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O NTEP SEGUE ESSES MODELOS?

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Apresentação em tema: "O NTEP SEGUE ESSES MODELOS?"— Transcrição da apresentação:

1 O NTEP SEGUE ESSES MODELOS?
A CONSTRUÇÃO DE UM NEXO ENTRE UMA EXPOSIÇÃO E UMA DOENÇA: QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS MODELOS DE ATUAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA? O NTEP SEGUE ESSES MODELOS? Willes de Oliveira e Souza Novembro/2007

2 Nexo Técnico Epidemiológico
Período Aposentadoria acidentária(B92) Auxílio acidente(B94) Pensão morte acidentária(B93) Aposentadoria previdenciária(B32) Auxílio-doença acidentário(B91) Auxílio-doença previdenciário(B31) Total Fonte: Palestra Dra. Denise – GEBENIN - BH

3 Nexo Técnico Epidemiológico
“Assim, o INSS entende que se a relação entre o CID e o CNAE da empresa for positiva (hipótese de associação estatística) isto será suficiente para presumir o nexo causal entre trabalho e doença - o nexo técnico epidemiológico.” Fonte: Palestra Dra. Denise – GEBENIN - BH

4 EPIDEMIOLOGIA Ciência que estuda o processo saúde-doença na comunidade, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades e dos agravos à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, de controle ou de erradicação. (Rouquayrol, 1988)

5 EPIDEMIOLOGIA Doença: fluxo que se inicia em processos sócio-econômicos, crescendo através de relações desfavoráveis e atingindo o ser humano por meio de agentes químicos, físicos, biológicos ou psicológicos ou advindo de fatores genéticos. (Leavell & Clark, 1976)

6 “Critérios de Bradford Hill” x NTEP
Força de associação Consistência Especificidade Temporalidade Gradiente biológico Plausibilidade Coerência Experimentação Analogia Força de associação: qto maior o número de casos, maior força – ca de pulmão 9 a 10 vezes maior em fumantes Consistência: diferentes locais, circunstâncias, épocas? – ca de pulmão mais prevalente em fumantes, em várias partes Especificidade: exposição causa doença específica - saturnismo Temporalidade: Relação temporal causa x efeito – dieta causa doença ou doença que forçaa escolha da dieta? Gradiente biológico: quanto maior exposição, mais casos - pneumoconiose Plausibilidade: é biologicamente plausível? Coerência: com a história natural da doença e conhecimento geral Experimentação: se uma medida preventiva contra possível causa funciona, aumenta chance de ser verdadeira. Analogia: se rubéola afeta a gestação, outros vírus podem fazê-lo

7 EPIDEMIOLOGIA DESCRITIVA
Distribuição de um evento, em termos quantitativos: região, gênero, idade, classe sócio-econômica, ocupação, área de residência, etc. ANALÍTICA Formula hipóteses, relacionando uma suposta “causa” e um dado “efeito”, ou “exposição” e “doença”.

8 EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA
ESTUDO DE COORTE Prospectivo Causa Efeito ESTUDO CASO-CONTROLE Retrospectivo Efeito Causa Coorte: vacinação antigripal > acompanhamento dos vacinados e não vacinados, com verificação de casos nos dois grupos. Grande Poder analítico. Problemas: tempo de observação, variáveis de confusão Caso-controle: casos de gripe, levantar quais foram vacinados. Problema: problemas na seleção, rememoração de casos

9 EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA
ESTUDO TRANSVERSAL OU SECCIONAL Causa e Efeito detectados simultaneamente “Foto instantânea” ESTUDO EXPERIMENTAL CONTROLADO ou ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO Causa Efeito Variável independente Transversal: Lombalgia 2x mais freqüente entre sedentários. São sedentários pq sentem dor ou sentem dor pq são sedentários? Desvantagens: baixo poder analítico Experimental controlado: lombalgia: um grupo faria atividade física e outro não Desvantagens: problema ético

10 EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA
ESTUDO ECOLÓGICO Unidade de observação= população Não é possível conhecer os dados individuais.

11 Per Capita Supply of Fat Calories
Correlação entre o conteúdo de gordura na dieta e câncer de mama, por país. USA 250 Switzerland Canada Fed. Repub. Of Germany 200 Italy Israel UK Denmark Sweden France New Zealand Australia 150 Norway Finland Yugoslavia Spain Incidence Ratio per 100,000 Women Poland 100 Romania Hong Kong Hungary 50 Japan Per Capita Supply of Fat Calories 600 800 1000 1200 1400 1600 Prentice RL, Kakar F, Hursting S, et al: Aspects of the rationale for the Women’s Health Trial. J Natl Cancer Inst 80: , 1988.)

12 EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA
ESTUDO ECOLÓGICO Não demonstra, por si, que uma relação causal existe. Viés Ecológico= atribuir ao indivíduo o que se viu na população.

13 Ciclo de Estudo Epidemiológico
Estudos descritivos Modelo e hipóteses Resultados: Mais estudos ou nova hipótese Estudos analíticos Mausner & Bahn, 1974

14 NTEP ESTUDO DESCRITIVO ESTUDO ECOLÓGICO ESTUDO CASO – CONTROLE
ESTUDO DE COORTE ESTUDO TRANSVERSAL

15 NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO

16 NEXO Reconhecimento como doença relacionada o trabalho NEXO CAUSAL
NEXO TÉCNICO Art 337: O acidente de que trata o artigo anterior será caracterizado tecnicamente pela perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social, que fará o reconhecimento técnico do nexo causal art O acidente do trabalho será caracterizado tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a identificação do nexo entre o trabalho e o agravo. Alterado pelo Decreto nº de 12/2/ DOU DE 12/2/2007

17 Nexo Técnico Epidemiológico
“Salientamos que não há , a priori, a necessidade de qualquer diligência ao posto de trabalho, bastando apenas a constatação do CID e do CNAE da empresa.” Fonte: Palestra Dra. Denise – GEBENIN - BH

18 NEXO NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO
Reconhecimento como doença relacionada o trabalho NEXO CAUSAL

19 NEXO NEXO TÉCNICO EPIDEMIOLÓGICO

20 PRINCIPAIS PREMISSAS:
SUBNOTIFICAÇÃO DE ACIDENTES/DOENÇAS CONCEITO DE BONUS ET MALUS INVERSÃO DO ÔNUS

21 Desvantagens - Empregados
Maior dificuldade de acesso ao emprego Doenças da lista da CNAE-classe Doenças crônicas Demissão de empregados com doenças CAT’s espontâneas dificultadas CAT: e as PAIR? Dificuldades com Atestados médicos

22 Desvantagens - Empregados
Pressão para retorno mais rápido Perda de benefícios para retorno mais rápido Trabalhadores escondendo doenças Maior automatização = menos vagas Interferência da empresa na vida “extra-muros”

23 Vantagens: Medicina do Trabalho
Depuração do mercado Diminuição do número de empresas por coordenador do PCMSO Maior valorização pelas empresas Aprofundamento de conhecimentos: Estatística, Informática, Epidemiologia, Promoção da Saúde, Fisiopatogenia

24 Vantagens: Medicina do Trabalho
Desenvolvimento / aquisição de programas de informática Estudos epidemiológicos facilitados Promoção da Saúde bem embasada Ações de saúde mais aceitas e facilitadas Melhoria nos instrumentos de acompanhamento do empregado afastado

25 PROPOSTAS? Tomar Listas do Anexo II
Levantamento das doenças das Listas pelo CNAE-classe e por empresas Levantamento das doenças listadas por região geográfica

26 PROPOSTAS? Aplicar teste estatístico
Se prevalência maior na empresa do que na CNAE-classe e Se prevalência é menor na região geográfica

27 PROPOSTAS? Nexo Presumido, ou seja,
Possibilidade de a empresa estar causando a doença Cabe à Empresa provar que não tem o agente ou que não causou a doença.

28 O número de benefícios de auxílio-doença por
E S TA D O D E M I N A S ● S Á B A D O , 2 3 D E J U N H O D E GIRO ECONÔMICO ●AUXÍLIO POR ACIDENTE O número de benefícios de auxílio-doença por acidente concedidos por mês pelo INSS triplicou desde janeiro. Naquele mês, foram concedidos benefícios para trabalhadores com doenças relacionadas ao seu trabalho. No levantamento de maio, o INSS registrou 32,9 mil, aumento de 217%. O total gasto com o pagamento dos benefícios também explodiu: saltou de R$ 6,8 milhões em janeiro para R$ 23,5 milhões em maio. O aumento no número de benefícios concedidos, segundo o Ministério da Previdência, está relacionado à implementação, em 1º de abril, da correlação da doença do trabalhador à sua categoria.

29 Muito obrigado.


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