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GEOGRAFIA 2011 MÁRCIO PASSOS & Daniela Rocha

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Apresentação em tema: "GEOGRAFIA 2011 MÁRCIO PASSOS & Daniela Rocha"— Transcrição da apresentação:

1 GEOGRAFIA 2011 MÁRCIO PASSOS & Daniela Rocha marcio_mp2009@hotmail.com
PARTE I

2 A ciência geográfica, o estudo da relação com o homem e o ambiente.
1-descritiva, séc. XV, XVI e XVII – CAP. COMERCIAL / G. NAVEGAÇÕES & ciência, SÉC. XVIII, XIX, XX e XXI – CAP. INDUSTRIAL e FINANCEIRO / REV. INDUSTRIAIS, URBANIZAÇÃO e GLOBALIZAÇÃO 2-escolas.

3 AS TEORIAS GEOGRAFICAS
O determinismo geográfico foi um conceito expresso por Friedrich Ratzel. O conceito retrata as influências que as condições naturais exerceriam sobre a humanidade, sustentando a tese de que o homem seria muito marcado pela natureza que o cerca.

4 TEORIAS GEOGRÁFICAS O possibilíssimo geográfico teve origem na França com Paul Vidal de La Blache, onde foi demonstrado que a natureza exercia influências sobre o homem, mas que o homem tinha possibilidades de modificar e de melhorar o meio.

5 A ciência geográfica A Geografia é uma ciência dinâmica que analisa as transformações do espaço pelo homem. Subdivide-se: GEOGRAFIA FÍSICA e GEOGRAFIA ECONÔMICA.

6 Espaço: natural X geográfico. (HETEROGÊNEOS, SOCIAIS e DINÂMICOS )
1. paisagens: natural e humanizada. 2. Contemporaneidade (nova ordem, terceira revolução industrial e globalização, capitalismo e blocos) 3.Conceitos Básicos: paisagem, lugar, território, nação, Estado, região.

7 APROFUNDANDO: Espaço contemporâneo.
Segundo a expansão do capitalismo o espaço mundial foi dividido em 3 momentos: no inicio uma multipolaridade individual entre países, recentemente uma bipolaridade e atualmente uma multipolaridade dividida em blocos econômicos, que podem ser meros mercados comuns até uniões aduaneiras, alfandegárias ou monetárias.

8 APROFUNDANDO: globalização
A globalização que tem permitido o desenvolvimento de um conceito moderno denominado de aldeia global, mas não tem reduzido a distancia entre o Norte e o Sul. É cada vez maior o comércio internacional, assim como a interdependência entre mercados.

9 ANOTE E NÃO ESQUEÇA! 1. A fronteira é o limite entre duas ou mais partes distintas, por exemplo, dois países, dois estados, dois municípios. 2. Nação –pode ser definida como um coletivo humano com caracteres comuns, como a língua e a religião. Os membros dessa coletividade estão ligados por laços históricos, étnicos e culturais.

10 ANOTE E NÃO ESQUEÇA! 3. ESTADO – É a forma como a sociedade se organiza politicamente. É o ordenamento jurídico que regula a convivência dos habitantes de um país. 4. TERRITÓRIO – O território de um país é a base física sobre a qual o Estado exerce sua soberania. 5. PAíS – Território politicamente delimitado por fronteiras, em geral, habitado por uma comunidade com história própria.

11 O espaço. 1. A organização do espaço geográfico dispõe de três elementos fundamentais: espaço da produção, espaço da circulação, espaço das idéias. 2. O conceito de pós-modernidade na sociedade atual.

12 APROFUNDANDO: declínio do socialismo
A atual relação comercial mundial produziu espaços especializados na produção de bens primários, bens industriais e fornecedores de tecnologias e serviços. O atual espaço socialista deu lugar a um modelo mesclado ideologicamente como na China, denominado se socialismo de mercado.

13 APROFUNDANDO: Novos espaços industriais
Depois da formação dos Tigres Asiáticos e da possibilidade do Dragão Asiático, nasce uma nova plataforma de exportação denominada de Chíndia, tendo em vista os elevados investimentos nessa região associado ao baixo valor de mão de obra.

14 APROFUNDANDO: Sociedade contemporânea
A atual sociedade global é considerada como consumistas predatórios, pondo a sustentabilidade ambiental em risco e levando a expansão de multinacionais, consideradas como principal veiculo dentro do atual modelo globalizante.

15 APROFUNDANDO: fases industriais
Robótica, telecomunicação e informática são elementos da atual revolução industrial, onde nota-se uma busca pela sempre maior por uma mão de obra qualificada, exigência do modelo toyotista. O novo modelo produtivo que caracteriza o espaço geográfico global é marcado pela presença de fábricas globais, produção flexível e linhas de produção.

16 APROFUNDANDO: Mercado atual
Somos ( nós do Mercosul ) classificados como uma estrutura global trades, tendo em vista o grande volume de negócios com boa parte do mundo. O Brasil em especial é um celeiro agrícola mundial, apesar dos seus contraste internos.

17 APROFUNDANDO: Brasil contemporâneo
As maiores mudanças no nosso espaço geográfico estão associadas as datas de 1930, 1956, 1990 e saímos de um modelo agroexportador para agroindustrial, de uma paisagem rural para urbana, passamos por uma profunda crise econômica ate chegarmos a um modelo neoliberal com uma profunda abertura de mercado.

18 UFBA 2004 A construção dos conhecimentos histórico-geográficos pressupõe a escolha de um corpo conceitual e metodológico capaz de satisfazer seus objetivos. Para isso, Geografia e História usam conceito-chave, como instrumentos capazes de realizar uma análise científica do espaço e do tempo. Com eles procuramos dar conta de um mundo cada vez mais “acelerado e fluído” e, por isso, mais denso e complexo. Eles permitem aprender o espaço nas suas formas de organização, validar o que foi herdado do passado e atender às novas necessidades. A partir da leitura do texto e dos conhecimentos sobre o homem no espaço histórico-geográfico, pode-se afirmar:

19 (01) A paisagem representa a imagem visual do espaço geográfico e este, por sua vez, é produto de processos naturais e culturais, cujas escalas de alteração não ocorrem simultaneamente na mesma temporalidade. (02) A abordagem dos fatos políticos, na História, leva em conta, preponderantemente, a lentidão com que estes se desenrolam, ao contrário do que acontece com os fatos sociais e culturais (04) O conceito de permanência permite a compreensão das formas de sobrevivência dos conteúdos culturais que identificam as peculiaridades de cada povo em relação a outros povos no mesmo período histórico.

20 (08) A geografia trabalha com diversas ordens de grandeza, utilizando a escala cartográfica como instrumento de representação do espaço e a escala geográfica para indicar a abrangência de um fenômeno físico ou socioeconômico. (16) O lugar representa, na análise geográfica, uma porção do espaço no qual se vive, se cria uma identidade e onde ocorrem relações de consenso e de conflito. (32)As reais distâncias geográficas do espaço absoluto foram atualmente reduzidas a partir da intensificação das novas redes técnicas, implementadas pelo processo de globalização de economia

21 Questão 2 a)Quais os maiores impactos das grandes guerras no desenvolvimento econômico dos EUA? b)Quais os impactos da crise de 1929 e da segunda grande guerra para as bases da economia do Brasil? c)Posterior ao fim da segunda grande guerra um novo período de conflito foi iniciado, como se chamou quais suas características e quais seus impactos sobre a economia e a política mundial?

22 d)Como ficou a DIT posterior a segunda grande guerra?
e)Como reagiu à globalização as grandes guerras e a guerra fria? f)Com a explosão indústria posterior a segunda guerra, como se processou o consumo dos recursos?

23 respostas A. Depois das grandes guerras a população masculina europeia foi reduzida bruscamente, afetando a natalidade e a disponibilidade de mão de obra, processo refletido na pirâmide, através de uma lacuna no campo esquerdo. Atualmente, a Europa vive uma fase de crescimento demográfico negativo.

24 B. Os Estados Unidos, principal importador do café brasileiro, afetado pela crise de 29, reduziu a compra deste produto nos levando a uma crise, obrigando Getúlio iniciar o processo industrial brasileiro. C. Após a Segunda Guerra teve início a Guerra Fria que estabeleceu o conflito armado entre as duas maiores potências, à época, defendendo de uma lado o capitalismo – com a Otan e o Plano Marshall – e do outro, o socialismo – com o Pacto de Varsóvia e o Comecom. O fechamento das fronteiras internacionais gerou uma profunda crise nas relações comerciais, desacelerando o processo globalizante.

25 D. Com o fim da Guerra Fria, a DIT assumiu um caráter revolucionário, agrupando o mercado internacional em três ambientes: mercados periféricos, semiperiféricos e centrais. E. De 1914 a 1991, a integração de mercados internacionais foi comprometida, o que inviabilizou a expansão da globalização, fazendo surgir em muitas partes do mundo, visões nacionalistas e autofágicas.

26 F. O desenvolvimento industrial, associado à terceira revolução, fez expandir uma sociedade consumista predatória ao nível global que, compromete a cada dia, a sustentabilidade ambiental e soco espacial.

27 VAMOS FICAR ESPERTOS E PRESTAR BASTANTE ATENÇÃO.
DETALHANDO CONCEITOS! População absoluta e relativa, crescimento demográfico, fases do crescimento e população economicamente ativa (PEA) e atual crise econômica mundial. Formas de desemprego (conjuntural, estrutural, tecnológico, friccional). Economias primárias, industriais e pós-industriais Industrialização clássica e tardia Estruturas setoriais Globalização das migrações VAMOS FICAR ESPERTOS E PRESTAR BASTANTE ATENÇÃO.

28 subdesenvolvimento é o produto da má utilização dos recursos naturais e humanos realizada de forma a não conduzir à expansão econômica e a impedir as mudanças sociais indispensáveis ao processo da integração dos grupos humanos subdesenvolvidos dentro de um sistema econômico integrado. Só através de uma estratégia global do desenvolvimento, capaz de mobilizar todos os fatores de produção no interesse da coletividade, poderão ser eliminados o subdesenvolvimento e a fome da superfície da terra.

29 O Brasil é imperialista na América Latina?
O Brasil pode sim ser considerado imperialista num contexto regional, uma vez que tem influência determinante nas economias do países sul americanos. Ao defender o imperialismo daríamos margem as super potencias para exercer o mesmo com mais intensidade sobre nós. Lembre-se de que o Brasil tem gigantescas reservas mineralógicas e aquíferas, que despertam o interesse das super potências.

30 O Brasil é um país com imenso potencial econômico, mas lembre-se que o bom funcionamento do sistema depende do bem estar social. SÓ TEREMOS VERDADEIRAS MUDANÇAS QUANDO A EDUCAÇÃO, A FORMAÇÃO INTELECTUAL FOR PRIORIDADE TOTAL.

31 Lembrem-se todos que o nível de desenvolvimento se mede através do IDH, e a concentração DE TERRAS E DE RENDA, característica do imperialismo, é um fator NEGATIVO pois aumenta as disparidades econômicas! É uma idiotice defender políticas imperialistas, no final só gera mais concentração e instabilidade.

32 A TERRA E SEUS MOVIMENTOS

33 BIG BANG – Expansão O espaço e o tempo foram criados no Big Bang

34 MITOS E VERDADES Foi uma explosão que ocorreu no espaço vazio e que a explosão expandiu no espaço vazio. (MITO) No começo do universo o espaço era preenchido completamente com a matéria. A matéria estava originalmente muito quente e muito densa e então expandiu e esfriou para eventualmente produzir as estrelas e as galáxias que nós vemos no universo hoje. (VERDADE)

35 ROTAÇÃO: Este é o movimento que a Terra faz em torno do seu próprio eixo (imaginário) que se encontra inclinado em relação ao plano da órbita em aproximadamente 23°. É um movimento de Oeste para Leste, no sentido anti-horário e no tempo aproximado de 24 horas (dia). PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIA: Sucessão dos dias e das noites Movimento aparente do Sol Desvio dos ventos e das correntes marítimas para oeste Forma da Terra (geoide) Fusos horários

36 Dicas importantes: Dias e Noites
Além da palavra dia representar o período de 24 horas, ela também o período de iluminação de uma das faces do planeta. Não esqueça de que a rotação da Terra apresenta como principal consequência a sucessão, alternância, ocorrência ou existência de dias e noites, porém nunca a duração deles. Pois, a duração está relacionada às estações do ano que, por sua vez, são estabelecidas pelas translação.

37 MOVIMENTO APARENTE DO SOL
O Sol nasce a Leste e se põe a Oeste, desenvolvendo uma trajetória em arco no mundo tropical e reduzindo a altura dessa trajetória, à medida em que se aproxima dos polos até atingir um deslocamento paralelo ao horizonte. Lembre-se que este movimento é aparente, pois não é o Sol que gira ao redor da Terra.

38 SISTEMA DE ORIENTAÇÃO Resultante do movimento aparente do Sol, estabeleceu-se um conjunto de direções que se apresentam na figura ao lado, denominado de rosa-dos-ventos. Esta representação é composta por quatro pontos Cardeais, quatro pontos Colaterais e oito ponto Sub-colaterais.

39 SISTEMAS CARDEAIS MUNDIAIS E OS HEMISFÉRIOS
A partir da rosa-dos-ventos, constituímos um processo de reconhecimento do espaço global, determinando, a partir da linha do Equador o hemisfério Norte e Sul e, do meridiano de Greenwich, o hemisfério Oriental (Leste) e Ocidental (Oeste). Linhas Horizontais = Paralelos, destacando Equador, Trópicos e Círculos Polares (Limite das zonas de Iluminação, com exceção da linha do Equador) Linhas Verticais = Meridianos

40 COORDENADAS GEOGRÁFICAS

41 Se ligue! São um conjunto de linhas imaginárias que servem para localizar um ponto ou acidente geográfico na superfície terrestre. Essas linhas são os paralelos e os meridianos.  LEMBRE-SE! Linhas da Rede Geográfica( paralelos e meridianos) / latitude varia de 0 a 90 norte ou sul e longitude varia de 0 a 180 graus leste ou oeste. Alguns paralelos recebem nomes especiais:  • Círculo Polar Ártico (66° 33 N).  • Trópico de Câncer (23° 27 N).  • Equador (0°).  • Trópico de Capricórnio (23° 27 S).  • Círculo Polar Antártico (66° 33 S)

42 Coordenada e Escala

43 Lembre-se! Plano Equatorial: É um plano imaginário que divide a Terra em dois polos: norte e sul. Paralelos: São linhas imaginárias paralelas ao plano equatorial. Latitude: É a distância medida em graus de um determinado ponto do planeta entre o arco do meridiano e a linha do equador. Meridiano de Greenwich: Greenwich tornou-se um meridiano referencial internacionalmente em 1884, devido a um acordo internacional que aconteceu em Washington, isso para padronizar as horas em todo o mundo, Greenwich foi escolhido por “cortar” o observatório Astronômico Real, localizado em Greenwich, um distrito de Londres. Meridianos: São linhas imaginárias paralelas ao meridiano de Greenwich que ligam os polos norte e sul. Longitude: É a localização de um ponto da superfície medida em graus, nos paralelos e no meridiano de Greenwich. 

44 Mapas e Projeções As projeções são conjuntos de técnicas geométricas que tentam diminuir ao máximo as distorções da representação da superfície terrestre, num plano. As projeções cartográficas do tipo cilíndrica, cônica e azimutal/ plana, são os tipos mais usados.

45 Se ligue!

46 Atenção! As Projeções azimutais são as mais usadas geopoliticamente, pois podem realçar o “status” de um país em relação aos demais da Terra. Durante a Guerra Fria, por exemplo, ora se centrava em Washington, ora em Moscou; podia se controlar os mísseis e ogivas nucleares apontados para uma ou para outra superpotência, cujas rotas passavam pela Zona Polar Ártica. A Europa Ocidental (sob influência americana) e a Oriental (sob influência soviética) poderiam ser visualizadas através dessa projeção. Os agentes da globalização, como os bancos internacionais e as transnacionais, dão preferência à projeção azimutal, colocando evidentemente o ponto de tangência em suas sedes, nos países centrais. Os mapas aeronáuticos e de navegação marítima também usam a projeção azimutal, visto que a maior parte do comércio internacional e transportes de cargas e pessoas se faz no hemisfério norte, onde se concentram os países desenvolvidos.

47 Se ligue!

48 Se ligue!

49 Se ligue!

50 Se ligue!

51 Se ligue!

52 Se ligue! Projeção azimutal eqüidistante que tem os pólos em sua porção central. As maiores deformações estão em suas áreas periférica.

53 Atenção! Projeção cônica é um sistema de projeção gráfica que estabelece uma relação ordenada entre os pontos da superfície curva do globo terrestre e os pontos refletidos de um corpo geométrico cônico. Na projeção cônica, ao colocar os pontos tangencialmente ao da projeção esférica, faz-se necessário situar o vértice paralelo à da linha que une os dois hemisférios. Apesar da forma resultante ser de um polo apenas, os cartógrafos geralmente utilizam esta projeção para estudos de países e continentes.

54 Se ligue!

55 Se ligue!

56 Se ligue!

57 Atenção! Projeção cilíndrica  é uma forma de projeção cartográfica desenhada sobre um plano que pode ser comparado a um cilindro envolvendo o globo terrestre (como se você coloca-se uma folha de papel envolta do globo, como um cilindro, e desenhasse sobre ela). E eqüidistante, significa “mesma distância” ou “igual distância” (eqüi + distante). Logo, a projeção cilíndrica equidistante, é uma projeção cartográfica cilíndrica que mantém algumas distâncias entre um ponto e outro, no mapa, iguais as verdadeiras, porém, em escala. Ou seja, é um tipo de projeção onde se pretende preservar a escala em algum local

58 Se ligue!

59 Se ligue!

60 Se ligue !

61 Se ligue!

62 MAPAS PROJEÇÃO Mercator: Nesta projeção os meridianos e os paralelos são linhas retas que se cortam em ângulos retos. Manteve as formas dos continentes mas não respeitou as proporções reais. Nela as regiões polares aparecem muito exageradas. Favorece as desigualdades econômicas, pois amplia de maneira desigual, e aumenta mais o Hemisfério Norte. Excelente para a navegação. Perfeita nos ângulos e formas. Coloca a Europa no centro do mapa (Eurocentrismo)

63 Mapas Peters: Alterou as formas em para manter as reais proporções dos continentes. Apesar de deformar a forma dos continentes, esta projeção mantém a área proporcional dos continentes, mais próxima do tamanho real. Destaque ao continente Africano no centro do mapa. Propostas de Peters: Valorização do mundo subdesenvolvido, mostrando sua área real.

64 Se ligue!

65 Mapas MOLLWEID. Tenta não distorcer tanto as formas, mas no entanto não possui equivalência, conformidade ou equidistância. Projeção de Mollweide é um tipo de representação cartográfica elaborada para corrigir as diversas distorções da projeção de Mercator. Nesta projeção os paralelos são linhas retas e os meridianos, linhas curvas. A área é proporcional à da esfera terrestre, tendo forma elíptica e achatamento dos pólos norte e sul. As zonas centrais apresentam grande exatidão, tanto em área como em configuração, mas as extremidades ainda apresentam algumas distorções. Na maioria dos Atlas atuais os mapas-múndi seguem a projeção de Mollweide.

66 Se ligue!

67 Se ligue. - Projeção de Robinson: é uma representação global da Terra
Se ligue! - Projeção de Robinson: é uma representação global da Terra. Os meridianos são linhas curvas (elipses) e os paralelos são linhas retas

68 Se ligue! Confusão em cena.
Projeções de Mollweide e Aitoff Essas projeções são do tipo equivalente, isto é, conservam a proporção ou equivalência das áreas representadas em detrimento da forma. Nelas, os paralelos são horizontais e estão de tal modo espaçados que cada área limitadas por dois deles conserva a mesma proporção da área real, embora possa variar muito no tocante à forma. Elas têm formato elíptico e são muito utilizadas para a confecção de mapas-múndi. Apesar de idênticas, os exames de vestibulares creditam a produção a Mollweide, pois no cartograma de Aitoff, apesar de confeccionado primeiro, todos os elementos não foram acabados.

69 Mapas Projeção de Goode, que modifica a de Moolweide A projeção interrompida ou descontínua do professor norte-americano Paul Goode é um tipo diferenciado de projeção idealizado pelo autor com a finalidade principal de mostrar a equivalência das massas continentais e oceânicas. Para tanto, os mapas que apresentam esse tipo de projeção trazem as referidas massas interrompidas ou descontínuas. Goode coloca os meridianos centrais da projeção correspondendo aos meridianos quase centrais dos continentes para lograr maior exatidão.

70 escala Escala: elemento que estabelece a relação ou proporção entre a dimensão real de um lugar e a sua representação no mapa. A escala informa quantas vezes a distância real foi reduzida em relação à sua representação no mapa. Pode ser: numérica ou gráfica. Numérica: representada sob a forma de uma razão (1: ) ou de uma proporção 1/ , ou seja, cada unidade no mapa corresponde a unidades no lugar real. Gráfi ca: sob a forma de uma reta graduada, Exemplo: Como a reta está graduada de 1 em 1 cm, cada centímetro no mapa equivale a 1 km no lugar real. Nunca esqueça que a escala é uma divisão; portanto, quanto maior for o denominador de uma escala, menor será o seu resultado e portanto menor será a riqueza de detalhes apresentada pelo mapa. A partir do raciocínio anterior, observe que as grandes escalas representam mapas ricos em detalhes. Quanto à grandeza podemos dividir as escalas em: grande escala - até 1 : média escala - até 1 : a 1 : pequena escala - denominador acima de

71 Questão ufba 4. A Cartografia é um importante ramo da Geografia, fornecendo instrumentos que permitem a nossa localização e melhor locomoção sobre o espaço.  01. Os mapas antigos eram instrumentos de uso prático, uma forma de expressão da cultura e das crenças dos povos e um patrimônio cultural de valor inestimável. Na atualidade, parte desta forma tradicional de representação do espaço, foi substituída por instrumentos mais modernos como o GPS. 02. As projeções cartográficas refletem uma visão de mundo e um contexto político-ideológico e, por serem representadas numa superfície plana, apresentam distorções nas áreas, nas formas ou nas distâncias da superfície terrestre.  04. A projeção de Mercator, demonstrada na figura acima, pela sua visão eurocêntrica de mundo é a que apresenta menores distorções nas áreas, sendo a mais utilizada, atualmente, para representar o globo terrestre. Chega a ser considerada como a mais perfeita, pois se mantem fiel à forma e às áreas dos continentes

72 continuação 08. A projeção de Peters, buscando expressar as reivindicações de maior igualdade entre as nações – fruto das preocupações dos países subdesenvolvidos do Hemisfério Sul -, representa as áreas dos continentes e dos países em escala igual, conservando a proporcionalidade de suas dimensões relativas, mas apresentando distorções em suas formas. Princípios que se contrapõem aos valores espaciais demonstrados na figura acima. 16. As cartas temáticas que surgiram no século XX são fundamentais para a representação do espaço geográfico atual, pois expressam os mais variados aspectos da realidade natural, social e econômica e são utilizadas, intensivamente, para fins científicos, educacionais e de planejamento. 32. A projeção anteriormente citada foi construída por Mercator, onde foi valorizada a dimensão espacial da porção hemisférica Setentrional, através de um afastamento entre os paralelos que a cortam. 64. Caso a projeção acima fosse construída numa escala de 1: a distância entre dois pontos, onde no mapa seria de 6cm, no espaço real serial o equivalente a 2880km

73 BRASIL e suas divisões

74 Movimentos da Terra, Mapas e Projeções

75 BRASIL Possui 7% no hemisfério Norte 93% no hemisfério Sul
100% no hemisfério Ocidental 92% na zona Intertropical 8% na zona Temperada do Sul Subdividido em 5 macrorregiões, a exemplo da região Nordeste.

76 NORDESTE

77 NORDESTE

78 DESLOCAMENTO DOS VENTOS PARA OESTE
Vento é o deslocamento do ar, devido a diferença de pressão (peso do ar) a exemplos dos Constantes/ Planetário que sopram o ano todo, na mesma direção (alísios, contra-alísios; polares e contra polares).

79 VENTOS PERIÓDICOS São ventos que mudam de direção ao longo do tempo, a exemplo das monções (Índia e Oceano Índico e vice-versa). No verão, arrastam massas de ar que provocam intensas chuvas nesta área (rizicultura de jardinagem).

80 BRISAS São ventos periódicos que se deslocam entre o mar e o continente, podendo, em geral, no período diurno arrastar massas de ar e promover chuvas convectivas e/ ou orográficas.

81 VENTOS LOCAIS A exemplo do minuano ou do pampeiro, são ventos que têm ação específica sobre determinadas áreas do planeta.

82 VENTOS CICLÔNICOS A exemplo dos furacões ou tornados se deslocam com grande velocidade e possuem alta capacidade de destruição.

83 CORRENTES MARÍTIMAS Estes fluxos de água salgada que se deslocam dentro de oceanos e mares sofrem, também, influência da rotação. Podem ser quentes ou frias, onde estas últimas, levam à formação de desertos e pode destacar as correntes marítimas de Humboldt, Benguela, Canárias e Australianas. No Brasil, destacam-se as correntes quentes do Brasil e das Guianas e frias, das Malvinas.

84 CLIMATOLOGIA -REVISANDO
CORRENTES MARITIMAS GUIANAS BRASIL MALVINAS

85 FORMA DA TERRA A Terra apresenta um formato esférico, levemente achatada nas extremidades que denominamos de forma GEOIDAL.

86 FUSOS HORÁRIOS Em virtude do formato da Terra e do tempo de rotação, a cada 15° percorrido, registramos a diferença de 1h adiantadas a Leste e atrasadas a Oeste. Fuso não é linha e sim, intervalos/ faixas longitudinais de 15°.

87 FUSO HORÁRIO

88 O Brasil, a partir de 24 de abril de 2008 deixou de ter quarto e passou a ter três fusos (1 oceânico –Ex: Fernando de Noronha e dois continentais. A hora oficial do país é a do fuso de Brasília, que tem ao centro o meridiano de 45°Oeste .

89 RESOLVENDO Uma aeronave que parte de Fernando de Noronha às 6h locais com destino a Salvador e, após 2h de escala segue para Porto Velho. Sabendo-se que o primeiro voo foi feito em 3h e o segundo em 8h, o desembarque será às 17h.

90 Dicas importantes Os fusos horários são espaços ou faixas que têm ao seu centro, a passagem de um meridiano, variando a cada 15º para Leste/ Oeste e equivalentes a 1h adiantada ou atrasada em relação a Greenwich. É uma consequência da rotação e que surge como uma necessidade do homem em desenvolver atividades comerciais e sociais, devido à ocorrência dos diferentes momentos nos diversos locais do planeta.

91 TRANSLAÇÃO É o movimento que a Terra faz ao redor do Sol, descrevendo uma órbita elíptica, registrando momento de maior proximidade (periélio) e de maior afastamento (afélio), cuja duração é de 365 d ou 366 d aproximadamente.

92 Dicas importantes O período denominado de periélio e afélio é aquele que a Terra se encontra mais próxima ou mais afastada do sol. Lembro que estes períodos não determinam as estações nem as suas intensidades, pois os responsáveis pelas estações são a translação e a leve inclinação do eixo de rotação e a intensidade, deve-se à continentalidade e a maritimidade dos hemisférios.

93 Consequências: Estações do ano, Ano bissexto , deslocamento da ZCIT

94

95 DICAS IMPORTANTES Os solstícios e os equinócios são determinados pela translação terrestre, determinando as diferentes estações do ano. Lembre-se de que no primeiro momento, o Sol estará alinhado a um dos trópicos em que um dos hemisférios receberá mais luminosidade (Verão e Inverno), enquanto que, no segundo momento, o Sol alinhado ao Equador, distribuirá mesma luminosidade em ambos os hemisférios (Outono e Primavera).

96 APROFUNDANDO: Zonas climáticas e climas do Brasil
.a maior parte do Brasil é megatérmico. O Brasil é subdividido em 6 microclimas. Fatores e elementos do clima: TEMPO E CLIMA. TEMPERATURA , PRES. ATMOSFERICA, UMIDADE e AMPLITUDE TERMICA. LATITUDE, ALTITUDE, RELEVO , MARITIMIDADE-CONTINENTALIDADE, CORRENTES, VEGETAÇÃO, MASSAS, CORRENTES. PRECIPITAÇÕES-NEVE-GRANIZO-CHUVAS, CONDENSAÇÕES-NEBLINA-ORVALHO-GEADA. VENTOS, EL NINO E LA NINA

97 Climas e massas de ar do Brasil

98 RELEMBRANDO: MASSAS DE AR DO BRASIL
mEc - a massa Equatorial Continental atua no Brasil, no verão, e se expande até a região Nordeste e Centro-Oeste, provocando chuvas. mEa - a massa Equatorial Atlântica atinge as regiões nordeste e norte, no verão, provocando frequentes precipitações. mTc - a massa Tropical Continental tem origem no centro do continente e atua na região Centro Sul, causando elevações na temperatura. mTa - à massa de ar Tropical Atlântica atua o ano inteiro no litoral brasileiro, ocasionando chuvas orográficas ao encontrar a barreira do relevo. mPa - a massa Polar Atlântica ao se expandir, provoca o fenômeno da friagem na Amazônia.

99 CLIMATOLOGIA CLIMAS DO BRASIL
EQUATORIAL-ambiente megatérmico, ou seja, apresenta média térmicas superiores a 25 graus centígrados, apresentando uma baixa amplitude térmica anual, inferior a 3 graus. Apresenta chuvas abundantes, até mesmo excessivas, superiores a 2000 mm anuais, sendo típico da região Norte do Brasil, área onde predomina a floresta Amazônica. É um ambiente de domínio da mEc e mEa, mas sofre durante o inverno a chegada da mPa, quando ocorre o fenômeno da friagem

100 CLIMATOLOGIA TROPICAL- típico do Centro-Oeste brasileiro, é também denominado de tropical semiúmido ou continental. É um ambiente megatérmico com temperaturas elevadas e alta amplitude térmica entre o verão e o inverno, marcado pela continentalidade. É típico do cerrado, apresentando chuvas de verão e estiagem de inverno. As chuvas são especialmente ocasionadas pela penetração da mEc.

101 CLIMATOLOGIA TROPICAL DE ALTITUDE- é típico das terras altas do Brasil, especialmente entre as regiões Sul e Sudeste; possui um regime de chuvas semelhante ao tropical, ou seja, chuvas de verão com estiagem de inverno, mas um comportamento térmico semelhante ao subtropical, ou seja, uma alta amplitude térmica com médias térmicas inferiores ao padrão tropical. Sofre forte influência da mTa, ao longo do ano e, no inverno, especialmente da mPa. Possui um combinado vegetal, onde na escarpa leste possui uma forte presença da Mata Atlântica, na escarpa oeste o cerrado e na sul, as Araucárias.

102 CLIMATOLOGIA TROPICAL SEMI-ARIDO- é típico do Sertão nordestino, apresentando chuvas escassas e irregulares; parte da sua condição climática é explicada pelo Planalto da Borborema que funciona como um barlavento, impedindo a penetração de massas úmidas vindas do litoral. Registra médias térmicas elevadas, em torno de 26 graus centígrados com baixa amplitude térmica anual, mas alta amplitude térmica diária. É marcado pela vegetação de caatinga e por uma rede hidrográfica pobre, com exceção do São Francisco; seu solo é raso, porém rico em sais minerais.

103 CLIMATOLOGIA TROPICAL UMIDO- este é o nosso clima, ou seja, pertence ao litoral oriental do Brasil. Possui chuvas abundantes, concentradas no outono e no inverno, causadas pela ação conjunta da mPa e mTa, ou seja, por chuvas frontais. Sua média térmica está em torno de 24 graus centígrados e registra uma baixa amplitude térmica, fruto da maritimidade. É uma área que possui solos médios e profundos, muitas vezes bastante férteis, como é o caso do massapê.

104 CLIMATOLOGIA SUBTROPICAL- é típico do Brasil meridional, sendo assim, mesotérmico. Possui chuvas abundantes, as mais bem distribuídas durante o ano, em todo o território brasileiro. Sofre uma forte influência da mTa e mPa. Possui temperaturas médias em torno de 18 graus centígrados, com as mais altas amplitudes térmicas do país. É uma área abaixo do Trópico de Capricórnio, marcada pela presença das Araucárias e dos Campos Limpos

105 REVISANDO: CLIMATOLOGIA
Os fenômenos “El Nino” e “La Nina” são decorrentes do processo de interação dos subsistemas terrestres oceano-atmosfera, com graves consequências ambientais, marcadas por longas estiagens e/ou inundações em diversas partes do planeta.

106 Vegetações do Brasil

107 APROFUNDAMENTO FLORESTA AMAZÔNICA- É uma vegetação típica do Brasil Setentrional, cuja dimensão atinge países vizinhos, como a Guiana, Suriname e Colômbia. Constitui um domínio, pois apresenta clima e vegetação específica. É um ambiente megatérmico de clima equatorial, arbóreo, cuja copa das árvores se entrelaçam, dando a este lugar o nome de Inferno Verde. É latifoliado, heteróclito, denso, higrófito, cujo o relevo é divido em andares. Apresenta latossolos que são lixiviados, laterizados e acidificados. Apesar de impróprio para a agricultura a borda desta floresta tem sofrido uma profunda modificação, seja pela expansão de projetos agropecuários ou pela retirada de madeira nobre.

108 APROFUNDAMENTO MATA DOS COCAIS- É uma faixa de transição, sendo uma floresta secundária. Mescla características da Floresta Amazônica (Oeste), da Caatinga (Leste) e do Cerrado (Sul). Destaca-se, nesta região, as palmeiras a exemplo da carnaúba e do babaçu que favorecem o extrativismo vegetal local, destinada à produção de ceras e óleos. Apresenta solos férteis em suas várzeas, geralmente destinados a rizicultura. Apresenta algumas áreas ligadas à pecuária extensiva, destacando-se bovinos e bubalinos. É um ambiente típico do Maranhão e do Piauí.

109 APROFUNDAMENTO MATA ATLÂNTICA- Constitui o domínio da fachada oriental brasileira. É um ambiente megatérmico de clima tropical litorâneo, cuja vegetação recobre um relevo ondulado, por isso é também conhecida como o domínio Mares de Morros ou vegetação de encosta. É arbóreo, latifoliado, heteróclito, relativamente denso (menos do que a Amazônia), hidrófilo, marcado por grande presença de madeira nobre e solos relativamente férteis a exemplo do massapê, ligado a cana-de-açúcar.

110 APROFUNDAMENTO Araucárias- Constitui um domínio meridional que se estende do Sul de São Paulo, passando pelo Paraná até o norte de Santa Catarina. Divide-se entre o clima tropical de altitude e o subtropical, sendo assim, é um ambiente mesotérmico. É arbóreo, aciculifoliado, homóclito, aberto, hidrófilo com a presença de solos de média profundidade, geralmente ricos, a exemplo da terra-roxa, historicamente ligado a cultura do café.

111 APROFUNDAMENTO CERRADO- É o domínio da região Central do Brasil, cujo clima é o tropical continental que apresenta o verão chuvoso e o inverno seco, por isso, sua vegetação é tropófita. É um ambiente megatérmico, predominantemente arbustivo, marcado por solos com profundidade variável, no entanto, com largas manchas de litossolos, geralmente ácidos, que são corrigidos com a adição de calcário para viabilizar os grandes projetos agropecuários, a exemplo da soja que caracteriza esta nova fronteira agrícola. É o domínio das chapadas e dos chapadões, com relevo tabular que concentra um grande número de nascentes das principais bacias hidrográficas do país. É subdividido em cerradão, cerrado verdadeiro e cerradinho.

112 APROFUNDAMENTO CAATINGA- É o domínio do Polígono das Secas, ou seja, do Sertão brasileiro, ambiente que caracteriza-se por ser uma depressão Inter planáltica. Possui clima tropical semiárido, sendo assim, um ambiente megatérmico. Apresenta vegetação xerófita, caducifólia com composição de porte variado. É marcada por litossolos e uma rede hidrográfica intermitente, onde se destaca o São Francisco como grande rio perene, em profunda evidência pelo projeto da transposição. Apesar da pecuária ser uma atividade econômica tradicional, cresce no Norte da Bahia, a fruticultura irrigada, com destaque para Juazeiro.

113 APROFUNDAMENTO CAMPOS- São também conhecidos como coxilhas, pampas e campanha gaúcha. É um domínio mesotérmico, típico das colinas do Rio Grande do Sul. Possui clima subtropical com uma vegetação herbácea, homóclito, aberta favorável ao desenvolvimento da pecuária e do cultivo de alguns gêneros agrícolas como trigo, milho e soja. Apresenta o maior rigor climático de inverno do país com frequentes geadas pela subida da mPa.

114 APROFUNDAMENTO PANTANAL- Constitui um complexo que se estende, principalmente do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul. É um ambiente drenado pelo rio Paraguai, sendo uma enorme planície fluvial que, geralmente é inundada de dezembro a junho com a penetração da mEc, obrigando a ocorrência de migrações sazonais. É economicamente marcado pela pecuária extensiva. É um ambiente megatérmico, com porte vegetal variável, heteróclito, hidrófilo e hidrófilo, marcado por largas manchas de solos profundos.

115 APROFUNDAMENTO VEGETAÇÃO LITORÂNEA- Constitui um mosaico vegetal subdividido em praias, mangues e dunas que se estendem do Norte ao Sul do Brasil pela borda oriental do país. São marcados por um solo silícola muitas vezes halófilos. No caso dos mangues, sua vegetação é tipicamente aérea e classificada como pneumatóforos. As praias são marcadas por vegetações arbustivas, já as dunas, que são denominadas de um relevo móvel perdem, parcialmente, esta mobilidade, quando a vegetação arbustiva ou herbácea se desenvolvem sobre elas.

116 Lembre-se!

117 Climas no Mundo

118 Biomas no Mundo

119 ALTERAÇÕES BIÓTICAS INVASÃO BIOLÓGICA EXTINÇÃO DE ESPÉCIES

120 Introdução de espécies novas
INVASÃO BIOLÓGICA Introdução de espécies novas Ocorre quando uma espécie exótica animal ou vegetal, introduzida em determinado ambiente, se estabelece e passa a se propagar dominando espécies nativas, expulsando-as e gerando consequente perda de biodiversidade e alterações nos ciclos ecológicos naturais. No Brasil organização não governamental Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, promove, há alguns anos, em parceria com a norte-americana The Nature Conservancy (“a conservação da natureza), um levantamento, por região, das espécies bioinvasoras. Segundo registros iniciais, existem hoje no Brasil (em ambientes terrestres, marinhos e águas internas) mais de 350 espécies invasoras. Desse total, 64% (mais de 200) já ameaçam a biodiversidade local ou regional. Entre elas estão plantas ornamentais (32%), fontes de alimentos (animais e plantas – 24%), espécies forrageiras (12%) e florestais (8%), além de plantas utilizadas para a estabilização de solos (4%).O restante chegou ao país acidentalmente ou foi trazido para fins desconhecidos.

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122 Introdução de espécies novas
INVASÃO BIOLÓGICA Introdução de espécies novas A problemática não está no número de espécies invasoras presentes numa área, mas sim em seu nível de agressividade e de dominação das espécies nativas. No entanto, nem todas espécies exóticas introduzidas em novos ambientes se tornam invasoras.

123 Etapas do processo de invasão
“Facilitação” pode ser uma perturbação natural, como fogo ou uma tempestade, ou antropogênica, como alterações no uso da terra, fogos controlados, ou construção de infraestruturas. Muitas plantas introduzidas se adaptam lentamente há condições existentes em outras áreas sem causar danos a ecossistemas locais ( coqueiro-da-baía, macieira e laranjeira, por exemplo).Todas as espécies que se tornam invasoras são altamente eficientes na competição por recursos, o que as leva a dominar as espécies nativas originais. Têm também alta capacidade reprodutiva e de dispersão.

124 INVASÃO BIOLÓGICA – ALGUNS CASOS -
Eichhornia crassipes (aguapé brasileiro) Conhecida no mundo como o "Flagelo Verde". O Eucalipto O aguapé, originário da Amazônia, é uma planta aquática capaz de cobrir totalmente a superfície de corpos de água, reduzindo a penetração da luz e dificultando a navegação e a pesca. Também danifica as turbinas das barragens e entope canalizações públicas nas épocas de chuvas. A primeira aparição do aguapé, fora de seu habitat normal, deu-se no sul dos Estados Unidos em 1884 sendo encontrada, hoje, de norte a sul deste país trazendo, inclusive, problemas para a navegação no rio Mississipi. A substituição das espécies autóctones por extensas plantações de eucalipto, afastam ou eliminam muitos componentes da fauna local, além de causar empobrecimento do solo alterando também a microfauna característica do solo. Originário do continente australiano, foi introduzido no Brasil entre os anos de 1855 e 1870.

125 INVASÃO BIOLÓGICA CONSEQÜÊNCIAS:
Modificação estrutural do ambiente e consequente modificação da paisagem. Perda de biodiversidade local ou regional. Quebra de ciclos ecológicos naturais e da resistência dos ambientes naturais. A transposição das águas do rio São Francisco revela-se em um bom exemplo de invasão biológica. LEIA: “ A fauna de peixes da bacia do rio São Francisco é composta potencialmente por 250 a 300 espécies. As bacias receptoras possuem uma fauna significativamente mais pobre, com apenas 53 espécies nativas.com um alto grau de endemismo. Então estamos falando da possibilidade de introdução de centenas de espécies em bacias onde ocorrem somente algumas dezenas. Hoje se sabe que a segunda maior causa para extinção de espécies e perda de biodiversidade é justamente a introdução de espécies exóticas. . Dessa forma, o projeto estará submetendo a fauna existente nas bacias receptoras a outro impacto, talvez irreversível, com potencial de extinção de espécies endêmicas. Ressalte-se que a introdução de espécies exóticas é crime previsto na legislação ambiental Brasileira”. Deslocamento de exemplares da fauna, quebra de processos ecológicos como cadeias alimentares e polinização.

126 INVASÃO BIOLÓGICA Espécies exóticas invasoras são consideradas atualmente, a segunda grande causa de perda de biodiversidade biológica no planeta. A disseminação de espécies ou organismos que possam causar dano a outras espécies, ecossistemas ou à produção é prevista como CRIME AMBIENTAL na Lei de Crimes Ambientais. A prevenção, controle e erradicação de invasões é compromisso assumido pelo Brasil na Convenção sobre Diversidade Biológica, está expressa na Política Nacional de Biodiversidade e no Sistema Nacional de Unidades de Conservação.

127 A extinção é um fator natural do processo de evolução biológica.
EXTINÇÃO DE ESPÉCIES A extinção é um fator natural do processo de evolução biológica. Fenômenos naturais, como a desertificação, a glaciação, as atividades vulcânicas e os meteoros, foram responsáveis pelo extermínio de uma enorme quantidade de espécies, entre elas os dinossauros. Uma implicação natural do processo de evolução biológica é a extinção de espécies, uma vez que a seleção natural significa a sobrevivência do mais apto, do mais adaptado a cada ambiente. Assim, à medida que ocorrem mudanças ambientais, muitas espécies e até grupos inteiros (famílias) podem ser extintos. Embora seja um processo natural na história da Terra, estudos apontam que a taxa de extinção de espécies causada pela ação humana é de 100 a vezes maior do que o índice natural.

128 PRINCIPAIS CAUSAS DE EXTINÇÃO NO BRASIL
O desmatamento e degradação dos ambientes naturais. O avanço da fronteira agrícola. A caça de subsistência e a caça predatória. A apanha ou captura ilegais (tráfico) na natureza. A introdução de espécies exóticas. O processo da extinção vem crescendo nas últimas duas décadas a medida que a população cresce e os índices de pobreza aumentam.

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130 De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), um quarto do 1,5 milhão de espécies conhecidas pelo homem corre o risco de desaparecer até a metade do século XXI, se mantidas as atuais condições de poluição ambiental.

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132 ALTERAÇÕES ABIÓTICAS POLUIÇÃO DO AR Inversão térmica Chuva ácida
Efeito estufa Camada de ozônio

133 A poluição é geralmente consequência da atividade humana.
A poluição , seja do ar, da água ou do solo, pode ser entendida como qualquer alteração ambiental causada pelo acréscimo de materiais ou energia, naturais ou estranhas ao ambiente, que provoque desequilíbrio e prejudique a vida. A poluição é geralmente consequência da atividade humana.

134 POLUIÇÃO DO AR Calcula-se que 60% da poluição, nas regiões das grandes cidades, sejam decorrentes dos veículos automotores. Outras fontes problemáticas são indústrias e queimadas, agravadas pelas condições climáticas.

135 Poluente Fontes Processos Efeito Óxidos de Enxofre (SOx) Antropogênicas Combustão (refinarias, centrais térmicas, veículos diesel) Processos Industriais Afeta o sistema respiratório Chuvas ácidas Danos em materiais Naturais Vulcanismo Processos biológicos Óxidos de Azoto (Nos) Combustão (veículos e indústria) Afeta o sistema respiratório Chuvas ácidas Emissões da vegetação Compostos Orgânicos Voláteis (COV) Refinarias Petroquímicas Veículos Evaporação de combustíveis e solventes Poluição fotoquímica Incluem compostos tóxicos e carcinogênicos Monóxido de Carbono (CO) Combustão (veículos) Reduz a capacidade de transporte de oxigênio no sangue Dióxido de Carbono (CO2) Antropogénicas Combustão Efeito de estufa Fogos flosrestais Chumbo (Pb) Gasolina com chumbo Incineração de resíduos Tóxico acumulativo Anemia e destruição de tecido cerebral Partículas Combustão Processos industriais Condensação de outros poluentes Extração de minerais Alergias respiratórias Vector de outros poluentes (metais pesados, compostos orgânicos carcinogênicos) Erosão eólica Vulcanismo CFC's e Halons Aerossóis Sistemas de refrigeração Espumas, sistemas de combate a incêndios Destruição da camada de ozono Contribuição para o efeito de estufa A qualidade do ar urbano tem causado sérios problemas às condições de vida das pessoas, das plantas e dos animais que vivem nas cidades e arredores.

136 INVERSÃO TÉRMICA Condição atmosférica, observada em dias frios, na qual uma camada de ar frio é aprisionada por outra de ar quente, de modo que a primeira não pode se elevar. Em ambientes industrializados, a inversão térmica leva à retenção de poluentes nas camadas mais baixas e próximas do solo, podendo ocasionar problemas de saúde.

137 DIAS SEM INVERSÃO TÉRMICA A radiação solar aquece a crosta terrestre.
A crosta terrestre aquece a camada de ar acima que, menos densa, sobe deslocando para baixo as camadas superiores mais frias. As correntes de convecção assim formadas, renovam o ar junto ao solo minimizando, em ambientes urbanos, os efeitos da poluição.

138 DIAS COM INVERSÃO TÉRMICA
Nos dias de inverno a incidência obliqua dos raios solares aquece as camadas superiores da atmosfera, que se sobrepõem as camadas mais baixas e mais frias caracterizando a INVERSÃO TÉRMICA. Quando há deslocamento horizontal dos ventos, a camada de ar frio é carregada e o ar quente desce, assim acabando com a inversão térmica. Em dias de inversão térmica, as camadas mais baixas e frias estagnadas junto ao solo impedem a convecção, a renovação do ar e a dissipação dos poluentes.

139 CHUVA ÁCIDA A queima de carvão, de combustíveis fósseis e os poluentes industriais, lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio na atmosfera que combinam-se com o hidrogênio, aí presente sob a forma de vapor de água, formando substâncias como os ácidos sulfúrico e nítrico que precipitam na forma de chuvas ácidas.

140 Como se forma a Chuva Ácida
A chuva ácida pode manifestar-se tanto no local de origem, como a centenas de quilômetros de distância. Assim como as gotas da chuva, a geada, a neve e a neblina, ficam também carregadas de ácido sulfúrico ou ácido nítrico.

141 CHUVA ÁCIDA monumentos históricos. Corrosão de PREJUÍZOS E EFEITOS
Acidificação do solo. Corrosão de materiais usados nas construções como casas, represas, turbinas hidrelétricas, etc. DESMATAMENTOS: a chuva ácida faz clareiras, matando duas ou três árvores. Imagine uma floresta com muitas árvores utilizando mutuamente, agora duas árvores são atingidas pela chuva ácida e morrem, algum tempo após muitas plantas que se utilizavam da sombra destas árvores morrem e assim vão indo até formar uma clareira. Essas reações podem destruir florestas.         AGRICULTURA: a chuva ácida afeta as planações quase do mesmo jeito que das florestas, só que é destruída mais rápido já que as plantas são do mesmo tamanho, tendo assim mais áreas atingidas. Corrosão de monumentos históricos.

142 Fenômeno natural responsável pelo aquecimento do planeta.
EFEITO ESTUFA Fenômeno natural responsável pelo aquecimento do planeta. Sem o efeito de estufa, a temperatura da superfície terrestre seria, em média, cerca de 34ºC mais fria do que é hoje.

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144 EFEITO ESTUFA Principais gases e suas fontes
H2O - vapor de água CO dióxido de carbono CH metano CFCs - clorofluorcarboneto Queima de combustíveis fósseis resíduos agrícolas e de florestas, entre outras fontes. Substâncias originadas a partir do cultivo do arroz, e das criações de gado.

145 EFEITO ESTUFA Conseqüências
Com projeções que indicam a elevação da temperatura, nos próximos 50 anos, em torno de 1,5 a 3,5 graus estima-se que:

146 Na África, o processo da desertificação será intensificado.
Até 2100, o nível dos oceanos possa subir de 15 a 95 centímetros em função do derretimento das geleiras. Na Ásia, haverá mudanças bruscas de temperatura nas regiões temperadas, tendo como conseqüência a diminuição da extensão de florestas e da vegetação de tundra, além do derretimento das geleiras das montanhas. Modificações nos padrões de circulação das correntes marítimas certamente ocasionarão mudanças locais no clima em várias regiões. Na América do Norte, furacões e enchentes ocorrerão com maior freqüência. Na África, o processo da desertificação será intensificado. Alagamento de imensas extensões de terras baixas, em países como Bangladesh, Holanda, China e Índia, e até mesmo o desaparecimento de pequenas nações insulares Na América Latina haverá mais incêndios na Amazônia, ondas de calor nas grandes cidades, secas e enchentes.

147 EFEITO ESTUFA- conseqüências
Sobre a biodiversidade: mais de um quarto dos tecidos dos recifes de coral já está morto e a maior parte pode ter o mesmo destino até 2020. Sobre a saúde humana: maior incidência de casos de desidratação, desnutrição e doenças respiratórias em regiões mais quentes. O mosquito da malária, existente na África do Norte, poderá atravessar o Mediterrâneo e contaminar os europeus, que não têm resistência à moléstia. Para que ocorra a migração dos mosquitos para áreas de temperatura amena, basta um aumento de meio ou um ponto percentual na temperatura média da Terra. Se não houver uma estabilização no nível de CO2 na atmosfera, é previsto, ainda, um incremento de 290 milhões no número de pessoas expostas ao risco da malária falciparum, a forma mais mortal da doença. Seriam atingidas, principalmente, a China e a Ásia Central.

148 Para tentar impedir o avanço do aquecimento global, no dia 16 de fevereiro de 2005 entrou em vigor o Tratado de Kyoto. O Protocolo fixou metas para os 42 países desenvolvidos constantes no anexo I da Convenção-Quadro (Brasil não incluído) de redução de suas emissões em 5,2% no período entre 2008 e 2012, com relação aos níveis de 1990.

149 O Tratado de Kyoto. Os países industrializados, responsabilizados pela maior parte das emissões de carbono, comprometeram-se a reduzir as emissões para 5,2% abaixo dos níveis de 1990, para o período de 2008 a 2012. Ambientalistas argumentam que o acordo de Kyoto é mais um êxito diplomático do que ambiental, uma vez que deixa de fora o maior poluidor do planeta (responsáveis em 1990 por 36,1% das emissões dos países industrializados), os EUA. O Brasil, assim como outros países em desenvolvimento não tem metas de redução de gases de efeito estufa.

150 O Tratado e o Brasil O Brasil assinou o tratado em 23 de julho de 2002. Em 2004, no entanto, o Brasil bateu o recorde de desmatamento: 26 mil km² em um só ano. (as taxas de desmatamento anual oscilavam em torno de km2/ano). Desde a Eco-92, a Amazônia brasileira perdeu mais de 230 mil km2

151 O Tratado e o Brasil Dados da década de 90 mostram que, já naquela época, 70% das emissões brasileiras eram provenientes das queimadas. Fica claro, portanto, que para o Brasil reduzir sua contribuição no aquecimento global, é preciso intensificar suas políticas de redução do desmatamento. As atividades industriais do Brasil contribuem pouco para as emissões de carbono, mas o desmatamento na Amazônia coloca o País entre os dez maiores emissores mundiais desse gás.

152 A CAMADA DE OZÔNIO Concentração de gás ozônio situada na alta atmosfera, entre 10 e 50 Km da superfície da Terra. Funciona como um filtro solar, protegendo todos os seres vivos dos danos causados pela radiação ultravioleta do Sol. O "buraco" não é na realidade um buraco, e sim uma região que contém uma concentração baixa de ozônio. O principal efeito da redução da camada de ozônio é o aumento da radiação ultravioleta, nociva a todos os seres vivos.

153 EFEITOS DA EXPOSIÇÃO AOS RAIOS UV-B
Prejuízo dos estágios iniciais de desenvolvimento de peixes, camarões, caranguejos e outras formas de vida aquáticas. A Redução da produtividade do fitoplâncton, base da cadeia alimentar aquática.

154 EFEITOS DA EXPOSIÇÃO AOS RAIOS UV-B Supressão do sistema imunológico
Danos à visão, Supressão do sistema imunológico Câncer de pele. Cada 1% de perda de ozônio causa 50 mil novos casos de câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira no mundo. Os dados sobre o câncer de pele citado no slide pertence ao Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA),

155 CFC X OZÔNIO O clorofluorcarbono um dos maiores responsáveis pela diminuição da camada de ozônio está presente em: Sprays Condicionadores de ar Geladeiras Espuma plástica Componente eletrônicos entre outros 90 produtos químicos usados na agricultura e na indústria, especialmente em refrigeração, ar condicionado e equipamentos contra incêndios, destróem a camada de ozônio ao chegarem à atmosfera, sobretudo nos pólos do planeta. Entre essa substâncias estão os clorofluorcarbonos (CFCs), os halons, o tetracloreto de carbono, os hidrobromofluorocarbonos, o brometo de metilo e o bromo clorometano.

156 CFC X OZÔNIO – a reação A radiação ultravioleta quebra as moléculas de CFC liberando os átomos de cloro. Os átomos de cloro reagem com o ozônio, formando oxigênio e monóxido de cloro. A radiação ultravioleta quebra moléculas de ozônio, originando oxigênio e átomos de oxigênio. Os átomos de oxigênio reagem com o monóxido de cloro, formando oxigênio e deixando átomos de cloro livres. O átomo de cloro reside por mais tempo na estratosfera quando a temperatura é muito baixa - que é o caso da Antártida. Cada átomo de cloro de CFC pode destruir 100 mil moléculas de oxigênio.

157 O "BURACO" DA CAMADA DE OZÔNIO
Em 1982, detectou-se, pela primeira vez, o desaparecimento de ozônio em áreas sobre a Antártida. Observa-se um crescimento contínuo durante a década de 80, com ligeira redução de suas dimensões nos anos de 1986 e A partir de 1989, porém, o buraco não se reduz mais. Em 1992 verificou-se que se havia formado um buraco também sobre o Ártico, com uma redução de 20% do ozônio. Em 1995 o buraco havia atingido o tamanho recorde de 10 milhões de km². Entre setembro e outubro de 1996, o tamanho era de nada menos que 22 milhões de km²... Em março de 1997 as coisas pioraram. Sobre a Argentina e o Chile surgiu um novo buraco, dissociado do existente sobre o pólo Sul e cobrindo extensas áreas de ambos os países, incluindo as capitais Buenos Aires e Santiago.

158 O "BURACO" DA CAMADA DE OZÔNIO
A cada primavera, no hemisfério Sul, aparece um "buraco" (20 a 25 milhões de km2) na Camada de Ozônio sobre a Antártida. O problema é pior nessa parte do globo devido às temperaturas baixas e à presença de nuvens polares estratosféricas (< -80ºC). As nuvens estrastoféricas eliminam os compostos de nitrogênio da atmosfera superior que diminuem o impacto destrutivo do cloro, além de transformar formas benignas de cloro em formas que destroem o ozônio. Após o final do período, o ar da Antártida interage com outras regiões mais ricas em ozônio, fazendo o "buraco" se refazer.

159 O "BURACO" DA CAMADA DE OZÔNIO
Atualmente esse fenômeno pode ser percebido também sobre o Ártico, o Chile e a Argentina. Em 2005, o “buraco” na camada de ozônio da Antártida está entre os maiores já registrados, cobrindo uma área de cerca de 26 milhões de quilômetros quadrados. O novo buraco que surgiu sobre a Argentina e o Chile está dissociado do existente sobre o pólo Sul e cobre extensas áreas de ambos os países, incluindo as capitais Buenos Aires e Santiago.

160 O "BURACO" DA CAMADA DE OZÔNIO
Em Setembro de 1987, um grupo de 31 países reunidos no Canadá assinou o "Protocolo de Montreal", determinando o banimento progressivo das substâncias que afetavam a camada de ozônio - principalmente os chamados clorofluorcarbonos. Com inusitada rapidez, concebeu-se o Protocolo de Montreal, que, em 1987, determinou o banimento progressivo das substâncias que afetavam a camada de ozônio - principalmente os chamados clorofluorcarbonos (os CFCs, muito usados em refrigeradores, condicionadores de ar, solventes, sprays), os halons e o brometo de metila (utilizado para fumigar culturas de tomates e morangos, combater fungos, bactérias e patógenos). Ao adotarem o Protocolo de Montreal em 1987, os governos se comprometeram a diminuir progressivamente o uso de clorofluorcarbonos(CFC). Esses produtos foram substituídos por substâncias alternativas como hidroclorofluorcarbonos (HCFC), hidrofluorcarbonos (HFC) e perfluorcarbonos (PFC). Estes últimos três produtos são muito menos nocivos à camada de ozônio do que o CFC, mas o relatório do PNUMA demonstra que são poderosos gases de efeito estufa, responsável pelo aquecimento do planeta. Os países desenvolvidos deveriam eliminar os CFCs até Os países em desenvolvimento, com a ajuda de um fundo multilateral de US$ 1,3 bilhão, deveriam reduzir o uso de CFCs em 50% até 2005 e 85% até 2007; o de halons, em 50% até Quanto ao brometo de metila - que os países mais ricos deveriam eliminar até , as demais nações se comprometiam a reduzir seu uso em 20%. Até o momento, 184 nações ratificaram o documento.

161 O "BURACO" DA CAMADA DE OZÔNIO
A produção de CFC cessou em 1996 nos países signatários diminuindo a concentração de cloro na atmosfera superior. Mas a recuperação da camada de ozônio não está acontecendo no ritmo em que se esperava.

162 Algumas causas da lenta recuperação da camada de ozônio
Formação de nuvens estratosféricas polares. Ação dos CFCs de longa vida emitidos anos atrás. Emissão de CFCs por geladeiras e ar condicionados antigos. Emissão de outras substâncias prejudiciais que não sofreram nenhum tipo de proibição. Os cientistas prevêem que a destruição da Camada de Ozônio alcançará o seu pior ponto durante os próximos anos, e então, gradualmente começará a sua recuperação, retornando ao normal perto do ano 2050, se completarmos a implementação do Protocolo de Montreal. "Mas temos que lembrar que a camada se recompõe, mas continua com menos ozônio quando comparada com períodos anteriores a 1980, e que toda a camada ainda está diminuindo 4% por década"

163 Revisão de ginásio


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