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Metodologia Científica –

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Apresentação em tema: "Metodologia Científica –"— Transcrição da apresentação:

1 Metodologia Científica – 2010.1
Docentes: Profa. Dra. Angélica Félix de Castro Profa. Dra. Karla Darlene N. Ramos

2 Planejamento Angélica Félix de Castro
Aulas nos meses de Março e Abril / 2010 Primeira nota Karla Darlene Ramos Aulas nos meses de Maio e Junho / 2010 Segunda nota

3 A decidir com Angélica Nos meses de Março e Abril:
Aulas todas as quintas das 13:00 às 15:00 hrs OU 14:00 às 16:00 hrs OU 15:00 às 17:00 hrs. Aulas quinzenais das 13:00 às 17:00 hrs OU

4 Se forem semanais... Aulas nas quintas-feiras:
11/03 –Aula que faltei semana passada 18/03 – não haverá aula (viagem Profa.) 25/03 01/04 – Semana Santa 08/04 15/04 22/04 29/04

5 Se forem quinzenais... Aulas nas quintas-feiras: 11/03 25/03 08/04
22/04

6 Mas preciso informar a vocês...
Que hoje, dia: 17/03 – serão 4 horas de aula Pois amanhã estarei viajando! Essa aula de hoje equivale à da semana passada (11/03/2010) e a de amanhã (18/03/2010).

7 Metodologia Científica – Parte 1
Profa. Dra. Angélica Félix de Castro

8 Apresentação Angélica Félix de Castro
Professora na Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA / RN. Graduada em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2000) Mestre em Geodinâmica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2002) Doutora em Geodinâmica pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2007), sendo 01 ano do Doutorado realizado na Universitat de Kiel, Alemanha (2004).

9 Apresentação Atuação Profissional:
: Profa. do Curso de Engenharia Elétrica do CEFET / BA – UE Vitória da Conquista. 2008 – dias atuais: Profa. Adjunto do Curso de Ciência da Computação da UFERSA

10 Apresentação Áreas de Interesse: Bancos de Dados Convencionais
Bancos de Dados Geográficos Geoprocessamento Linguagem de Programação JAVA e suas aplicações Sistemas de Geoprocessamento em dispositivos móveis.

11 Apresentação Homepage: E-mails: angelica@ufersa.edu.br
s:

12 Plano Geral da Disciplina
Ementa: 1. A pesquisa e seus objetivos; 2. As bases do método científico; 3. Raciocínio e formação de hipótese; 4. Desenvolvimento da argumentação; 5. Planejamento de pesquisa;

13 Plano Geral da Disciplina
Ementa: 6. Produção de documentos: clareza, precisão, objetividade; 7. Como fazer apresentações.

14 Metodologia Científica

15 Conceito de Ciência “Uma busca constante de explicações e soluções para os problemas que afligem e incomodam o ser humano.” “É a sistematização de conhecimentos, ou seja, um conjunto de proposições lógicas correlacionadas sobre um comportamento de certos fenômenos que se deseja estudar”. (LAKATOS & MARCONI, 2001, p. 80)

16 Conceito de Ciência “É uma investigação disciplinada, e não um conjunto de procedimentos não relacionados entre si; é realizada de forma sistemática e padronizada, ou seja, efetivada a partir de um método específico e controlado.” (THOMAS & NELSON, 2002).

17 Conceito de Ciência “É a investigação metódica e organizada para descobrir a essência dos seres e dos fenômenos e as leis que os regem, com o fim de aproveitar as propriedades das coisas e dos processos naturais em benefício do homem (PINTO, 1985). Atividade que propõe a aquisição sistemática de conhecimentos com a finalidade de melhoria da qualidade de vida intelectual ou material.

18 Definição de Metodologia Científica
“É o estudo ou conhecimento dos métodos utilizados para a realização de pesquisas científicas ou acadêmicas, que resultou na denominação da disciplina, que compõe o currículo dos cursos superiores” “É o elemento facilitador da produção de conhecimentos, capaz de auxiliar e entender os processos de buscas de respostas, ou seja, um meio para obtenção do conhecimento (UNI. IBIRAPUERA, 2000)

19 Metodologia Científica
É a disciplina que confere os caminhos necessários para o auto-aprendizado em que o aluno é sujeito do processo, aprendendo a pesquisar e a sistematizar o conhecimento obtido. A metodologia corresponde a um conjunto de procedimentos a serem utilizados na obtenção do conhecimento. É a aplicação do método, através de processos e técnicas, que garante a legitimidade do saber obtido.

20 Metodologia Científica
Método: é o conjunto de etapas, ordenadamente dispostas, a serem vencidas na investigação da verdade, no estudo de uma ciência, ou para alcançar um determinado fim. Metodologia: é o estudo crítico dos métodos. Ciência: é o conjunto de conhecimentos precisos e metodologicamente ordenados em relação a um determinado domínio do saber. Pesquisa: é a atividade de investigação capaz de produzir um conhecimento novo ou sintetizar o que já se sabe a respeito de um determinado assunto ou área.

21 Conhecimento Conhecer é incorporar um conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno qualquer. O conhecimento não nasce do vazio e sim das experiências que acumulamos em nossa vida cotidiana, através de experiências, dos relacionamentos interpessoais, das leituras de livros e artigos diversos. Somos os únicos capazes de criar e transformar o conhecimento; Somos os únicos capazes de aplicar o que aprendemos, por diversos meios, numa situação de mudança do conhecimento; Somos os únicos capazes de criar um sistema de símbolos, como a linguagem, e com ele registrar nossas próprias experiências e passar para outros seres humanos

22 Formas de conhecimento
Popular (ou Empírico); Filosófico; Religioso (ou Teológico); Técnico-Científico. Na ciência, o conhecimento é geralmente transmitido por escritos técnicos que obedecem uma organização e forma pré-estabelecidas.

23 Conhecimento Popular (senso comum)
“... resulta de repetidas experiências casuais de erro e acerto, sem observação metódica, nem verificação sistemática. Pode também resultar de simples transmissão de geração para geração e, assim, fazer parte das tradições de uma coletividade” (Galliano, 1986). “... É o modo comum, espontâneo, pré-crítico de conhecer. É o conhecimento do povo que atinge os fatos sem lhes inquirir as causas” (Ruiz, 1993).

24 Conhecimento Popular (senso comum)
 É o conhecimento obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, ou seja, o conhecimento adquirido através de ações não planejadas.       Exemplo:       A chave está emperrando na fechadura e, de tanto experimentarmos abrir a porta, acabamos por descobrir (conhecer) um jeitinho de girar a chave sem emperrar.

25 Conhecimento Filosófico
É fruto do raciocínio e da reflexão humana. É o conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando conceitos subjetivos. Busca dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da ciência.       Exemplo:       "O homem é a ponte entre o animal e o além-homem" (Friedrich Nietzsche)

26 Conhecimento Religioso
Conhecimento revelado pela fé divina ou crença religiosa. Não pode, por sua origem, ser confirmado ou negado. Depende da formação moral e das crenças de cada indivíduo.       Exemplo:       Acreditar que alguém foi curado por um milagre; ou acreditar em duende; acreditar em reencarnação; acreditar em espírito etc.

27 Conhecimento Científico
“É o conhecimento produzido pela investigação científica. Surge não apenas da necessidade de encontrar soluções para problemas de origem prática da vida diária, característica esta do conhecimento ordinário, mas do desejo de fornecer explicações sistemáticas que possam ser testadas e criticadas através de provas”. (KOCHE, 1984)

28 Conhecimento Científico
É o conhecimento racional, sistemático, exato e verificável da realidade. Sua origem está nos procedimentos de verificação baseados na metodologia científica.

29 Conhecimento Científico
Podemos então dizer que o Conhecimento Científico: - É racional e objetivo.       - Atém-se aos fatos.       - Transcende aos fatos.       - É analítico.       - Requer exatidão e clareza.       - É comunicável.       - É verificável.       - Depende de investigação metódica.       - Busca e aplica leis.       - É explicativo.       - Pode fazer predições.       - É aberto.       - É útil

30 Conhecimento Científico
Exemplo:       Descobrir uma vacina que evite uma doença; Descobrir como se dá a formação da madeira; etc.. 

31 Tipos de Pesquisa

32 Conceito de Pesquisa “É um conjunto de atividades orientadas para a busca de um determinado conhecimento.” (RUDIO, 1999). “O objetivo da pesquisa científica é explicar, prever e / ou controlar um determinado fato ou fenômeno.

33 Conceito de Pesquisa Pesquisa é o mesmo que busca ou procura.
Pesquisar, portanto, é buscar ou procurar resposta para alguma coisa. Em se tratando de Ciência a pesquisa é a busca de solução a um problema que alguém queira saber a resposta.

34 Fazer pesquisa é... Investigar assunto de interesse e relevância.
Observar os acontecimentos. Conhecer com profundidade. Utilizar métodos científicos. Responder às questões que surgem no decorrer do estudo. Descobrir respostas. Ter curiosidade constante... Busca!

35 Características do pesquisador
O espírito científico é, antes de tudo, uma atitude ou disposição subjetiva do pesquisador que busca soluções sérias, com métodos adequados, para o problema que enfrenta. Cultiva a honestidade, sensibilidade social, curiosidade, integridade intelectual, perseverança. Evita o plágio.

36 Tipos de Pesquisa Pesquisa Experimental: É toda pesquisa que envolve algum tipo de experimento.       Exemplo: Pinga-se uma gota de ácido numa placa de metal para observar o resultado.

37 Tipos de Pesquisa  Pesquisa Exploratória: É toda pesquisa que busca constatar algo num organismo ou num fenômeno.       Exemplo: Saber como a árvore cresce.

38 Tipos de Pesquisa Pesquisa Social: É toda pesquisa que busca respostas de um grupo social.       Exemplo: Saber quais os hábitos alimentares de uma comunidade específica.

39 Tipos de Pesquisa Pesquisa Histórica: É toda pesquisa que estuda o passado.       Exemplo: Saber de que forma se deu a Proclamação da República brasileira.

40 Tipos de Pesquisa Pesquisa Teórica: É toda pesquisa que analisa uma determinada teoria.       Exemplo: Saber o que é a Neutralidade Científica.

41 Escolha do Tema Interesse do pesquisador
Manejo de fontes de consulta bibliográfica Os temas podem surgir: Da observação do aluno Da vida profissional De programas de pesquisa De contato e relacionamento com especialistas Do feedback de pesquisas já realizadas Do estudo de literatura especializada

42 O que faz o investigador?...
Revisa e analisa literatura específica sobre um tópico, assunto ou área de conhecimento... (problema!) Formula hipóteses. Desenvolve um plano de pesquisa (design/projeto). Seleciona e define amostras. Avalia e seleciona instrumentos de medida.

43 O que faz o investigador?...
Seleciona um desenho experimental e esquematiza procedimentos experimentais. Analisa estatisticamente os dados. Prepara o relatório de pesquisa. Aplica as habilidades e conhecimentos adquiridos no processo científico.

44 Métodos de Pesquisa Pesquisa Direta
Busca os dados diretamente na fonte, possibilitando conhecer a realidade na prática, por meio das leituras e reflexões, evidência da realidade, obtida com a observação e experimentação. Pesquisa de Campo Pesquisa de Laboratório Pesquisa-ação Método Descritivo Método Experimental

45 Métodos de Pesquisa Pesquisa Indireta
Utiliza-se de informações, conhecimentos e dados já coletados por outras pessoas e e demonstrados de diversas formas, como documentos, leis, projetos, desenhos, livros, artigos, revistas, jornais, etc. Pesquisa Documental Pesquisa Bibliográfica Método de Procedimento Bibliográfico Método de Procedimento Histórico

46 Método Histórico Envolve o estudo, compreensão e explanação de eventos do passado. O propósito da pesquisa histórica é chegar a conclusões relativas à causas, efeitos ou tendências de ocorrências passadas que podem ajudar a explicar os fatos no presente, e antecipar o futuro. As fontes primárias de dados são constituídas pelos conhecimentos dos fatos, através de suas testemunhas. Fontes secundárias envolvem pessoas relacionadas à essas testemunhas ou documentos.

47 Método Histórico As etapas do Método Histórico envolvem:
A definição do problema; A formulação de hipóteses ou questões a serem respondidas; Coleta sistemática de dados; Avaliação objetiva dos dados; Confirmação ou não das hipóteses.

48 Método Histórico O investigador não pode manipular fatos ou eventos ocorridos no passado, nem controlar algumas de suas variáveis. Pode aplicar objetividade científica em tentar determinar exatamente o que aconteceu no passado. No Método Histórico, a revisão de literatura e os procedimentos do estudo constituem partes do mesmo processo, não existindo instrumentos de medida. O método utiliza documentos legais, recordatórios, registros, minutos de reunião, cartas ou outros documentos.

49 Método Histórico Para determinar a precisão dos documentos, devem ser observados: o conhecimento e a competência do autor, o período de tempo entre o fato e o registro, viés e motivos do autor, a consistência dos dados. Deve ser feita a análise lógica e objetiva dos fatos ocorridos, organizados e sintetizados, formando-se as conclusões. Tomar cuidado com generalizações. A coleta e análise dos dados requer do investigador habilidade, experiência e fontes fidedignas.

50 Método Descritivo O Método Descritivo envolve a coleta de dados a fim de testar hipóteses ou responder a questões referentes ao corrente status do indivíduo do estudo. O pesquisador deve selecionar a amostra e coletar os dados cuidadosamente, visto que a população que tem a informação desejada nem sempre está disponível.

51 Método Descritivo Este Método requer o desenvolvimento de instrumentos apropriados de medida a fim de se obter a informação desejada. A forma como os dados são coletados caracteriza o Método Descritivo, através de relatório pessoal ou observação. Os instrumentos utilizados são questionários, entrevistas ou escalas padronizadas.

52 Método Descritivo Tipos de Método Descritivo
Pesquisa Exploratória (amostras da população) Censo (cada membro da população) Pesquisas Educacionais Estudos de Desenvolvimento Idade, crescimento ou maturação Estudos Follow up Após algum período de tempo

53 Método Correlacional O Método Correlacional envolve coleta de dados a fim de determinar se, e até que grau, uma relação existe entre duas ou mais variáveis mensuráveis. O fato de que existe uma relação entre duas variáveis não significa que uma é a causa da outra.

54 Método Correlacional O Estudo Correlacional sugere uma estimativa do quando duas variáveis possuem relação uma com a outra. Se duas variáveis são fortemente relacionadas, um coeficiente de correlação próximo de 1.0 (ou -1.0) será obtido; se duas variáveis não possuem relação, esse coeficiente será próximo de .00

55 Método Correlacional Quanto maior a relação entre duas variáveis, maior será a precisão nas previsões baseadas nessas relações. O delineamento do estudo pode determinar quais variáveis de uma lista de prováveis candidatas estão relacionadas ou para testar hipóteses referentes a relações esperadas.

56 Método Correlacional Exemplos:
Sentido direto: Relação entre a motivação e a aprendizagem Sentido inverso: relação entre o número de faltas às aulas e o rendimento escolar

57 Método Causal Comparativo
No Método Causal Comparativo, o investigador procura determinar a causa ou a razão pela existência de diferenças no comportamento ou condição de grupos de indivíduos. A abordagem básica se inicia com o efeito e a procura pelas possíveis causas. O Método Causal Comparativo procura identificar relações de causa e efeito. Nesse método, a causa estudada já aconteceu, não sendo possível manipulá-la.

58 Método Causal Comparativo
Os grupos a serem estudados já estão formados e já são diferentes na variável independente. Nesse tipo de estudo, um grupo pode ter tido experiência e o outro não, um grupo pode possuir uma característica que o outro grupo não possui; de qualquer forma, a diferença entre os grupos (variável independente) não foi determinada pelo pesquisador.

59 Método Causal Comparativo
Estudos envolvendo esse método podem levar a estudos experimentais. Apenas uma relação é estabelecida entre as variáveis, não necessariamente causais. A causa de um efeito observado pode ser o efeito, ou existir uma terceira variável que ocasionou a causa identificada e o efeito. Ex.: Rendimento escolar cai quando um aluno trabalha

60 Método Experimental No Método Experimental o pesquisador manipula deliberadamente algum aspecto da realidade, dentro de condições anteriormente definidas, a fim de observar se produz certos efeitos. Não existe pesquisa experimental sem experimento. O experimento é uma situação, criada em laboratório, com a finalidade de observar, sob controle, a relação que existe entre fenômenos.

61 Método Experimental A pesquisa experimental pretende estudar de que modo ou por que causas o fenômeno é produzido. Quando bem conduzidos, os estudos experimentais produzem evidência referente às relações causa-efeito levantadas através das hipóteses.

62 Método Experimental Previsões baseadas em estudos experimentais são mais globais (“se você usar a abordagem x provavelmente obterá melhores resultados do que a abordagem y”). Etapas: Seleção e definição de um problema, seleção dos indivíduos e instrumentos de medida, delineamento do estudo, execução dos procedimentos, análise dos dados, conclusões.

63 Métodos Científicos

64 Métodos Científicos “Método é uma forma de selecionar técnicas, forma de avaliar alternativas para ação científica... Assim, enquanto as técnicas utilizadas por um cientista são fruto de suas decisões, o modo pelo qual tais decisões são tomadas depende de suas regras de decisão.” (Ackoff In: Hegenberg, 1976:II-116). Método é o “caminho pelo qual se chega a determinado resultado” (Hegenberg, 1976:II- 115).

65 Métodos Científicos “Método é a forma de proceder ao longo de um caminho. Na ciência os métodos constituem os instrumentos básicos que ordenam de início o pensamento em sistemas, traçam de modo ordenado a forma de proceder do cientista ao longo de um percurso para alcançar um objetivo” (Trujillo, 1974:24).

66 Métodos Científicos Resumindo…
Finalidade da atividade científica: obtenção da verdade, através da comprovação de hipóteses, que, por sua vez, são pontes entre a observação da realidade e a teoria científica, que explica a realidade. O método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista.

67 Conceito Moderno de Método Científico
Problema ou lacuna Explicação Não explicação Colocação precisa do problema Procura de conhecimentos ou instrumentos relevante Tentativa de solução Satisfatória Inútil Invenção de novas idéias ou produção de novos dados empíricos Obtenção de uma solução Prova da solução Satisfatória Não satisfatória Conclusão Início de novo ciclo

68 Tipos de Métodos Científicos
Indutivo Dedutivo Hipotético-Indutivo Hipotético-Dedutivo Dialético

69 Método Indutivo Indução – Processo mental que, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. Dados particulares (suficientemente constatados) Verdade geral ou universal Inferência

70 Método Indutivo Exemplos: O corvo 1 é negro. O corvo 2 é negro.
O corvo n é negro. _____________ (Todo) corvo é negro. Cobre conduz energia. Zinco conduz energia. Cobalto conduz energia. Ora, cobre, zinco e cobalto são metais. ___________________________ Logo, (todo) metal conduz energia.

71 Método Indutivo O método indutivo realiza-se em três etapas:
Observação dos fenômenos Descoberta da relação entre eles Generalização da relação Exemplo: Observo que Pedro, José, João, etc. são mortais; verifico a relação entre ser homem e ser mortal; generalizo dizendo que todos os homens são mortais. O homem Pedro é mortal. O homem José é mortal. O homem João é mortal. _____________ (Todo) homem é mortal. Pedro, José, João… são mortais. Ora, Pedro, José, João… são homens. __________________________ Logo, (todos) os homens são mortais. ou

72 Método Indutivo A utilização de indução leva à formulação de duas perguntas: Qual a justificativa para as inferências indutivas? Qual a justificativa para a crença de que o futuro será como o passado? Principal crítica ao método indutivo: Salto Indutivo ALGUNS (observados, analisados, examinados) TODOS (não-observados, inobserváveis)

73 Método Dedutivo Indutivo:
Todos os cães que foram observados tinham um coração. __________________________ Logo, todos os cães têm um coração. Dedutivo: Todo mamífero tem um coração. Ora, todos os cães são mamíferos. ________________________

74 Método Dedutivo Segundo Salmon (1978:30-31), as duas características básicas que distinguem os argumentos dedutivos dos indutivos são: DEDUTIVOS Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira Toda a informação ou conteúdo fatual da conclusão já estava, pelo menos implicitamente, nas premissas. INDUTIVOS Se todas as premissas são verdadeiras, a conclusão é provavelmente verdadeira, mas não necessariamente verdadeira. A conclusão encerra informação que não estava, nem implicitamente, nas premissas.

75 Método Dedutivo Argumentos Condicionais
Dois argumentos condicionais válidos: “afirmação do antecedente” e “negação do conseqüente” Afirmação do antecedente: Se p, então q. Ora, p. Então, q. Se José tirar nota inferior a 5, será reprovado. José tirou nota inferior a 5. José será reprovado.

76 Método Dedutivo Negação do conseqüente: Se p, então q. Ora, não-q.
Então, não-p. Se a água ferver, então a temperatura alcança 100°. A temperatura não alcançou 100°. Então a água não ferverá. Se José for bem nos exames, então tinha conhecimento das matérias. Ora, José não tinha nenhum conhecimento das matérias. Então, José não foi bem nos exames.

77 Método Hipotético-Indutivo
O cientista observa inúmeros fatos variando as condições da observação; elabora uma hipótese e realiza novos experimentos ou induções para confirmar ou negar a hipótese; se esta for confirmada, chega-se à lei do fenômeno estudado.

78 Método Hipotético-Dedutivo
Também conhecido como método de tentativas e eliminação de erros Formado por 3 etapas: a) Problema - formulação de uma ou mais hipóteses a partir das teorias existentes; b) Solução - dedução de conseqüências na forma de proposições; c) Testes de falseamento - tentativas de refutação ou aceitação das hipóteses.

79 Método Hipotético-Dedutivo
É um método de tentativas e eliminação de erros, que não leva à certeza, pois o conhecimento absolutamente certo e demonstrável não é alcançado.

80 Método Dialético O método dialético, por sua vez, parte da premissa de que, na natureza, tudo se relaciona, se transforma e há sempre uma contradição inerente a cada fenômeno. Nesse tipo de método, para conhecer determinado fenômeno ou objeto, o pesquisador precisa estudá-lo em todos os seus aspectos, relações e conexões, sem tratar o conhecimento como algo rígido, já que tudo no mundo está sempre em constante mudança.

81 Metodologia Científica
Estudo

82 Fatores Fundamentais ao Estudo
Atenção Memória Associação de idéias

83 Atenção Capacidade de concentração da inteligência em um só objeto
Fator psicológico: mecanismo de inibição – faz com que deixemos de lado algumas coisas e consideremos outras Quanto maior é a turbulência ambiental, maior é o dispêndio de energia exigida para manter a atenção e maior é o desgaste do indivíduo!

84 Princípios fundamentais para o desenvolvimento da Atenção
Concentração – Normalmente fixa em um só ponto. Pode haver casos de se dividir entre dois objetos, embora com perda de eficiência Intermitência – A atenção não pode se manter fixa por longos períodos sem perder a eficácia – um período de atenção requer outro de descanso

85 Princípios fundamentais para o desenvolvimento da Atenção
Interesse – Quanto maior é o interesse em uma determinada área tanto maior será a facilidade de atenção

86 Memória Pode ser definida como a capacidade de retenção, conservação e lembrança de fatos vivenciados pelo indivíduo Esta capacidade está sempre relacionada com o indivíduo e sua circunstância. Ele não precisa reaprender exatamente tudo.

87 Memória Decorar ≠ Memorizar
Decorar é reter a “forma material” e não o conteúdo de determinado conhecimento Memorizar é reter a “forma significativa” de um conteúdo inteligível, ou seja, reter sua compreensão

88 Tipos de Memória Visual – facilidade em evocar as imagens daquilo que se viu Auditiva – facilidade em evocar o que se ouviu Motora – evocação rápida do que se fez Afetiva – lembrança fácil de relações emotivas Locativa – evocação fácil da região geográfica do objeto ou fato Nominativa – facilidade de lembrar nomes ou palavras relacionadas

89 Leis da Memória Repetição – quanto maior a repetição de um fato ou impressão, melhor retenção na memória Atenção – a velocidade de retenção é proporcional à atenção com que se estuda o fato Emoção – a intensidade da emoção depende a facilidade de retenção Interesse – a velocidade e a qualidade de retenção está em relação direta com o nível de interesse de um indivíduo Estrutura – o relacionamento de fatos, números, situações com outros conteúdos previamente retidos facilita a memorização

90 Memória A memória é de suma importância no ensino-aprendizagem
Ela pode ser desenvolvida em todos os seus tipos – para isso: Identifique o seu tipo de memória mais acentuado (visual, auditiva, motora, afetiva...) A partir desse tipo, exercite os outros tipos, de forma a desenvolvê-los

91 Associação de Ideias Capacidade que possibilita ao indivíduo relacionar e evocar fatos e idéias Princípios da Associação: Relação – dois fatos ou idéias apresentam uma relação entre si, como causa-efeito (fogo-fumaça), substância- atributo (sangue-vermelho), semelhança (pessoa-apelido), contraste (pobre- milionário). Afetividade – quando um dos elementos se liga à afetividade (presente – pessoa que o deu).

92 Associação de Ideias Espontaneidade e controle – a associação é independente da vontade, porém pode ser controlada Infinidade – não há limite para o processo de associação Egocentrismo – é mais fácil associar idéias ou fatos com experiências individuais

93 Mecanismos que Ajudam no Hábito de Estudar
Organização Preparação e revisão da aula Estudos de Grupo

94 Organização Tempo “Tempo é questão de preferência”
Quem quer estudar encontra tempo – abra espaço na sua rotina diária No tempo de estudo, aproveite com o máximo de concentração e atenção Para a formação de hábito, preferencialmente eleja sempre os mesmos horários para estudo

95 Organização Material É necessário organizar seu material de estudo
Formação de acervo pessoal especializada: livros introdutórios textos fornecidos pelo professor revistas e enciclopédias especializadas dicionários de línguas e técnicos anotações de sala de aula

96 Organização Local ou Ambiente
É de suma importância ter um local apropriado ao estudo Condições: Iluminação Arejamento Silêncio Ordem

97 Preparação e Revisão da Aula
Realize uma leitura prévia – esta leitura permite ao estudante levantar dúvidas inteligentes durante a aula Na aula Faça anotações pessoais e não simples transcrições dos esquemas utilizados pelo professor Tenha compromisso com as aulas: freqüência, pontualidade e atenção

98 Preparação e Revisão da Aula
Reconstrua os conteúdos de aula Transcreva esquematicamente (para fichas ou cadernos) as anotações feitas em sala de aula É mais produtivo estudar pouco durante muito tempo Noites em claro em vésperas de prova nem sempre são muito produtivas!

99 Estudos de Grupo Orientações práticas para grupos de estudo:
Número de componentes: não deve exceder 5 elementos Para evitar a dispersão e o parasitismo Coordenação: alguém deve ter a responsabilidade de dirigir os trabalhos, marcar as reuniões e fazer as devidas cobranças

100 Estudos de Grupo Orientações práticas para grupos de estudo:
Responsabilidade: um trabalho em grupo só se efetiva quando tarefas são assumidas, os horários são respeitados, quando se decide aproveitar o tempo e o esforço de um modo comum

101 Metodologia Científica
Documentação como Método de Estudo Pessoal

102 Formas de Documentação
Documentação temática Documentação bibliográfica Documentação geral

103 Documentação Temática
Visa coletar elementos relevantes para o estudo em geral ou para a realização de um trabalho em particular, sempre dentro de uma determinada área. Nesta documentação, os elementos são determinados em função da própria estrutura do conteúdo da área estudada ou do trabalho em realização.

104 Documentação Temática
EPISTEMOLOGIA Conceituação “Por epistemologia, no sentido bem amplo do termo, podemos considerar o estudo metódico e reflexivo do saber, de sua organização, de sua formação, de seu desenvolvimento, de seu funcionamento e de seus produtos intelectuais.” JAPIASSU, Intr., 16 Japiassu distingue 3 tipos de epistemologia:

105 Documentação Bibliográfica
Completa a documentação temática. É organizada de acordo com um critério de natureza temática. Constitui um acervo de informações sobre livros, artigos e demais trabalhos. Realizada em fichas (de qualquer tamanho), colocando-se no alto, à esquerda, a citação bibliográfica completa do texto fichado; e no alto, à direita, o título e subtítulos.

106 Documentação Bibliográfica
JAPIASSU, Hilton F EPISTEMOLOGIA O mito da neutralidade científica Rio, Imago, 1975 (Série Logoteca), 188p. Resenhas: Reflexão I (2): abr Revista Brasileira de Filosofia 26 (102): jun. 1976 O texto visa fornecer alguns elementos e instrumentos introdutórios a uma reflexão aprofundada e crítica sobre certos problemas epistemológicos (p.15) e trata da questão da objetividade científica , dos presupostos ideológicos da ciência, do caráter...

107 Documentação Geral É aquela que organiza e guarda documentos úteis retirados de fontes perecíveis, tais como jornais , xerox de revistas, apostilas etc. Arquivados sob títulos classificatórios de seu conteúdo, formando um conjunto de textos relacionados com a área de interesse. Eles servem de base para documentação temática e bibliográfica.

108 Documentação Geral São utilizadas folhas de tamanho ofício, sobre as quais são colados recortes, deixando-se margens para os títulos e demais referências bibliográficas, como o nome do jornal, a data e a página.

109 Vocabulário Técnico-Linguístico
Glossário de termos (conceitos e categorias) relevantes para o entendimento do assunto de interesse; Incluído na documentação temática

110 Diretrizes para a Leitura Analítica
Comunicação: Transmissão de mensagem de um emissor para um receptor Concepção – Codificação  decodificação – compreensão Diretrizes Delimitação da unidade de leitura; análise textual, temática, interpretativa, problematização; síntese pessoal

111 Resenha É uma análise crítica de uma obra Dicas: Resenha ≠ Resumo
1.Assimilar o conteúdo 2.Verificar pontos + e – 3.Avaliar quais as contribuições Resenha ≠ Resumo Envolve necessariamente a opinião do que foi lido, visto ou ouvido

112 Resumo Referência bibliográfica Tópico Palavras-chave Corpo do resumo
Crítica ao texto, apontando pontos positivos e negativos e dúvidas Relação com outros problemas vivenciados pelo leitor (como o leitor relaciona o assunto do texto com o seu tópico de pesquisa)

113 Trabalhos para fazer... Entrega dia: 25 de março / 2010

114 1) No seu computador… Organizar o material das disciplinas do mestrado
Criar uma pasta para cada disciplina Organizar o material bibliográfico nestas pastas à sua maneira Imprima e me traga essa organização

115 2) Escolha uma dessas pastas e faça:
Documentação Temática Documentação Bibliográfica Documentação Geral

116 3) Escolha um assunto qualquer do cotidiano de seu interesse
Após escolhido e pesquisado o assunto, faça: Uma Resenha Um Resumo

117 Epílogo “O zangão, pelo peso do seu corpo e minúsculo tamanho de suas asas, não deveria voar... Mas voa!” (Anônimo)


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