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Todos nós, certamente, já vivemos épocas das nossas vidas que podemos considerar especiais. Entre essas épocas especiais encontraremos, certamente situações.

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1 Todos nós, certamente, já vivemos épocas das nossas vidas que podemos considerar especiais.
Entre essas épocas especiais encontraremos, certamente situações que se caracterizaram por trazerem Mudanças às nossas vidas, que perduraram no tempo, muito para além do momento ou acontecimento que as precipitou. Essas mudanças, podem ter acontecido numa esfera muito específica da nossa vida (por exemplo alterar uma rotina: o nosso horário de trabalho ou o caminho para casa) ou podem ter atingido vários aspectos da nossa vida. Podem ter alterado: - os nossos papéis (como acontece com o acréscimo de tarefas e responsabilidades com o nascimento de um filho; ou o surgimento de uma doença, ou a promoção na carreira, ou passar a viver sozinho) - nossos relacionamentos interpessoais (diminuição do contacto com familiares, o estabelecimento de contacto com pessoas que se desconhecem; a diminuição da interacção (ou mesmo a rotura) com amigo ou com o par amororoso) - a própria imagem que temos de nós (por exemplo descobrimos que não somos assim tão optimistas ou confiantes como pensávamos ou então descobrimos que somos mais autónomos do que imaginávamos) - e podemos mudar a imagem que temos dos outros e do mundo (por exemplo podemos perceber o quanto alguém nos faz falta, ou podemos constatar que os outros não partilham dos nossos gostos, dificuldades ou inquietações. Ora, se para além de olharmos para nós, fixarmos a nossa atenção nos estudantes que estão á nossa volta, em especial os que acedem anualmente ao primeiro ano do ensino superior (universitário ou politécnico, público ou particular) podemos, sem espanto, verificar que:

2 Percepção do Suporte Social Características dos estudantes
O processo de transição para o ensino superior (Adapt. Schlossberg, Waters & Goodman, 1995; Chickering & Schlossberg, 1995) Tipo de transição Ecológica Desenvolvimental Educativa Contexto Universitário Mudanças Rotinas Papéis Rel. Interpessoais Perc. de si e do mundo V I V. A C D É M S Recursos – 4S’s Identificação da Transição Tipo Contexto Impacto Frequência do 1º ano Percepção do Suporte Social Situação Situação Suporte Social Assim, TENDO EM CONTA AS CARACTERÍSTICAS ECOLÓGICAS, DESENVOLVIMENTAIS, E EDUCATIVAS DA TRANSIÇÃO VIVIDA EM CONTEXTO UNIVERSITÁRIO, GERADORA DE MUDANÇAS AO NÍVEL DAS ROTINAS, DOS PAPÉIS, DOS RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS E DA PERCEPÇÃO ACERCA DE SI E DO MUNDO, surgiram as primeiras LINHAS ORIENTADORAS DO nosso trabalho: 1) os estudantes que frequentam o primeiro ano do CURSO 2) características DOS ESTUDANTES 3) A percepção do suporte social 4) AS vivências académicas enquanto respostas dos estudantes à transição para o ensino superior Características dos estudantes Self Estratégias

3 O equacionar do problema
Serão as componentes do suporte social percebido pelos estudantes importantes para o seu processo de transição e adaptação ao ensino superior? A questão que colocamos desde o início foi a seguinte: Serão as componentes do suporte social importantes para o processo de transição e adaptação dos estudantes ao ensino superior? Especificando um pouco mais este nosso problema podemos perguntar: Serão toda as componentes do suporte social percebido igualmente importantes? Haverá umas componentes mais associadas do que outras? Serão umas componentes mais importantes numa primeira fase e outros mais importantes numa segunda fase? Haverá outros aspectos, nomeadamente os sociodemográficos e da vida pessoal , académica e social dos estudantes que contribuem para explicar a adaptação dos estudantes ao ensino superior? Uma vez que estamos perante um processo de transição não será de esperar que haja mudanças quer a nível das características dos estudantes quer a nível do suporte social quer das vivências académicas? E finalmente uma preocupação associada a este problema: Como é que conhecimento sobre tudo isto nos pode ajudar a promover eficazmente o processo de transição e adaptação ao ensino superior?

4 Percepção do Suporte Social: Operacionalização do conceito
Escala de Provisões Sociais – SPS (Russel & Cutrona, 1984) Orientação/Reforço do valor/Integração Social/ Vinculação/Oportunidade de cuidar/Aliança Questionário de Suporte Social - SSQ6 (Sarason, Sarason, Shearin & Pierce,1987) Disponibilidade da rede (SSQNúmero) e Satisfação com a disponibilidade da rede (SSQSatisfação) Escala de Percepção da Aceitação – PAS (Brock, Sarason, Sanghvi & Gurung, 1998) Mãe/Pai/Família/Amigos A operacionalização do conceito de suporte social concretizou-se graças ao trabalho de selecção , tradução, adaptação e validação dos instrumentos de suporte social. Os estudos preliminares que realizamos permitiram-nos assim obter as versões portuguesas de cada um destes instrumentos e ainda de um outro que utilizámos até uma certa fase das investigação e que avaliava a motivação para o suporte emocional para o contacto social (IOS) Os estudos preliminares permitiram-nos apurar as satisfatórias qualidades psicométricas destes instrumentos assim como obter índices adequados de validade concorrente com outras medidas de avaliação da personalidade (amabilidade e extroversão9 , bem-estar psicológico, solidão e auto-estima. De uma forma geral as escalas de avaliação do suporte social correlacionaram-se significativa e expressivamente com a extroversão o que nos permite dizer que os indivíduos mais extrovertidos percepcionam níveis mais elevados de suporte social. Também a percepção da disponibilidade dos outros para darem apoio caso se necessite e a satisfação com esse apoio se manifestaram fortemente associadas com o bem- estar psicológico dos indivíduos. Outra conclusão apurada decorre da consistência encontrada nas correlações negativas entre as medidadas de suporte social e de solidão, permitindo assim concluir que os estudantes que sentem maior solidão percepcionam-se como menos apoiados pelos outros.

5 Vivências académicas: Operacionalização do conceito
Questionário de Vivências Académicas- QVA (Almeida & Ferreira, 1997) Estudo transversal (9 subescalas) Dim. Vocacional/curso e carreira Bases de conhecimento para o curso Percepção pessoal de competência Desenvolvimento da carreira Adaptação ao curso Dim. Integração académica e social Adaptação à instituição Relacionamento com professores Relacionamento com os colegas Dim. Bem-estar pessoal Bem-estar físico Bem-estar psicológico Estudo longitudinal Tempo 1 (9 subescalas) Tempo 2 (14 subescalas) Métodos de Estudo Gestão do tempo Gestão de recursos económicos Ansiedade nas avaliações Autoconfiança

6 Suporte social e vivências académicas na transição e adaptação ao ensino superior
Estudo de natureza transversal 424 estudantes do 1º ano do ensino universitário Percepção do suporte social Correl. Vivências Académicas Diferen Pred Características dos estudantes Assim, surgiram as DEFINITIVAS especificações do nosso trabalho: 1) O nosso universo são os estudantes que frequentam o primeiro ano dos cursos da Universidade de Coimbra 2) Algumas características sociodemográficas, pessoais, académicas d dos estudantes 3) A avaliação dos níveis de percepção do suporte social 4) A avaliação das vivências académicas enquanto respostas dos estudantes à transição para o ensino superior E como seria fundamental 5) Aa avaliação das mudanças ao longo da próprio processo de transição e adaptação nos três grandes grupos de variáveis em análise: - as características dos estudantes - o suporte social percebido - AS VIVÊNCIAS ACADÉMICAS ADAPTATIVAS. COM ESTAS VARIÁVEIS COLOCAMOS TRÊS GRANDES OBJECTIVOS AOS NOSSOS ESTUDOS DE MODO A RESPONDER ÀS QUESTÕES ORIENTADORAS DO NOSSO TRABALHO: ASSIM, NUM ESTUDO DE NATUREZA TRANSVERSAL PROCURÁMOS 1) DETERMINAR AS CORRELAÇÕES ENTRE AS MEDIDAS DE SUPORTE SOCIAL E AS DE VIVÊNCIAS ACADÉMICA 2) DETERMINAR O PODER EXPLICATIVO QUER DAS VARIÁVEIS DE SUPORTE SOCIAL QUER DAS CONDIÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDANTES EM RELAÇÃO ÀS VIVÊNCIAS ACADÉMICA ASSIM, NUM ESTUDO DE NATUREZA LONGITUDINAL PROCURÁMOS 3) ANALISAR AS EVENTUAIS MUDANÇAS NOS TRÊS GRUPOS DE VARIÁVEIS EM QUESTÃO: - Características dos estudantes - Percepção do Suporte Social - Vivências Académicas Diferen

7 Conclusões do estudo transversal
Caracterização dos estudantes Diversidade de grupos de estudantes Estudo correlacional O suporte social percebido está positiva e significativamente correlacionado com as variáveis de adaptação à universidade SPS e Relacionamento com colegas/percepção de competências cognitivas, Bem-estar psicológico e Desenvolvimento da carreira PAS Amigos e Relacionamento com colegas e Bem-estar psicologico SSQN e Relacionamento com colegas de curso e Percepção pessoal de competências cognitivas Estudo diferencial Existem diferenças no suporte social entre os diferentes grupos de estudantes representados na amostra Existem diferenças nas vivências académicas entre os diferentes grupos de estudantes representados na amostra Objectivos deste estudo e respectivas questões a que respondemos Caracterização do perfil geral dos estudantes e percurso escolar, acesso, situação de frequência e perspectivas de futuro, vida social, relação amorosa, vida familiar e vida académica Estudo correlacional entre as variáveis suporte social e das vivências académicas Estudo diferencial do suporte social e das vivências académicas em função de variáveis sociodemográficas Estudo do carácter preditivo do suporte social e das características dos estudantes na adaptação à universidade

8 Conclusões do estudo transversal
Estudo preditivo São as variáveis de suporte social que possuem maior valor preditivo em relação às variáveis de adaptação à universidade As variáveis de percepção da aceitação comportam-se como variáveis mediadoras da relação entre suporte social percebido e adaptação à universidade. As variáveis de caracterização sociodemográfica, social e académica dos estudantes não podem ser dispensadas do modelo explicativo da adaptação à universidade Objectivos deste estudo e respectivas questões a que respondemos Caracterização do perfil geral dos estudantes e percurso escolar, acesso, situação de frequência e perspectivas de futuro, vida social, relação amorosa, vida familiar e vida académica Estudo correlacional entre as variáveis suporte social e das vivências académicas Estudo diferencial do suporte social e das vivências académicas em função de variáveis sociodemográficas Estudo do carácter preditivo do suporte social e das características dos estudantes na adaptação à universidade

9 Quais são as variáveis psicossociais que melhor predizem as vivências de adaptação à universidade?
No domínio da Integração académica e social Relacionamento com os colegas (45.3% de variância explicada) Variáveis preditivas PAS amigos Possuir grupo de colegas de curso Provisões sociais Género (masculino) Possuir grupo regular de amigos No domínio do bem-estar pessoal Bem-estar psicológico (35.2% de variância explicada) PAS mãe Participação em AEC depois da entrada na universidade Colocar o quadro com os quatro blocos e ler a conclusão de cada variável

10 Quais são as variáveis psicossociais que melhor predizem as vivências de adaptação à universidade?
No domínio vocacional/curso e carreira Desenvolvimmento da carreira (31.7% de variância explicada) Variáveis preditivas 1ª opção Possuir grupo de colegas de curso Género (masculino) Provisões sociais PAS amigos Colocar o quadro com os quatro blocos e ler a conclusão de cada variável

11 Suporte social e vivências académicas na transição e adaptação ao ensino superior
Estudo de natureza longitudinal 321 estudantes do 1º ano do ensino universitário Percepção do suporte social Correl. Mudanças T T2 Características dos estudantes Percepção do Suporte Social Vivências Académicas Vivências Académicas Long. Diferen Características dos estudantes Assim, surgiram as DEFINITIVAS especificações do nosso trabalho: 1) O nosso universo são os estudantes que frequentam o primeiro ano dos cursos da Universidade de Coimbra 2) Algumas características sociodemográficas, pessoais, académicas d dos estudantes 3) A avaliação dos níveis de percepção do suporte social 4) A avaliação das vivências académicas enquanto respostas dos estudantes à transição para o ensino superior E como seria fundamental 5) Aa avaliação das mudanças ao longo da próprio processo de transição e adaptação nos três grandes grupos de variáveis em análise: - as características dos estudantes - o suporte social percebido - AS VIVÊNCIAS ACADÉMICAS ADAPTATIVAS. COM ESTAS VARIÁVEIS COLOCAMOS TRÊS GRANDES OBJECTIVOS AOS NOSSOS ESTUDOS DE MODO A RESPONDER ÀS QUESTÕES ORIENTADORAS DO NOSSO TRABALHO: ASSIM, NUM ESTUDO DE NATUREZA TRANSVERSAL PROCURÁMOS 1) DETERMINAR AS CORRELAÇÕES ENTRE AS MEDIDAS DE SUPORTE SOCIAL E AS DE VIVÊNCIAS ACADÉMICA 2) DETERMINAR O PODER EXPLICATIVO QUER DAS VARIÁVEIS DE SUPORTE SOCIAL QUER DAS CONDIÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDANTES EM RELAÇÃO ÀS VIVÊNCIAS ACADÉMICA ASSIM, NUM ESTUDO DE NATUREZA LONGITUDINAL PROCURÁMOS 3) ANALISAR AS EVENTUAIS MUDANÇAS NOS TRÊS GRUPOS DE VARIÁVEIS EM QUESTÃO: - Características dos estudantes - Percepção do Suporte Social - Vivências Académicas Diferen

12 Conclusões do estudo longitudinal
Estudo correlacional Suporte social e vivências académicas permanecem correlacionados A satisfação com o suporte social percebido como disponível assume relevância no T2 Estudo diferencial do suporte social e das vivências académicas Do T1 para o T2 esbatem-se as diferenças no suporte social e aumentam as diferenças nas vivências adaptativas Os valores médios do suporte social mantêm-se mais elevados nas raparigas do que nos rapazes Na maioria das dimensões académicas os resultados são favoráveis aos rapazes Um estudo não experimental, de carácter transversal e de tipo correlacional Amostra: n=321 Estudo correlacional entre as variáveis de suporte social e de vivências académicas no T1 e no T2 Estudo diferencial do impacto das características sociodemográficas e académicas dos estudantes no Suporte Social e nas Vivências Académicas das Vivências Académicas em função da caracterização da situação académica do estudante no T2 Estudo das mudanças nas características dos estudantes nas medidas de SS (diferenças e estabilidade) nas medidas de VA (diferenças e estabilidade)

13 Conclusões do estudo longitudinal
Estudo das mudanças intraindividuais O que muda durante o primeiro ano? Algumas características dos estudantes Aspectos do suporte social percebido Aspectos das vivências académicas adaptativas

14 Suporte social percebido
Conclusão: O aumento dos níveis de suporte social percebido é geralmente encontrado em situações de transição que podem usufruir de estratégias de coping apoiadas nos relacionamentos interpessoais (Cohen, Sheldon & Syme, 1985; Sclossberg et al., 1985) Os estudantes mostram um aumento dos níveis de percepção do suporte social ao nível da: Disponibilidade da rede* Satisfação Percepção da aceitação* (pais, família e amigos) * Valores elevados de estabilidade na mudança Relativamente ao suporte social e à adaptação à universidade uma parte dos resultados deste estudo retracta as diferenças interindividuais e outra caracteriza as diferenças intra­pessoais. A análise das diferenças nas médias das variáveis no T1 e no T2, revelou a existência de grupos de estudantes que alteram em sentidos opostos os seus resultados nas variáveis psicológicas e educativas avaliadas, ou seja, tomados como um todo, os estudantes mos­traram um aumento dos níveis de percepção do suporte social e uma diminuição dos níveis de adaptação à universidade. Embora em literaturas separadas, encontramos justificação para as tendências expressas nestes resultados. Assim, é de compreender o aumento dos níveis de suporte social, tal como é geralmente encontrado em situações de transição que podem usufruir de estratégias de coping apoia­das nos relacionamentos interpessoais (Cohen, Sheldon & Syme, 1985; Cohen, Underwood & Gottlieb, 2000; Schlossberg, 1989; Schlossberg et al., 1995). Tratando‑se de indivíduos, na sua maior parte, em transição desenvolvimental e educativa (Chickering & Schlossberg, 1995) as mudanças de contextos sociais e dos relacionamentos interpessoais são simultaneamente um desafio, mas também uma oportunidade de redi­mensionar as fontes de suporte social. O facto de, em termos médios, a amostra expres­sar o aumento significativo das medidas que traduzem suporte social vai ao encontro dos re­sultados encontrados em relação às variáveis que mostravam aumentar, com o decorrer do primeiro ano, o número de sujeitos que possui grupo regular de amigos e de colegas de curso com os quais mantém um relacionamento de maior proximidade. Perante a tendência verificada, na comparação dos grupos com diferentes características sociodemográficas, de diferirem mais nas variáveis de adaptação do que nas de suporte social, era necessário compreender mais profundamente se estaríamos perante um padrão único de mudança de cada grupo de variáveis. Foi o cálculo das diferenças em cada in­divíduo no tempo que permitiu perceber que realmente as subidas e as descidas numéricas nas medidas do suporte social percebido e das variáveis de adaptação académica não traduziam um padrão único de resposta ou de comportamento da amostra, constituída por alunos do primeiro ano.

15 Vivências académicas Conclusão:
Os aspectos da dimensão vocacional/curso e carreira e os de integração académica são os mais afectados pelas diminuições dos valores médios. Os resultados mostram uma diminuição (do T1 para o T2) dos níveis de adaptação à universidade Bases de conhecimento para o curso Desenvolvimento da carreira Adaptação ao curso Adaptação à instituição Relacionamento com professores Bem-estar físico

16 Vivências académicas Conclusão:
Cada um destes aspectos pertence a uma das três dimensões do QVA, traduzindo a importância do suporte social na integração social, no bem-estar pessoal e na capacidade de resolução de problemas, de flexibilidade e profundidade do pensamento. Os resultados mostram que os aspectos da adaptação que não se alteraram em termos médios foram os que no estudo transversal apresentaram maior percentagem da variância explicada pelas variáveis de suporte social: Relacionamento com os colegas Bem-estar psicológico Percepção de competências cognitivas

17 Relacionamento com colegas (RC) distribuição das diferenças T2‑T1
RC: avalia a satisfação e as dificuldades de relacionamento com os colegas de ano... Não existem diferenças significativas entre os valores médios do T1 e do T2 no RC No entanto a análise da distribuição T2-T1 permite encontrar grupos diferenciados de estudantes 47.2% aumentam 6.9% mantêm 45.9% baixam as pontuações no RC

18 Bem-estar psicológico (BEP): distribuição das diferenças T2‑T1
BEP: avalia a satisfação do estudante em relação à vida, percepção do equilíbrio emocional, felicidade e optimismo Não existem diferenças significativas entre os valores médios do T1 e do T2 no BEP No entanto a análise da distribuição T2-T1 permite encontrar grupos diferenciados de estudantes 46.5% aumentam 6.6% mantêm 46.9% baixam as pontuações no BEP T2-T1 n

19 Desenvolvimento da carreira (DC): distribuição das diferenças T2‑T1
DC: avalia o investimento no curso, os projectos para a continuação ou mudança, as perspectivas de realização profissional e de decisão vocacional Existem diferenças significativas entre os valores médios do T1 e do T2 no DC (T2<T1) A análise da distribuição T2-T1 permite encontrar grupos muito diferenciados de estudantes 34.6% aumentam 6.9% mantêm 58.5% baixam as pontuações no DC

20 Implicações para a transição e adaptação à Universidade
Promover a integração académica e social dos estudantes (colegas, professores e instituição) Informar os estudantes, famílias e professores sobre a problemática da transição e adaptação ao ensino superior Organização de programas de orientação, acolhimento e acompanhamento dos estudantes e família. Formação dos professores: conhecimento e aceitação das dificuldades dos alunos e na gestão equilibrada de desafios e suportes Antecipar e apoiar a gestão de situações de risco e/ou crise (solidão, ansiedade, conflitos intra e interpessoais), rotura (abandono precoce do curso) e expectativas desajustadas (ilusão ou desilusão)

21 Promover o auto-conhecimento acerca
Implicações para a intervenção a nível da percepção do suporte social em situações de transição Promover o auto-conhecimento acerca Fontes privilegiadas de suporte social Necessidades e os benefícios sociais: grupais e relacionais Competências de interacção e relacionamento interpessoal: pedir e dar suporte social Proporcionar vivências geradoras dum sentido de aceitação em relação às fontes de suporte familiar Importantes fontes de bem-estar físico e psicológico Consciencializar acerca da reestruturação das redes sociais em situações de transição Manutenção dos grupos regulares de amigos Integração em grupos restritos de colegas de curso Acreditar que temos pessoas que se interessam por nós e que tentarão ajudar-nos, se e quando necessitarmos, pode ser a chave da eficácia do suporte social na promoção da saúde, esta vista não só como a ausência da doenças também como a presença do bem-estar físico, psicológico e social ( p. 307 e 308 tese)

22 There is nothing either good or bad, but thinking makes it Shakespeare
Implicações para a intervenção a nível da percepção do suporte social em situações de transição É necessário disponibilizar apoio especializado e continuado em relação: Identificação da transição (tipo, contexto e impacto) Potenciação dos recursos (sistema dos 4S’s) Avaliação das vivências adaptativas (pessoais, relacionais ou profissionais) (Re)Avaliação das mudanças no tempo A transição não é um momento, é um processo Hoje não é para sempre Schlossberg (1989) There is nothing either good or bad, but thinking makes it Shakespeare A intervenção na adaptação não pode esquecer a(s) situação(ões) de transição subjacente(s) Potenciar os recursos, internos e externos, ao longo do processo de mudança, é uma forma de apoiar os indivíduos a tornarem-se mais aptos. Potenciar os recursos, internos e externos, ao longo do processo de mudança, é uma forma de apoiar os indivíduos a tornarem-se mais aptos, não só para lidarem com asmudanças presentes mas também com a futuras mudanças,

23 Todos nós, certamente, já vivemos épocas das nossas vidas que podemos considerar especiais.
Entre essas épocas especiais encontraremos, certamente situações que se caracterizaram por trazerem Mudanças às nossas vidas, que perduraram no tempo, muito para além do momento ou acontecimento que as precipitou. Essas mudanças, podem ter acontecido numa esfera muito específica da nossa vida (por exemplo alterar uma rotina: o nosso horário de trabalho ou o caminho para casa) ou podem ter atingido vários aspectos da nossa vida. Podem ter alterado: - os nossos papéis (como acontece com o acréscimo de tarefas e responsabilidades com o nascimento de um filho; ou o surgimento de uma doença, ou a promoção na carreira, ou passar a viver sozinho) - nossos relacionamentos interpessoais (diminuição do contacto com familiares, o estabelecimento de contacto com pessoas que se desconhecem; a diminuição da interacção (ou mesmo a rotura) com amigo ou com o par amororoso) - a própria imagem que temos de nós (por exemplo descobrimos que não somos assim tão optimistas ou confiantes como pensávamos ou então descobrimos que somos mais autónomos do que imaginávamos) - e podemos mudar a imagem que temos dos outros e do mundo (por exemplo podemos perceber o quanto alguém nos faz falta, ou podemos constatar que os outros não partilham dos nossos gostos, dificuldades ou inquietações. Ora, se para além de olharmos para nós, fixarmos a nossa atenção nos estudantes que estão á nossa volta, em especial os que acedem anualmente ao primeiro ano do ensino superior (universitário ou politécnico, público ou particular) podemos, sem espanto, verificar que:


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