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Agora, o próprio Jesus os ensina a ler bem. Como isso é importante!

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Apresentação em tema: "Agora, o próprio Jesus os ensina a ler bem. Como isso é importante!"— Transcrição da apresentação:

1 Agora, o próprio Jesus os ensina a ler bem. Como isso é importante!
Re-conheceram Jesus. Jesus era para eles um grande desconhecido. Julgavam que O conheciam bem. Mas não O conheciam. Tinham-Lhe lançado em cima todos os mantos, preconceitos e mitos do Messias Davídico, e, debaixo de tanta roupagem, Jesus ficaa irreconhecível. Jesus desaparecia sob o fardo de inumeráveiss interpretações de sábios Escribas, que não faziam mais nada que projectar sobre a Escritura os seus próprios preconceitos. Agora, de repente, conhecem-n’O, re-conhecem-n’O, voltam a conhecê-l’O. Agora, o próprio Jesus os ensina a ler bem. Como isso é importante! Aprenderam a ler as Escrituras a partir de Jesus, não ao contrário. Antes liam o antigo e, com o antigo, vestiam Jesus. E era fatal, o vinho novo enterrado nas borras dos odres velhos. Agora interpretam as Escrituras à luz de Jesus. E iluminam-se, entendem-se, vê-se que o velho é velho, quantos acrescentos meramente humanos o velho contém. Põem-se à mesa, Jesus parte o pão, e os olhos abrem-se-lhes: As inolvidáveis refeições de Jesus, abertas a todos, inclusive a eles, que já se iam embora, desiludidos! Reconheceram Jesus na sua situação mais pessoal: na ceia com os amigos, e no sinal mais representativo: o pão. José Enrique Galarreta Texto: Lucas 24, / Terceiro domingo de Páscoa –A- Comentários e apresentação: M.Asun Gutiérrez. Música: Mozart. Concerto clarinete.

2 Um é Cléofas. E o outro(a)? Se fosse homem ter-se-ia chamado…

3 Jesus continua a sair ao nosso encontro no caminho da vida.
Dois dos discípulos de Jesus iam a caminho duma povoação chamada Emaús, que ficava a sessenta estádios de Jerusalém. Conversavam entre si sobre tudo o que tinha sucedido. Enquanto falavam e discutiam, Jesus aproximou-Se deles e pôs-Se com eles a caminho. Mas os seus olhos estavam impedidos de O reconhecerem. O relato, exclusivo de Lucas, recolhe temas muito apreciados por ele: o caminho, a revelação progressiva, a fé, a hospitalidade… Como sempre, Jesus toma a iniciativa , aproxima-Se sem pressa, sem forçar a marcha, caminha na nossa mesma direcção, à nossa altura, ao nosso ritmo, encontra-nos onde estamos. Jesus continua a sair ao nosso encontro no caminho da vida. Caminha sempre connosco, mesmo que os nossos olhos e o nosso coração, por vezes, não sejam capazes de O reconhecer.

4 Ele perguntou-lhes: - Que palavras são essas que trocais entre vós pelo caminho? Pararam entristecidos. E um deles, chamado Cléofas, respondeu: - Tu és o único habitante de Jerusalém a ignorar o que lá se passou estes dias? E Ele perguntou: - Que foi? Jesus faz-nos essa mesma pergunta. Que Lhe respondemos? Que é que nos preocupa e o que nos ocupa enquanto caminhamos? De que falamos? As nossas conversas são profundas, alegres, positivas, construtivas? É Jesus e o seu Reino tema frequente nas nossas conversas? A tristeza não é o sentimento próprio das pessoas crentes. A alegria faz parte do Reino de Deus trazido por Jesus. Caminhamos pela vida com cara e atitude de alegria, de paz, de confiança?

5 Eles responderam-Lhe: - O que se refere a Jesus de Nazaré, profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; e como os príncipes dos sacerdotes e os nossos chefes O entregaram para ser condenado à morte e crucificado. Nós esperámos que fosse Ele quem havia de libertar Israel. Mas, afinal, é já p terceiro dia depois que isto aconteceu. É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos sobressaltaram: foram de madrugada ao sepulcro, não encontraram o corpo de Jesus e vieram dizer que lhes tinham aparecido uns anjos a anunciar que Ele estava vivo. Mas a Ele não O viram. Esperavam… mas já não esperam. Aferram-se às suas expectativas, sem crer no que Jesus tinha dito. Conhecem de memória as Escrituras, t~em todos os dados, mas falta-lhes a fé que lhes dá sentido. Aplicam a Jesus a sua própria interpretação da Palavra. Não podiam esquecer o Mestre, as suas palavras, os seus projectos, os seus sinais, a sua força, a sua verdade, tanta misericórdia... E não podiam esquecer a dramática condenação e a execução na cruz. Pensam que a cruz foi o fim. Jesus vai-nos ensinar a diferença entre a autêntica esperança e as falsas ilusões, entre o plano de Deus e os próprios planos, entre o que nos gostaria que aconteça e o que acontece na realidade.

6 Então Jesus disse-lhes: - Homens sem inteligência e lentos de espírito para acreditar em tudo o que os profetas anunciaram! Não tinha o Messias de sofrer tudo isso para entrar na sua glória? Depois, começando por Moisés e passando por todos os profetas, explicou-lhes em todas as Escrituras o que Lhe dizia respeito. Crer na ressurreição, captar todo o seu alcance, é um processo, requer tempo. Também a nós Jesus nos explica as Escrituras. Diz-nos que nelas encontramos as palavras que nos ajudam a passar da escuridão à luz, da tristeza à esperança, da solidão à felicidade do encontro, do medo à audácia. Lemos a Palavra com perguntas e ela nos interroga. Recorda-nos que a Jesus O encontramos nas pessoas, principalmente nas empobrecidas e excluídas. A Palavra revela-nos o Deus de Jesus e a nós mesmos.

7 Ao chegarem perto da povoação para onde iam, Jesus fez menção de ir para diante. Mas eles convencaram-n’O a ficar, dizendo: - Fica connosco, Senhor, porque o dia está a terminar e vem caindo a noite. Jesus entrou e ficou com eles. Mesmo que continuem sem reconhecer Jesus, põem em prática a atitude de acolhimento e a hospitalidade aprendidas d’Ele. Não é um convite de compromisso, é um grito da alma. Um pedido que brota do Espírito. Se te afastas chega a noite. Se nos deixas, voltarão as dúvidas, não teremos luz. Se não ficas connosco, voltaremos às nossas discussões e tristezas. Jesus fica. Veio para ficar connosco. Acompanha-nos sempre no nosso caminho.

8 E quando Se pôs à mesa, tomou o pão, recitou a bênção, partiu-o e entregou-lho. Nesse momento abriram-se-lhes os olhos e reconheceram-n’O. Mas Ele desapareceu da sua presença. Reconhecem-nos a nós, cristãos, por partilhar o nosso pão, o nosso tempo, a nossa solidariedade, a nossa alegria..? Alguém reconhece a Jesus através das nossas palavras e dos nossos gestos? Uma vez recuperada a fé, já não nos faz falta a presença física. Já não se necessita ver para crer.

9 - Na verdade, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão.
Disseram então um para o outro: - Não ardia cá dentro o nosso coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras? Partira, imediatamente de regresso a Jerusalém e encontraram reunidos os Onze e os que estavam com eles, que diziam: - Na verdade, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão. A fé traz consigo conversão, dar a volta. A viagem de ida é triste, pessimista, com os olhos fechados, com grande desilusão. Mas aconteceu algo decisivo: Jesus saiu ao seu encontro. Recuperaram a fé e a esperança. E regressam cheios de alegria, abertos os olhos do coração e da inteligência, impacientes, com entusiasmo e necessidade de anunciar a Boa Notícia. O encontro será uma festa, todos viram Jesus ressuscitado.

10 E eles contaram o que tinha acontecido pelo caminho e como O tinham reconhecido ao partir do pão.
E nós? Nota-se alguma mudança na nossa vida? Contamo-lo? Estamos ainda na "viagem de ida" ou na “viagem de volta”? Ainda n penumbra e na tristeza, ou já na luz e na alegria? Na cobardia ou na valentia do testemunho? Sabemos que Jesus ressuscitado está na pessoa desconhecida, no peregrino que se aproxima, na escuta da Palavra, no acolhimento, no partilhar. É nossa missão: anunciar a Boa Notícia, dar testemunho credível “do que vimos e ouvimos”.

11 Onde estás? Onde estou me perguntas?
A teu lado estou, amigo, na noite da espera, n alba da vida, no vento da serra, na tarde despovoada, no sonho que não sonha, na fome desgarrada e no pão para a mesa, na felicidade partilhada e na isolada amarga pena (...) No silêncio selado e no grito de protesto. Na cruz de cada dia e na morte que se aproxima. Na luz da outra margem e no meu amor como resposta. (...) Onde estou, me perguntas? A teu lado estou, amigo; vivo e caminho na terra, peregrino para Emaús para ma sentar à tua mesa; ao partir de novo o pão descobrirás a minha presença. Estou aqui, convosco, com a alma em flor desperta, nesta Páscoa de amor galopando pelas veias do vosso sangue empapado de um Deus que vive e sonha. Onde estou, me perguntas?. A teu lado estou, amigo; despe-te à surpresa, abre os olhos e olha para dentro e para fora, que no lagar da dor tenho as minhas alegrias e penas, e no engenho do amor, eu, teu Deus, chamo à porta. Onde estou, me perguntas? NA TUA VIDA, é a resposta. Antonio Bellido


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