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CARO MONITOR As telas referentes às aulas são sugestões

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Apresentação em tema: "CARO MONITOR As telas referentes às aulas são sugestões"— Transcrição da apresentação:

1 CARO MONITOR As telas referentes às aulas são sugestões
CARO MONITOR As telas referentes às aulas são sugestões. Fique à vontade para acrescentar outras informações ou imagens que julgar pertinentes. Oficina de Língua Portuguesa

2 AULA 1 Entender como a frase funciona na língua para se comunicar melhor
Conteúdos: • Frase. • Ordem e sentido das palavras na frase/oração. Objetivos: • Reconhecer as condições mínimas de construção da frase para se comunicar adequadamente em situações diversas de comunicação. • Reconhecer o efeito que a mudança na ordem comum das palavras na frase provoca na interpretação. Oficina de Língua Portuguesa

3 “Cada qual é livre para dizer o que quer, mas sob a condição de ser compre-endido por aquele a quem se dirija. A linguagem é comunicação, e nada é comunicado se o discurso não é compreendido. Toda mensagem deve ser inteligível.” (COHEN, Jean. Tradução de GARCIA, Othon M.) Oficina de Língua Portuguesa

4 PARTE 1 – COMPREENDENDO A FRASE
Oficina de Língua Portuguesa

5 Situação 1: Em uma pastelaria, um cliente faz o seguinte pedido:
— Um pastel, por favor! Disponível em: acesso em 06/02/2012, 14h40min. Oficina de Língua Portuguesa

6 Situação 2: Você está em um ônibus e precisa descer no próximo ponto. Há algumas pessoas na sua frente. Para chegar até a porta de saída, você diz: — Com licença! Disponível em: acesso em 06/02/2012, 16h59min. Oficina de Língua Portuguesa

7 Situação 3: É uma frase?: Lição o ensinou a professora.
Disponível em: wikipedia.org/wiki/Yoda, acesso em 13/02/2012, 15h46min. Oficina de Língua Portuguesa

8 Oficina de Língua Portuguesa

9 Situação 4: Atender à gramática da língua é condição suficiente para que uma frase seja entendida como tal? Trabalhei com Pedro quando ainda solteiro. O álcool faz mal à saúde porque é prejudicial ao organismo. Oficina de Língua Portuguesa

10 Frase é todo enunciado suficiente em si mesmo para estabelecer comunicação. Pode expressar um juízo, indicar uma ação, estado ou fenômeno, transmitir um apelo, uma ordem ou exteriorizar emoções. GARCIA, Othon Moacir. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. 10 ed. Rio de Janeiro. Ed. da Fundação Getúlio Vargas, p. 6. Oficina de Língua Portuguesa

11 Frase gramatical Frase situacional Frase nominal
A criança gostava de bala. Frase situacional Atenção! (Para alguém que está atravessando a rua.) Frase nominal Cada cabeça, uma sentença. Oficina de Língua Portuguesa

12 PARTE 2 – APLICANDO OS CONCEITOS SOBRE FRASE NOS TEXTOS
Oficina de Língua Portuguesa

13 Texto 1 Oficina de Língua Portuguesa

14 Texto 2 Oficina de Língua Portuguesa

15 Texto 3 (...) Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis O lirismo dos bêbados O lirismo difícil e pungente dos bêbados O lirismo dos clowns de Shakespeare BANDEIRA, Manuel. Poética (Fragmento). Disponível em: acesso em 09/02/2012, 10h37min. Oficina de Língua Portuguesa

16 Texto 4 (Observar os trechos em negrito)
A fome é exclusão. Da terra, da renda, do emprego, do salário, da educação, da economia, da vida e da cidadania. Quando uma pessoa chega a não ter o que comer é porque tudo o mais já lhe foi negado. É uma espécie de cerceamento moderno ou de exílio. SOUZA, Herbert de e RODRIGUES, Carla. A alma da fome é política. Fragmento. Disponível em: acesso em 08/02/2012, 15h12min. Oficina de Língua Portuguesa

17 Oficina de Língua Portuguesa

18 Oficina de Língua Portuguesa

19 PARTE 3 – A ORDEM E O SENTIDO DAS PALAVRAS NA FRASE
Oficina de Língua Portuguesa

20 A ordem das palavras em uma frase altera o seu sentido?
Oficina de Língua Portuguesa

21 AULA 2 Conhecendo o sujeito
Conteúdos: Reconhecer o sujeito nas orações. Reconhecer e saber quando construir orações sem sujeito. Reconhecer o sujeito indeterminado e o efeito de sentido provocado pelo seu uso. Objetivos específicos: Sujeito. Oração sem sujeito. Sujeito indeterminado. Oficina de Língua Portuguesa

22 PARTE 1 – RECONHECENDO O SUJEITO
Oficina de Língua Portuguesa

23 Figura 1 – Tarsila do Amaral, Negra (1923).
Atividade 1 Texto 1 (Título de notícia de jornal) Tarsila do Amaral é alvo de grande retrospectiva no Rio. Folha de S.Paulo, 13/02/2012. Figura 1 – Tarsila do Amaral, Negra (1923). Fonte: FOLHA DE S.PAULO, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

24 Figura 2 - Gramado do estádio Moses Mabhida
Texto 2 (Título de notícia de jornal) FIFA exige grama nos estádios para a Copa de 2014. Folha de S.Paulo, 13/02/2012. Figura 2 - Gramado do estádio Moses Mabhida Fonte: FOLHA DE S.PAULO, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

25 Texto 3 Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno
(Poema) Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro  Oswald de Andrade. Pronominais. Oficina de Língua Portuguesa

26 Figura 3 - Anúncio publicitário. Fonte: NISSAN, 2012.
Texto 4 (Frase de um anúncio publicitário) Agora todo mundo pode ter um Sedan japonês. Figura 3 - Anúncio publicitário. Fonte: NISSAN, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

27 Texto 5 Doe sangue. (Frase de uma campanha publicitária)
Figura 4 - Campanha publicitária do governo federal. Fonte: PORTAL DA SAÚDE, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

28 Figura 5 - Charge de Jean Galvão. Fonte: Folha de S.Paulo, 2012.
Texto 6 (Frase de uma charge) O carnaval vem chegando... Figura 5 - Charge de Jean Galvão. Fonte: Folha de S.Paulo, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

29 PARTE 2 – ALGUMAS DICAS SOBRE COMO IDENTIFICAR O SUJEITO
Oficina de Língua Portuguesa

30 Atividade 2 Sujeito Como identificar o sujeito?
Sujeito é o ser sobre o qual se diz alguma coisa. É constituído por um substantivo ou pronome, ou por uma palavra ou expressão substantivada (ex.: o morrer, o porquê, o belo etc.). (Cegalla, 2005). Como identificar o sujeito? O sujeito precisa concordar/ser compatível com a pessoa e o número indicados pela terminação do verbo. (Perini, 2010). Exemplo: Diego quebrou o vidro do carro no acidente. Alguns passageiros quebraram o vidro do carro no acidente. Prestar atenção na sequência ou ordem das palavras na frase, pois quando há mais de um substantivo ou pronome, o sujeito é, na maioria dos casos, o termo que vem imediatamente antes do verbo. João chamou Maria. Sujeito: João. Maria chamou João. Sujeito: Maria. Ele me comoveu. Sujeito: ele. Não o encontrei. Sujeito: eu. Observação: Há frases, porém, em que o sujeito não vem antes do verbo para dar ênfase ou destaque a uma ação ou ideia. Exemplo: É muito fácil essa equação! Sujeito: essa equação. Oficina de Língua Portuguesa

31 PARTE 3 – RECONHECENDO ORAÇÕES SEM SUJEITO
Oficina de Língua Portuguesa

32 Atividade 3 Orações Chove forte na região Norte agora!
Há muitos anos não o vejo. Ventou muito ontem. Relampejava e trovejava demais naquela cidade. Está muito frio hoje. Ainda é muito cedo. Vai para dez anos que trabalho no mesmo lugar. Faz dois anos que não vejo meus avós. Teve dois assaltos naquele posto de gasolina. (Coloquial/Informal) Tem um gato lá fora. (Coloquial/Informal) Chegou um pedido novo. Oficina de Língua Portuguesa

33 Principais casos de orações “SEM SUJEITO”
Oficina de Língua Portuguesa

34 Há árvores frutíferas naquela chácara. Havia três dias que não o via.
• Verbos ter, haver (no sentido de existir, acontecer, realizar-se, decorrer) Exemplos: Há árvores frutíferas naquela chácara. Havia três dias que não o via. Houve algo de esquisito na conversa deles. Observações: Esses verbos não sofrem flexão de singular/plural Exemplo: Houve duas batidas de moto na mesma avenida. Nunca: Houveram duas batidas de moto na mesma avenida. b) Verbo existir admite sujeito e flexão de número. Existe (sing.) um lugar especial. Sujeito: um lugar especial. Existiam (pl.) muitos ursos naquela floresta. Sujeito: ursos. c) Verbo haver – norma culta da língua. Verbo ter - linguagem informal Tem muita gente lá fora. (Informal) Houve uma grande manifestação de carinho para a cantora. (Formal) Oficina de Língua Portuguesa

35 Estava relampejando muito.
Verbos meteorológicos: indicam fenômenos da natureza (chover, ventar, nevar, gear, relampejar, amanhecer, anoitecer, trovejar etc.) Exemplos: Chove lá fora. Nevou a noite inteira. Anoiteceu, finalmente. Estava relampejando muito. Oficina de Língua Portuguesa

36 Figura 6 - Tira de Jim Davis, Garfield. Fonte: ARCAMAX, 2012.
Verbos que fazem referência ao tempo: ser, estar, passar e fazer Figura 6 - Tira de Jim Davis, Garfield. Fonte: ARCAMAX, 2012. Exemplos: É inverno ainda. Eram 12 de dezembro de 1995. Estava muito calor, por isso abriu a janela. Ainda é cedo. Ontem fez muito frio. Faz três anos que não converso com essa pessoa. São quatro horas da manhã. Vai para dois anos que não recebo notícias dele. Oficina de Língua Portuguesa

37 PARTE 4 – RECONHECER O SUJEITO INDETERMINADO E O EFEITO DE SENTIDO PROVOCADO PELO SEU USO
Oficina de Língua Portuguesa

38 Figura 7 - Os Paralamas do Sucesso. Fonte: www.mpbbrasil.com, 2012.
Atividade 4 Assaltaram a gramática Assassinaram a lógica Meteram poesia, na bagunça do dia a dia Sequestraram a fonética Violentaram a métrica Meteram poesia onde devia e não devia Lá vem o poeta com sua coroa de louro Agrião, pimentão, boldo O poeta é a pimenta do planeta Malagueta Paralamas do sucesso Figura 7 - Os Paralamas do Sucesso. Fonte: Oficina de Língua Portuguesa

39 Caso: Texto 1 Dizem que sou louco
Verbo na 3ª pessoa do plural, sem referência anterior a ninguém no contexto Texto 1 Dizem que sou louco Por pensar assim Se eu sou muito louco Por eu ser feliz Mais louco é quem me diz Que não é feliz, não é feliz Se eles são bonitos Sou Alain Delon, Se eles são famosos Sou Napoleão Mais louco é quem me diz Que não é feliz, não é feliz   BAPTISTA, Arnaldo e LEE, Rita. Balada do louco. Efeito de sentido Figura 8 - Capa do disco Mutantes e seus cometas no país do Baurets. Fonte: Oficina de Língua Portuguesa

40 Caso: Texto 2 Bem que se quis Efeito de sentido Depois de tudo
Ainda ser feliz Mas já não há Caminhos pra voltar E o que é que a vida fez Da nossa vida? O que é que a gente Não faz por amor? Pino Danielle e Nelson Motta. Bem que se quis. Efeito de sentido Figura 9 - Capa do disco MM, de Marisa Monte Fonte: marisamonte.com.br, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

41 Caso: Texto 3 Efeito de sentido Sonhar mais um sonho impossível Lutar
Quando é fácil ceder Vencer o inimigo invencível Negar Quando a regra é vender Sofrer a tortura implacável Romper a incabível prisão Voar Num limite improvável Tocar o inacessível chão É minha lei, é minha questão Virar esse mundo Cravar esse chão (...)  Versão de Chico Buarque e Ruy Guerra. Sonho impossível. Efeito de sentido Figura 10 - Capa do disco Chico Buarque & Maria Bethânia. Fonte: chicobuarque.com.br, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

42 Caso: Texto 1 Dizem que sou louco
Verbo na 3ª pessoa do plural, sem referência anterior a ninguém no contexto Texto 1 Dizem que sou louco Por pensar assim Se eu sou muito louco Por eu ser feliz Mais louco é quem me diz Que não é feliz, não é feliz Se eles são bonitos Sou Alain Delon, Se eles são famosos Sou Napoleão Mais louco é quem me diz Que não é feliz, não é feliz   BAPTISTA, Arnaldo e LEE, Rita. Balada do louco. Efeito de sentido Não é relevante para o eu lírico identificar quem o chama de louco Sujeito indeterminado refere-se a pessoas conservadoras, que não entendiam o modo de vida de muitos jovens das décadas de 1960/1970 Figura 8 - Capa do disco Mutantes e seus cometas no país do Baurets. Fonte: Oficina de Língua Portuguesa

43 Caso: Texto 2 Bem que se quis
Verbo ativo na 3ª pessoa do singular, acompanhado do pronome se Texto 2 Bem que se quis Depois de tudo Ainda ser feliz Mas já não há Caminhos pra voltar E o que é que a vida fez Da nossa vida? O que é que a gente Não faz por amor? Pino Danielle e Nelson Motta. Bem que se quis. Efeito de sentido Recurso de indeterminar o sujeito faz com que o sentimento e o desejo de ser feliz e amar alguém pertençam às pessoas de modo geral e não especificamente a uma só. Figura 9 - Capa do disco MM, de Marisa Monte Fonte: marisamonte.com.br, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

44 Caso: Texto 3 Verbo no infinitivo impessoal Efeito de sentido Sonhar
mais um sonho impossível Lutar Quando é fácil ceder Vencer o inimigo invencível Negar Quando a regra é vender Sofrer a tortura implacável Romper a incabível prisão Voar Num limite improvável Tocar o inacessível chão É minha lei, é minha questão Virar esse mundo Cravar esse chão (...)  Versão de Chico Buarque e Ruy Guerra. Sonho impossível. Efeito de sentido Uso do verbo no infinitivo impessoal (sonhar, vencer, sofrer, romper, tocar) faz com que o sentimento de ter um sonho e lutar por ele não se limite à ação de apenas uma pessoa. Cria o efeito de evocação, de chamado de todos para esse tipo de atitude. Figura 10 - Capa do disco Chico Buarque & Maria Bethânia. Fonte: chicobuarque.com.br, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

45 PARTE 5 – EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DOS CONTEÚDOS
Oficina de Língua Portuguesa

46 AULA 3 Encontre o verbo e tenha o sentido principal da oração
Conteúdos: Identificar o que se declara do sujeito (ação, estado, sentimento) ou o que se enuncia sobre um fato em textos de gêneros textuais diversos. Reconhecer a transitividade dos verbos. Avaliar o conhecimento construído até o momento. Objetivos: Predicado. Transitividade do verbo. Complementos do verbo (objeto direto e objeto indireto). Oficina de Língua Portuguesa

47 PARTE 1 – O VERBO COMO PEÇA-CHAVE DA ORAÇÃO
Oficina de Língua Portuguesa

48 Planeta Júpiter e os satélites de Galileu
Figura 1 – Montagem do planeta Júpiter e seus quatro maiores satélites. Fonte: NASA, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

49 Satélites = complementos Satélites = complementos
“Se existe uma chave para a sintaxe do português, é o verbo.” Perini, 2010 Satélites = complementos Satélites = complementos Sujeito Adjuntos Objeto Indireto Objeto Direto Júpiter = Verbo Figura 2 – Analogia entre o planeta Júpiter, seus quatro maiores satélites, o verbo e os complementos de uma oração. Oficina de Língua Portuguesa

50 Satélites = complementos
O verbo e seus satélites (complementos e adjuntos) Júpiter = Verbo Satélites = complementos Sujeito Objeto Direto Adjuntos Objeto Indireto Concedi (Eu, implícito pela terminação -i do verbo conced-i) um empréstimo ao meu irmão no final de junho Figura 3 – Analogia entre o planeta Júpiter, seus quatro maiores satélites, o verbo e demais termos de uma oração. Oficina de Língua Portuguesa

51 Figura 4 – Anúncio publicitário da Fórmula Indy 2012.
Exemplo 1: Anúncio publicitário Fórmula Indy 2012 A categoria mais rápida: carros a 400 km/h. Brasileiros com chances reais de vitória. (Veja, 2012.) Figura 4 – Anúncio publicitário da Fórmula Indy 2012. Fonte: Veja, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

52 Exemplo 2: Olho de notícia
“O arqueólogo Walter Neves descobre a mais antiga gravura feita em pedra nas Américas.” (Veja, 2012.) Figura 5 – Figura masculina. Imagem na rocha encontrada a 4 metros de profundidade. Fonte: VEJA, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

53 Exemplo 1: Anúncio publicitário
Fórmula Indy 2012. Título da notícia. A categoria mais rápida: carros a 400 km/h. Recurso de persuasão. Valorização da velocidade dos carros. Brasileiros com chances reais de vitória. Recurso de persuasão. Valorização dos pilotos brasileiros. Oração é um enunciado cujo sentido depende da presença de pelo menos um elemento, que é o verbo, o qual, muitas vezes tem o seu sentido completo por meio de complementos e adjuntos. Oficina de Língua Portuguesa

54 Exemplo 2: Olho de notícia*
O arqueólogo Walter Neves descobre a mais antiga gravura feita em pedra nas Américas. Sujeito Verbo Complemento (objeto direto) Adjunto Adverbial Trecho escrito em destaque, que complementa as informações dadas no título da notícia. Frase é um enunciado que apresenta sentido no contexto de comunicação no qual está inserido, sem a obrigatoriedade de apresentar um verbo. Oficina de Língua Portuguesa

55 Predicado é o que se enuncia a respeito de alguém ou algo.
O arqueólogo Walter Neves descobre a mais antiga gravura feita em pedra nas Américas. Sujeito Predicado Predicado é o que se enuncia a respeito de alguém ou algo. É o predicado que nos dá a noção de ação, processo ou estado. Oficina de Língua Portuguesa

56  Predicado Verbal O núcleo (elemento mais importante) do predicado é o verbo. Exemplo: Rafael Nadal joga tênis. Predicado verbal (Núcleo: joga.) Nominal O núcleo do predicado (elemento mais importante) é um nome (substantivo, adjetivo ou pronome) ligado ao sujeito por um verbo de ligação (ser, estar, permanecer, ficar, sentir etc.). Exemplo: Roger Federer e Rafael Nadal são tenistas. Predicado (Núcleo: tenistas.) nominal Verbo-nominal Há dois núcleos do predicado (elementos mais importantes): um verbo e um nome (substantivo, adjetivo ou pronome). Exemplo: Rafael Nadal terminou a partida exausto. verbo-nominal (Núcleos: terminou e exausto.)  Oficina de Língua Portuguesa

57 PARTE 2 – A TRANSITIVIDADE DO VERBO
Oficina de Língua Portuguesa

58 Figura 6 - Auguste Rodin. O Beijo.
Neologismo Beijo pouco, falo menos ainda. Mas invento palavras Que traduzem a ternura mais funda E mais cotidiana. Inventei, por exemplo, o verbo teadorar. Intransitivo: Teadoro, Teodora. Manuel Bandeira, 2012. Figura 6 - Auguste Rodin. O Beijo. Fonte: Wikipedia, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

59 Transitividade: ir além de
NITERÓI RIO DE JANEIRO Figura 8 – Ponte Rio-Niterói. Fonte: Wikipedia, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

60 A transitividade do verbo
Verbo intransitivo Verbo que expressa seu sentido por si só. O sentido da ação, do processo ou estado indicado pelo verbo não transita, não se transfere para outro elemento. Anoitecer, crescer, brilhar, ir, agir, morrer etc. Exemplo: Michael Jackson morreu em 2010. Verbo transitivo Verbo que necessita de complemento para expressar todo seu sentido. O sentido da ação, do processo ou estado indicado pelo verbo transita para outro elemento da oração. Ele anotou a lição. Objeto direto Complemento do sentido do verbo, sem preposição. Bianca pediu um suco. Objeto indireto Complemento do sentido do verbo, com preposição. A mãe assistiu ao jogo. Verbo bitransitivo Verbo que necessita de dois complementos para expressar todo seu sentido. O sentido da ação, do processo ou estado indicado pelo verbo transita para outros dois elementos da oração. Objeto direto e indireto A mãe escreveu um bilhete (OD) ao filho (OI). Verbo de ligação Verbo que liga, faz a junção entre o sujeito e a palavra ou expressão que o qualifica/caracteriza. Exemplos: A Terra é redonda. (O verbo ser transmite a ideia de algo permanente.) O cachorro está doente. (O verbo estar transmite a ideia de algo passageiro.) Oficina de Língua Portuguesa

61 PARTE 3 – ESTRATÉGIAS PARA IDENTIFICAR O COMPLEMENTO DO VERBO
Oficina de Língua Portuguesa

62 Para identificar o objeto direto:
a) O objeto direto normalmente vem à direita do verbo, na estrutura Sujeito(S) Verbo(V) – Complemento (Objeto Direto/OD). Exemplo: Jonas (S) comprou (V) um carro (OD). b) Se o termo que vem depois do verbo pode ser substituído pelos pronomes o, a, os, as, ele é o objeto direto. Exemplo: O bombeiro colocou o pedestre (OD) na maca. O bombeiro o (OD) colocou na maca. c) Se for possível passar a oração para a voz passiva, o objeto direto deve transformar-se no sujeito. Exemplo: O bombeiro colocou o pedestre (OD) na maca. O pedestre (S) foi colocado na maca pelo bombeiro. d) Se o termo que vem depois do verbo pode ser substituído pelos pronomes interrogativos quem (é que) e que (é que), ele é o objeto direto. Exemplo: Jorge chamou Luísa. Quem é que Jorge chamou? Luísa. (OD) O aluno pegou o livro. Que é que o aluno pegou? O livro. (OD) Oficina de Língua Portuguesa

63 Para identificar o objeto indireto:
a) É sempre introduzido por uma preposição. Exemplo: Ansiava pelo seu retorno. b) Recebe ou se beneficia da ação do verbo. Exemplo: Gosto de salada de frutas. c) Muitas vezes, pode ser substituído pelo pronome lhe, lhes. Exemplo: Encaminhei o ao gerente. Encaminhei-lhe o . Oficina de Língua Portuguesa

64 PARTE 5 – EXERCÍCIO COMPLEMENTAR
Oficina de Língua Portuguesa

65 AULA 4 Deixando a comunicação mais clara
Objetivos: Reconhecer outros elementos da oração, além do sujeito, predicado e complementos, que colaboram para aprimorar a capacidade de interpretação e produção de textos. Apropriar-se de recursos linguísticos que favorecem a comunicação verbal . Reconhecer o nível de entendimento alcançado sobre oração, frase, sujeito, predicado, objeto direto, objeto indireto, predicativo do sujeito, complemento nominal e agente da passiva. Conteúdos: Predicativo do sujeito. Complemento nominal. Agente da passiva. Adjunto adnominal. Adjunto adverbial. Oficina de Língua Portuguesa

66 PARTE 1 – O PREDICATIVO DO SUJEITO
Figura 1 – Laerte, O condomínio. Fonte: Oficina de Língua Portuguesa

67 Predicativo do sujeito: exprime qualidade, estado ou modo de ser do sujeito, ao qual se prende por um verbo de ligação. (Cegalla, 2005.) Sujeito Verbo de ligação Predicativo do sujeito O tampo era de granito. O bebê estava com fome. O diálogo resultou inútil. Eles devem ser parentes. O ar tornou-se irrespirável. Oficina de Língua Portuguesa

68 PARTE 2 – O COMPLEMENTO NOMINAL
Figura 2 – Bob e Tom Thaves, Frank e Ernest. Fonte: Oficina de Língua Portuguesa

69 Complemento nominal: complemento exigido por um substantivo, adjetivo ou advérbio para que estes termos tenham sentido completo. Vem sempre precedido de preposição. Substantivo Complemento nominal Adjetivo Advérbio O respeito às regras. Aliança com o mais experiente. T. Edson foi o inventor da lâmpada. Indisposição para os estudos. Gosto pela culinária. Desfavoravelmente à opinião pública. Oficina de Língua Portuguesa

70 PARTE 3 – O AGENTE DA PASSIVA
Figura 3 – Jay Stephens e Bob Weber, Oh, Brother! Fonte: Oficina de Língua Portuguesa

71 Agente da passiva: é o termo da oração que, quando o verbo está na voz passiva, indica a pessoa ou coisa que praticou a ação. Verbo de Verbo principal no Agente da ligação particípio passado passiva Marcela é estimada pelos colaboradores. A colcha foi bordada por Sherazade. A carta foi ditada pelo seu grande amigo. Oficina de Língua Portuguesa

72 PARTE 4 – O ADJUNTO ADNOMINAL
Figura 4 – Angeli, A nova carta dos mares. Fonte: Oficina de Língua Portuguesa

73 Adjunto Adnominal: caracteriza ou determina os substantivos
Adjunto Adnominal: caracteriza ou determina os substantivos. Pode ser indicado por adjetivos, artigos, numerais, locuções ou expressões adjetivas que exprimam qualidade, posse, origem, fim ou outra especificação. Cegalla, 2005.   Adjunto adnominal Água da fonte. Coração de pedra. Olhar de víbora. Força de Hércules. O planeta. Terceira porta. Oficina de Língua Portuguesa

74 PARTE 5 – O ADJUNTO ADVERBIAL
Figura 5 – Angeli, O mundo em que vivemos. Fonte: Oficina de Língua Portuguesa

75 Adjunto adverbial: indica circunstância (de tempo, lugar, modo etc
Adjunto adverbial: indica circunstância (de tempo, lugar, modo etc.), intensifica ou modifica o sentido de um verbo, adjetivo ou advérbio. Cegalla, 2005.   Adjunto adverbial De lugar Naufragou na baía. De tempo Ele chega hoje. De modo Falou timidamente. De causa Tropeçou por distração. De intensidade Ela correu muito. Oficina de Língua Portuguesa

76 AULA 5 O período composto
Objetivos: Reconhecer o efeito que o aposto e o vocativo exercem no texto. Reconhecer o período composto em uma comunicação verbal. Apropriar-se de modos coesos de se organizar a mensagem, usando o período composto por coordenação. Conteúdos: Aposto. Vocativo. Período composto. Período composto por coordenação. Oficina de Língua Portuguesa

77 Figura 1 – Glauco, Zé Malária. Fonte: www.uol.com, 2012.
PARTE 1 – O APOSTO Figura 1 – Glauco, Zé Malária. Fonte: Oficina de Língua Portuguesa

78 Aposto especificativo Leite Molico, suco Ades, ex-presidente Lula.
Aposto: palavra ou expressão que explica ou esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração. Indicado por meio de vírgulas, dois pontos ou travessões. Aposto explicativo “Tiradentes, o mártir da independência, é uma importante figura da nossa história.”   Aposto especificativo Leite Molico, suco Ades, ex-presidente Lula. Oficina de Língua Portuguesa

79 Oficina de Língua Portuguesa
Aposto Meu tio Osmar, minha prima Michele, meu sobrinho Gabriel. O coordenador concordou com os dois: com a mãe e o filho. De água, de altura, de lugar fechado, de tudo ele tinha pavor. Viajou para as lindas praias nordestinas como Canoa Quebrada e Praia da Pipa. Oficina de Língua Portuguesa

80 Figura 2 – Laerte, Gato e Gata. Fonte: www.uol.com.br, 2012.
PARTE 2 – O VOCATIVO Figura 2 – Laerte, Gato e Gata. Fonte: Oficina de Língua Portuguesa

81 Vocativo: termo usado para chamar ou interpelar a pessoa, o animal ou a coisa personificada a que nos dirigimos. Na maioria das vezes, vem entre vírgulas.  Cegalla, 2005. Vocativo Ó Pátria amada, idolatrada, salve, salve! Hino Nacional, 2012. Mundo mundo vasto mundo se eu me chamasse Raimundo seria uma rima, não seria uma solução. Trecho do Poema de sete faces. Carlos Drummond de Andrade. Oficina de Língua Portuguesa

82 PARTE 3 – PERÍODO COMPOSTO
Oração: enunciado cujo sentido depende da presença de pelo menos um elemento, que é o verbo, o qual, muitas vezes tem o seu sentido completo por meio de complementos e adjuntos. Exemplo: Dirija com cuidado. Período simples: enunciado ou construção verbal que apresenta apenas uma oração. Exemplo: Vale abre 600 vagas de estágio. Período composto: enunciado ou construção verbal que apresenta mais de uma oração. Exemplo: Trace rotas e veja a situação do trânsito. Oficina de Língua Portuguesa

83 PARTE 4 – PERÍODO COMPOSTO POR COORDENÇÃO
Coordenação: duas ou mais orações dispostas uma ao lado da outra, sem que uma faça parte da outra. Conhecidas também como orações independentes. Podem ou não ser unidas por conjunções. Perini, 2010. Exemplo: Trace rotas / e / veja a situação do trânsito. Oficina de Língua Portuguesa

84 PARTE 4 – PERÍODO COMPOSTO POR COORDENÇÃO
Conjunção: palavra que tem como função unir logicamente as orações de um período composto. Com a conjunção certa o texto apresenta coerência e coesão adequadas. Coordenação sindética: orações independentes que se ligam a outras orações pelas conjunções. Coordenação assindética: orações justapostas, colocadas uma ao lado da outra, sem conjunção. Oficina de Língua Portuguesa

85 PARTE 5 – CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
Aditivas: adição, sequência de fatos ou pensamentos. Exemplo: e, nem, mas também, não só... mas também. Adversativas: contraste, oposição, ressalva. Exemplo: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto. Alternativas: alternância, alternativa, exclusão. Exemplo: ou, ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer. Oficina de Língua Portuguesa

86 PARTE 5 – CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
Conclusivas: conclusão, dedução, consequência. Exemplo: logo, pois (posposto ao verbo), portanto, então, por isso, assim. Explicativas: explicação, motivo, razão. Exemplo: pois (anteposto ao verbo), porque, que. Oficina de Língua Portuguesa

87 AULA 6 Período composto por subordinação
Objetivos: Identificar, nos enunciados, as relações sintáticas existentes em períodos compostos por subordinação. Selecionar sequências linguísticas para expressar-se adequadamente por meio de períodos compostos por subordinação, demonstrando domínio da norma culta da língua. Conteúdos: Período composto por subordinação. Orações subordinadas substantivas. Orações subordinadas substantivas reduzidas. Oficina de Língua Portuguesa

88 PARTE 1 – O PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO
Figura 1 – Netão. Fonte: GLAUCO, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

89 Oração principal Oração subordinada Subordinação
  “Aquela que tem outra oração dentro de si.” Perini, 2010.  “É a que não exerce, no período, nenhuma função sintática e vem acompanhada de oração dependente que lhe completa ou amplia o sentido.” Cegalla, 2005. Oração subordinada   “Aquela que está dentro da oração.” Perini, 2010.  “É a que depende de outra: serve-lhe de termo e completa-lhe ou amplia-lhe o sentido.” Cegalla, 2005. Subordinação As orações ficam uma “dentro” da outra. O período composto por subordinação tem uma oração principal e, pelo menos, uma oração subordinada a ela. Perini, 2010. Oficina de Língua Portuguesa

90 Exemplos: a) Eu sei que vou te amar Eu sei que vou chorar
Eu sei que vou sofrer Vinícius de Moraes e Antônio Jobim, 2012. b) §1 Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. §2 A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. Marina Colasanti, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

91 PARTE 2 – ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
Figura 2 - Meditação fortalece o cérebro. Fonte: BBC Brasil, 2012. Novas evidências indicam que a meditação fortalece o cérebro. BBC BrasiL, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

92 Oração subordinada substantiva
Exerce a função de sujeito, predicativo do sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal ou aposto, em relação à oração a que está subordinada ou de que depende e cujo sentido completa. Exemplo: Peço a sua saída agora. Peço que saia agora. Oficina de Língua Portuguesa

93 Outras características da oração subordinada substantiva:
iniciada por uma conjunção integrante (que ou se) Exemplos: Não sabia que o irmão compareceria na reunião. (certeza) Não sabia se o irmão compareceria na reunião. (incerteza) pode ser substituída por um substantivo ou por um pronome substantivo (isto, isso, aquilo)  Ignoravam onde havia ocorrido o acidente.  (Ignoravam isso.) Meu desejo é que minha irmã vença o concurso. (Meu desejo é a vitória de minha irmã no concurso.) Oficina de Língua Portuguesa

94 PARTE 3 – CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS
Oração subordinada substantiva exerce a função de da oração principal. subjetiva sujeito b) predicativa predicativo do sujeito c) objetiva direta objeto direto d) objetiva indireta objeto indireto e) completiva nominal complemento nominal f) apositiva aposto Oficina de Língua Portuguesa

95 Dicas de como identificar orações subordinadas substantivas
Isolar a oração subordinada. Substituir a oração subordinada pela palavra isto. Colocar a oração na ordem direta. Se isto funcionar como sujeito, predicativo do sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal ou aposto da oração principal, a oração subordinada é substantiva. Exemplo: É importante que ele durma cedo. É importante isto. Oficina de Língua Portuguesa

96 Oração subordinada substantiva subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal.
Cegalla, 2005. É necessário que você auxilie o colega. Convém que estude. Oração subordinada substantiva predicativa: funciona como predicativo do sujeito do verbo da oração principal. Seu temor era que garoasse. Lúcia foi quem mais estudou. Para ela lar era onde se sentia bem-vinda. Oficina de Língua Portuguesa

97 Oração subordinada substantiva objetiva direta: funciona como objeto direto do verbo da oração principal. Cegalla, 2005. Os portugueses esperavam que o rei D. Sebastião retornasse. O turista perguntou quanto faltava para chegar. Oração subordinada substantiva objetiva indireta: funciona como objeto indireto do verbo da oração principal. A conjunção integrante que normalmente é precedida de uma preposição. A criança insistia em que a mãe lhe atendesse o capricho. Corina lembrou-se de que não havia trancado a porta. Oficina de Língua Portuguesa

98 Oração subordinada substantiva completiva nominal: tem a função de complemento nominal de um substantivo ou adjetivo da oração principal. Essa oração é normalmente precedida de preposição. Cegalla, 2005. O juiz foi favorável a que reduzissem a pena. A mãe foi grata a quem ajudou o seu filho. Oração subordinada substantiva apositiva: serve como aposto da oração principal. Nem sempre se inicia com a conjunção integrante que ou se. Só pediu um favor: que não afrontasse o irmão. O anúncio foi feito às pressas: estava proibida a entrada de motos pela portaria principal. Oficina de Língua Portuguesa

99 Oração reduzida É a que se apresenta sem conjunção integrante e com o verbo numa forma nominal. No caso da oração subordinada substantiva, é comum o uso no infinitivo. Perini, 2005. “É possível ter um corpo biônico?” BBC Brasil, 2012. Or. sub. substantiva subjetiva reduzida de infinitivo Seu desejo era morar no campo. Or. sub. substantiva predicativa reduzida de infinitivo “São Paulo já admite negociar multa para ceder Oscar.” UOL, 2012. Or. sub. substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo Oficina de Língua Portuguesa

100 Oração reduzida É a que se apresenta sem conjunção integrante e com o verbo numa forma nominal. No caso da oração subordinada substantiva, é comum o uso no infinitivo. Perini, 2005. Acusaram o homem de traficar animais silvestres. Or. sub. substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo Tem vontade de regressar à terra natal. Or. sub. substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo Você é muito inteligente; só falta uma coisa: ser mais humilde. Or. sub. substantiva apositiva reduzida de infinitivo Oficina de Língua Portuguesa

101 AULA 7 Período composto por subordinação adjetiva
Objetivos: Identificar, nos enunciados, as relações sintáticas existentes em períodos compostos por subordinação adjetiva. Selecionar sequências linguísticas para expressar-se adequadamente por meio de períodos compostos por subordinação adjetiva, demonstrando domínio da norma culta da língua. Conteúdos: Orações subordinadas adjetivas (restritivas e explicativas). Pronome relativo. Orações subordinadas adjetivas reduzidas. Oficina de Língua Portuguesa

102 PARTE 1 – ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA
O Comitê Olímpico Internacional (COI) quer convencer países que nunca tiveram atletas mulheres em suas delegações olímpicas a incluí-las nos Jogos de Londres 2012. BBC Brasil, 2012. Figura 1 - Nada Arkaji, do Catar. Fonte: BBC BRASIL, 2012. QUANTAS ORAÇÕES HÁ NO PERÍODO? Oficina de Língua Portuguesa

103 Oração subordinada adjetiva:
Tem valor de adjetivo. Qualifica, caracteriza ou determina o substantivo (nome ou pronome) que a antecede. Normalmente vem precedida de um pronome relativo (que, o(a) qual, cujo(a) etc. Oficina de Língua Portuguesa

104 Figura 2 – Piratas, piratas e mais piratas.
Fonte: Gonsales, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

105 Outros exemplos de oração subordinada adjetiva
a) Parte do cérebro que processa fala não está onde se pensava. Terra, 2012. b) Mazzaropi captava algo profundo que não foi percebido. Folha, 2012. c) O tsunami que devastou a costa norte do Japão em março de 2011 arrastou consigo tudo o que o jovem Misaki Murakami, 16, tinha: casa, roupas, objetos pessoais. Oficina de Língua Portuguesa

106 Oração subordinada adjetiva
Intercalada na oração principal Daniela, que estudou tanto, não foi aprovada no concurso. (Daniela não foi aprovada no concurso: oração principal) Introduzida pelo advérbio relativo como (= por que, pelo qual, pela qual) Aprovo a maneira como resolve os conflitos. Reproduzo a fala do modo como a pronunciou. Precedida de preposição sempre que a regência do verbo que a antecede exigir Gabriel é um homem a que toda jovem noiva aspira. (aspirar a algo) Comprei-lhe as flores de que gosta. (gostar de) Oficina de Língua Portuguesa

107 O pronome relativo Pronome relativo: aquele que representa um nome já mencionado anteriormente e com o qual se relaciona. O mais empregado é o pronome relativo que.  OBS.: Os pronomes relativos cujo e cuja concordam com o termo mencionado posteriormente. Variáveis Invariáveis Masculino Feminino as quais cujas quantas o qual cujo quanto os quais cujos quantos a qual cuja quanta Oficina de Língua Portuguesa

108 Outros exemplos de uso do pronome
relativo em orações subordinadas adjetivas: O livro que está na mesa é para você. Isabela devolveu o livro que o professor emprestara a ela. As comidas de que gosto são variadas. O policial é quem os avisa. O roteiro com o qual se empolgou não foi liberado pela agência. O vendedor ambulante cujas redes comprei está em uma loja agora. O bairro em que nasci é muito agitado. O professor por quem fomos educados mudou-se para Londres. Oficina de Língua Portuguesa

109 PARTE 2 – CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS
Os alunos que participaram das oficinas de jogos receberão um kit educativo. b) Os alunos, que participaram das oficinas de jogos, receberão um kit educativo. Oficina de Língua Portuguesa

110 Oração subordinada adjetiva restritiva:
Restringe, limita, determina a significação do substantivo ou pronome antecedente. É indispensável ao sentido da oração. Liga-se sem pausa, na fala, e sem vírgula, na escrita, ao termo que vem antes dela. Exemplo: Escolheu o caminho mais curto que o levaria à Praça São Marcos. Oficina de Língua Portuguesa

111 Oração subordinada adjetiva explicativa:
Acrescenta ao termo antecedente uma qualidade acessória; esclarece melhor a sua significação. É dispensável para o entendimento do sentido essencial da oração. Na fala, é separada por pausa e, na escrita, por vírgula. Exemplo: A Terra, que é redonda, gira em torno do Sol. Cunha, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

112 PARTE 3 – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS REDUZIDAS
Oração reduzida: Sem conjunção integrante (sem conectivo de ligação). Com verbo na forma nominal: infinitivo, gerúndio ou particípio. Impacto: Deixar o texto mais objetivo, direto e claro. Evitar repetições desnecessárias do pronome relativo que. Oficina de Língua Portuguesa

113 Oração subordinada adjetiva reduzida de infinitivo
Sua visão se turvou diante da tempestade a cair (que caía) sobre sua cabeça. Não sabia que ele era o admirador secreto a lhe escrever (que lhe escrevia) tais poemas. O riacho, a percorrer (que percorria) sinuosamente o vale, embalava os sonhos da jovem. Oração subordinada adjetiva reduzida de gerúndio Inclinou o rosto e viu o homem dando sinal (que dava sinal) para que a multidão parasse. Perdeu o primeiro desfile do filho marchando (que marchava) todo cheio de si. Avistou uma matilha se alimentando (que se alimentava).  Oração subordinada adjetiva reduzida de particípio As tulipas vindas (que vinham) da Europa costumavam ser mais bonitas. Os dejetos do tsunami trazidos pelas marés (que as marés trouxeram) alcançaram lugares longínquos. O filho não se esquecia das instruções recebidas de seu pai (que recebia). Oficina de Língua Portuguesa

114 PARTE 4 – EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Oficina de Língua Portuguesa

115 PARTE 5 – AVALIAÇÃO PROCESSUAL
Oficina de Língua Portuguesa

116 AULA 8 Período composto por subordinação adverbial
Objetivos: Identificar, nos enunciados, as relações sintáticas existentes em períodos compostos por subordinação adverbial. Selecionar sequências linguísticas para expressar-se adequadamente por meio de períodos compostos por subordinação adverbial, demonstrando domínio da norma culta da língua. Conteúdos: Orações subordinadas adverbiais. Conjunções subordinativas. Orações subordinadas adverbiais reduzidas. Oficina de Língua Portuguesa

117 PARTE 1 – ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL
Figura 1 – Hagar, o terrível. Fonte: Browne, 2012. SE EU GANHAR EU NÃO COMO! Oficina de Língua Portuguesa

118 Oração subordinada adverbial:
função dos adjuntos adverbiais. expressa circunstâncias de tempo, fim, causa, condição, hipótese etc. é introduzida por uma conjunção subordinativa que, determina a sua classificação. Oficina de Língua Portuguesa

119 Figura 2 – O condomínio. Fonte: Laerte, 2012.
Quando a gente está no inferno astral, não adianta insistir. Figura 2 – O condomínio. Fonte: Laerte, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

120 Figura 3 – Se eleito... Fonte: Angeli, 2012.
“Se eleito, transformarei nossa cidade num sistema viário que todo automóvel terá orgulho de trafegar!” Figura 3 – Se eleito... Fonte: Angeli, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

121 Figura 4 – Fiat Grand Siena. Fonte: Veja, 2012.
O design é tão bonito que incomoda. Figura 4 – Fiat Grand Siena. Fonte: Veja, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

122 Conjunção subordinativa: Une duas orações, sendo que uma delas determina ou completa o sentido da outra. Classificação Causal Porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que etc. Concessiva Embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto etc. Condicional Se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que etc. Final Para que, a fim de que, que, porque (= para que), que etc. Temporal Quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que) etc. Consecutiva De sorte que, de modo que, sem que (= que não), de forma que, de jeito que, que (tendo como antecedente na oração principal uma palavra como tal, tão, cada, tanto, tamanho) etc. Comparativa Como, assim como, tal como, como se, (tão)...como, tanto como, tanto quanto, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou mais) etc. Conformativa Conforme, como (= conforme), segundo, consoante etc. Proporcional À medida que, à proporção que, ao passo que e as combinações quanto mais... (mais), quanto menos... (menos), quanto menos... (mais), quanto menos... (menos) etc. Oficina de Língua Portuguesa

123 PARTE 2 – CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
a) Causais: Exemplos: Não sei se pernoitarei na pousada porque tenho que estar muito cedo no trabalho amanhã. Como chovesse muito, julgou mais prudente aguardar na casa. Jantamos perto da lareira, que a noite estava gelada. b) Concessivas: Ainda que não recebesse um real, trabalharia com gosto pela defesa de seu projeto. Por mais que tentasse, não conseguia conquistar o coração daquela jovem. A regra é argumentar durante o debate, mesmo que os ânimos se exaltem. Oficina de Língua Portuguesa

124 Jurou não retornar, caso não lhe entregassem a causa.
c) Condicionais: Exemplos: Jurou não retornar, caso não lhe entregassem a causa. A menina não dorme sem que primeiro a mãe lhe conte uma história. Se conseguisse o financiamento, poria sua ideia em prática. d) Finais: Deu-lhe sinal para que saísse. Inclinou-se a fim de ouvir a fala da criança. “Fiz-lhe sinal que se calasse.” (Machado de Assis) (que no sentido de para que) e) Temporais: Quando parou de chover, partiram para a fazenda. Ficaram em vigília até que a filha melhorasse. Mal ouviu a voz da ex-mulher, retirou-se apressado. Oficina de Língua Portuguesa

125 O filhote chorou tanto que a família o pôs para dentro da casa.
f) Consecutivas: Exemplos: O filhote chorou tanto que a família o pôs para dentro da casa. Bianca adorava arte, de maneira que fazia aulas de pintura. O vendedor estava exausto de modo que dormiu no sofá. g) Comparativas: A mulher disparou a chorar que nem uma louca. O curso é tal qual foi anunciado na mídia. Certos voluntários falam mais do que fazem. h) Conformativas: Segundo disseram, a fraude foi descoberta por acaso. Como diz o ditado, a voz do povo é a voz de Deus. O trabalho será entregue no prazo, conforme foi prometido. Oficina de Língua Portuguesa

126 Distribuía as cestas básicas conforme os moradores chegavam.
i) Proporcionais: Exemplos: À medida que os anos passam, os movimentos corporais tornam-se mais lentos. Distribuía as cestas básicas conforme os moradores chegavam. Quanto mais estudar, mais chance terá de passar no vestibular. Oficina de Língua Portuguesa

127 PARTE 3 – ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS REDUZIDAS
Infinitivo Exemplo Causal Não falou mais comigo por estar zangado. Concessiva Apesar de haver gritado, não se arrependeu. Consecutiva Os ônibus atrasaram a ponto de acarretar filas gigantescas. Condicional Sua voz não sai sem beber água antes. Final O motivo de nossa visita é chamar-lhe para a comissão organizadora do evento.  Temporal Ao ouvir a voz da mãe, chorou muito. Oficina de Língua Portuguesa

128 Percebendo sua reação, mudei meus planos. Concessiva
Gerúndio  Exemplo Causal Percebendo sua reação, mudei meus planos. Concessiva Embora assistindo a todas as aulas, tive dificuldade nessa matéria. Condicional Desejando contato com a natureza, visite o parque próximo do hotel. Temporal Saindo da escola, envie-me um torpedo. Oficina de Língua Portuguesa

129 Contagiado pela euforia, aceitou o convite. Concessiva
Particípio  Exemplo Causal Contagiado pela euforia, aceitou o convite. Concessiva Mesmo contrariado, cumpriu com o combinado em equipe. Condicional Resolvida essa pendência, o crédito será concedido. Temporal Encerrada a cerimônia, todos foram para suas casas. Oficina de Língua Portuguesa

130 PARTE 4 – EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Oficina de Língua Portuguesa

131 PARTE 5 – EXERCÍCIO COMPLEMENTAR
Oficina de Língua Portuguesa

132 AULA 9 Paralelismo Objetivos: Conteúdos:
Analisar os períodos compostos por coordenação e subordinação para estabelecer comparações entre os modos de articulação e produzir textos mais convincentes. Reconhecer o recurso do paralelismo em textos informativos, literários e humorísticos para interpretar e produzir textos que comunicam adequadamente a mensagem. Conteúdos: Coordenação. Subordinação. Paralelismo sintático. Paralelismo semântico. Oficina de Língua Portuguesa

133 Figura 1 – Eu vivo com... Fonte: Glasbergen, 2012.
PARTE 1 – COMPARAÇÃO ENTRE OS PERÍODOS COMPOSTOS POR COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO Figura 1 – Eu vivo com... Fonte: Glasbergen, 2012. Oficina de Língua Portuguesa

134 Coordenação Subordinação
O Brasil é um país de muitos recursos naturais, porém as ações de sustentabilidade socioambiental precisam ser mais eficazes. b) Embora o Brasil seja um país de muitos recursos naturais, as ações de sustentabilidade socioambiental precisam ser mais eficazes. Oficina de Língua Portuguesa

135 Coordenação Subordinação
A língua inglesa é uma língua universal; ela se presta às transações comerciais globais e intermedeia os debates de política internacional. A língua inglesa, que é uma língua universal, presta-se às transações comerciais globais e intermedeia os debates de política internacional. A língua inglesa, que se presta às transações comerciais globais e intermedeia os debates de política internacional, é uma língua universal. A língua inglesa, que se presta às transações comerciais globais e é uma língua universal, intermedeia os debates de política internacional. A língua inglesa, que é uma língua universal e intermedeia os debates de política internacional, presta-se às transações comerciais globais. Oficina de Língua Portuguesa

136 PARTE 2 – PARALELISMO SINTÁTICO E PARALELISMO SEMÂNTICO
a) Não fui ao parque por estar chovendo e porque era muito tarde. b) Não fui ao parque por estar chovendo e por ser muito tarde. c) Não fui ao parque porque estava chovendo e porque era muito tarde. d) Não fui ao parque não só porque estava chovendo, mas também porque era muito tarde. Oficina de Língua Portuguesa

137 Paralelismo sintático: forma de construção simétrica
Paralelismo sintático: forma de construção simétrica. Arranjo de palavras em estruturas sintáticas (orações, frases, fragmentos de frases) que se repetem no enunciado, garantindo elegância e clareza à produção textual escrita ou falada. Oficina de Língua Portuguesa

138 a) O comportamento de Paulo foi recompensado não só pela família, mas também seus colegas de classe lhe deram apoio integral. b) O comportamento de Paulo foi recompensado não só pela família, mas também pelos seus colegas de classe, que lhe deram apoio integral. Oficina de Língua Portuguesa

139 Paralelismo semântico
Fiz duas cirurgias: uma em Salvador e outra na garganta. Oficina de Língua Portuguesa

140 Fiz duas cirurgias: uma em Salvador e outra no Rio de Janeiro.
Fiz duas cirurgias: uma na garganta e outra no joelho. Fiz duas cirurgias: uma em abril e outra em junho. Fiz duas cirurgias: uma com o Dr. Lima e outra com o Dr. Macedo. Paralelismo semântico: combinação ou coordenação de ideias que apresentam relação lógica entre si. Oficina de Língua Portuguesa

141 PARTE 3 – EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
Oficina de Língua Portuguesa

142 PARTE 4 – AVALIAÇÃO FINAL
Oficina de Língua Portuguesa

143 AULA 10 Revisão e encerramento do curso
Objetivos: Discutir as principais dificuldades apresentadas na avaliação. Obter a opinião dos alunos e do monitor quanto ao curso. Encerramento do curso. Conteúdos: Revisão do conteúdo programático Preenchimento da avaliação de reação do aluno e do monitor Entrega de resultado e dos certificados Oficina de Língua Portuguesa


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