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II- TEORIA SOCIOLÓGICA – PRODUÇÃO HISTÓRICA

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Apresentação em tema: "II- TEORIA SOCIOLÓGICA – PRODUÇÃO HISTÓRICA"— Transcrição da apresentação:

1 II- TEORIA SOCIOLÓGICA – PRODUÇÃO HISTÓRICA
ATUALIDADE DOS CLÁSSICOS ANALISE CRITICO-COMPARATIVA Bibliografia básica: SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Clássica- Marx, Durkheim, Weber. Petrópolis, Ed. Vozes, 2009, Cap.5

2 ANALISE CRITICO-COMPARATIVA
ATUALIDADE DOS CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA ANALISE CRITICO-COMPARATIVA

3 A Sociologia ingressou na época do globalismo. [...]
As três teorias sociológicas que mais influenciam as interpretações da globalização são o funcionalismo, o marxismo e a teoria weberiana. [...] Essas são três poderosas matrizes do pensamento científico na Sociologia, exercendo influências diretas e indiretas. Mesmo porque essas teorias nunca deixaram de contemplar o indivíduo, a ação social, o cotidiano e outras manifestações das diversidades da vida social. Estas teorias “fertilizam a maior parte de tudo o que se produz e se discute sobre as configurações e movimentos da sociedade global” Octavio Ianni

4 Para que Clássicos? Qual a real importância de Marx, Durkheim e Weber?
Têm somente um valor histórico para compreender o processo de formação da sociologia? Para que Clássicos? São fundamentais para compreender a sociedade atual? Têm apenas um valor didático ou realmente são importantes para a compreensão da vida social moderna?

5 Defensores da atualidade dos clássicos
1. POR QUE OS CLASSICOS? Do ponto de vista teórico: as obras dos clássicos possuem um valor muito maior do que os clássicos das rígidas ciências naturais. Defensores da atualidade dos clássicos É importante o estudo dos clássicos Do ponto de vista histórico : desenvolveram diferentes linhas de pensamento (veja quadros abaixo)

6 1. POR QUE OS CLASSICOS? Que seja considerado interprete autêntico e único de seu tempo, cuja obra seja utilizada como instrumento indispensável para compreendê-lo. Do ponto de vista teórico: as obras dos clássicos possuem um valor muito maior do que os clássicos das rígidas ciências naturais. Que seja sempre atual, de modo que cada época, ou mesmo cada geração, sinta a necessidade de relê-lo e, relendo-o, de reinterpretá-lo. Que tenha construído teorias-modelo das quais nos servimos continuamente para compreender a realidade, até mesmo uma realidade diferente daquela a partir da qual as tenha derivado e à qual as tenha aplicado, e que se tornaram, ao longo dos anos, verdadeira e proprias categorias mentais.” “Considero classico um escritor ao qual possamos atribuir as seguintes caracteristicas Norberto Bobbio, Teoria Geral de Política

7 PARADIGMA POSITIVISTA/FUNCIONALISTA
1. POR QUE OS CLASSICOS? Do ponto de vista histórico PARADIGMA POSITIVISTA/FUNCIONALISTA ETAPAS AUTOR TEORIA Augusto Comte Positivismo Origem Emile Durkheim Funcionalismo Análise funcional Robert Merton Estrutural-Funcionalismo Talcott Parsons Teoria sistêmica Desenvolvimento Niklas Luhmann Jeffrey Alexander Neo-funcionalismo Richard Munch

8 PARADIGMA POSITIVISTA/FUNCIONALISTA
1. POR QUE OS CLASSICOS? Do ponto de vista histórico PARADIGMA POSITIVISTA/FUNCIONALISTA Origem Robert Merton Análise funcional Talcott Parsons Estrutural-Funcionalismo Positivismo Jeffrey Alexander Funcionalismo Neo-funcionalismo Niklas Luhmann Teoria sistêmica

9 PARADIGMA COMPREENSIVO/HERMENEUTICO
1. POR QUE OS CLASSICOS? PARADIGMA COMPREENSIVO/HERMENEUTICO ETAPAS AUTOR TEORIA Origem Max Weber Teoria Compreensiva Alfred Schutz Max Scheler Desenvolvimento Teoria Fenomenológica Peter Berger/Thomas Luckman

10 PARADIGMA COMPREENSIVO/HERMENEUTICO
1. POR QUE OS CLASSICOS? PARADIGMA COMPREENSIVO/HERMENEUTICO Origem Teoria Compreensiva Max Scheler Alfred Schutz Teoria Fenomenológica Teoria Fenomenológica Peter Berger/Thomas Luckman Teoria Fenomenológica

11 PARADIGMA DIALÉTICO/MARXISTA
1. POR QUE OS CLASSICOS? PARADIGMA DIALÉTICO/MARXISTA ETAPAS AUTOR TEORIA Origem Karl Marx Materialismo Histórico Eduard Berstein/Karl Kaustsky Marxismo Revisionista Desenvolvimento Lenin/Trotski/Stalin Marxismo Leninismo Lucaks/Horkheimer/Adorno/Marcuse/Benjamin/Fromm Marxismo Ocidental

12 PARADIGMA DIALÉTICO/MARXISTA
1. POR QUE OS CLASSICOS? PARADIGMA DIALÉTICO/MARXISTA Origem Eduard Berstein/Karl Kaustsky Marxismo Revisionista Lenin/Trotski/Stalin Marxismo-Leninismo Materialismo Histórico Lucaks/Horkheimer/Adorno/ Marcuse/Benjamin/Fromm

13 1. POR QUE OS CLASSICOS? O estudo da realidade brasileira no contexto do capitalismo global não dispensa o estudo da teoria social clássica senão corre-se o risco de precisarmos reinventar continuamente a roda. Mas, por outro lado, não devemos transformar os textos clássicos numa espécie de bíblia sagrada pretendendo aplicar as análises da realidade social européia do século XIX para compreender a realidade social brasileira e mundial do século XXI. Proposta para o ensino das Ciências Sociais – Nilson Nobuaki Yamzauti, REA,27/03/2010

14 As tres vertentes marxista (ou histórico-cultural durkheimiana
1. POR QUE OS CLASSICOS? marxista (ou histórico-cultural vão inspirar outros pensadores que, refletindo sobre a realidade em que viveram, mesclando-se ou não contribuições de diferentes linhas teóricas, demonstraram a possibilidade de responder aos desafios do homem contemporâneo. As tres vertentes durkheimiana (ou funcionalista weberiana (ou compreensiva)

15 três modos diferentes de se posicionar diante da mesma questão
1. POR QUE OS CLASSICOS? Para Marx, a preocupação é conjunto dos indivíduos inseridos nas classes sociais. três modos diferentes de se posicionar diante da mesma questão Para Durkheim, a sociedade é tudo e o individuo deve ser submetido ao que é geral. Para Weber, o individuo e sua ação são os elementos constitutivos das ações sociais.

16 O principio da integração social
1. POR QUE OS CLASSICOS? O principio da integração social coesão e equilibrio O principio da coesão social Interesses e dominação O principio da contradição Conflito e transformação

17 Três das mais importantes e recentes perspectivas teóricas
1. POR QUE OS CLASSICOS? Três das mais importantes e recentes perspectivas teóricas a abordagem do conflito, o funcionalismo e o interacionismo simbólico têm conexões diretas com Marx, Durkheim e Weber

18 1. POR QUE OS CLASSICOS? O apego da sociologia aos autores de sua fundação é sinal de imaturidade científica” (Robert Merton) Críticos sobre a atualidade dos classicos A sociologia não chegou ainda ao patamar de ciência estabelecida, com seria o caso da física, da biologia e mesmo da ciência econômica As ciências naturais respeitam seus fundadores, mas partem de um conjunto de premissas que são aceitas por todos. Positivistas Exemplo: apesar de suas divisões internas, os físicos se pautam pelas leis newtonianas, pela teoria da relatividade e da mecânica quântica, mas não ficam estudando as ideias de Bacon, Newton, etc. A sociologia não conseguiu ainda elaborar pressupostos seguros e definitivos, por isso os sociólogos são obrigados a se apoiar em autores isolados para sustentar suas posições.

19 1. A teoria sociológica : dimensão teórico-analitica)
Em Marx, Durkheim e Weber podemos encontrar os problemas fundamentais para o estudo da sociologia 2.A teoria da modernidade : dimensão teórico-empírica 3.A teoria política : dimensão teórico-prática

20 Demonstrar como Marx, Durkheim e Weber procuram elaborar os fundamentos filosóficos de suas teorias(epistemologia) e qual o método de cada uma para a realização da sua análise social Dimensão teórico-analítica Marx, Durkheim e Weber ofereceram diferentes explicações sobre o surgimento e as características da sociedade moderna Dimensão teórico-empírica Marx, Durkheim e Weber tinham visões diferentes sobre qual a fonte e a natureza dos problemas que afligiam a ordem social moderna e como estes desafios poderiam ser superados Dimensão teórico =-política

21 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
Mostrar quais são os princípios filosóficos que servem de fundamento para cada teoria 1. Epistemologia Esclarecer como este princípios filosóficos influenciam e condicionam as propostas teóricas da sociologia Ramo da filosofia que trata dos fundamentos do conhecimento em geral e da ciência em particular

22 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
Eixo central : método dialético herdado por Marx de Hegel Caminho para um “positivismo marxista”: natureza e sociedade são semelhantes, movidas por forças que independem da vontade humana Epistemologia Marxista Outros – Eixo central : forma de explicar a realidade social( e não a realidade científica-natural) Lukács: conceito de totalidade : “o concreto é concreto porque é a síntese de várias determinações”. A realidade é resultado da praxis social dos indivíduos e das múltiplas estruturas por ele criadas.

23 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
A explicação da realidade está condicionada ao objeto Concepção empirista do conhecimento que é entendido como fruto da experiência que a própria realidade vai imprimindo no sujeito Epistemologia positivista A sociedade tem a mesma dinâmica do funcionamento da natureza: é concebida como algo objetivo que tem suas próprias leis de funcionamento. O método sociológico deve proceder a partir dos mesmos princípios das ciências naturais A sociologia deve estabelecer um sistema de leis e teoria que forneçam uma explicação sobre o comportamento dos indivíduos e o funcionamento da própria sociedade.

24 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
Ao contrario do positivismo, sustenta que o sujeito é o principal responsável para a elaboração do processo do conhecimento o sujeito tem o papel de ordenar os dados da experiência segundo categorias lógicas que são inatas (denominadas “a priori”) ou seja independem da experiência. Origens em Kant Epistemologia Weberiana Abordagem hermenêutica ou fenomenológica da realidade social Hermenêutica: interpretação Fenomenológia: ligadao ao modo como o sujeito percebe a realidade A sociedade não pode ser concebida como algo exterior ao homem: é fruto da ação dos sujeitos sociais. Ponto de partida : o indivíduo A sociologia tem método próprio. Cabe ao sociólogo compreender (verstehen) o significado ou o sentido conferido pelo sujeito às suas condutas e à estrutura social

25 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
Primado do devir (dialética de Hegel_ Holismo metodológico EPISTEMOLOGIA MARXISTA/DIALÉTICA Dialética como lei de evolução da natureza e da sociedade Holismo metodológico Primado do objeto(Positivismo/Comte EPISTEMOLOGIA POSITIVISTA/NATURALISTA Unidade das ciências naturais e sociais Individualismo metodológico Primado do sujeito (Neokantismo/ Kant EPISTEMOLOGIA WEBERIANA/HERMENÊUTICA Dualidade das ciências naturais e sociais

26 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
Na fase clássica, a sociologia estava envolvida em uma forte disputa a respeito do caráter filosófico das ciências humanas. Enquanto o positivismo e o marxismo (de modos diferentes) postulavam a unidade do método científico, a sociologia compreensiva colocou-se numa postura dualista, destacando as diferenças entre ciências naturais e as chamadas “ciências do espírito” Crítica Os partidários da unidade do método cientifico(pós-positivistas), especialmente Thomas Kuhn e Karl Popper reconhecem o papel orientador que a teoria possui na interpretação dos dados empíricos. Ambas as ciências são “hermenêuticas”, pois envolvem uma relação com significados e valores, Atualmente: superação desta disputa Anthony Giddens: as ciências sociais seriam duplamente hermenêuticas, pois elas buscam a interpretação do significado de práticas que também são compreendidas pelas próprios atores sociais

27 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
2. Método A metodologia é o aspecto central da teoria sociológica Método Objeto Material Objeto Formal Materialismo Historico Produção Social Infraestrutura Superestrutura MARX DURKHEIM Funcionalismo Fato Social Função Social Método Compreensivo WEBER Ação Social Compreensão

28 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
Compreensão da sociedade: infra-estrutura e super-estrutura A esfera econômica é a base da organização politica Texto do Prefacio Determinismo economico Centralidade dos fatores econômicos Positivismo ? A estrutura determinante sobre o individuo “Os homens é que fazem a sua propria história mas não a fazem como querem,não a fazem sob cirsunstancias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pela passado”

29 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
Os fatos sociais são exteriores e coercitivo Conceito de fato social e função social Os fatos sociais tem como função a preservação e a consevação da sociedade A sociedade é que determina o comportamento dos indivíduos Concepção estruturalista Visão funcionalista: o mundo social é visto como algo objetivo que tem suas próprias leis A sociedade é uma realidade estruturada que vai moldando a ação individual

30 A TEORIA SOCIOLÓGICA : DIMENSÃO TEÓRICO-ANALITICA)
A ação social é sempre uma conduta que tem um sentido e é referida a outro sujeito Conceitos básicos: ação e compreensão social Cabe à sociologia captar e entender o significado das condutas sociais, das suas interações e das instituições nas quais a ação humana está objetivada (leis,costumes, igreja, Estado,etc) Concepção individualista da sociedade A realidade não pode ser concebida como algo exterior ao individuo, mas tem como ponto de partida o individuo A ação do individuo como determinante da estrutura social

31 Sintese As condutas sociais são explicadas pelas estruturas ou pelo sistema social Holismo metodologico Niklas Luhmann Estruturalismo Coletivismo Objetivismo As estruturas sociais e o sistema social são explicadas pelas ações e interações entre os individuos Individualismo metodologico subjetivismo Raymond Boudon Posição intermediaria A dinamica do processo social envolve a interação mutua e continua entre individuo e sociedade, entre o atoir e o sistema social, entre o agente social e as estrutuyras sociais Construtivismo metodologico Giddens,Bourdieu, Habermas

32 A TEORIA DA MODERNIDADE- DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
Para contextualizar adequadamente as obras clássicas da sociologia, precisamos compreende-las à luz da gênese e das transformações contemporâneas da modernidade Projeto de organização da sociedade a partir do esforço racional da construção humana Modernidade “A ilustração (Aufklarung) é a saída do homem de sua minoridade, da qual ele é o próprio culpado. A minoridade é a incapacidade de fazer uso do sentimento sem a condução de um outro.O homem é o proprio culpado dessa minoridade quando sua causa reside não na falta de entendimento,mas na falta de resolução e coragem para usá-lo sem a condução de um outro. Sapere aude. Tenha a coragem de usar seu proprio entendimento! Esse é o lema da ilustração” ( O que é a ilustração) Kant

33 A TEORIA DE MODERNIDADE- DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
O sonho de produzir a emancipação humana a partir da razão começa a ser questionado Seculo XX Duas grandes guerras Holocausto Crimes do comunismo Crise ambiental Criticas de Heidegger, Niettsche Escola de Frankfurt Lado regressivo e negativo da razão 33

34 Pós-Modernidade Esgotamento da modernidade Jean François Lyotard
Boaventura de Sousa Santos Pós-Modernidade Esgotamento da modernidade Jacques Derrida Zigmunt Bautmann Michel Foucault Michel Mafesoli

35 Não há esgotamento mas uma relação mais crítica dos limites da razão
HABERMAS GIDDENS Não há esgotamento mas uma relação mais crítica dos limites da razão Segunda Modernidade ULRICH BECH ALAIN TOURAINE

36 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
Quais os elementos caracteristicos da sociedade moderna? Clássicos Quais seus problemas e desafios fundamentais? MODERNIDADE MARX DURKHEIM WEBER Modo de produção capitalista Racionalismo da dominação do mundo Características essenciais Divisão do trabalho social Perda de sentido Perda de liberdade Problemas- Desafios Exploração Alienação Anomia egoismo

37 A TEORIA DA MODRNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
a modernidade, em sua forma capitalista, é dinâmica por natureza e será superada por um novo tipo de sociedade, o comunismo. as bases do sistema capitalista estão fundadas nas relações de exploração, de dominação de classe e alienação Dois conceitos básicos: mais-valia e fetichismo da mercadoria Marxismo leninista: exploração Marxismo ocidental : alienação

38 A TEORIA DA MODERNIDADE- DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
Os conceitos de Durkheim não foram assimilados por teóricos da modernidade Divisão do trabalho Teve influência na compreensão dos fundamentos da sociedade industrial Diferenciação social Integração nas diferentes sociedade Conceitos de solidariedade mecânica e orgânica

39 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
Contribuição : comparação do desenvolvimento das religiões no Ocidente e no Oriente A marca característica do Ocidente : a racionalidade A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo - Sociedade burocratizada - Dominada por uma razão calculista - Institucionalizada no mercado, no Estado, na ciência, na técnica, no direito formal, na contabilidade Racionalidade instrumental Esvaziamento do sentido da existência Limite para a liberdade do homem Desencantamento do mundo Gaiola de ferro

40 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
Confiam na capacidade da ciência em desvelar a estrutura da realidade e proporcionar ao individuo instrumentos para uma organização racional do mundo social : busca da ordem e harmonia Confia no papel da razão em desvendar as leis da historia, Sua visão de revolução como uma ruptura sócio-política não representa uma negação da modernidade Comunismo: real possibilidade de consolidação dos valores de igualdade, fraternidade e liberdade Ainda que tivessem visões radicalmente diferentes sobre os valores e os limites da sociedade industrial ajustavam-se aos ideais kantianos e iluministas

41 A TEORIA DA MODERNIDADE- DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
Defensor da ideia de modernidade concebida enquanto mundo social regulável através da direção consciente dos indivíduos - racionalismo ocidental -Formas racionais de organização da produção(capitalismo) e de poder(Estado Parlamentar) -esferas racionalizadas do conhecimento (ciência e técnica) e dos valores (ética, direito, arte e literatura De um lado As esferas do mercado e do poder cada vez menos sujeitas ao controle social (burocratização) Perda de liberdade A cisão da razão em esferas distintas(cognitivo, legal, moral estetico): escolha de valores subjetivos Cético quanto à possibilidade concreta deste ideal De outro lado Perda de sentido

42 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-EMPÍRICA
Mundialização da economia e da sociedade Guerras Crise ambiental Revolução digital Sociedade pós-industrial Mudança de comportamento Fim do comunismo Engenharia genética Reavaliação dos clássicos Atualmente Novas interpretações Superação do conhecimento e contribuição dos clássicos para desvelar as estruturas da ordem social pós-moderna Teóricos da Pós-modernidade

43 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-PRATICA
A leitura que cada clássico realizou da modernidade condicionou sua visão a respeito de como lidar com as contradições do mundo moderno. Relação entre Sociologia e Politica Propostas politicas MARX Comunismo Revolução Neutralidade/Imparcialidade DURKHEIM Culto do individuo Liderança Carismática Neutralidade axiológica WEBER

44 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-PRATICA
A ordem social capitalista tem dentro dela as contradições dialéticas que levariam à sua superação Movimento político Socialismo Dissolução do capitalismo por uma revolução promovida pela classe operaria Versão política A superação do capitalismo seria fruto das contradições do próprio capitalismo enquanto sistema econômico Versão Econômica

45 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-PRATICA
Enfatiza mais o aspecto revolucionário, privilegiando o elemento subjetivo da vontade Tradição Leninista (IIIªInternacional) Resultado: eliminação de milhões a partir da ideia de que a historia e a vida social poderiam ser submetidas ao controle absoluto Divisão do movimento Ênfase aos ciclos econômicos do capitalismo e aos fatos objetivos da atividade social e econômica. Ênfase nos elementos estruturalistas da teoria marxista = a crise do capitalismo não levou à sua superação, mas transformações internas. Tradição Social Democrata (IIªInternacional) A democracia como metodo legitimo de disputa pelo poder e integração com a economia de mercado, com seu controle através de politicas econômicas regulatórias e politicas sociais de equalização social.

46 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-PRATICA
As contradições da modernidade não estão no plano econômico Os problemas sociais provinham da falta de conexão entre uma nova estrutura social(divisão do trabalho social) e uma nova forma de interação social(solidariedade orgânica) Uma nova moral, gerada da propria divisão do trabalho e com a ação moralizante do Estado, das corporações e da escola É um problema moral Solução Uns: conservadorismo = busca da harmonia e da ordem e não de uma transformação social Critica Outros : Durkheim está mais próximo do liberalismo do que do conservadorismo. Não rejeitou a modernidade, pois a estabilidade social só pode ser alcançada quando a liberdade fosse consolidada.

47 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-PRATICA
Desconfiança a respeito do controle racional do mundo moderno Visão pessimista, herdada de Nietzsche O capitalismo e o Estado burocrático limitam o espaço da ação individual na esfera social Perda da liberdade individual A ciência e a técnica esvaziam a visão religiosa na esfera cultural Perda de sentido Uma revolução socialista apenas agravaria a situação Aposta em lideres carismáticos para conduzir o quadro burocrático estatal na realização de fins políticos. Contra o poder da burocracia, a força do carisma. Solução

48 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-PRATICA
CONCLUSÃO pensamento Sociologia Vinculação ação Politica O próprio pensamento considerado como praxis social A esfera pratica tem prioridade sobre a esfera reflexiva Os filosofos até hoje se contentaram em contemplar a realidade, mas o que importa é transformá-la”

49 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-PRATICA
A teoria social é considerada um instrumento da ação política Leitura Leninista Leitura do marxismo ocidental Reabilitação da dimensão da teoria O pensar crítico se define por localizar na realidade os elementos que impedem a realização dos potenciais emancipadores inscritos, mas não realizados no processo social Horkheimer A teoria critica não apenas descreve o mundo social, mas articula-se com as possibilidades de emancipação social

50 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-PRATICA
Preocupação científica: prioridade da dimensão teórica Constituição do campo sociologico com esfera do conhecimento Se a ciência possui uma dimensão política e uma relação com a pratica social, como determinar o caráter da relação entre sociologia e política? Questão

51 A TEORIA DA MODERNIDADE - DIMENSÃO TEÓRICO-PRATICA
A sociologia se define pelos princípios da objetividade Os fatos sociais devem ser tratados como coisas Neutralidade Imparcialidade

52 A sociologia é influenciada por fatores sociais
Reflete as escolhas pessoais, sua cultura, seus valores, sua classe, sua opção politica A ciência não tem elementos para fazer uma escolha por qualquer valor, ideologia, classe, partido, pois são escolhas pessoais(éticas) e coletivas(políticas) Deixar claro quais os pressupostos que guiaram a pesquisa Controlar os resultados com aplicação do método científico Embora negando a crença na imparcialidade, o cientista deve orientar-se pelo principio da objetividade A sociologia é influenciada por fatores sociais Cabe ao sociólogo, apontar e refletir criticamente as possibilidades de resolução de determinados problemas,mostrando os pressupostos que guiam as escolhas feitas e revelando quais seriam as consequências

53 A sociologia enquanto ciência
Pensar Articulação A política enquanto esfera de ação Agir O problema da articulação entre o pensar e o agir ou entre a sociologia enquanto ciência e a politica enquanto esfera de ação continuou dividindo o pensamento sociológico durante a sua historia.

54 Karl Popper Teoria positivista : cabe à sociologia descrever e explicar o mundo social Alemanha Teoria Critica (marxista) Submeter os resultados da investigação aos critérios de emancipação social

55 A sociologia, enquanto disciplina envolvida com a compreensão da pratica social dos agentes sociais, contribui com a vida política na medida em que permite a reflexão social, ou seja, com a possibilidade de que os indivíduos e grupos sociais encontrem em suas pesquisas a possibilidade de refletir sobre os problemas e desafios da vida social

56 Karl Marx ( ), embora não tenha nenhuma preocupação em definir uma ciência específica para estudar a sociedade, procurou entender a sociedade capitalista a partir de seus princípios constitutivos e de seu desenvolvimento Emile Durkheim ( ) procurou insistentemente definir o caráter científico da Sociologia, dedicando-se a delimitar e a investigar um grande número de temas. Já Max Weber ( ) elaborou o seu pensamento num momento específico do desenvolvimento capitalista da Alemanha, buscando analisar o seu processo burocratizado e racionalista.

57 Marx e Durkheim se concentraram no poder de forças externas ao indivíduo.
Weber tomou com ponto de partida a habilidade dos indivíduos em agir criativamente sobre o mundo exterior. Enquanto Marx assinalou a predominância das questões econômicas, Weber considerou uma gama muito mais ampla de fatores como relevante.

58 Marx : serve de inspiração a muitos autores modernos dedicados a interpretar as configurações e os movimentos da sociedade global, baseados no principio da contradição. Durkheim : está presente no estruturalismo e na teoria sistêmica, pois autores modernos redescobrem o principio da causação funcional com o qual nasceram e desenvolveram os funcionalismo e os neo-funcionalismos. Weber : torna-se presente na medida em que multiplicam os estudos sobre a mundialização e a racionalização do mundo, a ocidentalização de outras sociedades, tribos, nações e nacionalidades.


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