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CAMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA 2010

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Apresentação em tema: "CAMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA 2010"— Transcrição da apresentação:

1 CAMPANHA DA FRATERNIDADE ECUMÊNICA 2010
ECONOMIA E VIDA “Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mt 6,24) Conselho Nacional das Igrejas Cristãs CONIC A Campanha da Fraternidade de 2003 quer ser o grande esforço da Igreja no Brasil para viver intensamente o tempo santo da quaresma no sentido de ser um grande instrumento para que todos possam se converter e viver um tempo de graça e salvação, preparando-se, através da oração, do jejum, da esmola, da escuta da Palavra, da participação nos sacramentos e na vida comunitária e da prática do amor solidário, para viver de maneira mais intensa o momento mais importante do ano litúrgico e da história da salvação: a Páscoa. Este ano, a Campanha da Fraternidade nos apresenta como tema: “Fraternidade e Pessoas Idosas”, mostrando-nos, assim, a preocupação da Igreja no Brasil em criar condições para que o Evangelho seja mais bem vivido em uma sociedade que já foi jovem, mas que hoje é considerada pela Organização das Nações Unidas como uma sociedade amadurecida devido ao grande aumento do percentual de pessoas idosas

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3 1 Parte: Introdução A visão cristã de mundo, a realidade e a urgência de ação

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7 Nossa visão de mundo Ó Deus criador, do qual tudo nos vem, nós te louvamos pela beleza e perfeição de tudo que existe como dádiva gratuita para a vida.

8 Nossos valores fundamentais
Nesta Campanha da Fraternidade Ecumênica, acolhemos a graça da unidade e da conivência fraterna, aprendendo a ser fiéis ao Evangelho. Ilumina, ó Deus, nossas mentes para compreender que a boa nova que vem de ti é amor, compromisso e partilha entre todos nós, teus filhos e filhas.

9 Nossa Responsabilidade
Reconhecemos nossos pecados de omissão diante das injustiças que causam exclusão social e miséria.

10 Nosso Objetivo Pedimos por todas as pessoas que trabalham na promoção do bem comum e na condução de uma economia a serviço da vida. Guiados pelo teu Espírito, queremos viver o serviço e a comunhão, promovendo uma economia fraterna e solidária, para que a nossa sociedade acolha a vinda do teu reino.

11 Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Nossa força, esperança e inquietação: Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

12 Hino da Campanha Fraternidade Ecumênica 2010
Ref.: Jesus Cristo anunciava por primeiro Um novo Reino de justiça e seus valores: /:"Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro, E muito menos agradar a dois senhores.:/ 1. Voz de um profeta contra o ídolo e a cobiça: "Endireitai hoje os caminhos do Senhor!“ Produzi frutos de partilha e de justiça! Chegou o Reino: Convertei-vos ao amor!

13 Hino da CFE 2010 2. Não é a riqueza nem o lucro sem medida Que geram paz e laços de fraternidade; Mas todo o gesto de partilha em nossa vida Que faz a fé se transformar em caridade. 3. No evangelho encontrareis a luz divina, Não no supérfluo, na ganância e na ambição. Ide e vivei a Boa-Nova que ilumina e a palavra da fraterna comunhão.

14 Objetivo: Construir uma nova sociedade com um novo modelo econômico
A CFE deve mobilizar as Igrejas e a sociedade a dar respostas concretas às necessidades básicas das pessoas e à salvaguarda da natureza Via Mudanças de atitudes pessoais, comunitárias e sociais Fundamentadas em alternativas viáveis derivadas da visão de um mundo justo e solidário.

15 Palavras Chaves Bem Comum Justiça Pessoa Economia

16 Bem Comum Bem comum é o conjunto de condições sociais que permitem e favorecem às pessoas o desenvolvimento integral da personalidade. Pio XII: a riqueza de uma nação não se mede por critérios quantitativos, mas pelo bem estar do seu povo.

17 Bem Comum Deriva da dignidade, unidade e igualdade de todas as pessoas
cada aspecto da vida social deve se relacionar a este princípio somente juntos é possível alcançá-lo, aumentá-lo e conservá-lo, também em vista do futuro. Uma sociedade ao serviço do ser humano tem como meta prioritária o bem comum, enquanto bem de todas as pessoas e da pessoa toda

18 Exigências do bem comum
o respeito e a promoção integral da pessoa e dos seus direitos fundamentais especialmente o empenho pela paz, à organização dos poderes do Estado, a uma sólida ordem jurídica, à salvaguarda do ambiente, à prestação dos serviços essenciais às pessoas: alimentação, morada, trabalho, educação e acesso à cultura, saúde, transportes, livre circulação das informações e tutela da liberdade religiosa.

19 Exigências do Bem Comum
cada nação tem o dever de de promover uma verdadeira cooperação internacional, em vista do bem comum da humanidade inteira, inclusive para as gerações futuras O bem comum é da responsabilidade de todos os integrantes da sociedade. Ele é a razão de ser da autoridade política.

20 Justiça e Caridade Para a conciliação entre o Bem Comum e os bens particulares são indispensaveis duas Virtudes – a cariade e a justiça Caridade – vencer o egoismo Justiça – reconhecimento e o respeito aos direitos do “outro” (indivíduo, grupo social, sociedade,...)

21 Justiça justiça como merecimento (por esforço)
justiça perante a necessidade justiça com o igualdade de oportunidades justiça como igualdade de resultados (justiça total, ausência de discriminação, justiça evangélica)

22 Pessoa a base da sociedade, seu elemento fundamental, fonte de toda riqueza criativa um ser unico só pode ser considerado em toda sua integridade

23 Desenvolvimento integral da pessoa
físico (alimentação, higiene, movimentação; a base “material” do nosso ser; somos criaturas) psíquico (afeto, relacionamentos; o ser necessitado do outro; somos genuinamente feitos para a comunião)

24 Desenvolvimento integral da Pessoa
intelecto (capacidade cognitiva, consciencia; a parte pensante da criação; a base da nossa liberdade de escolha) espiritualidade (a capacidade de se transcender, ir além de si;aponta para nosso fim último, que é Deus; base para sermos caridosos e solidários )

25 Visão do ser humano Somos criaturas, filhos e filhas de Deus, irmãos e, portanto, iguais.

26 O Homen Economicus É principalmente egoista e a procura de maximizar o resultado da sua investida no mercado (lucro, prazer, satisfação, ...); da soma dos egoismos individuais forma se o mercado. Cada um precisa procurar seu melhor proveito no mercado para o conjunto dos agentes economicos obter o melhor resultado para todos.

27 Economia Economia: administrar a casa
Ecologia: a lógica da casa, como ela funciona Economia: Providenciar tudo que é necessário à sobrevivência. Pensamento social cristão: economia: caráter humano, atividade realizada por pessoas, a serviço das pessoas, a ser orientada para o Bem Comum.

28 Sustentabilidade Inicialmente, Sustentabilidade ambiental – a ação “do homem” sobre a natureza de tal maneira que ela seja preservada para as gerações futuras; depois ampliada para sustentabilidade econômica, política, social... O contrário de sustentável é não sustentável – algo que não consegue se preservar ou perpetuar. Uma sociedade insustentável é o fim da civilização

29 sustentabilidade = salvar a civilização
quatro metas interdependentes: - estabilizar o clima - estabilizar a população - erradicar a pobreza - restaurar os suportes naturais da natureza, como água, solo e ar.

30 Salvar a civilização Um ideal de justiça econômica que sirva e sustente a vida só é possível só pela ampliação do exercício da democracia e estabelecendo metas para atingir a plena sustentabilidade.

31 As três instituições da Sociedade
Estado Mercado Comunidade/ sociedade civil

32 Estado Estado – institucionalizar e preservar os valores existentes na sociedade Fraco demais: “sem lei”, forte demais: ditadura – defesa do Bem Comum, “comunidade abstrata” Forte demais: ditadura (falta de liberdade individual)

33 Mercado Mercado – mecanismo de produção dos bens e serviços necessários à sociedade e lócus importante da liberdade individual Fraco demais: baixo padrão de vida Forte demais: destrutivo, excludente, um moinho satânico no qual só os mais fortes vencem

34 Comunidade os grupos concretos onde o indivíduo se insere, experimenta reconhecimento mútuo, partilha valores, visões de mundo; lócus do exercício da democracia participativa; Fraco demais: falta de formação da identidade/ identificação no indivíduo – prejudica a coesão na sociedade Forte demais: “controle social”, supressão da individualidade e hostilidade ao diferente

35 Conceituando Capitalismo

36 Exemplo: A QUESTÃO DA ÁGUA
Valor econômico da água Transformação da água em mercadoria Toda uma propaganda que vai em outra direção

37 PLANETA TERRA, CASA DE TODOS
Terra: habitação da humanidade Cuidado X ganância Devastação e autodestruição Refazer a criação: dever de fé

38 Temos tecnologias para restaurar os sistemas naturais de suporte da Terra, para erradicar a pobreza, para estabilizar a população, para reestruturar a economia energética mundial e o clima. O desafio agora é construir vontade política para fazê-lo. Salvar a civilização não é um esporte para espectadores. Cada um de nós possui um papel de liderança a representar” (Brown, 2008:28)

39 SEGUNDA PARTE: VER – A Vida ameaçada
Ao colocar a economia como eixo central da sociedade * Transformamos tudo o que existe, o material e até o imaterial em mercadoria * Exploramos a terra de maneira egoísta, predatória e destruidora * Criamos exclusão, pobreza e fome

40 Ao colocar a economia como eixo central da sociedade
....transformamos tudo o que existe, o material e até o imaterial em mercadoria. Substituímos a percepção da dignidade nossa dignidade oriunda da nossa filiação divina pela percepção de uma dignidade ligada ao valor mercantil do que possuímos.. Ao nos tornarmos consumistas, vendemos a nossa alma.

41 Ao colocar a economia como eixo central da sociedade
......Criamos exclusão, pobreza, fome e destruiçao

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47 Fome e Pobreza

48 O NÚMERO DE POBRES É INCONTÁVEL
FAO – fome no mundo: 1,02 bilhões IETS – Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade: no Brasil 10,7 milhões de indigentes 43,6 milhões de pobres A globalização e o desenvolvimento não resolveram o problema da justiça social

49 Os pobres têm a atenção especial de Deus, porque são o sinal mais forte do desvio do projeto do Reino de Deus: – pessoas pobres, espoliadas, excluídas, famintas, roubadas dos seus sonhos - e a criação pobre, extorquida, maltratada, ferida. A riqueza criada pelo preço da destruição e da pobreza é um crime contra a humanidade e contra Deus.

50 Pregaram-no na Cruz: Fome e Pobreza
Do povo brasileiro, 43,6 milhões de pessoas são pobres, passam necessidades, e destes, 10,7 milhões de pessoas são indigentes, não conseguem se alimentar direito. A metade da população trabalhadora mundial é pobre. Quase 20% da população mundial trabalhadora, passa fome.

51 Mão : A situação do povo trabalhador

52 Pregaram-no na cruz: a situação do povo trabalhador
Metade dos que trabalham se encontram na informalidade, isto é, sem proteção social. Para a maioria dos que trabalham há precárias condicoes de trabalho. O valor dos rendimentos do trabalho passa longe do salário necessário para uma vida digna

53 Pé: Degradação do Meio Ambiente

54 Pregaram-no na cruz: Degradação do Meio Ambiente
A Mãe Terra quer sustentar nossa vida. Nós a exploramos e destruímos. Não queremos entender que nós e a natureza fazemos parte da mesma criação. Nós a destratamos e poluímos. Digamos: responsável pelo aquecimento global são os grandes. Mas, o Brasil é o 4º produtor de CO2.

55 As Dívidas Sociais e Políticas.

56 Colocaram um letreiro: as dividas sociais e políticas
As dividas sociais e políticas são resultados de um desenvolvimento desequilibrado. Ele leva ao reforço contínuo da riqueza e do poder das classes dominantes. a processos de modernização conservadora, com uma contínua dinâmica excludente. à lentidão na implantação da Constituição de 1988. A o fracasso da reforma agrária e à continuação da concentração fundiária.

57 Coração: O deus-mercado

58 Transpassaram seu coração: o deus-mercado
Substituímos o Deus da Vida pelo Deus mercado.. Cidadãos se transformam em consumidores e investidores. Tudo se torna mercadoria. A economia virtual do capital financeiro subjuga a economia real e mantém os governos refém das suas exigências.

59 TERCEIRA PARTE: JULGAR
“Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mt 6, 24) Jesus significa “Deus cura” – ver a realidade com os olhos de Deus

60 Mão: A Bíblia: promoção do bem comum e da justiça para os pobres
Deus não quer nenhum de seus filhos sem meios de sobreviver com dignidade e de se desenvolver. Sem cuidar dos pobres e procurar minimizar a pobreza, Deus não aceita nenhum tipo de conversa, oração, louvor.

61 Mão: A Bíblia e os direitos dos Trabalhadores - o Evangelho do Senhor da vinha
A preocupação central na relação trabalhista é a vida dos trabalhadores.

62 Pé: A Bíblia e o descanso da terra
Ecologia – a lógica da casa que habitamos

63 Cabeça: A Bíblia e o Reino de Deus
O Reino de Deus não existe aqui ou acolá, mas, está no meio de nós e está sempre a se realizar.

64 Coração: A Bíblia e o deus-mercado
Adorar o Deus verdadeiro – promover a justiça evangélica Construir o Reino de Deus - contra toda e qualquer dinâmica excludente e empobrecedora. Promover uma economia a serviço da Vida - Não a lógica do juro (usura)

65 UM SISTEMA ECONÔMICO PARA TODAS AS PESSOAS
Individualismo afasta do Projeto de Deus Palavra ilumina em vários âmbitos: Social: denunciar o poder opressor, criar novos relacionamentos Comunitário: convivência social pautada pelos valores do Reino de Deus Pessoal: vida reta, prática da partilha Eclesial: justiça e fraternidade, ecumene com todas as pessoas de boa vontade

66 EXPERIÊNCIAS DE SOLIDARIEDADE
Ajudas emergenciais Necessidade de ações transformadoras Organização civil como complemento às ações governamentais No Brasil: Caritas Brasileira Coordenadoria Ecumênica de Serviço – CESE Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor – CAPA Serviço Anglicano de Desenvolvimento – SAD

67 EXPERIÊNCIAS DE SOLIDARIEDADE
No Brasil: Ação da Cidadania contra a Miséria e pela Vida Experiências de economia solidária e suas elaborações teóricas Economia indígena Iniciativas de economia de comunhão Campanhas da Fraternidade Semanas Sociais

68 QUARTA PARTE AGIR “Senhor, eu reparto aos pobres a metade dos meus bens e, se prejudiquei alguém, restituo-lhe o quádruplo” (Lc 19, 8)

69 COMO VIVER HOJE A BOA NOVA DE JESUS?
Âmbito social: Política de direitos Participação consciente por justiça Escolha e acompanhamento de políticos Âmbito comunitário Unir forças na luta por direitos e igualdade Militância através da sociedade organizada

70 COMO VIVER HOJE A BOA NOVA DE JESUS?
Âmbito eclesial Serviço a Deus e aos irmãos Espaço para educação e mobilização Formação da consciência Âmbito pessoal Respeito aos direitos Cuidado com a natureza Justa hierarquia de valores Profetismo

71 COMO VIVER HOJE A BOA NOVA DE JESUS?
Campanha da Fraternidade Ecumênica Enfrentamento crítico das questões Denúncia de modelos econômicos que priorizam o lucro Economia deve garantir sustentabilidade e qualidade de vida para todos Linhas de compromisso concreto

72 URGÊNCIA DE AÇÕES COLETIVAS
Importância da ação coletiva para a transformação social Diálogo permanente Articulação das forças sociais Colaboração entre as Igrejas e a sociedade

73 ECUMENISMO E OPÇÃO PELOS POBRES
Abandono da competição entre Igrejas Unidade na promoção da economia a serviço da vida Formação de agentes Consumo ético e consciente Trocas solidárias de bens e serviços Finanças solidárias Redes e cadeias produtivas solidárias Meios alternativos de comunicação e diálogo Resistência à teologia da prosperidade

74 EDUCAÇÃO PARA A SOLIDARIEDADE
Igrejas: espaços para processos educativo Desenvolvimento de processos de educação popular Testemunho de solidariedade Educar sobre o consumismo Educação das famílias

75 ECONOMIA SOLIDARIA E COMPROMISSO SOCIAL
Comunidades: chamadas ao serviço e à solidariedade Igrejas: cooperadoras com a renovação da sociedade Propostas de aprovação de leis gerais de economia solidária Emancipação do ser humano e do trabalho

76 ECONOMIA SOLIDARIA E COMPROMISSO SOCIAL
Incluir a alimentação adequada entre os direitos previstos na Constituição Federal Erradicar o analfabetismo Eliminar a prática do trabalho escravo Combater o trabalho infantil Denuncia aos abusos do mundo do trabalho Garantias legais de trabalho e salário

77 ECONOMIA SOLIDARIA E COMPROMISSO SOCIAL
Criação e multiplicação de bancos de microcrédito Criação e multiplicação de bancos comunitários Busca de superação da pobreza tanto pela política como pela religião

78 POLÍTICAS PÚBLICAS E SOLIDARIEDADE SOCIAL
Exigência de auditoria da dívida pública Luta em favor de uma tributação justa e progressiva Exigir políticas econômicas redistributivas O direito à alimentação deve ser prioridade política Constituir novamente o Conselho de Securidade Social

79 MEIO AMBIENTE E REFORMA AGRÁRIA
Preservar o meio ambiente Impedir a depredação dos recursos naturais Garantir o acesso à água Continuar a luta pela reforma agrária

80 MEIO AMBIENTE E REFORMA AGRÁRIA
Mobilização de apoio ao Plebiscito de iniciativa popular pelo Limite de Propriedade da Terra, em defesa da Reforma Agrária e da Soberania Territorial e Alimentar


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