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Do sedentarismo à adesão

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Apresentação em tema: "Do sedentarismo à adesão"— Transcrição da apresentação:

1 Do sedentarismo à adesão
Do sedentarismo à adesão. Processos de mudança de comportamentos perante a actividade física: Teorias e modelos psicológicos.

2 Bibliografia Saba,F. (2001). Aderência à Prática do Exercício Físico em Academias. Editora Manole Ltda, São Paulo-SP Marcus, B.; Forsyth, L. (2003). Motivating People to be Physically Active. Human Kinetics publishers, Champaign Illinois, Cap. 2, 8, 9, 10,11. Sardinha, Matos & Loureiro (1999).Promoção da saúde. Modelos e práticas de intervenção nos âmbitos da actividade física, nutrição e tabagismo .FMH ed, Cruz Quebrada. Cap. 1

3 Benefícios do Exercício e da Actividade Física
Taylor, Sallis e Needle (1985); Powell (1988); Berger e McImnam (1993); Dishman, (1994); Mutrie e Biddle (1995); Shephard (1995); Cruz et al (1996); Barata (1997)...

4 da Comunidade Europeia com a percentagem mais elevada
Portugal é o país da Comunidade Europeia com a percentagem mais elevada de população completamente inactiva. (Relatório da Comunidade Europeia, 1999)

5 MOTIVAÇÃO Porquê???

6 Modelos Teóricos Nos últimos anos, os investigadores têm usado modelos cognitivos nas pesquisas relativas à adopção e manutenção do exercício, tendo sido obtidos resultados mais consistentes (Marcus, Bock, Pinto e Clark, 1996). Cada modelo dá uma contribuição única de abordagens teóricas que explicam a participação no exercício.

7 Modelo de Crença na Saúde
Desenvolvido por Rosenstock (1996) e Becker e Maiman (1975) A probabilidade de um indivíduo se envolver em comportamentos preventivos relativos à saúde (como o exercício) depende da sua percepção pessoal dos custos e benefícios da tomada de decisão. *características demográficas (idade, etnia, sexo, etc.), *variáveis sociais e psicológicas (classe social, influência do companheiro(a)) *envolvimento (aconselhamento profissional, impacto dos media),

8 Teoria da Acção Racional
Desenvolvida por Ajzen e Fishbein (1980):as pessoas comportam-se, na generalidade, como querem. Então, se pretendemos predizer se um indivíduo irá exercitar-se ou não, devemos perguntar-lhe o que pretende fazer. Matos e Sardinha (1999) referem que “a Teoria da Acção Racional propõe que a atitude (a percepção que o indivíduo tem sobre as vantagens e desvantagens, consequências e importância das consequências) de uma determinada prescrição de exercício (tipo de exercício, duração e intensidade), aliada às normas sociais em vigor, pode predizer a adopção do exercício, uma vez que ambas contribuem para influenciar a intenção de se praticar exercício e esta intenção, por sua vez, medeia directamente a adopção do exercício.” O objectivo primário da Teoria da Acção Racional é compreender, para poder predizer/prever comportamentos sociais

9 Teoria do Comportamento Planeado
desenvolvida por Afzen e Madden, em 1986, é uma extensão da Teoria da Acção Racional de Afzen e Fishbein Argumenta que as intenções não poderem ser as únicas predictoras do comportamento, especialmente em situações nas quais as pessoas podem não ter controlo total sobre o mesmo. Assim, para complementar a noção das normas subjectivas e atitudes, defende que o controlo do comportamento percepcionado, ou seja, a percepção que um indivíduo tem sobre a sua habilidade em realizar um determinado comportamento, também irá afectar o resultado comportamental. *percepção da presença ou ausência de recursos e oportunidades necessários na antecipação de obstáculos ou impedimentos (exp: Qual será a probabilidade de chover este fim-de-semana?) *percepção da importância do controlo de um factor, em particular, que facilite ou iniba a realização desse comportamento (eg: Se chover este fim-de-semana, quais serão as probabilidades de participar num passeio planeado de ciclismo, com os amigos?)

10 Teoria Cognitiva Social
Bandura (1986) propõe, com esta teoria, que a conduta, os factores psicológicos e cognitivos, assim como os factores do envolvimento, operam de forma interactiva e influenciam-se mutuamente segundo um determinismo recíproco. Factores pessoais, como as cognições ou pensamentos, emoções e fisiologia pessoal também são importantes. Dois processos cognitivos : expectativas nos resultados auto-eficácia

11 Modelo Transteórico das Fases de Mudança Acção Manutenção Preparação
(Prochaska e Diclemente,1983) Acção Manutenção Preparação Pré-contemplação Contemplação

12 Modelo Transteórico “Tem como premissa básica que a
mudança do comportamento é um processo e não acontecimento e que os indivíduos têm níveis diferentes de motivação, ou disposição, para mudarem” (Prochaska e Diclemente, 1983; Glanz,1999)

13 Modelo Transteórico (cont)
Pré-contemplação: Não pretendem iniciar nenhuma actividade física nos 6 meses seguintes. Contemplação: Pensam em iniciar um programa de exercícios (atenção aos contempladores crónicos) Preparação:Iniciaram mas não de uma forma regular, mas têm intenções de mudar de atitude. Fase muito estável Acção: Já praticam regularmente há menos de 6 meses. Fase instável Manutenção: Praticam à mais de 6 meses. A sua mais valia, é a possibilidade de considerar a abordagem individualizada na promoção da actividade física.

14 Precauções na generalização de resultados (Alfas de .66 e .63)
Instrumentos EMI-2 (IME-Inventário de Motivações para o Exercício) Stress Revitalização * Prazer Desafio Reconhecimento Social Afiliação Competição Pressões Médicas * Saúde Preventiva Saúde Positiva Gestão do Peso Aparência Força/Resistência Agilidade Questionário para Determinar os Estados de Mudança Inventário de Barreiras Percepcionadas Precauções na generalização de resultados (Alfas de .66 e .63)

15 Variáveis Sexo Idade Estado Civil Prática Anterior Independentes
Estados de Mudança Sexo Idade Estado Civil Prática Anterior Dependentes Dimensões da Motivação (IME) Independentes

16 Barreiras Percepcionadas
Diferenças entre os estados de mudança (p<.05) N total Sujeitos do sexo Feminino Sujeitos do sexo Masculino Solteiros Casados Sem prática Com prática anterior Entre modalidades (acção e manutenção) Comparação em cada estado de mudança(p<.05) Pré-contemplação (sexo, estado civil; prática anterior) Contemplação (sexo, estado civil; prática anterior) Preparação (sexo, estado civil; prática anterior) Acção (sexo, estado civil; prática anterior) Manutenção (sexo, estado civil; prática anterior) Correlações (p<.05) Barreiras Percepcionadas

17 Conclusões A dimensão Saúde Positiva é sempre + valorizada independentemente do estado de mudança ou sub-grupo estudado, ao contrário do Reconhecimento Social Os pré-contempladores aparentam percepcionar + a dimensão Pressões Médicas, enquanto que os indivíduos em acção valorizam as dimensões Aparência, Gestão do Peso e Agilidade e os que já se encontram em manutenção dão + importância ao Prazer e Afiliação As maiores diferenças encontram-se entre os estados de pré-contemplação e manutenção Para as mulheres no estado de acção, a Aparência e Gestão de Peso parecem ser factores importantes de motivação para a prática

18 ♀ parecem atribuir + valor às dimensões da motivação do que os ♂
♀ parecem atribuir + valor às dimensões da motivação do que os ♂. Eles dão + importância à Afiliação e à Competição, elas + ao Controlo do Stress, Gestão do Peso e Saúde. A variável Estado Civil não demonstrou originar diferenças na percepção da motivação. A experiência em actividades físicas mostrou ser importante. Os indivíduos que nunca praticaram referem as dimensões Saúde e Pressões Médicas como mais influentes, enquanto os que já praticaram envolvem-se pelo Prazer da prática em si. Diferentes modalidades, diferentes percepções da motivação, estando (na generalidade) de acordo com as características da própria modalidade. A Falta de Tempo é a barreira mais percepcionada.

19 Do sedentarismo à adesão
Do sedentarismo à adesão. Processos de mudança de comportamentos perante a actividade física: Teorias e modelos psicológicos.

20 Correlações Entre os Estados
Revitalização e Prazer (r=.620; p<.ooo) Força/resistência e Agilidade (r=.608; p<.000) Desafio e Competição (r=.605; p<.000) Gestão do peso e Aparência (r=.596; p=.000) Estado a Estado Gestão do peso e Aparência (elevado coeficiente de correlação e nível de significância, nos estados de preparação, acção e manutenção)

21 Diferenças entre Modalidades
Na generalidade as médias mais elevadas são obtidas pelos praticantes de hidroginástica Os indivíduos que praticam hidroginástica e artes marciais, são os que apresentam entre si, mais diferenças significativas (Controlo do stress=.008; Revitalização=.004; Saúde Positiva= .009; Gestão do peso=.006; Aparência=.029)

22 Diferenças entre os estados de mudança para os ♂
= relativamente à tendência do Reconhecimento Social ser menos percepcionado e a Saúde Positiva mais percepcionada. Realçar que as dimensões de Reconhecimento Social, competição e aparência terem valores muito baixos para os pré-contempladores e serem das mais valorizadas pelos indivíduos em acção. Será defesa? Espelho dos mesmos motivos apresentados em criança?

23 Diferenças entre os estados de mudança para os indivíduos sem prática anterior
As médias encontradas para este sub-grupo são inferiores: estão menos elucidados? Certamente menos vivências, menos benefícios sentidos. A dimensão Prazer maximiza a diferença entre os pré-contempladores e os indivíduos em acção (p=.000) e manutenção (p=.015)

24 Comparação em cada estado de mudança
As diferenças significativas encontradas estava mais relacionadas com o sexo dos indivíduos, e estas são mais acentuadas nos estados de pré-contemplação e manutenção, sendo a tendência dos homens mais de condição física (força/resistência; competição) e das mulheres mais de saúde e aparência (saúde positiva, gestão do peso).

25 Actividade 1 – Identifica os estados de mudança e as suas características. 2- Identifica as premissas base dos modelos, comparando-os. 3- Refere estratégias de intervenção para a prática, sugeridas pelos autores.

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