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Professor: Bruno Kelly

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Apresentação em tema: "Professor: Bruno Kelly"— Transcrição da apresentação:

1 Professor: Bruno Kelly
Mercado Financeiro Curso de Habilitação Professor: Bruno Kelly

2 Planejamento das Aulas
1) Sistema Financeiro: Definição e Funções: Composição do Sistema Financeiro Funções Básicas do Sistema Financeiro 2) Intermediação Financeira: O papel da Intermediação Financeira 3) Supervisão do Sistema Financeiro Nacional: Órgãos Normativos Entidades Supervisoras 4) Instituições Financeiras: Instituições Captadoras de Depósitos à Vista Outras Instituições Financeiras que podem compor um Banco Múltiplo Outras Instituições Integrantes do SFH Bancos de Desenvolvimento Outras Instituições Financeiras Instituições Financeiras Auxiliares Instituições Supervisionadas pela CVM, SUSEP e SPC

3 Planejamento das Aulas
5) Mercados Financeiros: Mercado Monetário Mercado de Capitais Mercado de Crédito Mercado de Câmbio 6) Instrumentos Financeiros: Características dos Instrumentos Financeiros Instrumentos de Captação Emitidos por Inst. Fin. Instrumentos Fin. Emitidos por empresas Não Fin. Fundos de Investimento Títulos do Tesouro Nacional Derivativos 7) Administração de Risco: Risco, Incerteza e Taxa de Retorno Riscos das Instituições Financeiras Riscos dos Investidores Individuais 8) Política Econômica: Política Monetária Política Fiscal Política Cambial Política de Rendas

4 Composição do Sistema Financeiro
Instituições Financeiras; Mercados Financeiros; Instrumentos Financeiros.

5 Funções Básicas do Sistema Financeiro
Estimular a formação de poupança financeira; Facilitar a transferência dessa poupança dos agentes que possuem recursos excedentes para os que necessitam desses recursos financeiros; Prover liquidez para os clientes das instituições bancárias.

6 O Papel da Intermediação Financeira
Classificação das Unidades Econômicas: Unidades Superavitárias (US); Unidades Deficitárias (UD); Unidades com Orçamento Equilibrado (UOE).

7 O Papel da Intermediação Financeira
Formas de Financiamento: Autofinanciamento; Financiamento Externo; - Financiamento Direto; - Financiamento Indireto.

8 O Papel da Intermediação Financeira
Esquema de financiamento direto (sem intermediação financeira) Título direto UD US $

9 O Papel da Intermediação Financeira
Esquema de financiamento com intermediação financeira $ Título direto UD IF US $ Ativo Financeiro

10 O Papel da Intermediação Financeira
Porque utilizar Intermediários Financeiros?

11 O Papel da Intermediação Financeira
Ganhos de Escala; Possibilidade de Diversificação.

12 Exercício Considere as proposições e assinale a(s) alternativa(s) correta(s): I. O financiamento indireto é feito através do mercado de capitais. II. Empréstimos bancários são uma forma de financiamento indireto. III. Os financiamentos diretos tendem a ser mais baratos que os financiamentos indiretos. IV. O aumento da concorrência entre instituições financeiras tende a diminuir o processo de conglomeração financeira.

13 Exercício Considere as proposições e assinale a(s) alternativa(s) correta(s): I. O financiamento indireto é feito através do mercado de capitais. II. Empréstimos bancários são uma forma de financiamento indireto. III. Os financiamentos diretos tendem a ser mais baratos que os financiamentos indiretos. IV. O aumento da concorrência entre instituições financeiras tende a diminuir o processo de conglomeração financeira.

14 Supervisão do SFN Atual estrutura foi implantada entre 64-67, sendo composto básica e inicialmente por: Conselho Monetário Nacional (CMN); Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); Banco Central (BACEN); Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Principais mudanças ocorridas ao longo do tempo: Possibilidade de formação de conglomerados financeiros; Criação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM); Secretaria de Previdência Complementar (SPC).

15 Entidades Supervisoras de todo o Sistema Financeiro Nacional
Supervisão do SFN Órgãos Normativos Entidades Supervisoras de todo o Sistema Financeiro Nacional

16 Órgãos Normativos - CMN
Conselho Monetário Nacional (CMN): Responsável por definir diretrizes para o SFN. Integram o CMN: Ministro da Fazenda (presidente), Ministro do Planejamento e o Presidente do BACEN. - Adaptar o volume dos meios de pgto. às necessidades da economia; - Regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do BP; - Orientar a aplicação dos recursos da instituições financeiras; - Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e instrumentos financeiros; - Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; - Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, e da dívida pública interna e externa

17 Órgãos Normativos - CNSP
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP): Responsável por definir diretrizes e normas para os seguros privados. Integram o CNSP: Ministro da Fazenda (presidente), Representante do Ministério da Justiça, Representante do Ministério da Previdência social, Superintendente da SUSEP, Representante do BACEN e Representante da CVM. - Fixar diretrizes e normas da política de seguros privados; - Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao SNSP, bem como aplicação das penalidades previstas; - Fixar características dos contratos de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro; - Estabelecer diretrizes gerias das operações de resseguro; - Conhecer dos recursos de decisão da SUSEP e do IRB; - Prescrever critérios de constituição das Seguradoras, Capitalização, EAPP e Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações; e - Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor.

18 Órgãos Normativos - CGPC
Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC): Órgão colegiado que integra a estrutura do Ministério da Previdência Social e cuja competência é regular, normatizar e coordenar as atividades das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (fundos de pensão)

19 Entidades Supervisoras
Banco Central do Brasil (BACEN); Comissão de Valores Mobiliários (CVM); Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); Secretaria de Previdência Complementar (SPC).

20 Entidades Supervisoras - BACEN
Executor das políticas traçadas pelo CMN e órgão fiscalizador do SFN. Banco fiscalizador e disciplinador do MF. Banco que aplica penalidades, na intervenção e na liquidação extrajudicial de instituições financeiras. Banco gestor do SFN ao expedir normas e autorizações e promover o controle das instituições financeiras. Banco executor da política monetária. Banco do Governo.

21 Fiscalizar as instituições financeiras.
Atribuições do BACEN Fiscalizar as instituições financeiras. Autorizar o funcionamento, instalação e transferência de sedes, fusões e incorporações das IF. Realizar e controlar operações de redesconto e as de empréstimo no âmbito das IF bancárias. Emitir dinheiro e controlar a liquidez do mercado. Controlar o crédito, os capitais estrangeiros e receber os depósitos compulsórios dos bancos. Efetuar operações de compra/venda de títulos públicos e federais. Supervisionar o sistema de compensação de cheques. Receber depósitos compulsórios das IF e executar operações de política monetária.

22 Atribuições do BACEN BANCO DOS BANCOS Compulsório, redesconto
GESTOR DO SISTEMA FINANCEIRO Normatiza, autoriza, fiscaliza, intervém AGENTE DA AUTORIDADE MONETÁRIA Controla fluxos e liquidez monetários BANCO DE EMISSÃO Emite e controla fluxos de moeda Financia o TN, administra a dívida pública, depositário das reservas internacionais. AGENTE FINANCEIRO DO GOVERNO

23 Entidades Supervisoras - CVM
Incentivar a poupança no mercado acionário. Estimular o funcionamento das bolsas de valores e das instituições operadoras do mercado acionário. Assegurar a lisura nas operações de compra/venda de valores mobiliários. Promover a expansão dos negócios do mercado acionário. Proteger aos investidores do mercado acionário. Assegurar o acesso do público às informações sobre valores mobiliários negociados e as companhias emissoras. Asseguras a observância de práticas eqüitativas do mercado de valores mobiliários.

24 Instituições Financeiras
Atuação da CVM Instituições Financeiras do Mercado CVM Companhias de Capital Aberto Investidores

25 Entidades Supervisoras - CVM
Principais valores mobiliários negociados no mercado de capitais: Ações; Bônus de subscrição; Notas Promissórias (commercial papers); Índices representativos de carteiras de ações; Opções de compra e venda de valores mobiliários; Direitos de subscrição; Quotas de fundos imobiliários; Contratos de parceria para a engorda de animais; Depositary Receipts (instrumento de colocação de ações de cias no exterior); Certificados de recebíveis mobiliários.

26 Entidades Supervisoras - SUSEP
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP): Criada em novembro/66 através do Decreto-Lei 73. Naquela ocasião foi instituído o Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP), cujo organograma segue no próximo slide. A SUSEP é responsável, a partir das determinações do CNSP, pelo controle e fiscalização do mercado de seguros, previdência complementar aberta, capitalização e, desde 1996, resseguro.

27 Estrutura do SNSP CNSP SUSEP IRB-Brasil Re Seguro – Saúde?
Corretores de Seguros Empresas Seguradoras Entidades de Previdência Complementar Aberta e Empresas de Capitalização Seguro – Saúde?

28 Entidades Supervisoras - SUSEP
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP): Atribuições da SUSEP: - Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das sociedades seguradoras, de capitalização, entidades de previdência privada aberta e resseguradores; - Proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro, PPA, capitalização e resseguro; - Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados por ela supervisionados; - Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição; - Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado; - Disciplinar a acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas.

29 Entidades Supervisoras - SPC
Secretaria de Previdência Complementar (SPC): Órgão do Ministério da Previdência Social responsável por fiscalizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar. A SPC observa as exigências legais de aplicação das reservas técnicas, fundos especiais e provisões estabelecidas pelo CMN. São atribuições da SPC: - Propor diretrizes básicas para o Sistema de Previdência Complementar; - Harmonizar as atividades das EFPP com o as políticas de desenvolvimento social e econômico-financeira do governo; - Fiscalizar, supervisionar, coordenar, orientar e controlar as atividades relacionadas com a previdência complementar fechada; - Analisar e aprovar os pedidos de autorização para constituição, funcionamento, fusão, incorporação, grupamento, transferência de controle das EFPP, bem como examinar e aprovar os estatutos delas, seus regulamentos dos planos de benefícios e suas alterações; - Examinar e aprovar os convênios de adesão celebrados por patrocinadores e por instituidores, bem como autorizar a retirada de patrocínio, decretar administração especial em planos de benefícios operados pelas EFPP; - Propor a decretação de intervenção ou liquidação das referidas entidades.

30 Exercício Cabe ao Conselho Monetário Nacional: I. Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras. II. Zelar pela solvência das companhias de seguro. III. Determinar a taxa de câmbio. IV. Realizar operações de mercado aberto para controlar a liquidez do mercado interbancário. V. Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa.

31 Exercício Cabe ao Conselho Monetário Nacional: I. Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras. II. Zelar pela solvência das companhias de seguro. III. Determinar a taxa de câmbio. IV. Realizar operações de mercado aberto para controlar a liquidez do mercado interbancário. V. Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa.

32 Exercício Compete ao Conselho Nacional de Seguros Privados: I. Zelar pela solvência dos bancos vinculados a seguradoras. II. Estabelecer as diretrizes gerais do mercado de resseguro. III. Orientar a aplicação dos recursos das seguradoras, sociedades de capitalização e empresas de previdência privada aberta. IV. Regular a corretagem do mercado de seguros e a profissão do corretor. V. Regular, normatizar e coordenar as atividades dos fundos de pensão.

33 Exercício Compete ao Conselho Nacional de Seguros Privados: I. Zelar pela solvência dos bancos vinculados a seguradoras. II. Estabelecer as diretrizes gerais do mercado de resseguro. III. Orientar a aplicação dos recursos das seguradoras, sociedades de capitalização e empresas de previdência privada aberta. IV. Regular a corretagem do mercado de seguros e a profissão do corretor. V. Regular, normatizar e coordenar as atividades dos fundos de pensão.

34 Exercício A(s) afirmativa(s) correta(s) é(são): I. O mercado de ações é fiscalizado pela SUSEP e BACEN. II. A CVM é responsável pela supervisão do mercado de ações. III. As empresas de leasing são supervisionadas pelo BACEN. IV. A SUSEP supervisiona as atividades das sociedades de capitalização. V. A CVM e o BACEN supervisionam as atividades dos Fundos de Investimento em Renda Fixa.

35 Exercício A(s) afirmativa(s) correta(s) é(são): I. O mercado de ações é fiscalizado pela SUSEP e BACEN. II. A CVM é responsável pela supervisão do mercado de ações. III. As empresas de leasing são supervisionadas pelo BACEN. IV. A SUSEP supervisiona as atividades das sociedades de capitalização. V. A CVM e o BACEN supervisionam as atividades dos Fundos de Investimento em Renda Fixa.

36 Instituições Financeiras (IF)
O Banco Central pode ser considerado uma Instituição Financeira? É a mais importante IF, pois possui o monopólio de emissão de base monetária e é o “banco dos bancos”. Quais são as outras IF?

37 Instituições Financeiras (IF)
Captadoras depósito à Vista Outras IF que compõemBM IF do SFH Bancos de Desenvolvimento Outras IF IF Auxiliares Bancos Comerciais Bancos de Investimento APE Agências de Fomento Cooperativas Centrais de Crédito CTVM DTVM Bancos Múltiplos Financeiras Companhias Hipotecárias Bcos. Estaduais Desenvolvimento Bancos Cooperativos Adm. De Consórcio CEF Leasing BNDES SCM Cooperativas de Crédito SCI

38 Instituições Financeiras (IF)
IF do SFH Bancos de Desenvolvimento Captadoras depósito à Vista Outras IF que compõemBM Outras IF IF Auxiliares Bancos Comerciais Bancos de Investimento APE Agências de Fomento Cooperativas Centrais de Crédito CTVM DTVM Bancos Múltiplos Financeiras Companhias Hipotecárias Bcos. Estaduais Desenvolvimento Bancos Cooperativos Adm. De Consórcio CEF Leasing BNDES SCM Cooperativas de Crédito SCI

39 Captadoras de Depósito à Vista
Bancos Comerciais: Único tipo de IF habilitada a aceitar depósitos à vista  Intermedeiam a maior parte dos pgtos realizados pelos agentes econômicos. São obrigadas a manter reservas bancárias junto ao BACEN  Instrumento de política monetária.

40 Captadoras de Depósito à Vista
Bancos Comerciais: Balancete sintético de um Banco Comercial: ATIVO PASSIVO Caixa: Depósitos do público: Reservas Bancárias no BACEN Á vista Depósitos Interfinanceiros A prazo Títulos Públicos e Privados Empréstimos concedidos Títulos de Emissão Própria Ativo Permanente: Redesconto no BC Imobilizado PATRIMÔNIO LÍQUIDO Investimentos ATIVO TOTAL PASSIVO TOTAL

41 Captadoras de Depósito à Vista
Bancos Múltiplos: Devem possuir obrigatoriamente mais de uma carteira dentre as seguintes: Comercial; Investimentos; Desenvolvimento; Arrendamento Mercantil; Crédito, Financiamento e Investimento. Como é feita a fiscalização de um Banco Múltiplo? É obrigatório que uma dessas carteiras seja Comercial ou Investimento. Só pode ser operada por banco público

42 Captadoras de Depósito à Vista
Evolução das Carteiras nos Bancos Múltiplos ao longo do tempo: Ano 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Comercial 157 150 145 132 121 116 115 Investimento 106 105 104 102 97 96 91 Desenvolvimento 15 13 12 11 9 8 7 Crédito Imobiliário 65 60 57 56 54 51 48 Financeira 141 134 124 117 113 110 Leasing 20 24 32 34 33 TOTAL 508 493 484 459 431 417 403

43 Operações Fora do Balanço – Off Balance Sheet
Lucro dos Bancos = Remuneração de suas operações ativas > Custos de captação e operacionais Bancos têm perdido espaço no financiamento às empresas  Busca de outras fontes de receita (lucro)  Dificuldade reside no excesso de órgãos reguladores do sistema bancário. Linhas de Crédito em aberto Venda de produtos de seguro Compromissos de Recompra Processamento de dados Garantias e Aceites Cobrança Transações com derivativos Cartão de Crédito Subscrição de títulos e ações Serviços para bancos correspondentes Corretagem de títulos e ações Fusões e aquisições Administração de carteira Serviços financeiros “off shore”

44 Captadoras de Depósito à Vista
Caixa Econômica Federal: Foi criada em 1969 com a unificação das CEF que tinham autonomia estadual. Capta depósitos e administra fundos de investimento. É um banco múltiplo? Sim. A CEF é um dos maiores BMs do país, e direciona a maior parte de seus empréstimos para o setor de habitação, a partir de 1986 (com o fim do BNH) passou a administrar os recursos do FGTS e a financiar projetos nas áreas de saneamento e infra-estrutura. A CEF detém ainda o monopólio de loterias federais.

45 Captadoras de Depósito à Vista
Cooperativas de Crédito: Instituições sem fins lucrativos, originadas da associação de funcionários de uma mesma empresa, ou grupo de empresas profissionais, ou ainda profissionais de determinado segmento. Mínimo exigido  20 cooperados Captação  Depósitos à vista e a prazo somente de seus associados  Os depósitos não estão sujeitos ao compulsório do BACEN  Não tem acesso ao serviço de compensação de cheques e outros papéis  Também não podem manter conta de reserva bancária junto ao BACEN. Operações Ativas  Empréstimos a seus associados e aplicações no mercado financeiro. Produtos bancários  podem ser oferecidos, mas desde que a Cooperativa tenha convênio com um banco.

46 Instituições Financeiras (IF)
IF do SFH Bancos de Desenvolvimento Captadoras depósito à Vista Outras IF que compõemBM Outras IF IF Auxiliares Bancos Comerciais Bancos de Investimento APE Agências de Fomento Cooperativas Centrais de Crédito CTVM DTVM Bancos Múltiplos Financeiras Companhias Hipotecárias Bcos. Estaduais Desenvolvimento Bancos Cooperativos Adm. De Consórcio CEF Leasing BNDES SCM Cooperativas de Crédito SCI

47 Outras que podem compor um BM
Bancos de Investimento: São fundamentalmente bancos atacadistas x Bancos comerciais atuam no varejo bancário. Atribuições básicas  Subscrição de títulos e ações; financiamento da atividade produtiva (capital fixo e de giro); administração de fundos e aconselhamento de empresas em operações de fusão e aquisição. Captação de recursos  Depósitos a prazo; repasses de recursos externos, internos e venda de cotas de fundos de investimento por ele administrados. Tendência de mercado  Desaparecimento dos bancos de investimentos especializados, os quais devem ser gradativamente substituídos por Bancos Múltiplos com carteira de investimento.

48 Outras IF que podem compor um BM
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento (Financeiras): Até final da década de 70  Financeiras eram instituições especializadas na concessão de crédito ao consumidor de bens de consumo duráveis  Captação ocorria através da colocação de Letras de Câmbio. Atualmente  Também fazem empréstimos pessoais e crédito consignado com desconto em folha  Concorrem diretamente com os bancos. Transição após 1988  Transformaram-se em Bancos Múltiplos, ou foram adquiridas pelos bancos.

49 Outras IF que podem compor um BM
Sociedades de Arrendamento Mercantil (Leasing): O que é Leasing? Contrato de locação com opção de compra ao fim do prazo  A propriedade do bem é do arrendador (leasing) e o uso é do arrendatário (tomador). Leasing pode ser considerado um financiamento? Não. O cliente não recebe recursos para aquisição do bem, mas sim, o bem pretendido. Captação de recursos  emissão de debêntures, dívida externa, empréstimos e financiamentos de instituições financeiras. Em 2004 as oito maiores empresas de leasing pertenciam a conglomerados financeiros.

50 Outras IF que podem compor um BM
Sociedades de Crédito Imobiliário (SCI): Objetivo  Criadas em 1964 para atuar no financiamento habitacional. Captação de recursos  depósitos de poupança; depósitos interfinanceiros; emissão de letras e cédulas hipotecárias. Operações Ativas  financiamento para construção de habitações; abertura de crédito para compra ou construção de casa própria e financiamento de capital de giro para empresas incorporadoras, produtoras e distribuidoras de material de construção. A aplicação de recursos captados através de depósitos em caderneta de poupança tem obrigatoriamente que seguir as regras do SFH. Tendência de mercado  A exemplo das Financeiras, tendem a transformarem-se ou serem adquiridas por Bancos Múltiplos com carteira imobiliária.

51 Acesso Sistema Financeiro Nacional
Capital mínimo exigido em R$ milhões Comercial ,5 Investimento Desenvolvimento ,5 Crédito Imobiliário Créd. Fin. Invest Arrendamento Mercantil Corretoras ,35 Companhia Hipotecária

52 Instituições Financeiras (IF)
IF do SFH Bancos de Desenvolvimento Captadoras depósito à Vista Outras IF que compõemBM Outras IF IF Auxiliares Bancos Comerciais Bancos de Investimento APE Agências de Fomento Cooperativas Centrais de Crédito CTVM DTVM Bancos Múltiplos Financeiras Companhias Hipotecárias Bcos. Estaduais Desenvolvimento Bancos Cooperativos Adm. De Consórcio CEF Leasing BNDES SCM Cooperativas de Crédito SCI

53 Outras IF integrantes do SFH
Entendendo o Sistema Financeiro da Habitação: Subsistema financeiro especializado em financiamentos para a construção e aquisição da casa própria, e se utilizava de agentes autorizados para tal, a saber: As SCIs e as cooperativas habitacionais. Até 1986 era comandado pelo BNH, e financiado principalmente pelo FGTS. Após 86 essa atribuição passou para a CEF. SFH Atual  Integram o SFH na qualidade de agentes financeiros: Os BMs com carteira de crédito imobiliário; as Caixas Econômicas; as SCIs, as Associações de Poupança e Empréstimos (APE), as companhias hipotecárias e as entidades e fundações de previdência privada entre outras de menor representatividade . Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE)  Composto pelas SCI, APE e os BM com carteira imobiliária  Obrigatória a aplicação dos recursos captados em depósitos de poupança em financiamentos habitacionais.

54 Outras IF integrantes do SFH
Distribuição dos Recursos Captados em depósitos de poupança: - 65%  operações de financiamento imobiliários, sendo 80% desse total em operações do SFH; o restante em operações a taxas de mercado. - 15%  encaixe obrigatório junto ao BACEN; - Recursos remanescentes  Disponibilidades financeiras e operações de faixa livre. Condições do SFH  Construção e aquisição de imóveis residenciais (novos ou usados)  Prazos de financiamento livremente estabelecidos entre as partes  Pagamento de Juros + Encargos + Comissões pagos pelo mutuário não pode ser superior a 12%a.a.

55 Outras IF integrantes do SFH
Associações de Poupança e Empréstimos (APE): O que são?  Sociedades Civis de propriedade comum de seus associados. Os depositantes são considerados acionistas da associação  Por isso não recebem rendimentos, mas dividendos  recursos dos depositantes são classificados no Patrimônio Líquido e não no Passivo Exigível. Captação de recursos  emissão de letras e cédulas hipotecárias, depósitos em caderneta de poupança, depósitos interfinanceiros e empréstimos externos. Operações Ativas  direcionadas ao mercado imobiliário e ao Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

56 Outras IF integrantes do SFH
Companhias Hipotecárias: Objetivo  Conceder financiamentos à produção, reforma ou comercialização de imóveis residenciais ou comerciais fora das normas do SFH. Captação de recursos  emissão de letras hipotecárias, debêntures, empréstimos e financiamentos no país e no exterior. Operações Especiais  administração de créditos hipotecários de terceiros e de fundos de investimento imobiliário.

57 Instituições Financeiras (IF)
IF do SFH Bancos de Desenvolvimento Captadoras depósito à Vista Outras IF que compõemBM Outras IF IF Auxiliares Bancos Comerciais Bancos de Investimento APE Agências de Fomento Cooperativas Centrais de Crédito CTVM DTVM Bancos Múltiplos Financeiras Companhias Hipotecárias Bcos. Estaduais Desenvolvimento Bancos Cooperativos Adm. De Consórcio CEF Leasing BNDES SCM Cooperativas de Crédito SCI

58 Bancos de Desenvolvimento
O que são? Na teoria são instituições financeiras públicas, com atuação semelhante à dos bancos de investimento. Mas existem definições diferentes!!! Alguns autores não consideram nem mesmo uma instituição financeira propriamente dita.... Por que? 1) Seus recursos provêem principalmente de esquemas de poupança forçada; 2) Suas aplicações não obedecem necessariamente uma lógica comercial. Resultado  É comum que Bancos de Desenvolvimento sirvam de instrumento de estatal de execução de políticas industriais.  Existem apenas em países ditos “em desenvolvimento”. No Brasil existem 4 tipos de instituições dessa natureza  Agências de fomento; Bancos Estaduais de desenvolvimento; Bancos Múltiplos oficiais com carteira de desenvolvimento e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

59 Bancos de Desenvolvimento
Bancos Estaduais de Desenvolvimento: O que são?  Instituições financeiras controladas pelos governos estaduais  Constituídos sob a forma de S/A  Com sede na capital do seu estado  O nome deve adotar obrigatoriamente “Banco de Desenvolvimento” acrescido do nome do estado sede. Objetivo  Proporcionar recursos necessários ao financiamento (médio e longo prazos) de programas e projetos que visem promover o desenvolvimento econômico e social daquele estado. Operações Ativas  Empréstimos e financiamentos dirigidos, prioritariamente, ao setor privado. Operações Passivas  depósitos a prazo; empréstimos externos; emissão de cédulas hipotecárias; emissão de Títulos de Desenvolvimento Econômico (TDE). Nos anos 90 muitos desses bancos foram liquidados “a reboque” dos bancos estaduais, fosse por problemas financeiros, fosse por simples privatização  Atualmente restam muito poucos Bancos de Desenvolvimento Estaduais.

60 Bancos de Desenvolvimento
Bancos Estaduais de Desenvolvimento: Bancos Estaduais x Bancos Regionais - Banco do Nordeste do Brasil (BNB)  FNE. - Banco da Amazônia (BASA)  FNO. - Banco do Brasil (BB)  FCO. Os Fundos Constitucionais foram criados em pela Constituição Federal de 88  obrigam a União a destinar 3% do IR + IPI a eles. Aplicação  Programas de desenvolvimento aos setores produtivos privados localizados nas respectivas regiões  Taxas de juros são diferenciadas de acordo com o porte do empreendimento, com privilégios para os miniprodutores.

61 Bancos de Desenvolvimento
Agências de Fomento: Histórico  Algumas das atuais agências de fomento surgiram para substituir bancos estaduais de desenvolvimento. Objetivo  Concessão de financiamento de capital fixo e de giro associados a projetos na unidade da federação onde tenham sede. Constituição  Sob a forma de Sociedade Anônima de capital fechado  Sob controle de um Estado  Cada Estado pode possuir apenas UMA agência de fomento. Restrições  Não podem captar recursos junto ao público; recorrer ao redesconto; ter conta de reserva junto ao BACEN; contratar depósitos interfinanceiros e nem ter participação societária em outras instituições financeiras.

62 Bancos de Desenvolvimento
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES): O que é?  Empresa pública federal, criada em 1952  Personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio  Vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Objetivo  Ser o principal financiador de longo prazo do Brasil. Operações Ativas  Empréstimos para o desenvolvimento de projetos de investimentos; empréstimos para a comercialização de máquinas e equipamentos novos; empréstimos para atividades do setor exportador. Operações Passivas  Fundos compulsórios, tais como o (FAT); empréstimos tomados junto a instituições internacionais e emissão de bônus externos. Empréstimos são concedidos diretamente ou através de instituições financeiras credenciadas (Bancos Múltiplos ou Caixas Econômicas) Taxa de juros cobrada = TJLP + 1%a.a (remuneração do BNDES) + 3%a.a. (remuneração da instituição financeira credenciada). BNDESPAR  Subsidiária integral  papel de Banco de Investimento  Investe em empresas nacionais através da subscrição de ações e debêntures conversíveis  Em 2004 os títulos e valores mobiliários representavam cerca de 20% dos ativos do BNDES

63 Bancos de Desenvolvimento
Entendendo a TJLP: O que é?  Custo básico dos financiamentos concedidos pelo BNDES  Foi instituída em 1994  Tem período de vigência de um trimestre-calendário. Como é calculada?  i) meta da inflação calculada “pro rata” para os doze meses seguintes ao 1º mês de vigência da taxa (inclusive), baseada nas metas anuais fixadas pelo CMN; e  ii) Prêmio de Risco. A TJLP é fixada pelo CMN e divulgada até o último dia útil do trimestre imediatamente anterior ao de sua vigência  A próxima será divulgada em 28/09  Atualmente a TJLP é de 6,25% a.a. e vale até 30/09/2007.

64 Instituições Financeiras (IF)
IF do SFH Bancos de Desenvolvimento Captadoras depósito à Vista Outras IF que compõemBM Outras IF IF Auxiliares Bancos Comerciais Bancos de Investimento APE Agências de Fomento Cooperativas Centrais de Crédito CTVM DTVM Bancos Múltiplos Financeiras Companhias Hipotecárias Bcos. Estaduais Desenvolvimento Bancos Cooperativos Adm. De Consórcio CEF Leasing BNDES SCM Cooperativas de Crédito SCI

65 Outras Instituições Financeiras
Cooperativas Centrais de Crédito: O que é?  São formadas por Cooperativas de Créditos Individuais (singulares). Objetivo  Organizar em maior escala as estruturas de administração e suporte de interesse comum das cooperativas singulares afiliadas  Supervisionar o funcionamento; a capacitação dos administradores, gerentes e associados; a auditoria de demonstrações financeiras.

66 Outras Instituições Financeiras
Bancos Cooperativos: O que é?  São bancos comerciais ou bancos múltiplos (com carteira comercial), controlados por cooperativas centrais de crédito. Constituição e funcionamento  Subordinam-se à legislação e à regulamentação em vigor aplicáveis aos bancos comerciais e aos bancos múltiplos em geral  Os Bancos Cooperativo têm acesso ao serviços de compensação de cheques e à conta de reservas bancárias, o que não acontece com a Cooperativas de Crédito. O maior Banco Cooperativo do Brasil é o Bancoob  representa 14 cooperativas centrais  738 cooperativas singulares  postos de atendimento  Atendendo a mais de um milhão de pessoas em todo o Brasil.

67 Outras Instituições Financeiras
Sociedades de Crédito ao Microempreendedor (SCM): Público-Alvo  Pessoas físicas e Pessoas jurídicas classificadas como microempresas. Objetivo  Conceder financiamentos e prestar garantias para viabilizar empreendimentos com natureza profissional, comercial ou industrial de pequeno porte. Restrições  Não podem captar recursos (de qualquer natureza) junto ao público; não podem emitir títulos e valores mobiliários destinados à colocação e ofertas públicas. Constituição  Companhia fechada ou de sociedade por quotas de responsabilidade limitada.

68 Outras Instituições Financeiras
Entendendo o Microcrédito: O que é?  Modalidade de financiamento destinado a permitir o acesso dos pequenos empreendedores a um tipo de crédito que utiliza metodologias específicas adaptadas ao perfil e à necessidades dos empreendedores. Microcrédito x Crédito bancário tradicional 1) A entidade de microcrédito vai até o empreendedor e acompanha a evolução do negócio; 2) A análise de crédito é mais subjetiva. Quem opera com microcrédito? Organizações da Sociedade Civil de Interesse Específico (OSCIP) e Organizações Não-Governamentais (ONG)  direito privado, sem fins lucrativos e que não fazem parte do SFN.  Captam recursos oficiais (BNDES) e de organismos internacionais. Sociedades de Crédito ao Microempreendedor (SCM) O Banco do Nordeste do Brasil (BNB)  Maior programa de microcrédito do país. Bancos Múltiplos (comercial) demonstram interesse nesse mercado  Desde 2001, 2% dos depósitos à vista voltados para operações de crédito popular e microcrédito produtivo  Montante faz parte do depósito compulsório.

69 Instituições Financeiras (IF)
IF do SFH Bancos de Desenvolvimento Captadoras depósito à Vista Outras IF que compõemBM Outras IF IF Auxiliares Bancos Comerciais Bancos de Investimento APE Agências de Fomento Cooperativas Centrais de Crédito CTVM DTVM Bancos Múltiplos Financeiras Companhias Hipotecárias Bcos. Estaduais Desenvolvimento Bancos Cooperativos Adm. De Consórcio CEF Leasing BNDES SCM Cooperativas de Crédito SCI

70 Instituições Financeiras Auxiliares
Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM): O que é?  Possuem múltiplas funções e são as únicas autorizadas a operar em bolsas de valores. Atividades Principais  lançamento público de ações; administração de carteiras e custódia de valores mobiliários; administração de fundos de investimento;operações de mercado aberto; intermediação de operações de câmbio. Pré-Requisitos  Autorização do BACEN para serem constituídas  Fiscalização da Bolsa de Valores, da CVM e do BACEN. Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM): O que é?  Atividades mais restritas, pois não são autorizadas a operar em bolsas de qualquer natureza. Atividades Principais  intermediação de títulos e valores mobiliários através de corretoras, cobrando taxas e comissões por seus serviços; subscrição de emissão de títulos e valores mobiliários e a intermediação da colocação de emissões no mercado.

71 Instituições Financeiras Auxiliares
Administradoras de Consórcio: O que é?  Prestadoras de serviço em administração de grupos de autofinanciamento denominados consórcio. O que é um Consórcio?  Grupo fechado de pessoas físicas ou jurídicas, que contribuem em igualdade, objetivando contemplar seus integrantes com crédito a ser utilizado na aquisição do produto indicado no contrato. Principais Produtos  Veículos; eletroeletrônicos e imóveis. Característica de Expansão  Diretamente relacionada à taxa de juros  Quanto maior a taxa de juros, maior será o interesse em aderir ao consórcio.

72 Investidores Institucionais
O que é?  São os maiores administradores de recursos de terceiros de todo o sistema financeiro  Isso ocorre não apenas no Brasil, mas na maioria dos países. No Brasil  Seu crescimento estimula o desenvolvimento do mercado de capitais, na medida em que se tornam importantes participantes nos mercados acionários e de títulos privados. Principais Investidores Institucionais: - Fundos de Investimento; - Companhias de Seguro; - Sociedades de Capitalização; - Entidades Abertas de Previdência Complementar; - Instituto de Resseguros do Brasil; - Entidades Fechadas de Previdência Complementar.

73 Investidores Institucionais
Fundos de Investimento: Também chamados de Fundos Mútuos  São intermediários financeiros que reúnem em fundo comum, os recursos de vários investidores  Vendem “cotas” de participação e investem esse volume de recursos em títulos e ações  Existem fundos de diversas características. O que acontece em caso de “quebra” do fundo? O investidor perde o seu capital. Composição dos Fundos  No Brasil cerca de 70% do patrimônio dos fundos são aplicados em Títulos da Dívida Pública Federal, contra 10% em ações. Explicação  Altas taxas de juros praticadas no Brasil; segurança em relação ao governo federal; e e pouca expressão dos mercados de capitais. Fiscalização  CVM.

74 Investidores Institucionais
Companhias de Seguro: Assumem o risco de perdas financeiras derivadas de determinados eventos fortuitos ou previsíveis de indivíduos e empresas, mediante pagamento, por parte dos segurados, de um prêmio de seguro. As companhias de seguros acumulam reservas para o pagamento de eventuais sinistros. Essas reservas são investidas conforme exigências de regulamentação legal. Operação Ativa  Aplicações concentradas em títulos públicos, principalmente através da aquisição de cotas de fundos de investimento. Os títulos de renda variável (ações) representam parcela reduzida do total de ativos. Fiscalização  SUSEP.

75 Investidores Institucionais
Sociedades de Capitalização: Emitem títulos de capitalização que têm por objetivo o depósito periódico de valores pelo contratante  Após o fim do contrato, ele terá direito a resgatar parte do total depositado, corrigido por uma taxa de juros pré-estabelecida. Esses títulos podem prever ainda sorteios de prêmios em dinheiro. Operação Ativa  Aplicações concentradas em títulos públicos, principalmente através da aquisição de cotas de fundos de investimento. Os títulos de renda variável (ações) representam parcela reduzida do total de ativos. Fiscalização  SUSEP.

76 Investidores Institucionais
Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPP): O que são ?  Sociedades anônimas, com objetivo de instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciários  Forma de renda continuada ou pagamento único  Acessíveis a qualquer pessoa física  Mercado dominado pelas empresas vinculadas aos grandes bancos. Operação Ativa  Aplicações concentradas em títulos públicos, principalmente através da aquisição de cotas de fundos de investimento. Os títulos de renda variável (ações) representam parcela reduzida do total de ativos. Fiscalização  SUSEP. O que é Bancassurance? Participação dos bancos no mercado de seguros, através da aquisição de companhias de seguros. Razão / Resultado  Produtos de seguro cada vez mais semelhantes aos produtos financeiros (previdência e poupança)  Produtos complementares (seguro residência e financiamentos imobiliários).

77 Investidores Institucionais
Instituto de Resseguros do Brasil (IRB-Brasil Re): O que é Resseguro? É o seguro do seguro  Uma resseguradora aceita a transferência de riscos excedentes de outras resseguradoras ou seguradoras  Atividade eminentemente internacional. IRB  Criado em 1939, com o objetivo de regular o co-seguro, o resseguro e a retrocessão  Teve papel fundamental no desenvolvimento do mercado de seguros até a década de 80  De 80 para cá o seu papel ficou diminuído, mas ainda relevante  Possui ainda, na prática, o monopólio do resseguro no Brasil. Fiscalização  SUSEP.

78 Investidores Institucionais
Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Fundos de Pensão): O que são ?  Fundações ou Sociedade Civil, sem fins lucrativos e acessíveis exclusivamente aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas; servidores da União, estados, Distrito Federal e dos municípios; ou ainda dos associados (ou membros) de pessoas jurídicas de caráter classista ou setorial. Objetivo  Acumular fundos através de um sistema de capitalização, de forma a garantir o pagamento da aposentadoria e outros benefícios para seus associados. No Brasil  Fundos de Pensão estão vinculados a entidades públicas. Característica de aplicação  São os únicos investidores institucionais que aplicam uma parcela considerável de seus ativos no mercado de capitais.  Em dezembro de 2004, cerca de 30% dos investimentos eram em ações, fosse diretamente, fosse através de cotas de fundos de investimento em ações. Fiscalização  SPC.

79 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s): I. O mercado de ações é fiscalizado pela SUSEP e pelo BACEN. II. A CVM é responsável pela supervisão do mercado de ações. III. As empresas de leasing são supervisionadas pelo BACEN. IV. A SUSEP supervisiona as atividades das sociedades de capitalização. V. A CVM e o BACEN supervisionam as atividades dos Fundos de Investimento de Renda Fixa.

80 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s): I. O mercado de ações é fiscalizado pela SUSEP e pelo BACEN. II. A CVM é responsável pela supervisão do mercado de ações. III. As empresas de leasing são supervisionadas pelo BACEN. IV. A SUSEP supervisiona as atividades das sociedades de capitalização. V. A CVM e o BACEN supervisionam as atividades dos Fundos de Investimento de Renda Fixa.

81 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. O Banco do Brasil, o BNDES e a Caixa Econômica Federal são Bancos Múltiplos. II. Um Banco Múltiplo pode possuir carteira comercial, de investimento, de desenvolvimento, imobiliária e de leasing. III. Os Bancos de Investimento são autorizados a captar depósitos de poupança. IV.Os Bancos Comerciais são autorizados a subscrever títulos e valores mobiliários. V. As Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários são autorizadas a subscrever ações de empresas privadas.

82 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. O Banco do Brasil, o BNDES e a Caixa Econômica Federal são Bancos Múltiplos. II. Um Banco Múltiplo pode possuir carteira comercial, de investimento, de desenvolvimento, imobiliária e de leasing. III. Os Bancos de Investimento são autorizados a captar depósitos de poupança. IV.Os Bancos Comerciais são autorizados a subscrever títulos e valores mobiliários. V. As Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários são autorizadas a subscrever ações de empresas privadas.

83 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. Fundos de Investimento e Fundos de Pensão são investidores institucionais. II. Bancassurance é a fusão de duas ou mais companhias de seguro. III. As atividades de um conglomerado financeiro são mais diversificadas do que as de um Banco Comercial. IV. Seguradoras e Bancos Comerciais são considerados investidores institucionais. V. As carteiras imobiliárias dos Bancos Múltiplos devem seguir as regras do Sistema Financeiro da Habitação.

84 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. Fundos de Investimento e Fundos de Pensão são investidores institucionais. II. Bancassurance é a fusão de duas ou mais companhias de seguro. III. As atividades de um conglomerado financeiro são mais diversificadas do que as de um Banco Comercial. IV. Seguradoras e Bancos Comerciais são considerados investidores institucionais. V. As carteiras imobiliárias dos Bancos Múltiplos devem seguir as regras do Sistema Financeiro da Habitação.

85 Mercados Financeiros Mercado Financeiro é formado por 4 segmentos específicos: 1) Mercado Monetário – corresponde às operações de curtíssimo prazo com títulos públicos; 2) Mercado de Capitais – corresponde às negociações com títulos de dívida e ações emitidos por empresas; 3) Mercado de Crédito – corresponde às operações de empréstimos concedidos por instituições financeiras; 4) Mercado de Câmbio – corresponde às transações de compra e venda de moeda estrangeira.

86 Independentes x Interligados
Mercado Financeiro Nacional Mercado Monetário Independentes x Interligados Mercado de Crédito Mercado de Capitais Mercado de Câmbio

87 Definindo Conceitos SELIC x CETIP
SELIC – Sistema Especial de Liquidação e Custódia Sistema eletrônico administrado pelo BACEN  processa a emissão, o resgate, o pagamento de juros e a custódia de títulos do Tesouro Nacional  Também participam outras instituições do SFN  Titulares da conta de custódia  Liquidação financeira das operações com títulos. CETIP – Câmara de Custódia e Liquidação Empresa de custódia e de liquidação financeira de títulos privados de renda fixa emitidos por instituições financeiras (CDB, CDI, etc) e instituições não-financeiras (debêntures, commercial papers, etc)  Participam bancos, corretoras, investidores institucioanis e outras pertencentes ao SFN.

88 Mercados Financeiros Mercado Monetário:
Nos países desenvolvidos  Ativos financeiros públicos e privados de prazo inferior a um ano e de elevado grau de liquidez. No Brasil  Mercados formais em desenvolvimento  Negociações de curtíssimo prazo (overnight) lastreadas em títulos públicos. Banco Central  Atua em operações de Mercado Aberto  Regula o nível das reservas bancárias  Atinge meta da taxa de juros básica da economia (SELIC) Taxa SELIC – Como calcula-se: Média ponderada das taxas das operações compromissadas de um dia útil lastreadas em títulos públicos federais. A taxa SELIC é referência para operações de redesconto. A outra taxa importante do mercado monetária é a DI-Over  calcula a taxa média negociada entre instituições bancárias (CDI)  São operações de curtíssimo prazo  servem de referência para a remuneração de diversas operações financeiras, em especial as de fundos de investimento.

89 Mercados Financeiros Mercado de Capitais:
Internacional  Negociam títulos de prazo superior a um ano. No Brasil  Usado inicialmente como sinônimo de mercado de ações  Atualmente fazem parte debêntures, notas promissórias, recebíveis etc.  Prazo não necessariamente é maior que um ano. Principais instrumentos financeiros relacionados ao mercado de capitais: - Ações: Títulos de propriedade, de valor variável, representativos de uma fração do capital de uma empresa; - Debêntures: títulos de renda fixa de médio e longo prazo emitidos por sociedades anônimas; - Notas Promissórias (commercial papers): títulos de curto prazo (até 180 dias) emitidos por empresas, geralmente de grande porte, sem garantias reais.

90 Mercado Primário x Mercado Secundário
Mercados Financeiros Mercado de Capitais – Composto por dois segmentos: Mercado Primário x Mercado Secundário - Mercado Primário: É quando o título é lançado pela primeira vez no mercado, ou seja, é a emissão primária do título  Nesse momento ocorre o aporte de recursos para a emissora  O lançamento de títulos para subscrição pública e chamado de underwriting. Subscrição de Títulos (Underwriting)  feito através de IF especializada (BI, CTVM ou DTVM)  IF é contratada pela empresa que pretende lançar os títulos para analisar a situação financeira e perspectivas da cliente, bem como as condições mais adequadas de lançamento (volume, preço, etc). Existem 3 tipos de underwriting: 1) Garantia Firme – A IF adquire os títulos, ou ações, para vendê-los posteriormente ao mercado secundário quando achar conveniente  IF assume os riscos associados à subscrição. 2) Melhores Esforços – Compromisso da IF é apenas o de realizar os melhores esforços para colocar os títulos no mercado  Não existe compromisso formal de viabilizar a colocação. 3) Stand-By – A IF se compromete a adquirir os títulos não absorvidos pelo mercado.

91 Mercados Financeiros Mercado de Capitais – cont.
- Mercado Secundário: É quando o título é negociado após a emissão primária  Nesse momento os títulos trocam de mãos sem que a empresa receba qualquer recurso  O mercado secundário é importante pois estimula a emissão primária, conferindo liquidez aos títulos. Os títulos podem ser negociados em 2 tipos de mercado: 1) Bolsas de Valores 2) Mercado de Balcão (Over-the-counter) Bolsas de Valores: Mercados organizados  negócios são feitos a partir de regras pré-estabelecidas e grande transparência  Para terem ações negociadas em bolsas as empresas devem cumprir uma série de exigências  As operações são realizadas apenas por CTVMs.

92 Mercados Financeiros Mercado de Capitais – Bolsas de Valores - cont.
As operações com ações em bolsa podem ser de 3 tipos: 1) À Vista – Entrega das ações e a liquidação são realizadas em D + 3. 2) A Termo – As partes fixam um preço e uma data futura para a entrega/liquidação das ações 3) De Opções – As partes negociam o direito de comprar/vender a ação a um preço e prazo pré-determinados. Mercado à vista representa a maior parte do volume de negócios (cerca de 80%)  Mercado também e muito concentrado, com cerca de 10 ações representando metade do volume de negócios (blue-chips). Entendendo o Índice BOVESPA (IBOVESPA): Espelha a evolução média do preço das ações mais negociadas na BOVESPA (representam 80% dos negócios) no mercado à vista, nos 12 meses anteriores à formação da carteira.  Para manter a representatividade desse seleto grupo, é feita uma reavaliação quadrimestral, alternado-se a composição e o peso da carteira. A BOVESPA calcula e divulga o seu índice em tempo real, considerando os preços dos últimos negócios efetuados no mercado à vista com as ações componentes do IBOVESPA.

93 Mercados Financeiros Mercado de Capitais – Mercado de Balcão (Over-the-Counter) Negociações realizadas fora da Bolsa de Valores  Negócios fechados por meios eletrônicos entre instituições e seus clientes  Concentra a negociação de ações de companhias novas  Têm menor liquidez  Mais sujeitas às oscilações de preço e manipulação de especuladores. Mercado de balcão implica menor custo para as empresa  Desnecessário tantos controles exigidos pela BOVESPA  O objetivo do mercado de balcão é proporcionar “experiência” às empresas, numa espécie de “estágio” antes de serem registradas na BOVESPA. A BOVESPA administra o mercado de balcão organizado no Brasil  1996 criou a Sociedade Operadora de Mercado de Ativos (SOMA)  Bolsa eletrônica integrante da MEGABOLSA. SOMA  Transaciona não apenas ações, mas também debêntures, fundos de investimento imobiliários e outros valores mobiliários  Podem operar outras instituições financeiras, que não somente as corretoras. BOVESPA Transaciona apenas ações  Apenas as corretoras podem operar.

94 Mercados Financeiros Mercado de Crédito:
Diz respeito às operações de empréstimo realizadas pelas instituições financeiras integrantes do SFN e supervisionadas pelo BACEN. Os empréstimos podem ser de curto, médio e longo prazos, e podem ocorrer tanto para pessoas físicas quanto jurídicas. Mercado de Crédito bancário  Financiamento é intermediado  destaque para os bancos  Prover recursos para as UD utilizando recursos de terceiros  Origem: depósitos à vista, depósitos a prazo, etc. Financiamento no Brasil  Crédito bancário é o mais utilizado. Financiamento EUA/Inglaterra  Colocação de títulos de dívida e de ações no mercado de capitais. Os Bancos Múltiplos são os maiores participantes do mercado de crédito brasileiro  82% do total dos empréstimos do sistema (Dez/2004)

95 Mercados Financeiros Mercado de Crédito:
Principais formas de financiamento para PJ: - Desconto de Duplicatas  CP  Dupla garantia  Taxas reduzidas; - Capital de Giro  CP  NP ou alienação de bens garantem a operação  Juros pós ou pré; - Conta Garantida  espécie de cheque especial para PJ; - Repasses Externos (Resolução 63)  recursos exterior  finalidades diversas  correção cambial  prazo mínimo 90 dd; - Repasses FINAME (aquisição de bens)  BNDES (LP)  máquinas e equipamentos nacionais  risco FINAME  garantia é o próprio bem  TJLP + remuneração da IF; - Hot Money  Curtíssimo prazo  garantia é aval de 3os  DI-Over; - Vendor  Linha destinada a empresas vendedoras  vendedor recebe depósito em c/c à vista  financia o comprador  garantia é dada pelo comprador  Banco (IF) gerencia a cobrança;

96 Mercados Financeiros Mercado de Crédito:
Principais formas de financiamento para PJ (cont.): Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC): Prazo máximo de 360 dd  Venda realizada  antes do embarque o importador recebe adiantamento em R$. Encargos calculados sobre a taxa de câmbio no dia do débito. Principal calculado pela taxa de câmbio estabelecida no contrato de câmbio. Garantia é o próprio contrato de câmbio (crédito). Importador Exportador Banco 2 – ACC 1 – Venda (CC) 4 – Embarque 3 – Recebimento do ACC 5 – Pgto do Imp. 6 – Quitação do ACC

97 Mercados Financeiros Mercado Secundário: Mercado de Câmbio:
Mercado Primário: Envolve operações entre bancos e seus clientes  Exportadores / Importadores necessitam cambiar  Remessas e recebimentos de moeda estrangeira (investimentos, empréstimos, transferências, pagamento de juros, etc)  Afetam o BP Mercado Secundário: Também é chamado de mercado interbancário  envolve operações realizadas entre bancos  Posições de câmbio conforme determinações do BACEN. Operam nesse mercado  Bancos, as corretoras, as distribuidoras, agências de turismo, hotéis entre outros estabelecimentos comerciais  As operações são registradas no SISBACEN (Sistema de Informações do Banco Central). Criação da Câmara de Câmbio da BM&F em 1996  Eliminou os riscos de liquidez do mercado  Centralização das operações junto à BM&F. Supervisão  BACEN

98 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. No mercado monetário são realizadas negociações de curtíssimo prazo (overnight) lastreadas em títulos públicos. II. A taxa SELIC é calculada pela média ponderada das taxas das operações compromissadas de um dia útil, lastreadas em títulos públicos federais e registradas no SELIC. III. A taxa SELIC é sempre igual à taxa DI-Over. IV. O SELIC é um sistema eletrônico, administrado pelo BACEN, que processa a emissão, o resgate, o pagamento de juros e a custódia de títulos do Tesouro Nacional. V. A taxa SELIC está atrelada à inflação.

99 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. No mercado monetário são realizadas negociações de curtíssimo prazo (overnight) lastreadas em títulos públicos. II. A taxa SELIC é calculada pela média ponderada das taxas das operações compromissadas de um dia útil, lastreadas em títulos públicos federais e registradas no SELIC. III. A taxa SELIC é sempre igual à taxa DI-Over. IV. O SELIC é um sistema eletrônico, administrado pelo BACEN, que processa a emissão, o resgate, o pagamento de juros e a custódia de títulos do Tesouro Nacional. V. A taxa SELIC está atrelada à inflação.

100 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. Um título é lançado pela primeira vez no mercado primário. II. A emissão primária de ações é feita através de instituições financeiras especializadas em subscrição de títulos, como bancos de investimento e corretoras. III. A negociação de títulos após sua emissão primária se dá no mercado secundário. IV. No mercado de balcão, os negócios são fechados por telefone ou computador entre as instituições e entre elas e seus clientes. V. No mercado a termo, as partes fixam um preço para entrega e a liquidação das ações em prazo futuro pré-determinado.

101 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. Um título é lançado pela primeira vez no mercado primário. II. A emissão primária de ações é feita através de instituições financeiras especializadas em subscrição de títulos, como bancos de investimento e corretoras. III. A negociação de títulos após sua emissão primária se dá no mercado secundário. IV. No mercado de balcão, os negócios são fechados por telefone ou computador entre as instituições e entre elas e seus clientes. V. No mercado a termo, as partes fixam um preço para entrega e a liquidação das ações em prazo futuro pré-determinado.

102 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s): I. O IBOVESPA é calculado pela CVM. II. O IBOVESPA expressa a variação do preço das ações e debêntures. III. O IBOVESPA espelha a evolução média do preço das ações mais negociadas na BOVESPA. IV. O IBOVESPA mede a evolução dos preços médios dos valores mobiliários negociados na BOVESPA. V. A composição e o peso das ações incluídas no IBOVESPA são alterados a cada quatro meses.

103 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s): I. O IBOVESPA é calculado pela CVM. II. O IBOVESPA expressa a variação do preço das ações e debêntures. III. O IBOVESPA espelha a evolução média do preço das ações mais negociadas na BOVESPA. IV. O IBOVESPA mede a evolução dos preços médios dos valores mobiliários negociados na BOVESPA. V. A composição e o peso das ações incluídas no IBOVESPA são alterados a cada quatro meses.

104 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. A modalidade “conta garantida” é uma linha de crédito aberta para empresas semelhante ao cheque especial para pessoas físicas II. O desconto de duplicatas é uma modalidade de financiamento de longo prazo. III. Nos repasses do BNDES, a taxa de juros cobrada é a TJLP. IV. Hot money é a modalidade de empréstimo mais curto. V. As Bancos de Desenvolvimento Regional, como o BNB e o BASA, oferecem diversos esquemas de financiamentos subsidiados.

105 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. A modalidade “conta garantida” é uma linha de crédito aberta para empresas semelhante ao cheque especial para pessoas físicas II. O desconto de duplicatas é uma modalidade de financiamento de longo prazo. III. Nos repasses do BNDES, a taxa de juros cobrada é a TJLP. IV. Hot money é a modalidade de empréstimo mais curto. V. As Bancos de Desenvolvimento Regional, como o BNB e o BASA, oferecem diversos esquemas de financiamentos subsidiados.

106 Instrumentos Financeiros
Características dos Instrumentos Financeiros - Conceitos: 1) Risco: Quanto maior o risco, maior a rentabilidade  Risco ZERO para aplicações até 20 mil reais (depósito à vista / depósito a prazo / poupança). 2) Liquidez: Depende de 2 fatores (prazo e mercado) PRAZO: Maior prazo, menor liquidez MERCADO: Existem meios de negociação pré-formatados? 3) Rentabilidade: Determinada pelo mercado (exceção poupança). Ações são instrumentos de renda variável  Existem 2 tipos de rentabilidade: Pré-Fixada e Pós-Fixada.

107 Instrumentos Financeiros
Instrumentos de captação emitidos por Instituições Financeiras: 1) Depósitos à Vista: Depósitos em conta corrente  Não são remunerados  São os mais líquidos  Até certo ponto o risco é ZERO. 2) Depósitos a Prazo: CDB e RDB  Importante fonte de captação dos bancos  Prazo varia entre 30 e 120 dias  Resgates antecipados são permitidos  Pós ou Pré (nesse caso prazo pode ser de até 2 anos. 3) Depósitos de Poupança: Caderneta de Poupança  Rende TR + 0,5% a.m.  Resgate fora da data implica perda de rentabilidade daquele período. 4) Letras de Câmbio: Instrumento de Renda Fixa referenciado pelo CDI  Prazo = ao CDB  Financeiras emitem para financiar produtos de consumo duráveis  Título perdeu popularidade, pois as financeiras fazem parte dos BMs. 5) Letras Hipotecárias: - Emitidas por instituições habilitadas a conceder financiamentos do SFH  Lastreados nos financiamentos concedidos. - No lançamento rendem TR + 5% a.a.  Bancos oferecem no swap remuneração do CDI  prazo mínimo de 180 dias. - PF pagam IR sobre o rendimento que exceder ao da poupança  Resgate apenas na data programada e os valores mínimos de aplicação são consideravelmente elevados.

108 Instrumentos Financeiros
Instrumentos de captação emitidos por Empresas Não Financeiras: 1) Ações: Títulos de propriedade  Valorização depende do mercado acionário  Daí serem Renda Variável. Existem 2 tipos: Ordinárias e Preferenciais  Pode obter ganhos de outras formas: dividendos, bonificações, direito de subscrição. 2) Debêntures: Títulos de dívida emitidos por S/A de capital aberto ou fechado  Nominativos, negociáveis, de prazo médio e longo  Rendem juros fixos ou variáveis, normalmente com cláusula de correção monetária. Garantias do papel  É comum que as empresas ofereçam garantias reais ao título. No longo prazo, as condições podem ser renegociadas ao longo do contrato, mediante comum acordo entre as partes. Capital aberto podem fazer ofertas públicas de debêntures  negociadas em Bolsa  Maiores compradores são os investidores institucionais que “carregam” até o vencimento  Mercado secundário pouco amplo. 3) Notas Promissórias (commercial papers): Títulos de dívida  Prazo de 30 a 180 dias  Rendimento pode ser pré ou pós (maioria é pré)  Não existem garantias reais.  Taxas de remuneração são mais altas.

109 Instrumentos Financeiros
Fundos de Investimento: Administrados por IF e ofertados ao público em geral (PF ou PJ). Reúnem recursos de muitos papéis e de diversas naturezas (títulos públicos, privados, ações, etc). Existem 2 tipos: 1) Fundos de Investimento Financeiro (FIF) 2) Fundos de Aplicação em Cotas (FAC) Classificação: Associação Nacional de Bancos de Investimento (ANBID) criou a seguinte classificação levando em conta as características de risco e retorno dos diferentes fundos: - Referenciado DI  Ativos de RF atrelados à variação do CDI; - Renda Fixa  Grande variedade de papéis  Ações não podem passar 49% da carteira. - RF Multiíndices  Maior risco  Permitidos ativos de risco de crédito, inclusive IGP-M. - Multimercados com RV sem Alavancagem  LP  Liberdade de aplicação  Sem perdas. - Multimercados com RV com Alavancagem  = anterior  Com perdas > patrimônio. - Fundos Balanceados  Multimercado _LP  Podem incluir RV, ou não. - Fundos de Ações Ativos  rentabilidade superior ao do IBOVESPA, ou de outros índices. - Fundos de Ações Setoriais  Investem em determinados setores da economia (Energia, Telecom, etc)

110 Instrumentos Financeiros
Títulos do Tesouro Nacional: Chamados títulos públicos  Compõem a dívida pública  Existem 2 tipos: Letras e Notas  Podem ser Pré- ou Pós e as Notas têm prazos mais longos (até 40 anos). 1) LFT – Rentabilidade diária vinculada à SELIC. Resgate do principal e juros ocorre no vencimento. 2) LTN – Pré-Fixado, adquirido com deságio  Rentabilidade nominal definida no momento da aquisição.  Inversamente proporcional à SELIC  Bom para momentos de tendência de queda da Taxa básica. 3) NTN-C – Rentabilidade vinculada ao IGP-M + juros definidos na compra  Paga juros semestralmente  Resgate apenas no vencimento. 4) NTN-B – Igual à NTN-C  Índice porém, é o IPCA. 5) NTN-B Principal – Igual à NTN-B  Porém, sem pagamento de juros semestrais  Resgate ocorre no vencimento (principal + juros). 6) NTN-F – Título Pré-Fixado  Com pagamento de juros semestrais.

111 Instrumentos Financeiros
Derivativos: Contratos cujo valor depende de um fator de risco, como por exemplo: O preço de uma mercadoria, um instrumento financeiro ou de uma moeda; Índices de preços ou de bolsas; Taxas de juros. Derivativos mais usados são: Contratos futuros, de opções e de swaps. Tais contratos podem ser utilizados como mecanismos de hedge ou para pura especulação 1) Contratos Futuros: Acordo ente vendedor e comprador que irão entregar um ativo (mercadoria, moeda, ativo financeiro, índice, juros, etc) por um preço previamente estipulados para liquidação em data futura.  Contratos padronizados permitindo reversão da posição ao longo da vigência. Raciocínio do Investidor: Alta do ativo (compra um contrato futuro)  Baixa do ativo (vende contrato futuro) Operação de hedge  Objetiva proteger o agente econômico contra as oscilações de preços de seus produtos, ou de seus investimentos em ativos financeiros. Exemplo: Um produtor de soja acredita que de hoje a 4 meses, quando for comercializar a sua safra, os preços terão caído e não cobrirão os seus custos. O que ele faz? Vende em bolsa, um contrato de venda futura de sua produção ao final do quarto mês.

112 Instrumentos Financeiros
Derivativos: 2) Opções: Contratos onde se negocia o direito sobre uma negociação. Existem 2 tipos de contratos de opções, a saber: 1) Opção de Compra – O comprador tem o direito de comprar um ativo em certa data por um determinado preço. 2) Opção de Venda – O comprador tem o direito de vender um ativo em certa data por um determinado preço. Os contratos de opções diferem-se dos contratos futuros por que? 2 diferenças básicas: - Nas opções o comprador NÃO está obrigado a exercer o direito de comprar ou vender o ativo na data do vencimento (data do exercício). - Nas opções o comprador PAGA um prêmio ao vendedor do contrato para exercê-lo (ou não). 3) Swaps: Contrato que prevê a troca (swap) de fluxos de caixa derivados de 2 instrumentos financeiros diferentes  Os principais marcados de swap são: Taxa Pré, DI, Dólar, TR, TBF, IGPM e Taxa SELIC. Exemplo: Investidor que possua uma posição aplicada de US$ 1 milhão, rendendo 6%a.a. nos próximos 30 dias e que acredite que a variação do CDI, no mesmo período será superior à variação do dólar. O que ele faz? Assume uma posição “vendida” no swap de DI x Câmbio trocando a rentabilidade de dólar para CDI.

113 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s): I. Os depósitos a prazo têm maior liquidez que os depósitos à vista. II. Bancos Múltiplos com carteira comercial estão autorizados a captar depósitos à vista. III. Bancos Múltiplos com carteira imobiliária estão autorizados a captar depósitos de poupança. IV. Letras de Câmbio são emitidas por financeiras. V. CDB é um instrumento financeiro de renda fixa.

114 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s): I. Os depósitos a prazo têm maior liquidez que os depósitos à vista. II. Bancos Múltiplos com carteira comercial estão autorizados a captar depósitos à vista. III. Bancos Múltiplos com carteira imobiliária estão autorizados a captar depósitos de poupança. IV. Letras de Câmbio são emitidas por financeiras. V. CDB é um instrumento financeiro de renda fixa.

115 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s): I. Debêntures são títulos de renda variável. II. Ações são instrumentos financeiros de renda variável. III. Notas Promissórias (commercial papers) são instrumentos de curto prazo emitidos por empresas. IV. As empresas de pequenos porte são as maiores emissoras de debêntures. V. Os títulos públicos não são valores mobiliários.

116 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s): I. Debêntures são títulos de renda variável. II. Ações são instrumentos financeiros de renda variável. III. Notas Promissórias (commercial papers) são instrumentos de curto prazo emitidos por empresas. IV. As empresas de pequenos porte são as maiores emissoras de debêntures. V. Os títulos públicos não são valores mobiliários.

117 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. As LTN são títulos pré-fixados, portanto tornam-se um título atraente para o investidor que acredita na queda da taxa básica. II. O Governo emite títulos para financiar seus superávits nominais. III. Os títulos pré-fixados são atraentes para os que acreditam na elevação da taxa básica de juros. IV. As LFT têm rentabilidade diária vinculada à taxa SELIC. V. A rentabilidade das NTN-C é vinculada à variação do IGP-M sendo atraente para o investidor preocupado com a possibilidade de aumento da taxa de inflação.

118 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. As LTN são títulos pré-fixados, portanto tornam-se um título atraente para o investidor que acredita na queda da taxa básica. II. O Governo emite títulos para financiar seus superávits nominais. III. Os títulos pré-fixados são atraentes para os que acreditam na elevação da taxa básica de juros. IV. As LFT têm rentabilidade diária vinculada à taxa SELIC. V. A rentabilidade das NTN-C é vinculada à variação do IGP-M sendo atraente para o investidor preocupado com a possibilidade de aumento da taxa de inflação.

119 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s): I. Um Fundo de Investimento Financeiro (FIF) aplica a maior parte dos recursos de seus cotistas em cotas de outros fundos. II. Um Fundo de Renda Fixa está autorizado a investir 51% de seu patrimônio líquido em ações. III. Um Fundo Multimercado investe em diversas classes de ativos, podendo ou não investir em ativos de renda variável. IV. Quem possui ações ordinárias tem direito à voto. V. Os detentores de ações preferenciais, têm predileção pela distribuição de dividendos.

120 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s): I. Um Fundo de Investimento Financeiro (FIF) aplica a maior parte dos recursos de seus cotistas em cotas de outros fundos. II. Um Fundo de Renda Fixa está autorizado a investir 51% de seu patrimônio líquido em ações. III. Um Fundo Multimercado investe em diversas classes de ativos, podendo ou não investir em ativos de renda variável. IV. Quem possui ações ordinárias tem direito à voto. V. Os detentores de ações preferenciais, têm predileção pela distribuição de dividendos.

121 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. Quem compra um contrato futuro de soja espera ganhar com a elevação do preço da soja até o vencimento do contrato. II. Quando um agricultor vende um contrato futuro de soja com vencimento em 6 meses está se protegendo contra a probabilidade de queda no preço da soja daqui a 6 meses. III. Uma operação de swap permite a negociação de títulos entre investidores. IV. Derivativos podem servir tanto como mecanismo de hedge como para especulação. V. No contrato de opções, as partes negociam o direito de comprar/vender a ação a um preço e prazo futuro determinado.

122 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. Quem compra um contrato futuro de soja espera ganhar com a elevação do preço da soja até o vencimento do contrato. II. Quando um agricultor vende um contrato futuro de soja com vencimento em 6 meses está se protegendo contra a probabilidade de queda no preço da soja daqui a 6 meses. III. Uma operação de swap permite a negociação de títulos entre investidores. IV. Derivativos podem servir tanto como mecanismo de hedge como para especulação. V. No contrato de opções, as partes negociam o direito de comprar/vender a ação a um preço e prazo futuro determinado.

123 Administração de Risco
Risco, Incerteza e Taxa de Retorno: Risco é a mesma coisa que Incerteza? Não. A diferença é que o risco pode (dentro de certos limites) ser mensurado. O cálculo do risco de um ativo é baseado em análise probabilística, e considera séries históricas  Se ocorrerem fatos diferentes daqueles verificados no passado, o cálculo fica prejudicado. A 1ª Regra fundamental em finanças é: “Quanto maior o risco, maior deverá ser a taxa de retorno  Rentabilidade esperada do investimento é relacionada diretamente ao nível de risco assumido. Riscos das Instituições Financeiras: Podem ser classificados conceitualmente de 2 formas: 1) Risco Diversificável – Riscos individuais de itens em carteira  Aumenta a rentabilidade e reduz o risco. 2) Risco Não Diversificável – Relacionado ao risco sistêmico  Quebra generalizada de bancos.

124 Administração de Risco
Principais riscos de uma IF e formas de mitigação: 1) Risco de Crédito: Risco diversificável  Representa a chance do devedor tornar-se inadimplente. Formas de Mitigação  Diversificação entre setores, áreas geográficas, etc  Redução de informações assimétricas  Sistema de Informações de Crédito do Banco Central (SCR) Entendendo o SCR: Em 1997 o BACEN criou a Central de Risco de Crédito (CRC)  Informações sobre o montante dos débitos e responsabilidade por garantia de seus clientes  Objetivo era auxiliar na supervisão bancária. Em 2000 esse sistema foi aperfeiçoado, chamando-se então Sistema de Informações de Crédito do BACEN (SCR)  Passou a envolver também (além dos bancos), as demais instituições de crédito  Devem ser informadas todas as operações com valor igual ou superior a R$ 5 mil  Resultado: Além de auxiliar o BACEN na detecção de problemas de carteira, facilita o acesso das instituições de crédito ao banco de dados  Aprimoramento das decisões de concessão e gerenciamento de crédito. 2) Risco de Liquidez: Decorre da possibilidade dos depositantes realizarem saques em volume superior ao das reservas daquela IF  Crises de liquidez refletem a desconfiança na solidez do banco. Formas de Mitigação  Manter reservas elevadas, ou outros ativos de grande liquidez e prazos de maturação reduzidos.

125 Administração de Risco
3) Risco de Taxa de Juros e de Taxa de Câmbio: Decorre de variações nas taxas de juros (ou de câmbio) que venham a afetar de maneira desigual as contas ativas e passivas da IF. Exemplo de Risco de Taxa de Câmbio Um banco financiou todos os seus empréstimos em R$ com depósitos em US$. Caso haja uma “maxi”, seu passivo em US$ será muito mais alto que o seu ativo em R$. Exemplo de Risco de Taxa de Juros  Um banco captou recursos de CP pagando determinada taxa de juros para financiar empréstimos de LP. Caso haja elevação da taxa de juros de CP terá spread negativo. Esse risco também pode ser chamado de Risco de Refinanciamento. Formas de Mitigação  Equiparação entre forma e prazos de remuneração de suas operações (ativas e passivas)  Pode ainda se proteger através de hedge (mas isso implicaria em custos extras).

126 Administração de Risco
4) Risco de Mercado: Risco diversificável  Possibilidade de perdas decorrentes de mudança de preços dos ativos retidos pelos bancos. Importante ressaltar que os preços dos ativos podem variar por modificações na taxa de juros, de câmbio, ações, commodities, etc, sendo mais relevante nos mercados futura e ações. Formas de Mitigação  Buscar ativos confiáveis. 5) Riscos Operacionais: Decorrentes de falhas humanas, gerenciais, de controle ou de sistemas operacionais, tais como fraudes de funcionários do próprio banco ou de seus clientes, falhas no sistema de informática, nas rotinas de controle interno etc. 6) Risco País: Envolve 3 tipos de risco: Risco de Crédito, Risco de Transferência e Risco Soberano. - Risco de Crédito – Empréstimos concedidos a empresa no exterior. Mitigação deve ser feita com maior diversificação. - Risco de Transferência – Restrições de câmbio impostas pelo governo local. - Risco Soberano – Razões políticas de ordem interna aos países. Mitigação pode ser feita com diversificação de países, porém isso pode não ser eficiente para casos de crises regionais. Ex. Crise da Ásia.

127 Administração de Risco
7) Risco de Insolvência: PL < Mínimo exigido pelo BACEN  Resulta de diversas situações de risco. Ex. Risco de Liquidez, Risco de Crédito, Risco de Juros ou de Câmbio, etc. Formas de Mitigação  Não assumir riscos excessivos nas operações ativas. 8) Risco Legal: Possibilidade de contratos não serem executados, por que a lei (ou regulações) não dão suporte às regras estabelecidas entre banco e seus clientes, outras instituições financeiras ou do governo. Exemplo: Contratos de leasing cambial (ações na justiça). 9) Risco Sistêmico: Efeito dominó. O contágio dá-se quando da liquidação de uma IF, normalmente de grande porte. Trata-se de risco Não Diversificável para os bancos, mas pode ser evitado (ou minorado) caso haja uma ação eficaz da autoridade monetária (ou ação conjunta de outros bancos privados na forma do Seguro de Depósito Bancário - SDB). O Risco Sistêmico é a maior justificativa para a manutenção de uma regulação e supervisão do sistema bancário cada vez mais abrangente e eficaz  Crises bancárias afetam negativamente TODO o conjunto da economia do país.

128 Administração de Risco
Riscos dos Investidores Individuais: 1) Perfil do Investidor: Podem ser classificados conforme sua propensão (ou tolerância) ao risco: - Perfil Conservador; - Perfil Moderado; - Perfil Agressivo (ou Dinâmico). A opção por manter uma carteira de investimentos de maior ou menor risco depende do perfil do investidor 2) Diferenças e Semelhanças em relação aos Riscos Bancários: - Bancos administram grande soma de recursos e são especialistas em análise e administração de riscos; - O investidor individual não corre Risco de Insolvência (PF), nem Risco Sistêmico; - Para o investidor individual o Risco de Liquidez resume-se à probabilidade de não conseguir vender um título sem perda; - Os demais riscos que os bancos correm, assim como as formas de mitigar cada risco, são semelhantes para o investidor individual; - De modo geral, a forma mais eficiente de reduzir riscos de aplicações financeiras é diversificar a carteira.

129 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. Para um banco, o risco de crédito representa a probabilidade de que perderá crédito junto aos seus depositantes. II. Para um banco de investimento, risco de mercado é a probabilidade de que o preço dos ativos financeiros que compõem sua carteira venha a subir. III. Para um banco, quanto maior o prazo de seus empréstimos, e menor o prazo de seus depósitos, maior é o seu risco de juros. IV. Risco sistêmico é a probabilidade de que a quebra de um banco venha a provocar uma corrida bancária. V. Risco Operacional de uma instituição financeira é a probabilidade de perda decorrente de fraudes ou falhas nos seus controles internos.

130 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. Para um banco, o risco de crédito representa a probabilidade de que perderá crédito junto aos seus depositantes. II. Para um banco de investimento, risco de mercado é a probabilidade de que o preço dos ativos financeiros que compõem sua carteira venha a subir. III. Para um banco, quanto maior o prazo de seus empréstimos, e menor o prazo de seus depósitos, maior é o seu risco de juros. IV. Risco sistêmico é a probabilidade de que a quebra de um banco venha a provocar uma corrida bancária. V. Risco Operacional de uma instituição financeira é a probabilidade de perda decorrente de fraudes ou falhas nos seus controles internos.

131 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s): I. Quanto mais propenso ao risco, mais agressivo é o perfil do investidor II. Caderneta de poupança é uma aplicação típica de um investidor indiferente ao risco. III. Um investidor de perfil conservador é avesso ao risco. IV. Um investidor indiferente ao risco tem perfil moderado. V. Um investidor de perfil conservador prefere fazer aplicações em fundos de investimento alavancados.

132 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s): I. Quanto mais propenso ao risco, mais agressivo é o perfil do investidor II. Caderneta de poupança é uma aplicação típica de um investidor indiferente ao risco. III. Um investidor de perfil conservador é avesso ao risco. IV. Um investidor indiferente ao risco tem perfil moderado. V. Um investidor de perfil conservador prefere fazer aplicações em fundos de investimento alavancados.

133 Política Econômica São ações adotadas pelo Governo Federal e pelo BACN para estimular o crescimento econômico, manter estável o nível de preços e equilibrar o balanço de pagamentos. Principais meios: Política Monetária, Política Fiscal e Política Cambial. 1) Política Monetária: Consiste na ação do BACEN no controle da oferta da moeda, das taxas de juros e das condições de crédito. Atualmente no Brasil a política monetária pode ser definida como um conjunto de metas e instrumentos utilizados pelas autoridades monetárias visando manter a estabilidade do nível geral de preços  Objetivando atingir uma meta de inflação pré-determinada. Tipos de Política Monetária: Contracionista – Adotada em cenário de expectativa de elevação da inflação  Aumento da SELIC  desaquecimento da demanda agregada. Expansionista – Adotada em cenário de expectativa de ocorrência de deflação  Redução da taxa de juros praticada no interbancário  Estimula investimento produtivo  crescimento econômico  redução da taxa de desemprego. A atuação do BACEN afeta também: Taxa de Câmbio e os gastos com juros da divida pública.

134 Política Econômica São ações adotadas pelo Governo Federal e pelo BACN para estimular o crescimento econômico, manter estável o nível de preços e equilibrar o balanço de pagamentos. Instrumentos da Política Monetária: Podem ser classificados em Diretos e Indiretos. Instrumentos Diretos As autoridades influenciam diretamente no volume, taxa de juros cobrada e no prazo de empréstimos bancários. Exemplo: - Encurtamento do prazo máximo do crédito ao consumidor  Encarece o crédito  Reduz volume de empréstimos  queda da demanda. Instrumentos Indiretos O BACEN age, utilizando mecanismos de mercado, objetivando determinar o comportamento dos bancos. Classicamente são 3 os instrumentos de política monetária: Compulsório, o Redesconto e as Operações de Mercado Aberto.

135 Política Econômica Depósito Compulsório:
Depósito obrigatório que todo banco deve manter junto ao BACEN  Baseado num % do saldo de depósito à vista dos clientes. Base de Cálculo  Média quinzenal do saldo dos depósitos à vista de cada banco. Saques  Diários até 40% do saldo do compulsório  Desde que, na média quinzenal, a exigência de recolhimento seja atingida. Objetivo  Flexibilizar a administração dos fluxos de caixa dos bancos  Tornar menos instável a demanda por reservas bancárias. Como funciona o Depósito Compulsório enquanto Instrumento de Política Monetária? Aumento do Compulsório = Redução na capacidade de empréstimo dos bancos. Redução do Compulsório = Aumento na capacidade de empréstimo dos bancos. O Depósito Compulsório é elemento chave na determinação do multiplicador bancário.

136 Como funciona o Redesconto enquanto Instrumento de Política Monetária?
Política Econômica Redesconto ou Assistência Financeira de Liquidez: Empréstimo concedido pelo BACEN às IF que enfrente problema temporário de liquidez (compromissos de curto prazo). Depósito obrigatório que todo banco deve manter junto ao BACEN  Baseado num % do saldo de depósito à vista dos clientes. Como funciona o Redesconto enquanto Instrumento de Política Monetária? De 2 formas: 1) Limites Quantitativos - % sobre o patrimônio do banco, prazos, número de operações por período de tempo, etc. 2) Alterações na taxa de Redesconto – Elevação do Redesconto desestimula os bancos a recorrerem ao procedimento  obriga os bancos a manterem um nível mais elevado de reservas  redução dos empréstimos e o multiplicador de moeda.

137 Política Econômica Operações de Mercado Aberto (Open Market):
Consiste na atuação do BACEN comprando e vendendo títulos do Tesouro Nacional junto aos bancos. Como funciona o Open Market enquanto Instrumento de Política Monetária? 1) Comprando títulos – O BACEN aumenta o saldo de moeda no mercado  Redução da taxa de juros. 2) Vendendo títulos – O BACEN reduz o saldo de moeda no mercado  Aumento da taxa de juros.

138 De que forma o Governo pode se financiar?
Política Econômica 2) Política Fiscal: Administração dos gastos correntes do governo, dos gastos de investimentos, dos gastos de transferências, além de decidir de que forma tais gastos serão financiados. De que forma o Governo pode se financiar? Várias formas, sendo as principais: - Cobrança de impostos e tarifas; - Tomada de empréstimos  De que forma? Aumento da dívida pública. Política fiscal pode ser: - Expansionista – Ação deliberada do Governo de incorrer em déficits orçamentários para estimular a economia. - Contracionista – Governo obtém superávits orçamentários para conter eventuais elevações de demanda que sejam interpretadas como inflacionárias. O déficit ou superávit orçamentário pode ser classificado como: - Primário – Corresponde aos gastos correntes (incluindo investimento do setor público) em comparação com as receitas correntes. - Nominal – inclui pagamento de juros sobre a dívida pública interna e externa.

139 Política Econômica 3) Política Cambial:
Define a rigor, o regime cambial que o Governo deve adotar tendo como principais objetivos: - Equilibrar o Balanço de Pagamentos, ou - Combater a inflação Os regimes cambiais podem ser de duas formas: - Taxa de Câmbio Flutuante; - Taxa de Câmbio Administrada (Fixa). Taxa de Câmbio Fixa – O valor nominal da moeda é fixado em termos de outra moeda (dólar americano). Nessa situação o preço do dólar medido em reais não iria se alterar  a variação do real em relação a outras moedas passa a acompanhar também a variação do dólar. Taxa de Câmbio Flutuante – A taxa de câmbio oscila livremente, seguindo as forças do mercado e sem interferência do BACEN.

140 Política Econômica 4) Política de Rendas:
Definida pelo Governo e implica controle direto sobre a remuneração dos fatores diretos de produção, a saber: preços, salários e lucros. Objetivo  Monitorar a inflação e/ou distribuir renda. Pacto Social  É a melhor forma de controle de uma política de rendas eficaz  Colaboração de entidades representativas de trabalhadores e empresários. Exemplo: Uma empregada doméstica que, ao início do mês, acertava com sua patroa um salário de R$ 200,00, recebia-o ao final do mês corroído por uma inflação, digamos de 40% a.m e, portanto, com um poder aquisitivo de R$ 120,00. Tinha que correr para gastá-lo logo antes que este salário comprasse ainda menos. O “imposto inflacionário” levava R$ 80,00 do poder aquisitivo. Com uma política de rendas eficaz, e a redução da inflação para por exemplo, 0,5% a.m., o “imposto inflacionário” leva apenas R$ 1,00 de seu poder aquisitivo, o que lhe representou um ganho efetivo de R$ 79,00. Resultado  Acabou a correria para comprar e aumentou o consumo de comida, roupa e “dentadura”.

141 Instrumentos da política econômica
Âncoras: Monetária  taxa de juros Fiscal  Receitas (tributos/impostos) e despesas do governo Cambial  valor das moedas estrangeiras (dólar) Problema: Conciliar o controle da inflação e promover o crescimento ao mesmo tempo. Impactos das políticas econômicas sobre o crescimento econômico Política monetária contracionista: juros demanda preços Efeito indesejável falências emprego

142 Instrumentos da política econômica
Excesso demanda Política monetária expansionista: demanda empresas emprego juros efeito indesejável preços Política fiscal Contracionista ótica dos gastos: gastos governo demanda preços déficit público falências emprego efeito indesejável impostos pessoas Política fiscal Contracionista ótica da receita: demanda preços

143 Instrumentos da política econômica
gastos governo Política fiscal expansionista ótica dos gastos: empresas emprego déficit público Investimento infra-estrutura efeito indesejável Política fiscal expansionista ótica da receita: tributos/ impostos demanda preços

144 Instrumentos da política econômica
Política cambial exportadora: superávit balança comercial dívida externa efeito indesejável preços compra dólar Preço dólar exportação importação emprego Política cambial importadora: déficit balança comercial dívida externa venda dólares Preço dólar preços efeito indesejável importação exportação emprego

145 Exercício Quando pratica uma política monetária restritiva, o BACEN: I. Reduz a alíquota do depósito compulsório. II. Eleva a taxa de redesconto. III. Eleva a taxa de juros básica. IV. Reduz a taxa de câmbio. V. Vende títulos da dívida pública pra reduzir a base monetária.

146 Exercício Quando pratica uma política monetária restritiva, o BACEN: I. Reduz a alíquota do depósito compulsório. II. Eleva a taxa de redesconto. III. Eleva a taxa de juros básica. IV. Reduz a taxa de câmbio. V. Vende títulos da dívida pública pra reduzir a base monetária.

147 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. A venda de títulos públicos pelo BACEN aos bancos reduz o saldo das reservas bancárias. II. Quando o BACEN compra dólares no mercado de câmbio, o volume de reservas bancárias aumenta. III. A conta de reservas bancárias representa a soma do papel-moeda e dos títulos de curto prazo mantidos pelos bancos. IV. O BACEN reduz o multiplicador bancário quando eleva a alíquota do Depósito Compulsório. V. Todos os bancos comerciais são obrigados a manter uma conta de reservas bancárias no BACEN.

148 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. A venda de títulos públicos pelo BACEN aos bancos reduz o saldo das reservas bancárias. II. Quando o BACEN compra dólares no mercado de câmbio, o volume de reservas bancárias aumenta. III. A conta de reservas bancárias representa a soma do papel-moeda e dos títulos de curto prazo mantidos pelos bancos. IV. O BACEN reduz o multiplicador bancário quando eleva a alíquota do Depósito Compulsório. V. Todos os bancos comerciais são obrigados a manter uma conta de reservas bancárias no BACEN.

149 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s): I. O BACEN utiliza as operações de mercado aberto para reduzir os depósitos de poupança. II. A taxa SELIC é a taxa de juros básica da economia. III. Uma diminuição da taxa SELIC indica que a política monetária tornou-se mais restritiva. IV. Quando aumenta a taxa de redesconto, o BACEN espera que os bancos sejam mais cautelosos na concessão de empréstimos. V. O open market é o mais ágil instrumento de política monetária.

150 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s): I. O BACEN utiliza as operações de mercado aberto para reduzir os depósitos de poupança. II. A taxa SELIC é a taxa de juros básica da economia. III. Uma diminuição da taxa SELIC indica que a política monetária tornou-se mais restritiva. IV. Quando aumenta a taxa de redesconto, o BACEN espera que os bancos sejam mais cautelosos na concessão de empréstimos. V. O open market é o mais ágil instrumento de política monetária.

151 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. O déficit nominal é a soma do resultado primário e dos gastos com pagamento de juros. II. O governo incorre em déficit primário quando paga mais juros de sua dívida mobiliária. III. O aumento da taxa básica de juros provoca uma elevação no déficit nominal. IV. O aumento dos gastos do governo é uma medida de política fiscal contracionista. V. A obtenção de superávits primários contribui para a redução do déficit nominal.

152 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. O déficit nominal é a soma do resultado primário e dos gastos com pagamento de juros. II. O governo incorre em déficit primário quando paga mais juros de sua dívida mobiliária. III. O aumento da taxa básica de juros provoca uma elevação no déficit nominal. IV. O aumento dos gastos do governo é uma medida de política fiscal contracionista. V. A obtenção de superávits primários contribui para a redução do déficit nominal.

153 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. O aumento da taxa de juros básica tende a provocar uma valorização da moeda nacional frente ao dólar. II. A taxa de câmbio é o preço de uma moeda medido em outra moeda. III. A desvalorização da moeda nacional frente ao dólar desestimula as exportações brasileiras. IV. O aumento da taxa SELIC tende a atrair mais recursos externos. V. Quando o BACEN compra dólar, as reservas internacionais aumentam.

154 Exercício Assinale a(s) alternativa(s) verdadeira(s):
I. O aumento da taxa de juros básica tende a provocar uma valorização da moeda nacional frente ao dólar. II. A taxa de câmbio é o preço de uma moeda medido em outra moeda. III. A desvalorização da moeda nacional frente ao dólar desestimula as exportações brasileiras. IV. O aumento da taxa SELIC tende a atrair mais recursos externos. V. Quando o BACEN compra dólar, as reservas internacionais aumentam.

155 Foi um prazer ter vocês como alunos.
BOA PROVA PARA TODOS!!!!


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