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PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE III

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Apresentação em tema: "PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE III"— Transcrição da apresentação:

1 PSICOLOGIA DA PERSONALIDADE III
FREUD E O DESENVOLVIMENTO DA PSICANÁLISE

2 Somente nos dois primeiros meses de 2012, a polícia registrou três ataques de grupos neonazistas com vítimas no Rio Grande do Sul. Além de Porto Alegre, as ações também ocorreram em Caxias do Sul, na Serra, onde um jovem de 17 anos foi esfaqueado no dia 15 de janeiro. Uma segunda vítima foi um rapaz franzino, que estava com um skate na mão, usava dreads no cabelo, devia ter uns 18, 19 anos. Ele foi agredido por um grupo de 5, 6, até 7 pessoas grandes, de cabeça raspada, que batiam nele covardemente, todos ao mesmo tempo, pelas costas. Um dos casos mais violentos foi o atentado contra jovens judeus que foram esfaqueados em um bar de Porto Alegre, em 2005. 2

3 Cinqüenta e três membros da seita "Ordem do Templo Solar", cometeram suicídio coletivo.  A seita parecia praticar um tipo de culto solar. O suicídio dos membros parecia fazer parte de um ritual que levaria os membros da seita para um outro planeta-estrela chamado "Sirius.". Para apressar a viagem, várias das vítimas, incluindo algumas crianças, foram mortas com disparos na cabeça, asfixiadas com bolsas plásticas pretas e/ou envenenadas. Dois membros da seita antes de morrer deixou escrito que eles estavam "deixando esta terra para encontrar uma nova dimensão de verdade e absolvição, longe da hipocrisia deste mundo". A seita americana "Porta do Céu" cometeu suicídio coletivo, o saldo de mortos chegou a trinta e nove pessoas. Homens de 26 a 72 anos de classe média e alta vestiam tênis Nike e calças pretas. Os membros da seita ingeriram uma espécie de veneno esperando irem embora da terra na cauda do cometa Halley. 3

4 PSICOLOGIA DE GRUPO E ANÁLISE DO EGO (1921)
Fredu procura compreender neste trabalho os fenômenos de coesão social: se os indivíduos ganham em coesão e em segurança dentro de um grupo, por que então eles perdem sua liberdade de pensar e sua capacidade de julgamento? o Por que os grupos são mais intolerantes, mais irracionais e imorais que os indiví¬duos que os compõem? o Por que as inibições caem por terra de modo a desencadear ódios e rivalidades mortais? 4

5 Gustave Lê Bon, Psicologia das Multidões (1895):
Na primeira parte do trabalho, Freud realiza uma revisão da obra de alguns autores e destaca seus pontos principais: Gustave Lê Bon, Psicologia das Multidões (1895): o indivíduo em um grupo pensa e age de maneira bem diferente do que pensaria e agiria isoladamente: adquire um sentimento de força invencível; perde o sentido da responsabilidade individual e da consciência moral. pode sacrificar com muita facilidade seu interesse pessoal ao interesse coletivo 5

6 torna-se sugestionável como o hipnotizado nas mãos de seu hipnotizador.
o poder do lider de um grupo reside em uma força misteriosa e irresistível que ele chama de "prestígio", Freud julga que Lê Bon esboça um quadro apenas descritivo da psicologia de grupo e considera sua explicação sobre o tema insuficiente e insatisfatória. 6

7 devem demonstrar uma certa aptidão a se influenciarem reciprocamente.
William McDougall, em The group mind (1921), destaca duas condições determinantes para que um grupo se constitua: os indivíduos isolados devem ter alguma coisa em comum, um interesse comum, uma mesma orientação em seus sentimentos; devem demonstrar uma certa aptidão a se influenciarem reciprocamente. assinala que no grupo as emoções são exaltadas e o pensamento inibido. a organização de um grupo se caracterizaria igualmente pelo esfacelamento da personalidade individual em proveito da massa. 7

8 Como se estabelece a coesão de um grupo?
Como explicaria a exaltação dos afetos e a inibição de pensamento que caracterizam a psicologia de grupo? Recorrendo à noção de libido, Freud sugere a hipótese de que são as relações amorosas (em termos neutros: as ligações sentimentais) constituem a essência de sentimentos que soldam os grupos. Em outras palavras, pode-se atribuir ao amor a força que mantém a coesão de um grupo e faz com que o indivíduo abandone sua singularidade e se deixe influenciar pelos outros. 8

9 Assim, nos grupos, cada indivíduo isolado está ligado libidinalmente, de um lado, ao líder, de outro, aos indivíduos do grupo. Freud considera que não só o amor como também o ódio constitui um fator de unidade do grupo, a hostilidade manifesta-se através da intolerância: No fundo, toda religião é igualmente uma religião de amor por todos aqueles que ela engloba, e todas tendem à crueldade e à intolerância em relação àqueles que não pertencem a ela. 9

10 Além do amor como fator de coesão, Freud indica que a identificação constitui-se como outro fator capaz de criar uma ligação afetiva dentro de um grupo. Um capítulo inteiro da Psicologia das massas e análise do eu (1921) é dedicado à identificação. Identificação é o processo pelo qual um individuo assimila um aspecto, uma propriedade, um atributo do outro e se transforma, total ou parcialmente, segundo o modelo dessa pessoa. Segundo Freud: a identificação é a forma mais originária da ligação afetiva a um objeto. 10

11 Freud considera que é a identificação do indivíduo com o líder e a identificação entre os membros do grupo que criam a coesão de um grupo, e a perda dessa ligação afetiva é a causa de sua dissolução. Para Freud, a ligação ao líder é também uma ligação fundada na idealização, de modo que o indivíduo, atraído por esse ideal, vê sua personalidade prestes a desaparecer, a ponto de que o "ideal do ego" representado pelo líder do grupo assume o lugar do "ego" de cada indivíduo. Neste texto, o conceito de Ideal do Eu designa os valors morais e éticos que constituem um ideal ao qual o sujeito aspira. 11

12 A noção de ideal do eu permite a Freud explicar: a fascinação amorosa,
O ideal do Eu E seria um resultante das identificações com os pais, como os seus substitutos e com os ideais coletivos. Modelo ao qual o indivíduo procura se conformar. A noção de ideal do eu permite a Freud explicar: a fascinação amorosa, a dependência para com o hipnotizador, e a submissão ao lider. Nestes casos a pessoa é colocada pelo individuo no lugar do seu ideal do eu. Certos individuos puseram um só e mesmo objeto no lugar do seu ideal do eu, e em consequência disso identificarma-se uns com os outros no seu eu. 12

13 De que forma o estudo dos fenômenos dos grupos pode esclarecer sobre o funcionamento do indivíduo?
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14 Cada individuo faz parte de vários grupos, está ligado por identificação de vários lados e construiu o seu ideal do eu segundo os mais diversos modelos. 14

15 Assim, a identificação pode ser definida como o método pelo qual o indivíduo assume as características de outras pessoas e torna-as uma parte integrante de sua personalidade. Nós escolhemos como modelos aqueles indivíduos que nós parecem “melhor sucedidos” do que nós na gratificação das próprias necessidades. Durante a infância, a criança se identifica com os pais porque eles lhe parecem onipotentes. 15

16 À medida que as crianças crescem, encontram outras pessoas com as quais se identificar, pessoas cujas realizações estão mais de acordo com seus atuais desejos. Cada período tende a ter suas figuras de identificação características. Não é necessário que uma pessoa se identifique com outra em todos os aspectos. Geralmente selecionamos e incorporamos apenas as características que acreditamos que vão nos ajudar a atingir um objetivo desejado. A identificação também é um método pelo qual podemos recuperar um objeto perdido. Quando nos identificamos com uma pessoa amada que morreu ou de quem nos separamos, a pessoa perdida é reencarnada como uma característica incorporada da personalidade. 16

17 Também podemos nos identificar com alguém por medo
Também podemos nos identificar com alguém por medo. A criança se identifica com as proibições dos pais a fim de evitar o castigo. Esse tipo de identificação é a base para a formação do superego. A identificação refere-se a uma aquisição mais ou menos permanente da personalidade A estrutura final da personalidade representa um acúmulo de numerosas identificações feitas em vários períodos da vida da pessoa, embora a mãe e o pai provavelmente sejam as figuras de identificação mais fortes na vida de qualquer pessoa. 17

18 A identificação designa o processo central pelo qual o indivíduo se constitui e se transforma, assimilando ou se apropriando, em momentos-chave de sua evolução, dos aspectos, atributos ou traços dos seres humanos que o cercam. Deste modo, o conceito de identificação é essencial na teoria freudiana do desenvolvimento psicossexual do indivíduo. A maioria dessas identificações ocorre inconscientemente e não, como pode parecer, com intenção consciente. . 18


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