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FAMÍLIA DO DEPENDENTE: COMO AJUDAR?

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Apresentação em tema: "FAMÍLIA DO DEPENDENTE: COMO AJUDAR?"— Transcrição da apresentação:

1 FAMÍLIA DO DEPENDENTE: COMO AJUDAR?
GRUPO INTERDISCIPLINAR DE ESTUDOS DE ÁLCOOL E DROGAS Cláudio Elias Duarte FAMÍLIA DO DEPENDENTE: COMO AJUDAR? A DROGA E O ADOLESCENTE. BOM DIA, MEU NOME É CLAUDIO EE SOU PSIQUIATRA DA EQUIPE DO GREA SENDO CONVIDADO PARA DAR ALGUMAS PALAVRAS A RESPEITO DE FATORES PROTETORES DO USO INDEVIDO DE DROGAS ENTRE OS JOVENS home page:

2 DROGAS: ENCARANDO O PROBLEMA DE FRENTE
INTRODUÇÃO DROGAS: ENCARANDO O PROBLEMA DE FRENTE

3 Adolescência normal e o conflito de gerações:
Quem sou? Para onde vou? Toda minha turma vai! Isto era no seu tempo! Comigo isto não vai acontecer! Vocês são tão caretas… Eu gostava de verde, agora quero amarelo, mas azul fica melhor… Você ainda não sabe nada da vida! Esses seus amigos são meio esquisitos… Antes você ouvia seu pai… Esses jovens de hoje! Que história é essa de que é moderno?! Você não sabe o que quer não?

4 ADOLESCÊNCIA PROBLEMÁTICA
Um período de riscos… ADOLESCÊNCIA NORMAL X ADOLESCÊNCIA PROBLEMÁTICA O QUE SIGNIFICA QUE SE QUISERMOS AJUDAR O QUANTO ANTES VAMOS TER QUE PRESTAR ATENÇÃO NESTE JOVEM. E O PRIMEIRO DESAFIO VAI SER DIFERENCIAR O QUE PODE SER “NORMAL” DO QUE PODE SER UM SINAL DE PROBLEMA. O PRIMEIRO PASSO PARA ISTO SERIA LEMBRAR A PRIMEIRA AULA DO CURSO DA DRA TATIANA. SABER QUE UMA ADOLESCENCIA NORMAL TEM LÁ OS SEUS SINTOMAS PODE AJUDAR A PERCEBER O QUE SAI MUITO DO ESPERADO. MAS, MESMO ASSIM, SERÁ INEVITÁVEL QUE ALGUMAS SITUAÇOES PASSEM DESPERCEBIDAS, OU QUE ÀS VEZES SE EXAGERE NOS CUIDADOS. Muitas vezes o uso de drogas é apenas um sinalizador de que algo saiu do curso normal

5 Drogas: o problema é comum?
Uso de drogas entre estudantes (1o e 2o graus) de 10 capitais brasileiras Galduróz et al. (1997). CEBRID/UNIFESP.

6 Uso de drogas entre estudantes e menores de rua na cidade de São Paulo
Galduróz et al. (1997). CEBRID/UNIFESP. Noto et al. (1998). CEBRID/UNIFESP.

7 ABUSO DEPENDÊNCIA PROGRESSÃO USO FREQÜÊNTE
NÃO USO EXPERIMENTAÇÃO USO REGULAR USO FREQÜÊNTE ABUSO DEPENDÊNCIA Isto se torna ainda mais complexo quando notamos que ninguém nasce dependente de droga. Esta situação se instala de modo progressivo e então bem provavelmente existam diferentes fatores de risco e proteção envolvidos em cada fase deste processo. O desafio é então quantificar o peso de cada fator Quanto antes se aborda a questão, melhor será o desfecho

8  PRIMEIROS SINAIS/SINTOMAS
Como a família pode ajudar o jovem?  FATORES PROTETORES RELACIONADO À PREVENÇÃO PRIMÁRIA  PRIMEIROS SINAIS/SINTOMAS IMPORTANTE NA PREVENÇÃO SECUNDÁRIA COLABORAR NO TRATAMENTO ANTES DE PROSSEGUIRMOS SERIA ÚTIL APRENDER OU RECORDAR ALGUNS CONCEITOS: QUANDO TEMOS UM MÉTODO QUE SE PRETENDE AJUDAR A DESCOBRIR ALGO, ESTE MÉTODO TEM INERENTE A ELE DUAS CARACTERÍSTICAS: SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE. UM MÉTODO SENSÍVEL, DEIXA ESCAPAR MENOS CASOS. É JOGAR UMA REDE E VEM TUDO: PEIXE, TARTARUGA, PNEU VEIO. UM TESTE ESPECÍFICO SERIA AQUELE QUE BUSCA MAIS EXATAMENTE O QUE QUEREMOS: É USAR A ISCA CERTA. MAS NEM TODOS MÉTODOS SÁO BONS NAS DUAS COISAS E EM CADA SITUAÇÃO APLICAMOS UM OU OUTRO TIPO. GUARDEM ISTO QUE MAIS ADIANTE VAMOS RESGATAR ISTO E SERÁ ÚTIL PARA RACIOCINARMOS SOBRE COMO ABORDAR A QUESTÁO AQUI É FAMÍLIA QUE PRECISA DE AJUDA

9 O CABO DE GUERRA: FATORES DE RISCO X FATORES PROTETORES
PREVENÇÃO PRIMÁRIA O CABO DE GUERRA: FATORES DE RISCO X FATORES PROTETORES

10 FATORES PROTETORES Laços de família Monitoração parental
Bom desempenho escolar Vinculação com associações que promovem socialização saudável Com razoável bom senso de lembrar que se tratam de jovens com culturas diferentes, expostos a ambientes diferentes, mas ainda assim jovem, podemos olhar o o NIDA , uma séria instituição americana aponta como fatores protetores baseados em evidências científicas: Uma forte vinculação familiar o que por exemplo ajuda a explicar a questão do menor de rua usar mais droga Pais presentes, que sabem onde os filhos estão, quem são seus amigos, seus anseios. Ë fantástica a quantidade de pais que com a vida moderna delegam à escola ou a baba ou até a televisão a tarefa de acompanhar seus filhos Ir bem na escola, aqui está um exemplo do que apontei a pouco sobre a dificil inferencia de causa e efeito. Será que ir bem na escola protege ou o adolescente que não usa droga tem maior chance de ir bem? O que podemos dizer por ora é que existe uma asssociação significativa entre os dois fatos Participar da vida social na escola, no clube, na igreja, numa ong pode proteger, desde que estas atividades previlegiem o saudável (NIDA National Institute on Drug Abuse) É PRECISO DIFERENCIAR EVIDÊNCIA CIENTÍFICA DE SENSO COMUM

11 FATORES PROTETORES Adoção de normas convencionais sobre o uso de drogas Baixa disponibilidade da droga Crença de que o consumo não é tolerado Enfim, impor regras sobre o uso de substâncias psicoativas e faze-las prevalecer deve ajudar. Isto inclui desde a não legalizar de fato a maconha até mesmo coibir a venda de cigarros e bebidas a menores. Sabe-se que quanto mais se posterga o primeiro uso, menor as chances de desenvolver dependência Parece óbvio, mas se tem poucos dependentes de heroína no brasil em grande parte por não haver heroína no brasil Ambientes permissivos, como por exemplo quando pais que já usaram drogas perguntam devo esconder de meu filho ou conto para ele? É uma questão difícil, mas eu fico mais com idéia de que admitir pode ser desnecessário e até criar uma certa permissividade que pode ser evitada Bem, estes são os fatores e então surge a pergunta como por em prática? (NIDA National Institute on Drug Abuse) COMO UTILIZAR ESTAS INFORMAÇÕES NA PRÁTICA?

12 3 REGRAS BÁSICAS  NUNCA É CEDO DEMAIS PARA PREVENIR
muitos fatores determinantes, como por exemplo juízo de valores e auto-estima, vão se formando desde a mais tenra idade  NADA SAI BEM FEITO SEM INFORMAÇÃO E PLANEJAMENTO o ideal é estar sempre atualizado e supervisionado por especialistas  COERÊNCIA E CONSTÂNCIA SÃO ESSENCIAIS vale mais um exemplo que mil palavras e os resultados são visíveis a longo prazo

13 OS PRIMEIROS SINAIS E SINTOMAS NO QUE FICAR ATENTO?
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA OS PRIMEIROS SINAIS E SINTOMAS NO QUE FICAR ATENTO?

14 COMO ABORDAR ESTA QUESTÃO?
 UMA VISÃO GLOBAL DO JOVEM Ficar mais atento aos jovens que possuem muitos fatores de risco e poucos fatores protetores Um bom vínculo afetivo permite se aproximar precocemente e abrir as portas para o início de uma possível ajuda 28% dos jovens procuram ajuda por problemas emocionais não relacionados diretamente com o uso de drogas

15 PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES
PSICOLÓGICO/COMPORTAMENTAL Agitação, irritabilidade, mudanças de humor e comportamento, disforia, violência, pânico, depressão, psicose FAMILIAR Brigas freqüentes, separação conjugal, violência, abuso sexual, menor desempenho escolar dos filhos SOCIAL Perda de velhas amizades, gravitar ao redor de outros com estilo de vida semelhante Brown RL, 1992

16 PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES
ESCOLAR/PROFISSIONAL Queda do desempenho, mudanças freqüentes, ausências constantes, desculpas pouco convincentes JUDICIAL Detenção por perturbar a ordem, dirigir intoxicado, roubos, tráfico (mesmo pequeno) FINANCEIRO Emprestar ou dever dinheiro, vender objetos pessoais ou da família Brown RL, 1992

17 QUANDO O PROBLEMA EXISTE CONCRETAMENTE: O QUE FAZER? COMO? QUEM?
PREVENÇÃO TERCIÁRIA QUANDO O PROBLEMA EXISTE CONCRETAMENTE: O QUE FAZER? COMO? QUEM?

18 Avaliando o possível Problema:
PAIS  queda no desempenho escolar  desinteresse por outras atividades  amigos que usam drogas  irritabilidade JOVEM escola desinteressante cresceu e “cansou” do que fazia outros amigos “ficaram chatos” “ninguém me entende” X X X X Problema a ser tratado

19 Não se trata de REABILITAÇÃO, e sim, HABILITAÇÃO
Particularidades no Tratamento  Onipotência juvenil menosprezam os riscos  maior gravidade  Evolução rápida do uso: dependência múltipla  Imediatistas: trabalhar com pequenas metas  Abordagem dinâmica e ativa  Tratamento abrangente e multidisciplinar: 1. Abstinência e comorbidades 2. Desenvolver habilidades - vocacional 3. Reformular identidades 4. Relacionamentos sociais e familiares Não se trata de REABILITAÇÃO, e sim, HABILITAÇÃO

20 ou O papel da Família no tratamento
 Pais ansiosos/culpados  querem falar com o terapeuta ou  Muita resistência  não comparecem na avaliação Avaliação da família por terapeuta familiar auxilia a diminuir a resistência do jovem coloca os pais em postura ATIVA frente ao tratamento

21 Dr. Cláudio Elias Duarte Tel: (11) 3069-6960 3064-4973 3081-8060
DÚVIDAS??? Dr. Cláudio Elias Duarte Tel: (11) OBRIGADO PELA ATENÇÃO


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