A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Romantismo (1836).

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Romantismo (1836)."— Transcrição da apresentação:

1 Romantismo (1836)

2 MARCO INICIAL: “Suspiros Poéticos e Saudades – Gonçalves de Magalhães.
CONTEXTO HISTÓRICO: Europa: Revolução Francesa; Revolução Industrial. Brasil: Vinda da família real; Abertura dos portos; Fundação do Banco do Brasil; Mudanças sociais, econômicas e políticas; Sentimento anticolonialista. Independência do País.

3 Características Gerais:
Sentimentalismo; Individualismo; Subjetivismo; Evasão: no espaço, no tempo, na morte; Imaginação e fantasia; Liberdade de criação.

4 Características do Romantismo no Brasil:
Procura de uma língua brasileira; Nacionalismo; Indianismo Subjetivismo Idealização do: .Amor .Mulher *O ROMANTISMO DIVIDE-SE EM: POESIA E PROSA “Não te rias de mim, meu anjo lindo! Por ti – as noites eu velei chorando, Por ti – nos sonhos morrerei sorrindo!” (Álvares de Azevedo)

5 Poesia Romântica: A poesia romântica está dividida em três gerações.
Primeira Geração – Nacionalista ou Indianista. Gonçalves de Magalhães – Suspiros Poéticos e Saudades. Introduz o Romantismo no Brasil. Gonçalves Dias – I – Juca Pirama, Canção do Exílio (patriótico).

6 I-JUCA PIRAMA Cercados de troncos, cobertos de flores,
No meio das tabas de amenos verdores, Cercados de troncos, cobertos de flores, Alteiam-se os tetos d’altiva nação; São muitos seus filhos, nos ânimos fortes, Temíveis na guerra, que em densas coortes Assombram das matas a imensa extensão. São rudos, severos, sedentos de glória, já prélios incitam, já cantam vitória, Já meigos atendem à voz do cantor: São todos Timbiras, guerreiros valentes! Seu nome lá voa na boca das gentes, Condão de prodígios, de glória e terror!

7 Na presença de estranhos choraste? Não descende o cobarde do forte;
[...] CANTO VIII “Tu choraste em presença da morte? Na presença de estranhos choraste? Não descende o cobarde do forte; Pois choraste, meu filho não és! Possas tu, descendente maldito De uma tribo de nobres guerreiros, Implorando cruéis forasteiros, Seres presa de vis Aimorés. Possas tu, isolado na terra, Sem arrimo e sem pátria vagando Rejeitado da morte na guerra, Rejeitado dos homens na paz, Ser das gentes o espectro execrado; Não encontres amor nas mulheres, Teus amigos, se amigos tiveres, Tenham alma inconstante e falaz!”

8 Segunda Geração: Ultra-Romântica, Mal-do-Século, Byroniana.
Álvares de Azevedo – Lira dos Vinte Anos; Noite na Taverna.  Caract.: Medo do amor, pessimismo, dúvida, tédio. Tédio; Morte; Amor Idealizado.

9 Casimiro de Abreu – Meus Oito Anos, Primaveras.
Caract.: Inquietações amorosas adolescentes, amor negaceado, infância e pátria vistas com saudosismo. Fagundes Varela – Cântico do Calvário. Caract.: Oscilação entre o mal-do-século e a temática social. Junqueira Freire – Inspirações do Claustro. (Valor autobiográfico – inadaptação á vida sacerdotal)

10 Terceira Geração: Condoreira: poesia político-social.
Castro Alves – O Navio Negreiro, Espumas Flutuantes.  Caract.: Poesia condoreira, humanitária, defesa de causas sociais e abolicionistas, amor erótico, realizado.

11 NAVIO NEGREIRO Senhor!Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura...se é verdade Tanto horror perante os céus... Ó mar! Por que não apagas Co’a esponja de tuas vagas De teu manto este borrão?... Astros!Noites!Tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão!...

12 São os filhos do deserto
Onde a terra esposa a luz Onde voa em campo aberto, A tribo dos homens nus São os guerreiros ousados, Que com os tigres mosqueados Combatem na solidão... Homens simples, fortes, bravos... Hoje míseros escravos Sem ar, sem luz, sem razão...

13 [...] Ontem a Serra Leoa, A guerra, a caça ao leão, O sono dormido à toa Sob as tendas d’amplidão... Hoje...o porão negro, fundo, Infecto, apertado, imundo, Tendo a peste por jaguar... E o sono sempre cortado Pelo arranco de um finado, E o baque de um corpo ao mar... ALVES, Castro.

14 A Prosa Romântica A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, publicado em 1844 é considerado o primeiro romance romântico brasileiro.

15 Na tentativa de criar uma literatura que traduzisse a realidade brasileira, nossos escritores produziram quatro espécies de romances: ROMANCES URBANOS – retratam a vida dos centros urbanos da época. ROMANCES INDIANISTAS – refletem o nacionalismo. ROMANCES REGIONALISTAS – mostram peculiaridades do todo que era constituído o Brasil. ROMANCES HISTÓRICOS – retratam fatos históricos importantes na formação do nosso país.

16 Autores e Obras: Joaquim Manuel de Macedo – A Moreninha
Primeiro romance brasileiro, narrativa urbana, estrutura de folhetim, superficialidade. José de Alencar – Senhora, Lucíola, A pata da gazela (urbanos), Iracema, O Guarani, Ubirajara (indianistas),O tronco do Ipê (regionalista), Minas de Prata (histórico). Projeto nacionalista, estrutura romântica, idealização da realidade, valorização da natureza.

17 “O Guarani” “Iracema”

18 Bernardo de Guimarães – A escrava Isaura.
Estrutura de folhetim, temática abolicionista é pretexto para típica história romântica. Visconde de Taunay – A retirada de Laguna, Inocência. Descritivismo de detalhes e paisagens, romance sertanista com “acessórios” realistas. Manuel Antônio de Almeida – Memória de um sargento de milícias. Narrativa de costumes, obra pré-realista, humor, enfoque às camadas populares.

19 Realismo (1881) “Ao verme, que primeiro roeu as frias carnes
do meu cadáver, dedico como saudosa lembrança Estas memórias póstumas.” (Machado de Assis – Memórias Póstumas de Brás Cubas)

20 MARCO INICIAL: “Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis-1881.
CONTEXTO HISTÓRICO: Segunda fase da Revolução Industrial; Avanço tecnológico, progresso científico; Marx e Engels lançam o Manifesto Comunista; Darwin publica A Origem das Espécies; Teorias filosófico-materialista – Positivismo, de Augusto Comte.

21 Características: Objetivismo; Impessoalidade; Análise psicológica;
Contemporaneidade; Verossimilhança; Preferência por períodos curtos; Detalhismo (lentidão na narrativa); Pessimismo.

22 Autor: MACHADO DE ASSIS – Implacável crítico do ser humano.
CARACTERÍSTICAS DA SUA OBRA: Pessimismo; Consciência de que o ser humano vive em função das aparências; Humor – que serve ou para criticar o ser humano ou sua compaixão por este; Desmascara o jogo das relações sociais, a ambição, a inveja, a futilidade. Preocupação com a análise psicológica das personagens; Interrupção da ordem cronológica da narrativa.

23 TEMAS PRINCIPAIS DO AUTOR:
O egoísmo, a vaidade, o adultério, a razão , a loucura, a ambigüidade feminina, o interesse e a hipocrisia. OBRAS: Fase Romântica: Helena;Ressurreição; A mão e a Luva, Iaiá Garcia. Fase Realista: Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro, Esaú e Jacó, Memorial de Aires. Contos: A Cartomante, O Alienista, Missa do Galo, O espelho, entre outros.

24

25 Naturalismo (1881) MARCO INICIAL: “O Mulato” – Aluísio de Azevedo.
CARACTERÍSTICAS: Todas as características do Realismo, exceto a análise psicológica. Romance-tese; Cientificismo-determinismo do meio, da raça, da herança... Personagens patológicos. AUTOR E OBRAS: Aluísio de Azevedo – O Mulato, O Cortiço.

26 Impressionismo Retrata a impressão que a realidade desperta no artista. CARACTERÍSTICAS: Valorização dos pormenores; A ação é secundária; Geralmente não há ordenação cronológica; Sensorialismo; Captação imediata da realidade. AUTOR E OBRA: Raul Pompéia – O Ateneu.

27 Parnasianismo (1881) O Parnasianismo foi um movimento que trabalhou em especial com a poesia e que procurou enfatizar a busca da perfeição estética nos versos de sua criação. O Parnasianismo deusificou a arte na procura de sua pureza e de sua beleza. O Parnasianismo surgiu na década de 60, na França. No Brasil... ...Cronologicamente, a primeira obra parnasiana no Brasil foi Fanfarras, em 1822, de Teófilo Dias. Os poetas parnasianos no Brasil ignoravam a realidade brasileira imediata transferindo-se mentalmente para Paris. Essa fuga e desinteresse pelo país fez com que o poeta Olavo Bilac procurasse valorizar a cultura brasileira, elaborando uma poesia nacional, cantando a pátria. Na Semana da Arte Moderna, em 1922, a poesia parnasiana foi o maior motivo de ataque por parte dos modernistas.

28 Características: Ruptura com o idealismo romântico;
Objetividade e impessoalidade; Despreocupação social; Arte pela arte; Culto à forma; Busca da História e da Mitologia Greco-romanas.

29 Poetas Parnasianos: Olavo Bilac: trabalhou com o sentimento amoroso, com a natureza, a afinidade pela pátria e resgatou a mitologia Greco-romana. De suas obras destacam-se: “Via-Láctea” e “O Caçador de Esmeraldas”. Dos poemas destacam-se: “Satânia”.

30 (Da Via-Láctea) Longe de ti, se escuto porventura
Teu nome, que uma bocca indifferente Entre outros nomes de mulher murmura, Sóbe-me o pranto aos olhos de repente... Tal aquele que, misero, a tortura Soffre de amargo exílio , e tristemente A linguagem natal maviosa e pura Ouve fallada por estranha gente. Porque o teu nome é para mim o nome De uma pátria distante e idolatrada, Cuja saudade ardente me consome: E ouvi-lo, é ver a eterna primavera E a eterna luz da terra abençoada Onde entre flores teu amor me espera! Olavo Bilac

31 Alberto de Oliveira: seguidor fiel dos padrões formais parnasianos.
Temas referentes à natureza e objetos em geral. Obras principais: Meridionais; Versos e Rimas, Vaso Grego, Vaso Chinês.

32 Vaso Grego Esta de áureos relevos, trabalhada
De divas mãos, brilhante copa, um dia, Já de aos deuses servir como cansada, Vinda do Olimpo, a um novo Deus servia. Era o poeta de Teos que a suspendia Então, e, ora repleta ora esvazada, A taça amiga aos dedos seus tinia, Toda de roxas pétalas colmadas. Depois...Mas o lavor da taça admira, Toca-a, e do ouvido aproximando-a, às bordas Finas hás de lhe ouvir, canora e doce, Ignota voz, qual se da antiga lira Fosse a encantada música das cordas, Qual se essa voz de Anacreonte fosse. Alberto de Oliveira.

33 Raimundo Correia: explorou o sentimento melancólico frente à vida.
Trabalhou com a natureza, buscando a forma perfeita e o discurso retórico. Obras: “Sinfonias”; “Aleluias” e “As Pombas”.

34 As Pombas (Raimundo Correia)
“Vai-se a primeira pomba despertada... Vai-se outra mais...mais outra...enfim dezenas De pombas vão-se dos pombais, apenas Raia sanguínea e fresca a madrugada... E à tarde, quando a rígida nortada Sopra, aos pombais de novo elas, serenas, Ruflando as asas, sacudindo as penas, Voltam todas em bando e em revoada... Também dos corações onde abotoam, Os sonhos, um por um, célebres voam, Como voam as pombas dos pombais; No azul da adolescência as asas soltam, Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam, E eles aos corações não voltam mais...”

35 Vicente de Carvalho: Buscou o lirismo tradicional e recuperou o formalismo parnasiano.
Obras: Ardentias Francisca Júlia: Impassibilidade poética. Obras: Esfinges

36 Simbolismo (1893) Procurou expressar as contradições da subjetividade humana. Combateu todo o automatismo e toda a subjetividade sociais. Reagiu, desta forma, às estéticas real-naturalistas e parnasiana, pois, estas, desconsideravam, em regras, a subjetividade do homem na arte.

37 Características: Subjetivismo – valorização do sujeito e busca psíquica; Sugestão – imagens que sugerem a abstração da mente humana; Abstração – recusa ao mundo materialista; Misticismo, vaguidade, irracionalismo – recuperação do transcendental; Musicalidade – utilização do recurso sonoro como onomatopéias, aliterações, assonâncias, etc.

38 Autores e Obras: Cruz e Sousa: Obsessão pela cor branca, a espiritualização, o sofrimento e a morte. Em Broquéis percebe-se a dor de ser negro. Ligação com a estética parnasiana, mas apenas na adoção ao soneto e ao rigorismo estético – métrico e rímico – dos poemas. Obras: Broquéis (1893), Missal (1893), Faróis (1900), Últimos Sonetos (1905).

39 Antífona “Ó Formas alvas, brancas, Formas claras
de luares, de neves, de neblinas!... Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas... Incensos dos turíbulos das aras... Formas do Amor, constelarmente puras, de virgens e de Santas vaporosas... Brilhos errantes, mádidas frescuras e dolência de lírios e de rosas...” Cruz e Sousa.

40 A obra “Últimos sonetos” relata a relação intrínseca entre o homem e as suas dificuldades da alma, o destino existencial e a purificação eterna, através da simplicidade e da tranqüilidade buscadas na crença religiosa. Esta é uma das obras de maior registro pessoal de Cruz e Sousa. Na obra “Faróis” há a relação entre o sofrimento e a individualidade do poeta e a superação deste intimismo através da sugestão de alguma força maior, suprema.

41 Alphonsus de Guimaraens – tematiza a morte da noiva, a religiosidade mística, a autocomiseração e a musicalidade do verso. Obras: “Dona Mística”; “Câmara Ardente”; “A Catedral”. Eduardo Guimaraens – tem como tema central o amor, sentimento este envolto na espiritualidade, na singeleza e ingenuidade. Obras: “Caminho da Vida”; “Divina Quimera”.


Carregar ppt "Romantismo (1836)."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google