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Desenvolvimento de PPC’s para cursos de Engenharia no

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Apresentação em tema: "Desenvolvimento de PPC’s para cursos de Engenharia no"— Transcrição da apresentação:

1 Desenvolvimento de PPC’s para cursos de Engenharia no
Cenário das Tendências Atuais Prof. Dr. Gilberto Dias da Cunha Membro da Comissão de Implantação SESu / Universidade Federal do Pampa – Unipampa Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Escola de Engenharia Coordenador da Comissão de Graduação do Curso de Engenharia Mecânica Vice-Presidente da Associação Brasileira de Engenharia de Produção - ABEPRO Membro da Comissão Geral de Assessoramento das Engenharias / INEP Coordenador da Comissão de Assessoramento do Grupo VI das Engenharias / SINAES

2 Ensino de Engenharia no Brasil – Cenário 2007
Engenharia - Fatores incorrentes sobre os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC’s): Esfera Educacional Situação da demanda pelos cursos Crescimento dos Cursos de Graduação Tecnológica Discussão sobre a Reforma Universitária Universidade Nova Expansão da oferta de vagas na ES Bacharelados Interdisciplinares Novos procedimentos de avaliação / SINAES Avaliação de cursos na esfera internacional Programas de apoio (ex.: INOVA, PROMOVE)

3 Ensino de Engenharia no Brasil – Cenário 2007
Engenharia - Fatores incorrentes sobre os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC’s): Esfera Profissional Novos procedimentos de concessão das atribuições profissionais Pressão do empresariado (ex.: pesquisas CNI)

4 Situação dos cursos de Engenharia
Situação da demanda pelos cursos: Cenário Nacional: Aumento do número de cursos Pressão do Governo Federal para o cumprimento de metas de Estado (PNE), consubstanciadas pelo PDE e por uma série de medidas como a criação do FUNDEB, ProUni... 30% da população na faixa de idade “universitária” (18-24 anos) deveria estar no ensino superior até 2011 (hoje < 11%) Diversificação da procura devido ao aparecimento de novos ramos dentro da grande área de Engenharia

5 Situação dos cursos de Engenharia
Situação da demanda pelos cursos: Cenário Nacional: Diminuição progressiva do número de estudantes a concluir os estudos no Nível Médio em alguns Estados Eventual concorrência de cursos de outras áreas (de qualquer IES) e de cursos na mesma área (de outras IES) Qualidade do estudante tende a decair

6 Concluintes no Nível Médio e Oferta de Vagas no Ensino Superior
Fonte: MEC/Inep

7 Cursos de graduação no país – nº de estudantes
Fonte: MEC/Inep

8 Cursos de graduação no país – nº de cursos
Fonte: MEC/Inep

9 Situação internacional dos cursos de Engenharia
Também noutros países percebe-se a queda da demanda por cursos de Engenharia, notadamente, na Europa e nos EE.UU., tendo motivado a reestruturação dos currículos dos cursos naqueles países Por outro lado, outros países em desenvolvimento formam, hoje, anualmente, muito mais engenheiros do que o Brasil: Coréia do Sul ~ China ~ Brasil ~

10 Situação dos cursos de Engenharia
Situação da oferta dos cursos: Cenário Nacional: Explosão no número de cursos de Engenharia, em especial, entre as IES privadas (também cresce muito o número deste tipo de IES) Grande concentração de cursos em alguns poucos Estados da Federação Forte aumento do número de modalidades de Engenharia, as quais concentram grande parte da oferta recente de cursos Maior concentração dos cursos de Engenharia nas IES universitárias (apesar de ser o tipo minoritário de IES no país, hoje)

11 Listagem das Modalidades (50)
Estudos realizados pelo Prof. Dr. Vanderlí Fava de Oliveira (UFJF) - “Graduação em Engenharia: Retrospectiva, Atualidade e Perspectivas” (2007) Listagem das Modalidades (50) NOVAS TECNOL (18) Computação-94 Controle Automação-49 Telecomunicações-34 Materiais-23 Mecatrônica-12 Eletrônica-10 Aeronáutica-5 Petróleo-5 Comunicações-2 Plásticos-2 Eletrotécnica-1 Expl/Prod Petróleo-1 Física-1 Infra-Estr Aeronáutica-1 Redes Comunicações-1 Sistemas Digitais-1 Teleinformática-1 Software-1 SAÚDE/AMBIENTAL (13) Ambiental-82 Alimentos-57 Florestal-32 Sanitária-11 Pesca-8 Bioprocessos-7 Biomédica-3 Hídrica-2 Horticultura-2 Bioquímica-1 Aquicultura-1 Energia -1 Florestas Tropicais-1 TRADICIONAIS (16) Elétrica-195 Civil-174 Mecânica-110 Química-60 Industrial-35 Agronômica-23 Agrícola-23 Metalúrgica-14 Minas-10 Agrimensura-9 Cartográfica-6 Têxtil-5 Naval-4 Fundição-1 Geológica-1 Fortfic/Construção-1 GESTÃO (3) Produção-200 Processos de Produção-1 Segurança do Trabalho-1

12 Crescimento  Novos Enfoques
Estudos realizados pelo Prof. Dr. Vanderlí Fava de Oliveira (UFJF) - “Graduação em Engenharia: Retrospectiva, Atualidade e Perspectivas” (2007) Crescimento  Novos Enfoques Tecnologias de base informacional (computação, automação, telecomunicação, etc.); Utilização mais racional dos recursos do planeta e as suas conseqüências para o ambiente e para a saúde (ambiental, florestal, alimentos, bioprocessos, etc.); Gestão das organizações, dos recursos e das pessoas o que pode ser comprovado pelo vertiginoso crescimento da modalidade de Engenharia de Produção.

13 Cursos: dados do Enade das Engenharias

14 Cursos: dados do Enade das Engenharias

15 A relação com a Graduação Tecnológica
Muitos dos cursos de Graduação Tecnológica formam estudantes em áreas afins com as Engenharias Competição de mercado com os egressos dos cursos de Engenharia pode gerar desestímulo à procura pelas Engenharias? É possível atrair o egresso deste tipo de curso de tecnólogo para as Engenharias? Há uma ação progressivamente mais estimulante do Governo Federal (MEC/SETec) para fortalecimento da oferta de cursos de GT (já passam de 1200 cursos deste tipo) A quais IES valeria a pena tentar oferecer este tipo de curso ? Perfil do docente é bem diferente (!)

16 Demanda local/regional pelos cursos

17 Demanda local/regional pelos cursos

18 Demanda local/regional pelos cursos

19 A proposta da Reforma Universitária
Discussão sobre a Reforma Universitária Medida disciplinadora da Reforma (já em aplicação) Portaria interministerial nº 22 (30/04/2007) Auto-gestão de recursos humanos na docência dentre de critérios pré-estabelecidos Conceito de professor-equivalente Base de cálculo (padrão) é o Professor-Adjunto I Nº de professores-equivalentes nas IFES fica limitado ao total contabilizado em 31/12/2006 Dedicação Exclusiva=1,55 ; Substituto 40hs = 0,8

20 A proposta da Reforma Universitária
Discussão sobre a Reforma Universitária Preocupação central: expansão da oferta de vagas na Educação Superior, com qualidade e inclusão social Programa Universidade Nova (para as IFES) IFES que não aderirem ao Universidade Nova, terão dificuldades em serem agraciadas com a expansão de quadros e da infraestrutura Reposicionamento das universidades tradicionais ? Novas IFES, com novas propostas estão surgindo Introdução dos Bacharelados Interdisciplinares (BI’s) – UFBA, Universidade Federal do ABC

21 Proposta - Universidade Nova
Elevação da taxa de conclusão média dos cursos de graduação presenciais para 90% (noventa por cento) e da relação de alunos de graduação por professor para 18 (dezoito), ao final de dez anos. redução das taxas de evasão, ocupação de vagas ociosas e aumento de vagas de ingresso, especialmente no período noturno (1/3 da oferta à noite ?!) ampliação da mobilidade estudantil, com a implantação de regimes curriculares e sistemas de títulos que possibilitem a construção mais livre de itinerários formativos, mediante o aproveitamento de créditos e a circulação de estudantes entre instituições, cursos e programas de educação superior (estimativas do C.N.E. apontam para realização de 25% do currículo desta maneira)

22 Proposta - Universidade Nova
graduação de maior amplitude, não-voltada à profissionalização precoce e especializada, preferencialmente, em regime de ciclos ou níveis de formação (Bacharelados Interdisciplinares) revisão da estrutura acadêmica, com reorganização dos cursos de graduação e atualização de metodologias de ensino-aprendizagem, buscando a constante elevação da qualidade (revisão da estrutura organizacional ?!)

23 Proposta - Universidade Nova
Recursos do MEC para implantação do Universidade Nova construção de bibliotecas, salas de aula, laboratórios, áreas de convivência e outras edificações e instalações necessárias à realização dos objetivos do Programa compra de livros, software, mobiliário, equipamentos e outros bens necessários ao funcionamento dos novos regimes pedagógicos despesas de custeio e pessoal associadas à expansão das atividades decorrentes do plano de reestruturação

24 Bacharelados Interdisciplinares
Proposta de 3 eixos centrais (ciências humanas, biológicas e da base científico-tecnológica – “C&T”) Será compulsório ou será uma alternativa ? Como aproveitar o egresso de um curso desses na Engenharia ? (Equivalências ?) Este tipo de curso será um estímulo ou desestímulo ao estudante na opção por um curso de Engenharia ? Vantagem: alunos que chegarem à Engenharia estarão melhor preparados em Matemática, Física, Química, Português Desvantagem: o estudante que não conseguir vencer as disciplinas iniciais poderá desistir do BIC&T antes de chegar à Engenharia Vantagem: apoio do Governo à implantação de cursos

25 Bacharelados Interdisciplinares
A proposta dos BICT’s, na área de Engenharia, encontra, pelo menos, 3 razões favoráveis à implementação: Alinhamento com 2 padrões internacionais referenciais: Norte-americano: College + Engenharia Europeu: 2 ciclos (Bacharelado + Engenharia-mestrado) – Acordos de Bologna Fortalecimento do nível de formação do ingressante na Educação Superior, dada à fragilidade da formação em Nível Médio. Afinidade histórica da Engenharia com a idéia do “ciclo básico”, ainda remanescente nas atuais DCN’s sob a forma de “conteúdos básicos de Engenharia”

26 BICT: modelos possíveis de implementação
Uma das questões centrais na implementação dos BICT’s diz respeito ao modo como estarão organizados os PPC’s dos cursos de Engenharia Os PPC’s dos cursos de Engenharia obedecem às DCN’s da área, que organiza os conteúdos a serem trabalhados em 3 níveis: Conteúdos Básicos (CB’s) ~ 30% da CH total do curso Conteúdos Profissionalizantes (CP’s) ~ 15% da CH total do curso Conteúdos Profissionalizantes Específicos (CPE’s) ~ 55% da CH total do curso Obs.: conforme Resolução C.N.E. (janeiro / 2007), ainda por homologar: CH mínima dos cursos de Engenharia = 3600hs

27 BICT: modelos possíveis de implementação
Uma das questões centrais na implementação dos BICT’s diz respeito ao modo como estarão organizados os PPC’s dos cursos de Engenharia Questão 1: CH e integralização do BICT Hipótese 1: adoção do sistema europeu: “3 + 2” anos de tempo de integralização para o 1º ciclo e o 2º ciclo, respectivamente. 1º ciclo ~ 2400 hs – incluiria CP’s/DCN’s (?!) 2º ciclo ~ 1200 hs (incluindo AC’s e estágio) Não esquecendo que as CH’s na Europa são contabilizadas e organizadas de modo muito diferente do brasileiro Também observando que, ao cabo do 2º ciclo, o estudante de Engenharia europeu já sai com o título de Mestre

28 BICT: modelos possíveis de implementação
Uma das questões centrais na implementação dos BICT’s diz respeito ao modo como estarão organizados os PPC’s dos cursos de Engenharia Questão 1: CH e integralização do BICT Hipótese 2: adoção de padrão “2 + 3” anos para tempo de integralização, dentro dos padrões de CH “típicos” vigentes no país BIC&T ~ 1200 hs – apenas CB’s/DCN’s Engª “Engenharia” propriamente dita ~ 1800 hs (incluindo AC’s e estágio) Restringir-se-ia o curso de “Engenharia” apenas à graduação ? Ou também seria concedido o título de Mestre (com as devidas conseqüências para o sistema de Pós-Graduação ?)

29 BICT: modelos possíveis de implementação
Uma das questões centrais na implementação dos BICT’s diz respeito ao modo como estarão organizados os PPC’s dos cursos de Engenharia Questão 2: ingresso e estruturação dos PPC’s Hipótese 1: mantêm-se a base dos PPC’s dos cursos de Engenharia no modo atualmente vigente, cf. as DCN’s, e faculta-se a entrada do ingressante oriundo do BIC&T e também diretamente no curso de Engenharia Hipótese 2: mantêm-se a base dos PPC’s dos cursos de Engenharia no modo atualmente vigente, cf. as DCN’s, e o ingresso no curso dar-se-á apenas via BIC&T (concedendo-se “equivalências” às atividades curriculares referentes aos CB’s das DCN’s)

30 BICT: modelos possíveis de implementação
Uma das questões centrais na implementação dos BICT’s diz respeito ao modo como estarão organizados os PPC’s dos cursos de Engenharia Questão 2: ingresso e estruturação dos PPC’s Hipótese 3: eliminam-se as atividades curriculares referentes aos CB’s das DCN’s e o curso de Engenharia passa a ter apenas conteúdos profissionalizantes (CP’s e CPE’s cf. DCN’s/Engenharia) Uma das conseqüências seria a da necessidade de serem alteradas as DCN’s dos cursos de Engenharia para permitir a eliminação dos ditos CB’s

31 O cenário das avaliações do SINAES
A avaliação é o “coração” do sistema de educação superior (Jaime Giolo, Inep) Novos procedimentos para a realização das visitas de avaliação (tanto para avaliação institucional, como para avaliação de cursos) Constituição da BASis Avaliadores escolhidos consoante critérios mais transparentes Treinamento dos avaliadores em execução Separação entre as funções de avaliação (Inep) e de regulação (SESu e SETec) Ciclos avaliativos do SINAES: para as Engenharias, o primeiro ciclo encerra-se em 2008, com a realização da segunda parte do Enade e das visitas a cursos

32 O cenário das avaliações do SINAES
Para as visitas institucionais (AEI’s): IES terão de ter seus PDI e PPI já aprovados em seus conselhos superiores Para as visitas aos cursos (ACG’s): PPC’s terão de estar prontos (para 2008!) E terão de estar de acordo com as DCN’s! De que é composto um PPC ? Ponto importante levantado pelas avaliações: a estruturação da avaliação está montada sobre cursos, e as IES mais tradicionais são focadas na organização por departamentos! Eventuais incongruências de interesses podem prejudicar a estruturação e o funcionamento dos cursos, prejudicando, assim, a sua avaliação

33 A Elaboração dos PPC’s De que é composto um PPC ?
Não é apenas uma grade curricular ! A propósito, um currículo nem precisa ser composto apenas (ou mesmo na sua integralidade) por um conjunto de disciplinas Currículos podem ser estabelecidos por atividades, metas (ex.: pelo alcance da formação de competências) Tem foco no desenvolvimento de habilidades, competências e atitudes do estudante Quais são os fatores condicionantes de um PPC ?

34 A Elaboração dos PPC’s - inputs
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) Condicionantes de Infraestrutura (Mantenedora, IES) Diretrizes Curriculares Nacionais (MEC/CNE) Projeto Pedagógico Institucional (PPI) Legislação Profissional (Específica) (Congresso Nacional) (IES) Projeto Pedagógico do Curso (PPC) Ambições & Expectativas (Comunidade Acadêmica & Sociedade) Condicionantes sócio-econômico-político-culturais-geográficos (Contexto de Inserção do Curso) Fundamentos & Práticas Pedagógicas (Formação Pedagógica Docente) Atribuições Profissionais (Conselho Profissional)

35 Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia
Regimentalmente, tomando como exemplo a UFRGS: toda atividade de ensino é considerada uma “disciplina” Exige-se a seguinte informação quanto à grade curricular, que é elemento: (Art. 132 § 1º / RGU) “O plano de ensino de cada disciplina deverá incluir, além da súmula, o número de créditos, os respectivos pré-requisitos, os objetivos, o conteúdo programático na forma de unidades ou seqüências, a metodologia, as experiências de aprendizagem, o sistema de verificação do aproveitamento e a bibliografia básica.” Cabe detalhar metodologia e experiências de aprendizagem (práticas de aprendizagem) Cabe descrever os objetivos quanto à habilidades, competências e atitudes

36 Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia
As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN’s) aplicáveis aos cursos de Engenharia têm as seguintes características fundamentais: Aplicam-se a todos os cursos oferecidos pelas IES no território nacional que pretendam ser classificados como “Engenharia”, à exceção de alguns ramos que possuem DCN’s específicas, como as Engenharias Agrícola, da Pesca, e Florestal Definem a obrigatoriedade da existência do estágio supervisionado, de atividades complementares e do Trabalho de Conclusão de Curso como atividades separadas Definem a natureza das atividades complementares (estágios não-inclusos)

37 Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia
Os conteúdos a serem ministrados são separados em 3 níveis: conteúdos básicos, profissionalizantes e profissionalizantes específicos, ao mesmo tempo em que é fixada a proporção aproximada da sua participação na carga horária (CH) do curso [respectivamente: 30%, 15% e 55%] As cargas horárias mínimas e o tempo de integralização não estão definidas nas DCN’s, mas em resolução específica do C.N.E (ainda por homologar – proposta para Engenharia é de 3600hs e 5 anos) São definidas, de modo indiferenciado, habilidades e competências (e até atitudes) a constituírem características dos egressos dos cursos de Engenharia Competências Habilidades Atitudes

38 Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia
Definição de Habilidades & Competências (cf. DCN’s): projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos identificar, formular e resolver problemas de engenharia planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas supervisionar a operação e a manutenção de sistemas

39 Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia
avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais atuar em equipes multidisciplinares avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia assumir a postura de permanente busca de atualização profissional

40 Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia
Conteúdos Básicos (CB’s): Matemática Física Informática Expressão Gráfica Fenômenos de Transporte Mecânica dos Sólidos Eletricidade Aplicada Química Ciência e Tecnologia dos Materiais Administração Economia Ciências do Ambiente Comunicação e Expressão Humanidades Ciências Sociais e Cidadania Metodologia Científica e Tecnológica

41 Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia
Conforme Art. 6º § 3º das Diretrizes Curriculares dos cursos de Engenharia, são considerados conteúdos profissionalizantes dos cursos de Engenharia, a serem incluídos nos mesmos conforme as suas especificidades e perfil pretendido para o egresso, com racionalidade e coerência: Algoritmos e Estruturas de Dados Bioquímica Ciência dos Materiais Circuitos Elétricos Circuitos Lógicos Compiladores Construção Civil Controle de Sistemas Dinâmicos Conversão de Energia Eletromagnetismo Eletrônica Analógica e Digital Engenharia do Produto Ergonomia e Segurança do Trabalho Estratégia e Organização Físico-química

42 Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia
Geoprocessamento Geotecnia Gerência de Produção Gestão Ambiental Gestão Econômica Gestão de Tecnologia Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico Instrumentação Máquinas de fluxo Matemática discreta Materiais de Construção Civil Materiais de Construção Mecânica Materiais Elétricos Mecânica Aplicada Métodos Numéricos Microbiologia Mineralogia e Tratamento de Minérios Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas Operações Unitárias

43 Definições das DCN’s dos cursos de Engenharia
Organização de computadores Paradigmas de Programação Pesquisa Operacional Processos de Fabricação Processos Químicos e Bioquímicos Qualidade Química Analítica Química Orgânica Reatores Químicos e Bioquímicos Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas Sistemas de Informação Sistemas Mecânicos Sistemas operacionais Sistemas Térmicos Tecnologia Mecânica Telecomunicações Termodinâmica Aplicada Topografia e Geodésia Transporte e Logística

44 Quem é o nosso estudante ?
Dados do Enade Formação Geral: Ganhos em Desempenho - concluintes vs. ingressantes

45 Estudantes: dados do Enade das Engenharias

46 Estudantes: dados do Enade das Engenharias
Componente Específico: Ganhos em Desempenho - concluintes vs. ingressantes

47 Estudantes: dados do Enade das Engenharias

48 Enade: O que os estudantes dizem dos docentes?
Apresentam e discutem o plano de ensino Têm domínio atualizado do conteúdo que ministram Muitas vezes não têm disponibilidade para atendimento extra-classe Utilizam sofrivelmente os recursos audiovisuais e a tecnologia educacional com base em informática Muitas vezes não exigem dos alunos na medida certa Fonte: MEC/Inep

49 Enade: O que os estudantes dizem dos PPC’s ?
O curso contribui para desenvolver competências relacionadas à tomada de decisões e resolução de problemas na sua área de atuação As disciplinas do currículo freqüentemente estão desarticuladas Fonte: MEC/Inep

50 Enade: O que os estudantes dizem das condições de ensino ?
O espaço é adequado e os equipamentos são suficientes para o número de estudantes O acervo da biblioteca está desatualizado e o número de exemplares é insuficiente. Fonte: MEC/Inep

51 Enade: resultados das Engenharias
Observações sobre resultados do Enade: Contribui com 10% do Conceito Geral do SINAES) É realizado em 2 etapas, dentro do conceito de ciclo avaliativo do SINAES O estudante “ingressante” em 2005 será “concluinte” em 2008, sendo que a avaliação do ganho em desempenho deve recair sobre o mesmo, cf. pressupostos do modelo de avaliação subjacente ao exame Há 2 tipos de conceitos: um referente à nota absoluta e outro referente a um índice de expectativa de desempenho do estudante (IDD) Os conceitos seguem uma escala progressiva de 1 à 5, cf. a legislação do SINAES

52 Enade: resultados das Engenharias
Observações sobre resultados do Enade: A nota não é isenta dos efeitos de não-comparecimento ao exame (ex.: boicote), enquanto que o IDD é bem menos sensível a este fator Um conceito IDD maior significa que o curso atingiu um resultado mais compatível com a projeção esperada de resultados para o perfil dos estudantes do curso Portanto, a preocupação recai sobre cursos com piores conceitos-IDD, cujos estudantes poderiam, em tese, ter obtido melhores resultados

53 Fundamentos Pedagógicos – PPC’s
Habilidades – características psicológicas individuais; características mentais; podem ser desenvolvidas As habilidades não devem ser confundidas com atitudes Competências – capacidade de realizar tarefas; emergem das habilidades, somadas a experiências adequadas de aprendizado; fruto do esforço do indivíduo A formação das competências tem origem no desenvolvimento das habilidades

54 Fundamentos Pedagógicos – PPC’s
Desenvolvimento de habilidades-traço Desenvolvimento de atitudes Formação de Competências Fundamentais ao Indivíduo e ao Estudante Desenvolvimento de habilidades acadêmicas de mais alta ordem Transmissão de conteúdos Exercício & aperfeiçoamento Formação de habilidades “profissionais” Formação de Competências Profissionais

55 Fundamentos Pedagógicos – PPC’s
Habilidades-traço – são aquelas habilidades de ordem mais primária que participam na composição de habilidades de mais alta ordem (sendo estas últimas as que dão base à aquisição das competências) Componentes das habilidades-traço: codificar, inferir, mapear, aplicar Exemplos de habilidades-traço requeridas para a constituição de habilidades acadêmicas próprias para a formação profissional, conduzindo ao exercício da profissão de engenheiro: Percepção de relações e padrões entre entes geométricos Percepção de relações na quantificação de grandezas Percepção de relações qualitativas (funcionalidade, dependência, hierarquia, etc.) entre entes de quaisquer natureza Percepção de relações seqüenciais no tempo e no espaço

56 Fundamentos Pedagógicos – PPC’s
Exemplos de habilidades oriundas da composição das habilidades-traço necessárias à formação de competências para o exercício da profissão de engenheiro: Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados Identificar, formular e resolver problemas envolvendo relações entre entes de quaisquer natureza e entre grandezas Conceber modelos de representação das relações entre entes Exemplos de competências oriundas da composição das habilidades que caracterizam o exercício da profissão de engenheiro: Planejar atividades Projetar produtos, processos e sistemas associados

57 O cenário das avaliações do SINAES
Para as próximas visitas aos cursos (ACG’s): Deverá estar em vigor uma nova exigência da SESu (origem nas discussões junto ao C.N.E.) Deverá existir um Núcleo Estruturante Docente (NDE) em cada curso O que é o NDE ? O NDE deverá passar a ser um núcleo “estável” de docentes, a existir em cada curso, o qual passará a responder, principalmente, pela elaboração e execução do Projeto Pedagógico de Curso (PPC) A forma de exigência referente à composição do NDE ainda está sendo “negociada” no âmbito do MEC

58 Fundamentos Pedagógicos – PPC’s
Proposta de trabalho a ser conduzido pelo N.D.E.: Desenvolver um raciocínio backtrack, a partir das disciplinas formadoras de competências / geradoras diretas de habilitações profissionais, para mapeamento das habilidades acadêmicas a serem desenvolvidas nas disciplinas precedentes Discussão deve permear todas as disciplinas do curso, e não apenas a área profissionalizante Utilização dos estudos referentes a habilidades matemáticas como referência Discussão deve envolver docentes de todas as áreas preferencialmente Os objetivos das disciplinas deveriam ser reescritos também em termos de formação de competências, habilidades acadêmicas e atitudes, além da proficiência em conteúdos O currículo do curso deve ser caracterizado também pelo encadeamento de habilidades acadêmicas, atitudes e conteúdos que conduzem à obtenção das competências profissionais geradoras das habilitações profissionais

59 Avaliações de Cursos na Esfera Internacional
Desde Novembro/2006 estão em vigor acordos assinados pelo Brasil para reconhecimento automático de diplomas de graduação emitidos nos países do Mercosul Este “reconhecimento automático” supõe que os cursos tenham sido acreditados previamente, através de missões de avaliadores internacionalmente constituídas Neste momento, encontram-se em elaboração os procedimentos de avaliação Numa primeira fase, está-se procedendo à “harmonização de critérios” de avaliação entre os organismos avaliadores dos diversos países Estes estudos estão sendo efetuados pela RIACES (Red Ibero-Americana de Creditación de la Educación Superior)

60 Avaliações de Cursos na Esfera Internacional
A RIACES é uma agência que compreende mais do que apenas os países do Mercosul (inclusive, Espanha e Portugal) A Engenharia é uma das áreas especialmente visadas “Invasão” de engenheiros formados noutros países ? Pelos números do Governo Federal, faltariam engenheiros, hoje, para levar adiante o PAC

61 CONFEA: novos procedimentos de concessão de atribuições profissionais
A partir de 01/07/2007, devem entrar em vigor os novos procedimentos de concessão das atribuições profissionais Estes procedimentos foram elaborados, entre outras razões, com base na necessidade de reformulação da legislação para alinhamento com as novas DCN’s dos cursos de Engenharia DCN’s: flexibilidade na organização curricular (extinção dos currículos mínimos) Extingue a noção dos “ramos básicos” de Engenharia Supõe a existência dos PPC’s

62 CONFEA: novos procedimentos de concessão de atribuições profissionais
Conseqüências para a nova legislação profissional: baseia-se nos PPC’s para a concessão das atribuições profissionais Faz-se necessária a análise dos PPC’s e do próprio currículo individual de cada egresso para a concessão das atribuições A nova legislação supõe que as IES tenham seus PPC’s elaborados de modo a clarificar quais sejam as atribuições profissionais passíveis de serem pleiteadas pelos egressos Portanto, é fundamental relacionar as competências supostamente alcançadas na constituição do perfil do egresso à pedagogia do curso

63 Resolução nº 1010 – Atribuições Profissionais
Para se saber quais são as atividades atribuíveis a profissionais de Engenharia, deve-se consultar a tabela constantes no Anexo I da Resolução nº 1010. A prática das atividades dentro do campo profissional relaciona-se com a obtenção das competências adquiridas pelo egresso do curso de Engenharia, com base nas suas habilidades subjacentes. Do mesmo modo, para se consultar qual o campo de atuação profissional de cada modalidade de Engenharia, dentro do qual as atividades são exercidas, também se devem consultar as tabelas existentes no Anexo II da mesma resolução. Isto relaciona-se mais às matérias (conteúdos) trabalhadas no curso. A seguir, são resumidas as atividades profissionais.

64 CONFEA: Resolução nº 1010 - Atividades
(Rol de atividades atribuíveis exclusivamente a engenheiros:) 01- Gestão, supervisão, coordenação e orientação técnica 02 – Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto e especificação 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental 04 - Assistência, assessoria e consultoria 05 - Direção de obra ou serviço técnico 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem

65 CONFEA: Resolução nº 1010 - Atividades
(Rol de atividades atribuíveis a engenheiros e tecnólogos:) 07 - Desempenho de cargo ou função técnica 08 – Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão 09 - Elaboração de orçamento 10 - Padronização, mensuração e controle de qualidade 11 - Execução de obra ou serviço técnico 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico

66 CONFEA: Resolução nº 1010 - Atividades
(Atividades atribuíveis a engenheiros, tecnólogos e técnicos:) 13 - Produção técnica especializada 14 - Condução de serviço técnico 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção 16 - Execução de instalação, montagem, reparo ou manutenção 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação 18 - Execução de desenho técnico

67 Resolução nº 1010 – Atribuições Profissionais
Para se saber como produzir a documentação a ser encaminhada ao CREA relativamente ao PPC do curso de Engenharia, deve-se consultar a tabela constante no Anexo III da Resolução nº 1010. Referência explícita às competências e habilidades no âmbito de cada disciplina.

68 Desenvolvimento de PPC’s para cursos de Engenharia no
Cenário das Tendências Atuais Prof. Dr. Gilberto Dias da Cunha


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