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O que é postura? “É a posição do corpo no espaço em que se dá um bom relacionamento entre as partes, com o menor esforço, evitando a fadiga” (Ascher, 1978)

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Apresentação em tema: "O que é postura? “É a posição do corpo no espaço em que se dá um bom relacionamento entre as partes, com o menor esforço, evitando a fadiga” (Ascher, 1978)"— Transcrição da apresentação:

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2 O que é postura? “É a posição do corpo no espaço em que se dá um bom relacionamento entre as partes, com o menor esforço, evitando a fadiga” (Ascher, 1978) “É a maneira como o corpo está disposto” (Aurélio) Postura correta diz respeito à posição física de um sujeito em determinada situação. Por exemplo, existe uma postura correta para andar, para se sentar, no lazer, para escrever, para trabalhar em frente ao computador, para dormir etc. Ter uma postura correta contribui para que a coluna vertebral, que é o eixo central do corpo, se mantenha saudável, sem desvios. Desde a escola, a educação postural deveria ser cobrada para que se torne um hábito, evitando problemas na fase adulta. Estar sempre atento à própria postura em todos os momentos é muito importante. Posturas incorretas fazem com que os ossos não se alinhem corretamente, aumentando a tensão nos músculos, nas juntas e nos ligamentos, podendo causar fadiga e dor. Após anos, o mau hábito postural pode causar dores crônicas na coluna e afetar a função e posição de alguns órgãos vitais, sobretudo dos órgãos localizados no abdômen.

3 O termo postura pode ser definido como sendo a posição ereta adotada pelo ser humano em perfeito equilíbrio com a ação da gravidade, gastando o mínimo de energia possível. Esse baixo gasto energético é decorrente de uma menor sobrecarga articular que, por sua vez, determina uma atividade muscular menos intensa . Gonzalez (2005)

4 Postura A forma como cada indivíduo sustenta seu corpo, cada um com sua maneira característica” Segundo Gonzalez (2005)“

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7 A Academia Americana de Ortopedia define postura como;
“um inter-relacionamento relativo das partes do corpo, portanto, o equilíbrio entre os músculos, tendões e ligamentos, estruturas que sustentam e protegem o corpo contra agentes externos e internos, e que de uma forma ou de outra atuam na tentativa de quebrar a harmonia estática e dinâmica deste equilíbrio” (LIANZA, 1985)

8 A postura ereta, estática e dinâmica, resulta do equilíbrio entre as forças que agem no centro de gravidade, e as forças dos grupos musculares antigravitacionais que se contraem e atuam em sentido contrário. A atitude ereta estática , necessita de constante controle e permanente adaptação das estruturas músculo-esqueléticas (LIANZA, 2001).

9 Onde fica, aproximadamente o centro de gravidade de uma pessoa?

10 a) Fique de pé junto da parede, tente levantar o calcanhar se manter desse jeito, você vai ver que não consegue.

11 Uma moça pode colocar uma caixa de fósforo no chão, ajoelhar-se, com as mãos voltadas para trás derrubar a caixa de fósforos com o nariz sem cair. Rapazes, normalmente, não conseguem fazer isso, por terem o centro de gravidade mais alto que as moças.

12 IMPORTÂNCIA DOS SENTIDOS
(VISÃO, AUDIÇÃO, TATO, GUSTAÇÃO, OLFATO, ) NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO E REEDUCAÇÃO POSTURAL

13 A consciência do corpo no espaço, a percepção corporal e a relação existente entre corpo e ambiente estão intimamente ligadas aos sentidos. Gonzalez (2005)

14 Sendo assim, considera-se sensitiva e induzida pela gravidade, todas as contrações que equilibram a postura. Dessa forma, pode-se dizer que o trabalho postural educa as sensações, já que o sistema muscular é o fiel executor dos impulsos motores, sendo estimulado pelas sensações da gravidade. A regulação automática e perfeita da postura do indivíduo, baseia-se essencialmente na elaboração das informações provenientes dos receptores (TRIBASTONE, 2001).

15 O homem se relaciona com o ambiente por meio dos órgãos dos sentidos (visão, audição, tato, gustação, olfato), os quais reagem as influências ambientais, as informações são transmitidas ao Sistema Nervoso Central.

16 O estudo da percepção teve início antes de existir a ciência da psicologia, e as primeiras pesquisas realizadas nesse campo, foram feitas por fisiologistas e físicos. Estes estudos surgiram com o intuito de explicar as “observações” que o homem faz do mundo que o rodeia e de si mesmo . (HOCHBERG, 1982).

17 A visão, por exemplo, traduz a energia de luz;
a audição, energia de som; os sentidos cutâneos, traduzem mudanças de energia de tato que envolve pressão, calor, frio, dor; o sentido cinestésico, traduz mudanças na posição do corpo e movimentação dos músculos, tendões e articulações. (FORGUS,1971).

18 Fatores que podem influenciar na postura de cada indivíduo
Anomalias congênitas e ou adquiridas; Má postura; Obesidade; Alimentação inadequada; Atividades físicas sem orientação e/ou inadequadas; Distúrbios respiratórios; Desequilíbrios musculares; Frouxidão ligamentar; Doenças psicossomáticas; Fadiga prolongada; Fraqueza geral depois de uma doença; As doenças psicossomáticas podem exercer ação na saúde do corpo de maneira intensa. A hipófise, uma glândula que possui ligação com a região do hipotálamo no cérebro, é a responsável pelo mecanismo que desencadeia a doença, uma vez que ela produz hormônios que controlam todas as funções do organismo. As emoções e sentimentos mais fortes são percebidos pelo hipotálamo, estas emoções alteram as funções do hipotálamo e sua conexão com a hipófise. As doenças respiratórias, de pele, circulatórias e gastrointestinais causadas ou agravadas pela tensão nervosa são resultados desta alteração. Sendo assim, pode-se dizer que as doenças psicossomáticas têm componente psíquico, a manifestação de doenças orgânicas é ocasionada por problemas emocionais. O corpo possui suas próprias defesas, ou seja, ele manifesta, coloca para fora as emoções que às vezes a pessoa tenta esconder por meio de tremor, dores de barriga, gestos e travamento de dentes. Patrícia Lopes Equipe Brasil Escola - Segundo a psicóloga americana Louise L. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós. - Afirma ela, que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo. - Todas as doenças têm origem num estado de não-perdão, diz a psicóloga americana Louise L. Hay. - Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar. - Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais. - Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. - Perdoar dissolve o ressentimento. Estudos científicos da PsicoSomática Reflita, vale a pena tentar evitá-las: A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças, e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise. DOENÇAS / CAUSAS: - AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada. - ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo. - APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom. - ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem. - ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo. - ASMA: Sentimento contido, choro reprimido. - BRONQUITE: Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões. - CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo. - COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria. - DERRAME: Resistência. Rejeição à vida. - DIABETES: Tristeza profunda. - DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga. - DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorização. - DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente. - ENXAQUECA: Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista. - FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro (a). - FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer. - GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação. - HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado. - HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças. - INSÔNIA: Medo, culpa. - LABIRINTITE: Medo de não estar no controle. - MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio. - NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido. - PELE (ACNE): Inpidualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo. - PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida. - PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido. - PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo. - PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente. - PULMÕES: Medo de absorver a vida. - QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução. - RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas. - REUMATISMO: Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura. - RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição. - RINS: medo da crítica, do fracasso, desapontamento. - SINUSITE: Irritação com pessoa próxima. - TIRÓIDE: Humilhação. - TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos. - ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante. - VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado. Curioso não? Quem esconde os sentimentos, retarda o crescimento da Alma Por isso vamos tomar cuidado com os nossos sentimentos... principalmente, daqueles que escondemos de nós mesmos.

19 Boa postura A boa postura está associada à saúde e à boa disposição. É aquela em que o indivíduo, em posição ortostática, exige pequeno esforço da musculatura e dos ligamentos para se manter nessa posição. Assim ele encontra o melhor equilíbrio ortostático.

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22 A emoção e a atitude mental
Têm um efeito profundo sobre o sistema Nervoso E isto se reflete na postura do indivíduo A alegria, a felicidade e confiança são estimulantes e refletem numa postura alerta nas quais predomina as posições de extensão. Já a infelicidade, o conflito e o sentimento de inferioridade têm o efeito oposto e resultam em posturas nas quais são visíveis as posições de flexão.

23 Má postura A má postura está ligada a fatores musculares inadequados e provavelmente a problemas emocionais. A má postura é um hábito adquirido na infância e, se não corrigido, carrega-se por toda vida, com várias conseqüências, entre elas os desvios posturais, Érica Verderi (2005).

24 GARDINER (1995) afirma que a postura é má, quando não atinge a finalidade a que se destinava ou quando uma grande força muscular é usada para mantê-la, o alinhamento defeituoso pede um trabalho muscular adicional para manter o equilíbrio, ou distensão dos ligamentos próximos dos movimentos torácicos, e até uma base ineficiente impedem a eficiência do movimento. KISNER & COLBY (1998) afirmam que a má postura é aquela fora do alinhamento normal, sem limitações estruturais.

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30 Privilegiar a postura natural do corpo (postura neutra), tanto na posição sentada, deitada e em pé.

31 Em trabalho ou em repouso, o corpo pode assumir três posturas básicas:
Quando é exigido algum esforço, na realização de uma tarefa, o trabalhador tende a adaptar uma determinada postura, que pode não ser a mais adequada. Em trabalho ou em repouso, o corpo pode assumir três posturas básicas: deitado; sentado; de pé. Quando é exigido algum esforço, na realização de uma tarefa, o trabalhador tende a adoptar uma determinada postura, que pode não ser a mais adequada. Em trabalho ou em repouso, o corpo pode assumir três posturas básicas: deitado; sentado; de pé. Interessa-nos, pois, as posturas geralmente adoptadas em situação de trabalho. Definimos postura como sendo a posição e orientação dos segmentos corporais no espaço. A postura está, então, dependente da força, sendo esta, o resultado de um conjunto de contracções musculares que se realizam, no sentido de executar uma acção. Um trabalho que obriga uma pessoa a assumir a postura de pé durante todo o dia, exige grandes esforços, principalmente das pernas, que incham. Os trabalhos que requerem uma grande força muscular, mobilidade e um grande alcance, devem muitas vezes, ser executados de pé.

32 O que significa alternar a postura?
Permitir a alteração de posição do corpo para evitar sobrecarga muscular. A postura mais adequada ao trabalhador é aquela que ele escolhe livremente e que pode ser variada ao longo do tempo.

33 Veja os benefícios ao alternar a postura:
Evitar o surgimento de lombalgias (dores nas costas); Melhorar o retorno venoso (evitando as varizes); Diminuir a fadiga muscular; A postura em pé diminui a pressão nos discos intervertebrais, evitando o surgimento de hérnias de disco; Evitar a flacidez da musculatura abdominal; Melhorar a postura.

34 A SELEÇÃO DO ASSENTO independentemente da função exercida pelo trabalhador. Basta lembrar que uma antropométricas da população. Não existe uma cadeira que seja “ergonômica” O assento deve ser adequado à natureza da tarefa e às dimensões cadeira confortável para assistir à televisão não é adequada para uma secretária A altura do assento deve ser definida de forma que os pés estejam bem contrário também é verdadeiro. que deve se movimentar entre a mesa, um arquivo e um aparelho de telefax. O apoiados. A partir daí, ajusta-se a altura do assento em função da superfície de assento é muito alto, o apoio dos membros inferiores sobre o solo é diminuído, e A regulagem inadequada do assento prejudica o conforto postural. Se o trabalho. uma parte do peso é suportada pelas coxas, levando a compressão da parte das costas. No assento muito baixo, o ângulo coxa-tronco diminui induzindo a uma na parte anterior da cadeira, exigindo contração estática dos membros inferiores e posterior das mesmas. Para diminuir esta pressão as pessoas tendem a se sentar cifose lombar e pressão sobre os órgãos abdominais. existir é o de espaço para as coxas. adequação do posto de trabalho é facilitada, o único problema que pode ainda Quando o plano de trabalho e o assento são reguláveis em altura, a Quando a altura do plano de trabalho for fixa, a regulagem do assento deve o solo e não deve haver compressão das coxas. Para adequar o posto de - O conforto dos membros inferiores: os pés devem estar bem apoiados sobre satisfazer três critérios. trabalho a todos, deve ser disponibilizado suporte para os pés para os que têm da região plantar e com material antiderrapante, podendo necessitar ainda de inclinada (ângulo de inclinação no máximo de 20º) que apóie uma grande parte estatura menor. O suporte não deve ser uma barra fixa, mas sim uma superfície regulagem em altura para melhor adaptação ao comprimento das pernas dos antebraço. - O conforto dos membros superiores: ângulos de conforto do braço e do trabalhadores. Obs.: Os ângulos de conforto (para todos os segmentos corporais) não são os dados médicos e medidas com eletromiografia. em função de três critérios: opinião subjetiva dos trabalhadores, análise de de limite máximo de mobilidade articular, mas limites de conforto, determinados Estudos com eletromiografia demonstram que quando as mãos se situam em pessoas tendem a elevar lateralmente os cotovelos ou os ombros (esforço ombros que quando as mãos estão um pouco abaixo dos cotovelos, porque as um nível superior ao dos cotovelos, a atividade muscular é maior no antebraço e estático). CARACTERÍSTICAS DOS ASSENTOS: características da atividade e da acuidade visual do trabalhador. - O conforto visual: função da distância olho-plano de trabalho, das A profundidade do assento não pode ser muito reduzida nem muito grande. __________________________________________________________________________________________________ seu centro de gravidade sobre o assento. O maior percentil precisa, então, ter Deve ser de um tamanho tal que o maior percentil (pessoas mais altas) mantenha profundidade de assento, no mínimo, igual à profundidade do tórax mais 2,5 cm entanto, o assento não pode ser muito profundo para que o menor percentil que vão de 38 a 45 cm para a largura e de 38 a 43 cm para a profundidade. No para evitar uma base que não lhe dê firmeza. Na literatura encontramos medidas (pessoas pequenas) tenha mobilidade na área popliteal. músculos dorsais de sustentação. Portanto, assentos “anatômicos”, em que as aliviando, assim, as pressões sobre os discos intervertebrais e as tensões sobre os A conformação do assento deve também permitir alterações de postura, nádegas se encaixam neles, não são recomendados, pois permitem poucos tuberosidades isquiáticas (densidade mínima recomendável de 50 kg/cm3). A densidade do assento também é importante para suportar as movimentos. em inclinação e altura para favorecer a adaptação da maioria das É importante que o encosto forneça um bom suporte lombar e seja regulável

35 Postura sentada Os trabalhos que não requerem grandes esforços musculares e que se podem executar dentro de uma área limitada, devem ser feito na postura de sentado. A área de trabalho deve estar ao alcance, sem haver necessidade de fazer esforços excessivos. Para trabalhar sentado numa posição correta, deve haver possibilidade de estar sentado direito, em frente e perto do local em que se realiza o trabalho. A POSIÇÃO SENTADA O esforço postural (estático) e as solicitações sobre as articulações são mais limitados na postura sentada que na em pé. A postura sentada permite melhor controle dos movimentos pelo que o esforço de equilíbrio é reduzido. É, sem sombra de dúvida, a melhor postura para trabalhos que exijam precisão. Em determinadas atividades ocupacionais (escritórios, trabalho com computadores, administrativo etc.) a tendência é de se permanecer sentado por longos períodos. De maneira geral, os problemas lombares advindos da postura sentada são justificados pelo fato de a compressão dos discos intervertebrais ser maior na posição sentada que na posição em pé. No entanto, tais problemas não são apenas decorrentes das cargas que atuam sobre a coluna vertebral, mas principalmente da manutenção da postura estática. A imobilidade postural constitui um fator desfavorável para a nutrição do disco intervertebral que é dependente do movimento e da variação da postura. A incidência de dores lombares é menor quando a posição sentada é alternada com a em pé, e menor ainda quando se podem movimentar os demais segmentos corporais como em pequenos deslocamentos. A postura de trabalho sentado, se bem concebida (com apoios e inclinações adequados), pode até apresentar pressões intradiscais inferiores à posição em pé imóvel, desde que o esforço postural estático e as solicitações articulares sejam reduzidos ao mínimo. Trabalhar sentado permite maior controle dos movimentos porque o esforço para manter o equilíbrio postural é reduzido. As vantagens da posição sentada são: · baixa solicitação da musculatura dos membros inferiores, reduzindo assim a sensação de desconforto e cansaço; · possibilidade de evitar posições forçadas do corpo; · menor consumo de energia; · facilitação da circulação sangüínea pelos membros inferiores. As desvantagens são: · pequena atividade física geral (sedentarismo); · adoção de posturas desfavoráveis: lordose ou cifoses excessivas; · estase sangüínea nos membros inferiores, situação agravada quando há compressão da face posterior das coxas ou da panturrilha contra a cadeira, se esta estiver mal posicionada.

36 Postura sentada A mesa e a cadeira de trabalho, devem ser desenhadas, de modo que a superfície sobre a qual se trabalha, fique ao nível dos cotovelos, quando a pessoa está sentada, com o tronco direito e ombros descontraídos. Quando se faz um trabalho de precisão, deve haver um apoio ajustável para os cotovelos, antebraços ou mãos. A POSIÇÃO SENTADA O esforço postural (estático) e as solicitações sobre as articulações são mais limitados na postura sentada que na em pé. A postura sentada permite melhor controle dos movimentos pelo que o esforço de equilíbrio é reduzido. É, sem sombra de dúvida, a melhor postura para trabalhos que exijam precisão. Em determinadas atividades ocupacionais (escritórios, trabalho com computadores, administrativo etc.) a tendência é de se permanecer sentado por longos períodos. De maneira geral, os problemas lombares advindos da postura sentada são justificados pelo fato de a compressão dos discos intervertebrais ser maior na posição sentada que na posição em pé. No entanto, tais problemas não são apenas decorrentes das cargas que atuam sobre a coluna vertebral, mas principalmente da manutenção da postura estática. A imobilidade postural constitui um fator desfavorável para a nutrição do disco intervertebral que é dependente do movimento e da variação da postura. A incidência de dores lombares é menor quando a posição sentada é alternada com a em pé, e menor ainda quando se podem movimentar os demais segmentos corporais como em pequenos deslocamentos. A postura de trabalho sentado, se bem concebida (com apoios e inclinações adequados), pode até apresentar pressões intradiscais inferiores à posição em pé imóvel, desde que o esforço postural estático e as solicitações articulares sejam reduzidos ao mínimo. Trabalhar sentado permite maior controle dos movimentos porque o esforço para manter o equilíbrio postural é reduzido. As vantagens da posição sentada são: · baixa solicitação da musculatura dos membros inferiores, reduzindo assim a sensação de desconforto e cansaço; · possibilidade de evitar posições forçadas do corpo; · menor consumo de energia; · facilitação da circulação sangüínea pelos membros inferiores. As desvantagens são: · pequena atividade física geral (sedentarismo); · adoção de posturas desfavoráveis: lordose ou cifoses excessivas; · estase sangüínea nos membros inferiores, situação agravada quando há compressão da face posterior das coxas ou da panturrilha contra a cadeira, se esta estiver mal posicionada.

37 Para trabalhos em escritórios, como por exemplo, digitação, o segredo está na postura.
O cuidado, em posicionar-se adequadamente, diante do computador, pode evitar alguns problemas, tais como: dores em diversas partes do corpo (pescoço, braço, antebraço, mãos); sensação de cansaço; danos à saúde com movimentos repetitivos. Contudo, uma postura neutra pode neutralizar ou minimizar esses efeitos.

38 Para isso, devemos manter:
* o topo da tela ao nível dos olhos; * a distante de um comprimento de braço; a cabeça e o pescoço em posição reta com ombros relaxados; * a região lombar apoiada no encosto da cadeira; os cotovelos juntos ao corpo; * os pés apoiados no chão; os antebraços, os punhos e as mãos em linha reta em relação ao teclado.

39 As vantagens da posição sentada são:
• baixa solicitação da musculatura dos membros inferiores, reduzindo, assim, a sensação de desconforto e cansaço; • possibilidade de evitar posições forçadas do corpo; • menor consumo de energia; • facilitação da circulação sanguínea pelos membros inferiores. Os trabalhos que não requerem grandes esforços musculares e que se podem executar dentro de uma área limitada, devem ser feito na postura de sentado. A área de trabalho deve estar ao alcance, sem haver necessidade de fazer esforços excessivos. Para trabalhar sentado numa posição correcta, deve haver possibilidade de estar sentado direito, em frente e perto do local em que se realiza o trabalho. A mesa e a cadeira de trabalho, devem ser desenhadas, de modo que a superfície sobre a qual se trabalha, fique ao nível dos cotovelos, quando a pessoa está sentada, com o tronco direito e ombros descontraídos. Quando se faz um trabalho de precisão, deve haver um apoio ajustável para os cotovelos, antebraços ou mãos. Os princípios fundamentais da postura de sentado, são: o tronco, a cabeça e os membros devem estar numa posição natural e relaxada, devendo ser evitada a cifose da coluna lombar; as frequentes alterações de posição, são importantes na prevenção da fadiga; a superfície de apoio deve ser ampla, para que seja mínima a pressão por unidade de superfície; a altura do assento deve ser ligeiramente inferior ao comprimento da perna, estando o pé completamente apoiado no solo e o joelho flectido num ângulo recto; a profundidade do assento deve ser tal, que o seu bordo não exerça pressão contra a parte posterior do joelho; as cadeiras devem ter um encosto que proporcione um apoio à região lombar, permitindo o relaxamento da musculatura lombar; os cotovelos do indivíduo que trabalha sentado, devem ter, com a sua mesa de trabalho, a mesma relação que haveria se estivesse de pé. A altura do plano de trabalho, varia de acordo com a pressão que precisa de ser exercida.

40 • pequena atividade física geral (sedentarismo);
As desvantagens são: • pequena atividade física geral (sedentarismo); • adoção de posturas desfavoráveis: lordose ou cifoses excessivas; • estase sanguínea nos membros inferiores, situação agravada quando há compressão da face posterior das coxas ou da panturrilha contra a cadeira, se esta estiver mal posicionada. CONFORTO DE TRABALHO NA POSIÇÃO SENTADO E NA POSIÇÃO EM PÉ O conforto do trabalho sentado ou do trabalho em pé é função: - do tempo de manutenção da postura (evitar esforços estáticos); - da adaptação às exigências visuais: a localização das fontes de informações visuais vai determinar o posicionamento da cabeça que pode, por sua vez, influenciar a postura do tronco, levando o trabalhador a adotar posturas inadequadas prolongadas ou repetitivas da nuca em flexão, extensão e torção extrema ou de inclinação/torção do tronco. Exemplo comum: colocar monitores de vídeo lateralmente e/ou muito baixo ou muito alto; - dos espaços para pernas e pés: a falta de espaço suficiente para pernas e pés induz o trabalhador a adotar posturas tais como: inclinação e torção do tronco, pernas muito flexionadas, aumento do braço de alavanca; - da altura do plano de trabalho: a altura do plano de trabalho é um elemento importante para o conforto postural. Se o plano de trabalho é muito alto, o trabalhador deverá elevar os ombros e os braços durante toda a jornada. Se for muito baixo, ele trabalhará com as costas inclinadas para frente. Esta observação é válida tanto para trabalho sentado como para o trabalho em pé. O ponto de referência utilizado para determinar a altura confortável de trabalho é a altura dos cotovelos em relação ao piso, mas a natureza da tarefa tem que ser levada em consideração. No planejamento / adaptação do posto de trabalho sentado deve-se sempre levar em consideração duas medidas principais: a altura da cadeira e a altura do plano de trabalho. Considerando que as dimensões corporais são muito diversas (inter e intra-individuais), no mínimo uma destas alturas tem que ser regulável, para facilitar a adaptação do posto à maioria dos trabalhadores; - das características da cadeira: o assento de trabalho ideal deve ser determinado em função da atividade desenvolvida, das condições ambientais de trabalho e principalmente da opinião dos usuários.

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42 Os cotovelos devem ficar na altura do tampo da mesa.
O pulso deve estar a 90° do cotovelo, se possível um pouco abaixo. Nesse caso, o cotovelo deve estar apoiado e o ombro relaxado, para não causar nenhum problema. Fonte: Manual de segurança e saúde no trabalho, SESI, 2003.

43 Posição da cadeira! =>É importante ajustar a altura do suporte da cadeira em suas costas, de forma a proporcionar bom apoio, sem forçar qualquer ponto da coluna. Fonte: Manual de segurança e saúde no trabalho, SESI, 2003.

44 EFEITOS POSSÍVEIS, NAS COSTAS, DA POSTURA SENTADA
* quando sentamos, dobramos nossa articulação do quadril; * ao dobrarmos, os ossos da bacia rodam; * a coluna lombar é “esticada”, diminuindo ou invertendo a curvatura.

45 Com a diminuição da curva lombar, a posição das vértebras muda, ou seja, o espaço existente na frente diminui e o espaço atrás aumenta. Ao passarmos da postura em pé para sentada, há um aumento de 35% da pressão do núcleo dentro do disco. Quanto mais fechado for o ângulo entre nosso tronco e coxas, maior será a pressão dentro do nosso disco.

46 EFEITOS POSSÍVEIS, PARA O PESCOÇO,
DA POSTURA SENTADA Quando trabalhamos sentados, realizamos uma atividade diante uma superfície horizontal, assim, adaptamos nossa postura para dirigir a atenção à atividade. Portanto realizamos mudanças necessárias, onde a mais comum é a dobrada para a frente ou para baixo (flexão).

47 O ideal é que o pescoço dobre-se para a frente, no máximo, de 20º a 30º, e que fique em torno de 15º, se o trabalho for prolongado.

48 Posição da cadeira! Procure conhecer os recursos de ajuste de sua cadeira de trabalho. Tente sentar sempre alinhado com o eixo da cadeira. Evite sentar-se torto. Fonte: Manual de segurança e saúde no trabalho, SESI, 2003.

49 Os cotovelos devem ficar na altura do tampo da mesa.
Fique atento à altura da cadeira. Cadeira muito baixa pode ocasionar dor nos músculos dos braços e pernas. Muito alta pode ocasionar dores nas costas. Fonte: Manual de segurança e saúde no trabalho, SESI, 2003. 49

50 Ajuste do Assento: a) Medida interna da perna, somar 3 cm a
essa medida para obter uma altura adequada para ajuste do assento; b) Espaço entre a parte inferior da mesa e o assento, deve ser no mínimo 17 cm; c) Espaço entre a borda do assento e parte posterior das pernas, no mínimo 5 cm;

51 EFEITOS POSSÍVEIS, NAS PERNAS, DA POSTURA SENTADA
Como reduzir a sobrecarga que a postura sentada provoca nas pernas? DUAS PROVIDÊNCIAS SIMPLES Ajustar o assento da cadeira Movimentar as pernas

52 EFEITOS POSSÍVEIS, NOS BRAÇOS, DA
POSTURA SENTADA Condições presentes em nosso trabalho, podem promover desconfortos ou agravar problemas já existentes: posturas inadequadas; ausência de descanso; mobília e equipamentos mal projetados; repetição de movimento; posturas fixas por longos períodos, etc..

53 Possíveis efeitos para os ombros.
Sentados, realizamos com frequência dois movimentos, deslocamento do braço para frente e deslocamento para o lado

54 Possíveis efeitos do cotovelo e punho.
posturas inadequadas; ausência de descanso; repetição de movimento; movimentos de flexão e extensão do punho; posturas fixas por longos períodos, etc..

55 Como prevenir os problemas no cotovelo e punho?
1) Manter o antebraço em ângulo de 90º com o braço; 2) Manter o punho em posição neutra; 3) Evitar o movimento de pinça somente entre polegar e indicador; 4) Evitar desvios laterais do punho; 5) Iniciar nova atividade gradualmente; 6) Evitar o uso de força, principalmente se houver movimento repetitivo.

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71 Os pés precisam estar no chão
Pés cruzados ou apoiados na ponta dos dedos favorecem dores na parte inferior da coluna. Apoie a planta dos pés no chão, permitindo que eles fiquem retos. Se a cadeira for muito alta, coloque algum apoio sob os pés. Lembre-se ainda de manter os joelhos flexionados num ângulo próximo de 90º. Segundo os especialistas, sentar com as costas e nádegas apoiadas e com os pés no chão é a melhor forma para trabalhar. Caso você não alcance o chão, procure um suporte ou até uma lista telefônica para dar estabilidade ao corpo.

72 Posto de trabalho Realizar um “resumo” de tudo o que foi visto sobre trabalho com computador.

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75 Posição em pé! A escolha da postura em pé só está justificada se a tarefa exigir: • deslocamentos contínuos, como no caso de carteiros e rondantes; • manipulação de cargas com peso igual ou superior a 4,5 kg; • alcances amplos freqüentes, para cima, para frente ou para baixo; no entanto, deve-se tentar reduzir a amplitude desses alcances para que se possa trabalhar sentado; • operações freqüentes em vários locais de trabalho, fisicamente separados; • a aplicação de forças para baixo, como em empacotamento. A POSTURA EM PÉ De maneira geral, na concepção dos postos de trabalho não se leva em consideração o conforto do trabalhador na escolha da postura de trabalho, mas sim as necessidades da produção. A escolha da postura em pé, muitas vezes, tem sido justificada por considerar que, nesta posição, as curvaturas da coluna estejam em alinhamento correto e que, desta forma, as pressões sobre o disco intervertebral são menores que na posição sentada. Segundo vários autores (Oliver e Middledith, 1998, apud Adams e Hutton, 1980) os músculos que sustentam o tronco contra a força gravitacional, embora vigorosos, não são muito adequados para manter a postura em pé. Eles são mais eficazes na produção dos movimentos necessários às principais mudanças de postura. Por mais econômica que possa ser em termos de energia muscular, a posição em pé ideal não é usualmente mantida por longos períodos, pois as pessoas tendem a utilizar alternadamente a perna direita e __________________________________________________________________________________________________ esquerda como apoio, para provavelmente facilitar a circulação sangüínea ou reduzir as compressões sobre as articulações. A manutenção da postura em pé imóvel tem ainda as seguintes desvantagens: · tendência à acumulação do sangue nas pernas o que predispõe ao aparecimento de insuficiência valvular venosa nos membros inferiores, resultando em varizes e sensação de peso nas pernas; · sensações dolorosas nas superfícies de contato articulares que suportam o peso do corpo (pés, joelhos, quadris); · a tensão muscular permanentemente desenvolvida para manter o equilíbrio dificulta a execução de tarefas de precisão; · a penosidade da posição em pé pode ser reforçada se o trabalhador tiver ainda que manter posturas inadequadas dos braços (acima do ombro, por exemplo), inclinação ou torção de tronco etc.; · a tensão muscular desenvolvida em permanência para manutenção do equilíbrio traz mais dificuldades para a execução de trabalhos de precisão. A escolha da postura em pé só está justificada nas seguintes condições: · a tarefa exige deslocamentos contínuos como no caso de carteiros e pessoas que fazem rondas; · a tarefa exige manipulação de cargas com peso igual ou superior a 4,5 kg; · a tarefa exige alcances amplos freqüentes, para cima, para frente ou para baixo; no entanto, deve-se tentar reduzir a amplitude destes alcances para que se possa trabalhar sentado; · a tarefa exige operações freqüentes em vários locais de trabalho, fisicamente separados; · a tarefa exige a aplicação de forças para baixo, como em empacotamento. Fora destas situações, não se deve aceitar, em hipótese alguma, o trabalho contínuo em pé. Muitos profissionais, no afã de resolver as dificuldades dos empregadores, têm emitido opiniões favoráveis ao trabalho em pé apenas para evitar que o plano de trabalho seja adaptado, o que acarretaria um certo custo monetário. Ora, os custos destas pequenas adaptações são mínimos se comparados à fadiga e a penosidade das tarefas que vão ser executadas em pé durante todo o dia e por vários anos. Na maioria das vezes nem é o gasto econômico que está na origem da dificuldade. Muitos empregadores têm a falsa impressão de que o trabalho sentado induz à indolência. Evidentemente, trata-se de uma falácia.

76 Posição em pé! A manutenção da postura em pé imóvel tem ainda as seguintes desvantagens: · tendência à acumulação do sangue nas pernas o que predispõe ao aparecimento de insuficiência valvular venosa nos membros inferiores, resultando em varizes e sensação de peso nas pernas; · sensações dolorosas nas superfícies de contato articulares que suportam o peso do corpo (pés, joelhos, quadris); devem ser evitadas todas as inclinações do corpo, pois a manutenção destas posturas, implica grandes esforços ao nível dos músculos das pernas, da coluna e dos ombros. Os músculos da coluna ficam em tensão e quando a pessoa se endireita, sente-se rígida e endurecida; a altura da superfície de trabalho, deve ser ajustada à altura do trabalhador, de modo a estar ao nível dos cotovelos, quando se está direito, de pé e com os ombros descontraídos; deve-se poder estar parado e direito, em frente e perto da superfície sobre a qual se trabalha e com o peso do próprio corpo, igualmente distribuído sobre os pés. Deve haver espaço suficiente para as pernas ou pés; a natureza especial de um trabalho, pode obrigar a mudar a altura do plano de trabalho; os controlos e outros objectos necessários à realização do trabalho, devem encontrar-se a uma altura inferior à dos ombros; se possível, o trabalhador deve ter a possibilidade de alternar entre a postura de pé e sentado; se o trabalho se faz parcialmente sentado, deve-se poder dispor de uma cadeira móvel ou equivalente; a superfície sobre a qual o trabalhador permanece de pé, deve ser adequada às condições de trabalho; sapatos adequados diminuem os esforços ao nível das pernas e coluna lombar.

77 Posição em pé! · a tensão muscular permanentemente desenvolvida para manter o equilíbrio dificulta a execução de tarefas de precisão; · a penosidade da posição em pé pode ser reforçada se o trabalhador tiver ainda que manter posturas inadequadas dos braços (acima do ombro, por exemplo), inclinação ou torção de tronco etc.; · a tensão muscular desenvolvida em permanência para manutenção do equilíbrio traz mais dificuldades para a execução de trabalhos de precisão. devem ser evitadas todas as inclinações do corpo, pois a manutenção destas posturas, implica grandes esforços ao nível dos músculos das pernas, da coluna e dos ombros. Os músculos da coluna ficam em tensão e quando a pessoa se endireita, sente-se rígida e endurecida; a altura da superfície de trabalho, deve ser ajustada à altura do trabalhador, de modo a estar ao nível dos cotovelos, quando se está direito, de pé e com os ombros descontraídos; deve-se poder estar parado e direito, em frente e perto da superfície sobre a qual se trabalha e com o peso do próprio corpo, igualmente distribuído sobre os pés. Deve haver espaço suficiente para as pernas ou pés; a natureza especial de um trabalho, pode obrigar a mudar a altura do plano de trabalho; os controlos e outros objectos necessários à realização do trabalho, devem encontrar-se a uma altura inferior à dos ombros; se possível, o trabalhador deve ter a possibilidade de alternar entre a postura de pé e sentado; se o trabalho se faz parcialmente sentado, deve-se poder dispor de uma cadeira móvel ou equivalente; a superfície sobre a qual o trabalhador permanece de pé, deve ser adequada às condições de trabalho; sapatos adequados diminuem os esforços ao nível das pernas e coluna lombar.

78 Posição em pé! Todos os materiais, ferramentas e equipamentos de uso frequente devem ser colocados ao alcance das mãos do trabalhador. Materiais de uso frequente devem estar próximo ao trabalhador para evitar posturas inadequadas e movimentos desnecessários. - Área 1: área usual de trabalho. - Área 2: atividades leves, pegar materiais. - Área 3: atividades não frequentes, utilizada somente quando a área 2 estiver totalmente preenchida. Lembrar que na vertical a regra é a mesma. Orientações pedagógicas Chamar dois trabalhadores (um de estatura alta e outro baixo) e simular uma situação como a apresentada na tela. Grandjean, 1983

79 Como é a altura da sua área de trabalho?
Regra do Cotovelo: Se a tarefa inclui várias demandas, a altura do plano de trabalho deve considerar a de maior exigência e tempo de exposição.

80 O corpo fica mais bem apoiado em diversas superfícies: piso, assento, encosto, braços da cadeira, mesa. Portanto, a posição sentada é menos cansativa que a em pé. Algumas dicas: a) Alterne a posição sentada com a em pé e andando. b) Ajuste a altura do assento e a posição do encosto. c) Use cadeiras especiais para tarefas específicas. d) A altura da superfície de trabalho depende da tarefa. e) Compatibilize as alturas da superfície de trabalho e do assento. f) Use apoio para os pés. g) Evite manipulações fora do alcance. g) Se possível, incline a superfície para a leitura. i) Deixe espaço para as pernas.

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82 Ceck List ou lista de verificação, pode ser utilizada com finalidades variadas, durante a aplicação de um método ergonômico. Através de sua utilização, evita-se esquecer aspectos do projeto. Assim como, permite que haja uma previsão dos problemas que poderão surgir, além de possibilitar a medição dos efeitos da implementação e obter idéias ou soluções alternativas. O responsável deve preparar uma lista de verificação de acordo com suas necessidades. Para isso, pode valer-se de outras já existentes. Para comparar as alternativas ergonômicas de uma forma mais objetiva, atribui-se uma pontuação aos quesitos.

83 AO COMPUTADOR 1 – Cadeira estofada? Não (0) Sim (1) 2 – Estofado de espessura e maciez adequada? Não (0) Sim (1) 3 – Tecido da cadeira permite boa transpiração? Não (0) Sim (1) 4 – Altura regulável? Não (0) Sim (1) 5 – Acionamento fácil da regulagem da altura? Não (0) Sim (1) 6 – A altura máxima da cadeira é compatível com pessoas mais altas ou com pessoas baixas? Não (0) Sim (1) 7 – Largura da cadeira de dimensão correta? Não (0) Sim (1) 8 – Assento na horizontal, não jogando o corpo do funcionário para trás? Não (0)Sim(1) 9 – Assento de forma plana? Não (0) Sim (1) 10 – Borda anterior do assento arredondada? Não (0) Sim (1) 11 – Apoio dorsal com regulagem da inclinação (seja através de regulagem própria, seja através de “mecanismo de amortecimento”)? Não (0) Sim (1) 12 – Apoio dorsal fornece um suporte firme? Não (0) Sim (1) 13 – Forma do apoio acompanhando as curvaturas normais da coluna? Não (0) Sim (1) 14 – Regulagem da altura do apoio dorsal: existe e é fácil? Não (0) Sim (1) 15 – Espaço para acomodação das nádegas? Não (0) Sim (1) 16 – Giratória? Não (0) Sim (1) 17 – Rodízios não muito duros nem muito leves? Não (0) Sim (1) 18 – Os braços da cadeira são de altura regulável e a regulagem é fácil? Não (0) Sim (1) Não se aplica (1) 19 – Os braços da cadeira prejudicam a aproximação do trabalhador até seu posto de trabalho? Sim (0) Não (1) Não se aplica (1) 20 – A cadeira tem algum outro mecanismo de conforto e que seja facilmente utilizável? * Não (0) Sim (1) 21 – Por amostragem, percebe-se que os mecanismos de regulagem de altura, de inclinação e da altura do apoio dorsal estão funcionando bem? Não (0) Sim (1) Soma dos pontos: Percentual: Interpretação: * Tais como regulagem fácil da profundidade do encosto, modelo mais largo para pessoas de dimensões maiores, regulagem da largura de braços.

84 Avaliação da Mesa de Trabalho
1 – É o tipo de móvel mais adequado para a função que é exercida? * Não (0) Sim (1) 2 – Altura apropriada? Não (0) Sim (1) 3 – Permite regulagem de altura para pessoas muito altas ou muito baixas?Não(0) Sim (1) 4 – Borda anterior arredondada? Não (0) Sim (1) 5 – Dimensões apropriadas considerando os diversos tipos de trabalho realizados pelo trabalhador? (possibilita abrir espaço suficiente para escrita, leitura, consulta a documentos segundo a necessidade?) Não (0) Sim (1) 6 – Material não reflexivo? Cor adequada, para não refletir? Não (0) Sim (1) 7 – Espaço para as pernas suficientemente alto? Não (0) Sim (1) 8 – Espaço para as pernas suficientemente profundo? Não (0) Sim (1) 9 – Espaço para as pernas suficientemente largo? Não (0) Sim (1) 10 – Facilidade para a pessoa entrar e sair no posto de trabalho? (não considerar se houver suporte do teclado – ver avaliação específica, adiante) Não (0) Sim (1) 11 – Permite ajuste da altura da tela do monitor de vídeo? Ou há acessório próprio para esta função? Ou, no caso de LCD, obtém-se bom ajuste de altura com os recursos do próprio equipamento? Não (0) Sim (1) 12 – Este ajuste pode ser feito facilmente? Não (0) Sim (1) 13 – O monitor pode ser posicionado mais para frente ou mais para trás? Não (0) Sim (1) 14– Este ajuste pode ser feito facilmente? Não (0) Sim (1) 15 – A mesa tem algum espaço para que o trabalhador guarde algum objeto pessoal (bolsa, pasta ou outro?) Não (0) Sim (1) 16 – Os fios ficam organizados adequadamente, não interferindo na área de trabalho? 17- A mesa de trabalho tem algum outro mecanismo de conforto e que seja facilmente utilizável? ** Soma dos pontos: Percentual Interpretação: * Por exemplo: quando há interlocutor freqüentemente, espaço para que o mesmo se coloque de frente ao trabalhador e espaço para suas pernas; quando envolve trabalho de consulta freqüente a livros e manuais, espaço ou local para esses elementos; quando envolve consulta a plantas e projetos, espaço suficiente para abri-los; espaço suficiente para pacotes no caso de despacho; etc... ** Inclinação, no caso de projetistas; condição propícia especial para digitação de mapas em geologia;

85 Avaliação do Suporte do Teclado
1 – A altura do suporte do teclado é regulável? Não (0) Sim (1) 2 – A regulagem é feita facilmente? Não (0) Sim (1) 3 – Suas dimensões são apropriadas, inclusive cabendo o mouse? Não (0) Sim (1) 4 – Sua largura permite mover o teclado mais para perto ou mais para longe do operador? Não (0) Sim (1) 5 – O suporte é capaz de amortecer vibrações ou sons criados ao se digitar ou datilografar? 6 – O espaço para as pernas é suficientemente alto? Não (0) Sim (1) 7 – O espaço para as pernas é suficiente em profundidade? Não (0) Sim (1) 8 – O espaço para as pernas é suficientemente largo? Não (0) Sim (1) 9– Facilidade para a pessoa entrar e sair no posto de trabalho? Não (0) Sim (1) 10 – Há apoio arredondado para o carpo, ou a borda anterior da mesa é arredondada? Ou o próprio teclado tem uma aba complementar que funciona como apoio? Não (0) Sim (1) 11 – O suporte de teclado ou seu mecanismo de regulagem tem alguma quina viva ou ponta capaz de ocasionar acidente ou ferimento nos joelhos, coxas ou pernas do usuário? Sim (0) Não (1) Soma dos pontos: Percentual Interpretação:

86 Avaliação do Apoio para os pés
Esse item deve ser checado no global, ou seja, se a empresa disponibiliza ou não o apoio de pés. 1 – Largura suficiente? Não (0) Sim (1) 2 – Altura regulável? Ou disponível mais de um modelo, com alturas diferentes? Não (0) Sim (1) 3 – Inclinação ajustável? Não (0) Sim (1) 4 – Pode ser movido para frente ou para trás no piso? Não (0) Sim (1) 5 – Desliza facilmente no piso? Sim (0) Não (1) Soma dos pontos: Percentual Interpretação:

87 Avaliação do Porta-documentos
1 – Sua altura, distância e ângulo podem ser ajustados? Não (0) Sim (1) 2 – O ajuste é feito com facilidade? Não (0) Sim (1) 3- Permite boa retenção ou fixação do documento? Não (0) Sim (1) 4 – Ele previne vibrações? Não (0) Sim (1) 5 – Ele possui o espaço suficiente para o tipo de documento de que normalmente o trabalhador faz uso? Não (0) Sim (1) 6 – Ele permite que o usuário o coloque na posição mais próxima possível do ângulo de visão da tela e que possa ser usado nessa posição? Não (0) Sim (1) Soma dos pontos: Percentual Interpretação:

88 Avaliação do Teclado 1 – É fino? Não (0) Sim (1) 2 – É macio? Não (0) Sim (1) 3 – As teclas têm dimensões corretas? Não (0) Sim (1) 5- Apresenta algum tipo de formato não tradicional e que complica mais do que facilita? Sim (0) Não (1) Soma dos pontos: Percentual Interpretação:

89 Avaliação do Monitor de Vídeo
1 – O monitor de vídeo está localizado na frente do trabalhador? Não (0) Sim (1) 2 – Sua altura está adequada? Não (0) Sim (1) 3 – Há mecanismo de regulagem de altura disponível e este ajuste pode ser feito facilmente? Não (0) Sim (1) 4 – Pode ser inclinado e este ajuste pode ser feito facilmente? Não (0) Sim (1) 5 – Tem controle de brilho e de contraste dos caracteres? Não (0) Sim (1) 6 – Há tremores na tela? Sim (0) Não (1) 7 – A imagem permanece claramente definida à luminância máxima? Não (0) Sim (1) 8 - Nos monitores com tubo de imagem (CRT) a freqüência de renovação de imagem (screen refresh rate) pode ser ajustada? Não (0) Sim (1) 9 – O monitor de vídeo é fosco? Não (0) Sim (1) 10 - O monitor de vídeo é plano? Não (0) Sim (1) Soma dos pontos: Percentual Interpretação:

90 Avaliação do Gabinete e CPU
1 – Toma espaço excessivo no posto de trabalho? Sim (0) Não (1) 2 – Transmite calor radiante para o corpo do trabalhador? Sim (0) Não (1) 3 – Gera nível excessivo de ruído? Sim (0) Não (1) Soma dos pontos: Percentual Interpretação:

91 Avaliação da Iluminação do Ambiente
1 – Iluminação entre 450 – 550 lux? Não (0) Sim (1) 2 – Para pessoas com mais de 45 anos está disponível iluminação suplementar? Não (0) Sim (1) Não se aplica (1) 3 – A visão do trabalhador está livre de reflexos? (ver tela, teclados, mesa, papéis, etc...)? Não (0) Sim (1) 4 – Estão todas as fontes de deslumbramento fora do campo de visão do operador? 5 – Estão os postos de trabalho posicionados de lado para as janelas? Não (0) Sim (1) Não há janelas (1) 6 – Caso contrário, as janelas têm persianas e cortinas? Não (0) Sim (1) Não se aplica (1) Insuficientes (0) 7– O brilho do piso é baixo? Não (0) Sim (1) Soma dos pontos: Percentual Interpretação:

92 Critério de Interpretação
Em cada dos itens pesquisados, e também para o total de itens da lista de verificação considere: * 91 a 100% dos pontos condição ergonômica excelente * 71 a 90% dos pontos boa condição ergonômica * 51 a 70% dos pontos condição ergonômica razoável * 31 a 50% dos pontos condição ergonômica ruim * menos que 31% dos pontos condição ergonômica péssima Na elaboração da vistoria, importante : ser critico, ser imparcial, ser discreto, Na elaboração do relatório ergonômico rápido, importante enfatizar as sugestões de melhorias.

93 VIDA É MOVIMENTO MOVIMENTO É VIDA


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