ver as minhas cicatrizes, como poderia ver, digamos, as de uma pessoa que tenha sofrido um acidente de carro. Você não pode ver a minha dor, como você veria a de uma pessoa enferma por câncer, entretanto, minha dor é tão real e tão debilitante quanto aquela. E, de alguma forma, minha dor pode ser mais destrutiva porque as pessoas não podem vê-la e entendê-la.”

6 Dor difusa crônica +“Tender Points”
Aumento do Processamento da Dor Cortical/Subcortical em FM Intensidade da Dor Fibromialgia Los datos de las imágenes de resonancia magnética funcional (fMRI) brindan la evidencia que sustenta que la FM es un desorden del dolor central y demuestra la presencia de procesamiento de dolor cortical/subcortical en FM.1 La fMRI fue utilizada para evaluar los patrones de activación cerebral durante la aplicación de una presión dolorosa en pacientes con FM (n=16) y en controles (n=16)1 De cada paciente se obtuvo la fMRI mientras se aplicaba presión a la uña del pulgar; 13 regiones con activación cerebral incrementada fueron reveladas en el grupo FM, comparadas con 1 en el grupo control1 El gráfico describe la intensidad dolorosa versus la intensidad del estímulo. En los pacientes con FM, una baja presión de estímulo produjo un alto nivel de dolor; no obstante, en los controles de presión del estímulo, una presión similar resultó en bajos niveles de dolor1 Un incremento en las respuestas fue notado en las múltiples áreas del cerebro, incluyendo la corteza somatosensorial primaria y secundaria, la coteza insular, putamen, y cerebelo; esto brinda la evidencia que sustenta que las alteraciones del SNC pueden fundamentar la fisiopatología de la FM1 Controle subjetivo da dor Controle da pressão do estímulo Intensidade do Estímulo (kg/cm2) Gracely et al. Artritis Rheum. 2002;46: Referencia: 1. Gracely RH, Petzke F, Wolf JM, Clauw DJ. Functional magnetic resonance imaging evidence of augmented dolor processing in fibromyalgia. artritis Rheum. 2002;46: 6

7 Critérios do American College of Rheumatology
SENSIBILIDADE 88,4% ESPECIFICIDADE 81,1% História de dor difusa, persistente por mais de 3 meses dor difusa: à direita e à esquerda E; acima e abaixo da cintura E; um segmento do esqueleto axial Dor em 11 dos 18 pontos dolorosos (tender points) já estabelecidos. (em discussão) A aplicação clinica dos critérios do ACR – perda de 46% de casos. Los criterios de ACR para FM requieren que los pacientes tengan una historia de dolor crónico por ≥3 meses y dolor en ≥11 de 18 sitios sensibles a la palpación digital.1 Para determinar los criterios de FM, Wolfe et al estudiaron 558 pacientes; el dolor difuso, definido como dolor axial más el segmento superior o inferior del cuerpo, más del lado derecho o izquierdo, fue demostrado en 97.6% de pacientes con FM (n=293) y 69.1% de pacientes control (n=265) Los pacientes control fueron agrupados según sexo y edad con síndrome de dolor en el cuello, lumbalgia, síndrome de dolor asociado a trauma, y posible LES o AR1 Adicionalmente, Wolfe et al demostraron que las perturbaciones del sueño, la fatiga, y la rigidez matutina están presentes en >75% de pacientes con FM 1 Los criterios de ACR son una herramienta sensible (88.4%) y específica (81.1%) que puede ser utilizada para diferenciar la FM de otras condiciones reumatológicas1 No obstante, los criterios de ACR fueron originalmente previstos como una herramienta de investigación1 Aunque los puntos sensibles fueron los más poderosos discriminadores entre pacientes con FM y pacientes control, la sensibilidad es subjetiva y depende de la intensidad de palpación del examinador1 Wolfe et al. Arthritis Rheum. 1990;33: Referencia: 1. Wolfe F, Smythe HA, Yunus MB, et al. The American College of Rheumatology 1990 criteria for the classification of fibromyalgia. Report of the Multicenter Criteria Committee. artritis Rheum. 1990;33:

8 Fibromialgia- Conceito de dor difusa
8 8

9 ACR 2010 ÍNDICE DE DOR GENERALIZADA Marque com X as áreas onde teve dor nos últimos 7 dias - TOTAL DE ÁREAS DOLOROSAS: ___________ ÁREA SIM NÃO MANDÍBULA E MANDÍBULA D OMBRO E OMBRO D BRAÇO E BRAÇO D ANTEBRAÇO E ANTEBRAÇO D QUADRIL E QUADRIL D COXA E COXA D PERNA E PERNA D CERVICAL DORSO TORAX LOMBAR ABDOME ESCALA DE GRAVIDADE DOS SINTOMAS Marque a intensidade dos sintomas, conforme você estase sentindo nos últimos 07 dias FADIGA (cansaço ao executar atividades) 1 2 3 SONO NÃO REPARADOR (acordar cansado) SINTOMAS COGNITIVOS (dificuldade de memória, concentração , etc.) SINTOMAS SOMÁTICOS (dor abdominal, dor de cabeça, dor muscular,dor nas juntas, etc.) Uma grande novidade neste ACR foi a apresentação do projeto piloto que resultará nos critérios clínicos de fibromialgia, cuja finalidade será de auxiliar o medico no diagnostico da fibromialgia durante sua pratica diária. Estes critérios servirão também para avaliar a severidade do quadro em cada paciente individualmente Índice de dor generalizada ≥ 7 + gravidade de sintomas ≥ 5 = FIBRO OU: Índice de dor generalizada entre ≥ 3 e ≤ 6 + gravidade de sintomas ≥ 9 = FIBRO Clinical Diagnostic and Severity Criteria for Fibromyalgia. ACR F. Wolfe, Daniel Clauw et al.

10 Fibromialgia - Diagnóstico Diferencial
LER/DORT (MÚLTIPLOS DIAGNÓSTICOS ERRADOS) LER LATO SENSU (DOENÇA FICTÍCIA) MIALGIAS (MEDICAMENTOS, COCAÍNA, ÁLCOOL) ABSTINÊNCIA AO CORTICÓIDE PARANEOPLASIA (CA BRONCOGÊNICO) REUMATISMO PSICOGÊNICO DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D E OSTEOMALÁCIA

11 FISIOPATOLOGIA Estimulação nociceptiva Modulação Inibitória

12 Amplificação Dolorosa
Amplificação da transmissão nociceptiva aferente + Menor inibição descendente = HIPERALGESIA e ALODÍNIA Córtex Via aferente nociceptiva amplificada Via descendente inibitória com menos efetividade medula 12

13 Amplificação Dolorosa
Amplificação da transmissão nociceptiva aferente + Menor inibição descendente = HIPERALGESIA e ALODÍNIA Córtex Serotonina Noradrenalina Sistema opiaceo Dopamina Glutamato Substancia P Fator de crescimento neural medula 13

14 Sensibilização do SNC – Danos permanentes?
Perda de substância cinzenta encefálica anormal Alterações estruturais associadas a dor crônica e distúrbios estressantes CC: Córtex do cíngulo IC: Córtex da ínsula MFC: córtex frontal medial PHG: giro para-hipocampal Kuchinad A, J Neuroscience, 11 de abril de 2007

15 Qual a etiologia da Fibromialgia?
Componente Genético Familiares de pacientes têm 8x MAIS CHANCES de desenvolver FM Predisposição individual por Mutações Genéticas Específicas Associação com polimorfismos na enzima COMT* e no transportador de serotonina Maiores níveis substância P no LCR (vs pacientes sadios) Fatores Ambientais potencialmente desencadeantes e moduladores Trauma físico ou lesão Infecções (hepatite C, doença de Lyme) Fatores estressantes psicológicos La evidencia emergente sugiere que los factores genéticos pueden estar involucrados en la sensibilidad al dolor y la predisposición individual a la FM.1,2 Arnold et al demostraron que la FM y los umbrales de presión de dolor reducida pueden agregarse en familias2 Los factores ambientales tales como trauma físico, infecciones (hepatitis C, enfermedad de Lyme, parvovirus, Epstein-Barr virus), y los estresores psicológicos pueden provocar el inicio de la FM3 Datos recientes sugieren que hay distintos grupos de pacientes con FM. Un subgrupo está comprendido por aquellos en los que el inicio agudo de la FM fue provocado por un factor ambiental; otro subgrupo está basado en el grado de hiperalgesia y sensibilidad que presente3,4 * COMT = catecol-O-metiltransferase Zubieta et al. Science. 2003;299; Arnold et al. Arthrtis Rheum. 2004;50: Clauw and Crofford. Best Prac Res Clin Rheumatol. 2003; 17: Burckhardt et al. APS Clinical Practice Guideline Series, N° 4, Glenview, IL; 2005 Referencias: 1. Zubieta JK, Heitzeg MM, Smith YR, et al. COMT val158met genotype affects mu-opioid neurotransmitter responses to a dolor stressor. Science. 2003;299: 2. Arnold LM, Hudson JI, Hess EV, et al. Family study of fibromyalgia. artritis Rheum. 2004;50: 3. Clauw DJ, Crofford LJ. dolor crónico difuso and fibromyalgia: what we know, and what we need to know. Best Pract Res Clin Rheumatol. 2003;17: 4. Giesecke T, Williams DA, Harris RE, et al. Subgrouping of fibromyalgia pacientes on the basis of pressure-dolor thresholds and psychological factors. artritis Rheum. 2003;48:

16 Qual a etiologia da Fibromialgia?
Predisposição Genética Fatores Ambientais La evidencia emergente sugiere que los factores genéticos pueden estar involucrados en la sensibilidad al dolor y la predisposición individual a la FM.1,2 Arnold et al demostraron que la FM y los umbrales de presión de dolor reducida pueden agregarse en familias2 Los factores ambientales tales como trauma físico, infecciones (hepatitis C, enfermedad de Lyme, parvovirus, Epstein-Barr virus), y los estresores psicológicos pueden provocar el inicio de la FM3 Datos recientes sugieren que hay distintos grupos de pacientes con FM. Un subgrupo está comprendido por aquellos en los que el inicio agudo de la FM fue provocado por un factor ambiental; otro subgrupo está basado en el grado de hiperalgesia y sensibilidad que presente3,4 FIBROMIALGIA Zubieta et al. Science. 2003;299; Arnold et al. Arthrtis Rheum. 2004;50: Clauw and Crofford. Best Prac Res Clin Rheumatol. 2003; 17: Burckhardt et al. APS Clinical Practice Guideline Series, N° 4, Glenview, IL; 2005 Referencias: 1. Zubieta JK, Heitzeg MM, Smith YR, et al. COMT val158met genotype affects mu-opioid neurotransmitter responses to a dolor stressor. Science. 2003;299: 2. Arnold LM, Hudson JI, Hess EV, et al. Family study of fibromyalgia. artritis Rheum. 2004;50: 3. Clauw DJ, Crofford LJ. dolor crónico difuso and fibromyalgia: what we know, and what we need to know. Best Pract Res Clin Rheumatol. 2003;17: 4. Giesecke T, Williams DA, Harris RE, et al. Subgrouping of fibromyalgia pacientes on the basis of pressure-dolor thresholds and psychological factors. artritis Rheum. 2003;48:

17 Dificuldades no tratamento da fibromialgia
“Uma doença para a qual não há cura e que mantêm a classe médica confusa sobre como tratar e enfrentar este demônio, cujos ataques são inexoráveis.”

18 Disturbios cognitivos Sd Uretral inespecifica
Dificuldades Mioclonias TPM Disturbios cognitivos Secura de mucosas Vertigens Intolerancia ao frio Enxaqueca Hipotenção postural Colon Irritável Disfunção de ATM Sd Uretral inespecifica

19 Qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia
Bennett R; Arthritis & Rheumatism (Arthritis Care & Research) Vol. 53, No. 4, August 15, 2005, pp 519–527

20 Fibromialgia: Impacto na qualidade de vida e na funcionabilidade
Fibromialgia: Impacto na qualidade de vida e na funcionabilidade. (Health-related Quality of Life) 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Phys. functioning Phys. role limitations Bodily pain Gnrl. health perception Mental health Emot. role limitations Vitality Social functioning U.S. female norms Fibromyalgia patients (n=111) Mean baseline scores for SF - 36 Health related quality of life: Female norms 1 vs. fibromyalgia patients 2 Key Points In comparison with normal healthy females, fibromyalgia patients tend to rate much lower on medical outcome short form-36 (SF-36) health-related quality of life scores. This is particularly true in areas such as physical role limitations, physical pain, and vitality. Background The SF-36 is a multi-purpose health survey with 36 questions. It provides scores measuring patients general health and well-being. It is a generic measure that does not target a specific age, disease, or treatment group. Reference Ware JE, Jr, Kosinski M, Dewey JE. SF-36 Health Survey: Manual & Interpretation Guide. Lincoln, RI: QualityMetric Inc.; 1993, 2000. Arnold LM, Rosen A, Pritchett YL, et al. A randomized, double-blind, placebo-controlled trial of duloxetine in the treatment of women with fibromyalgia with or without major depressive disorder. Pain. 2005;119:5-15, Appendix, Table S1. Ware JE, Jr, et al. SF-36 Health Survey: Manual & Interpretation Guide. Lincoln, RI: QualityMetric Inc., 1993, 2000. Arnold LM, et al. Pain. 2005;119:5-15, Table S1 appendix

21 Impacto na atividade diária
What Makes Patients with Fibromyalgia Feel Better? Correlations Between Patient Global Impression of Improvement and Changes in Clinical Symptoms and Function: A Pooled Analysis of 4 Randomized Placebo-controlled Trials of Duloxetine Dor Fadiga Capacidade funcional Humor Impacto na atividade diária Objective. To investigate the relationship between changes in clinical rating scale items and endpoint Patient Global Impression of Improvement (PGI-I). Methods. Data were pooled from 4 randomized, double-blind, placebo-controlled studies of duloxetine in patients with fibromyalgia (FM). Variables included in the analyses were those that assessed symptoms in FM domains of pain, fatigue, sleep, cognitive difficulties, emotional well-being, physical function, and impact on daily living. The association of endpoint PGI-I with changes from baseline in individual variables was assessed using Pearson product-moment correlations (r). Stepwise linear regression was used to identify those variables for which changes from baseline were statistically significant independent predictors of the endpoint PGI-I ratings. Results. Changes in pain variables and interference of symptoms with the ability to work were highly correlated (r N 0.5 or r M –0.5) with endpoint PGI-I. Moderate correlation with endpoint PGI-I (0.30 M r < 0.5 or –0.5 < r M –0.30) included changes in variables that assessed physical functioning, depression, anxiety, fatigue, and several variables related to impact on daily living. Independent predictor variables of endpoint PGI-I identified by stepwise linear regression included assessments for pain, physical function, vitality, anxiety, social function, and tender point thresholds. Conclusion. In addition to pain reduction, what makes patients with FM feel better may include improvement in fatigue, physical functioning, mood, and impact on daily living. An assessment of these domains may be important in clinical trials of FM and in the management of patients with FM. (J Rheumatol First Release Oct ; doi: /jrheum ) James I. Hudson, Lesley M. Arnold, et al. J Rheumatol First Release Oct

22 Epidemiologia da Fibromialgia
Prevalência 2 a 5% da população americana adulta 35 e 60 anos 8-9♀:1♂ Prevalência Brasil 2,5% da população acima de 16 anos 75% com idade entre 35 e 54 anos 7,5♀: 1♂ Wolfe et al Arthritis Rheum 1995;38: Lawrence et al. Arthriris Rheum 1998;41: Weir et al . J Clin Rheumatol 2006; 12: Senna ER et al. J Rheumat 2004; 31(3):

23 Epidemiologia da Fibromialgia
Presença nos Ambulatórios 5% das consultas na Clínica Médica 20% das consultas na Reumatologia Artrite Reumatoide : 17,1% LES : 22,1%. Wolfe F, Michaud K . Severe rheumatoid arthritis (RA), worse outcomes, comorbid illness, and sociodemograghic disadvantage characterize RA patients with fibromyalgia. J Rheumatol 2004; 31:695–700. Wolfe F, Petri M, Alarcon GS, et al. . Fibromyalgia, systemic lupus erythematosus (SLE) and evaluation of SLE activity. J Rheumatol 2009; 36:.27–33.

24 ACR 2009 What Is the True Cost of Fibromyalgia to Our Society: Results From a Cross-Sectional Survey in the United States . Caroline Schaefer, Kellie Ryan, Arthi Chandran and Gergana Zlateva

25 Importância do Diagnostico
Encaminhamentos Testes Laboratoriais e Imagem Recurso Utilizado Recurso Utilizado Observado Premeditado Custos Custos Observado Premeditado Premed L. Annemans et al. Health Economic Consequences Related to the Diagnosis of Fibromyalgia SyndromeARTHRITIS & RHEUMATISM Vol. 58, No. 3, March 2008, pp 895–902

26 Importância do Diagnostico
L. Annemans et al. Health Economic Consequences Related to the Diagnosis of Fibromyalgia SyndromeARTHRITIS & RHEUMATISM Vol. 58, No. 3, March 2008, pp 895–902

27 Fibromialgia - doença ocupacional ?
Na questão da relação da fibromialgia com o trabalho, parece claro e já bem estabelecido que essa síndrome não seja ocupacional, embora possa ser desencadeada pelo trabalho, principalmente nos casos em que um ambiente inadequado se associa à insatisfação pessoal com a atividade. Martinez, JE. Editorial. Rev. Bras. Reumatol. vol.46 no.1 São Paulo Jan./Feb. 2006

28 Fibromialgia - doença ocupacional ?
Também não existe comprovação científica de que a síndrome da fibromialgia tenha origem ocupacional. Esta síndrome, que possui um conjunto de sinais e sintomas que a distingue de outras causas de dor musculoesquelética crônica, ocorre com igual frequência, dentro e fora do cenário ocupacional. Helfenstein Júnior M. Síndrome da fibromialgia: aspectos médico-legais. Em Dores musculoesqueléticas localizadas e difusas. Heymann RE; Paiva ES, Martinez JE, Helfenstein Júnior M. -- São Paulo: Planmark, 2010.

29 Fibromialgia - doença ocupacional ?
Nos dias atuais a fibromialgia é considerada uma doença reumática, associada à sensibilidade individual. Doenças graves, traumas emocionais ou físicos e mudanças hormonais, são fatores que podem desencadear a fibromialgia. Uma infecção, um episódio de gripe ou um acidente de carro, podem estimular o aparecimento dessa síndrome. Também, os sintomas de fibromialgia podem provocar alterações no humor e diminuição da atividade física, o que agrava a condição de dor. Não se trata, portanto, de uma doença relacionada ao trabalho Helfenstein Júnior M. Síndrome da fibromialgia: aspectos médico-legais. Em Dores musculoesqueléticas localizadas e difusas. Heymann RE; Paiva ES, Martinez JE, Helfenstein Júnior M. -- São Paulo: Planmark, 2010.

30 Fibromialgia - doença ocupacional ?
Lei trabalhista brasileira : não caracterização da fibromialgia como um Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho. Exclusão explícita da Fibromialgia no Decreto N.º de maio de 1999, do Ministério da Previdência Social e no Protocolo de Investigação, Tratamento, Diagnóstico e Prevenção da LER/DORT do Ministério da Saúde de julho de 2000. Helfenstein Júnior M. Síndrome da fibromialgia: aspectos médico-legais. Em Dores musculoesqueléticas localizadas e difusas. Heymann RE; Paiva ES, Martinez JE, Helfenstein Júnior M. -- São Paulo: Planmark, 2010.

31 Fibromialgia - doença ocupacional ?
A concessão de benefícios, de compensações financeiras e até de aposentadoria - podem encorajar, inadvertidamente, certos comportamentos inadequados e exercer influência negativa nas suas convicções. Um envolvimento em litígio termina por acentuar ainda mais a ansiedade e a dor desses pacientes. Helfenstein Júnior M. Síndrome da fibromialgia: aspectos médico-legais. Em Dores musculoesqueléticas localizadas e difusas. Heymann RE; Paiva ES, Martinez JE, Helfenstein Júnior M. -- São Paulo: Planmark, 2010.

32 Fibromialgia - Afastamento
Afastar ou não o paciente de sua atividade profissional é um outro assunto polêmico. O objetivo de todo médico, e em especial do reumatologista, é manter seu paciente com uma boa qualidade de vida. Dentro desse conceito, a independência pessoal bem como a inserção produtiva na sociedade devem ser mantidas. Acredito que o afastamento do trabalho nos casos de fibromialgia deva ser uma medida extrema, pois contraria a expectativa de uma saúde adequada. Entendo que, em determinados períodos, quando a intensidade dos sintomas for grande ou mesmo quando se apresentarem comorbidades, essa conduta possa ser considerada. Martinez, JE. Editorial. Rev. Bras. Reumatol. vol.46 no.1 São Paulo Jan./Feb. 2006

33 Fibromialgia - Impacto social
Nos Estados Unidos, bilhões de dólares são gastos por ano em exames, tratamentos, dias de trabalho perdidos e causas judiciais. Esse resultado é consequência do emprego sucessivo de abordagens errôneas e ineficientes, que muitas vezes ignoram a sintomatologia e o sofrimento destes pacientes, contribuindo para a persistência da dor e suas co-morbidades, resultando em exames desnecessários, horas de trabalho perdidas e aumento do sofrimento dos pacientes e familiares Heymann, RE. Editorial. Rev Bras Reumatol, v. 46, n. 1, p. 1-2, jan/fev, 2006

34 Fibromialgia - Incapacidade funcional ?
Incapacidade no aparelho locomotor: Deformidade, Atrofia, Instabilidade, Perda de força, Disfunção neurológica, Dor e/ou fadiga.

35 Fibromialgia - Incapacidade funcional ?
Não há lesão tecidual Nunca foi considerada invalidante A intensidade dos sintomas e o grau da capacidade funcional são extremamente dependentes dos aspectos psicossociais de cada paciente.

36 Fatores Psicológicos na FM: diferentes perfis
Pouca ansiedade/depressão; Pouca sensibilidade dolorosa; Pouca catastrofização; Controle moderado da dor. Muita ansiedade/depressão; Sensibilidade dolorosa moderada; Alta catastrofização; Sem controle da dor. Sensibilidade dolorosa alta; Catastrofização bastante baixa; Alto controle da dor. GRUPO 1 (n = 50) FATORES PSICOLÓGICOS NEUTROS GRUPO 2 (n = 31) FATORES PSICOLÓGICOS PIORAM OS SINTOMAS METHODS: Ninety-seven individuals meeting the ACR criteria for fibromyalgia finished the same battery of self-report and evoked-pain testing. Analyzed variables were obtained from several domains, consisting of 1) mood (evaluated by the Center for Epidemiologic Studies Depression Scale [for depression] and the State-Trait Personality Inventory [for symptoms of trait-related anxiety]), 2) cognition (by the catastrophizing and control of pain subscales of the Coping Strategies Questionnaire), and 3) hyperalgesia/tenderness (by dolorimetry and random pressure-pain applied at suprathreshold values). These data help support the clinical impression that there are distinct subgroups of patients with fibromyalgia. There appears to be a group of fibromyalgia patients who exhibit extreme tenderness but lack any associated psychological/cognitive factors, an intermediate group who display moderate tenderness and have normal mood, and a group in whom mood and cognitive factors may be significantly influencing the symptom report. GRUPO 3 (n = 16) FATORES PSICOLÓGICOS MELHORAM OS SINTOMAS Adaptado de Gieseck T et al. Arthritis Rheum 2003;48:

37 FIQ-r Quanto maior a pontuação total, o maior impacto FM está tendo sobre a vida da pessoa. Impacto baixo – 0 a 49 pontos Impacto médio – 50 a 69 pontos Impacto alto – 70 a 100 pontos

38 Fibromialgia - Afastamento temporário?
Depressão importante Cuidados: acomodação por parte do paciente e consequentemente, criar-se um ciclo vicioso, sem aderência a um tratamento

39 Fibromialgia - Atividade profissional
Embora seja consenso que a atividade física seja benéfica ao paciente, não é de se esperar que a movimentação no trabalho traga benefícios Não fazer nada é prejudicial Respeitar os limites biomecânicos Podem demorar um tempo maior para a execução de suas tarefas laborais. Procurar tarefa alternativa para estes pacientes.

40 Fibromialgia - Atividade profissional

41 Fibromialgia - Conclusões
Esclarecer aos envolvidos todas as barreiras que se opõem ao progresso da evolução clínica. O envolvimento em questões médico- legais exercem influência negativa no prognóstico desta condição. Desenvolvimento de diretrizes terapêuticas objetivas, com participação multidisciplinar, devem ser sempre instituídas. A avaliação de uma função laboral específica deve ser avaliada. Buscar alternativas de tarefas e da organização do trabalho.


Carregar ppt "FIBROMIALGIA Aspectos Médicos Legais Dr. Roberto E. Heymann."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google