Comunicação e saúde na grande mídia

Apresentação em tema: "Comunicação e saúde na grande mídia"— Transcrição da apresentação:

1 Comunicação e saúde na grande mídia
Fabiane Leite Repórter do caderno Vida & do jornal O Estado de S. Paulo

2 Saúde nos jornais Dois grandes jornais em SP (OESP e FSP), com repórteres especializados em saúde, mas espaços diferentes para os temas Jornais que “brigam” pelo leitor das bancas, Jornal da Tarde, Agora, Diário de S. Paulo, com páginas fixas sobre saúde O Globo, Extra (Rio) Jornais gratuitos 11,8% crescimento (IVC) 4,1 milhões de exemplares/dia

3 Fontes Contato direto com gestores, atores da sociedade civil, periódicos, agências, outras mídias `Denúncias´ (população – segundo principal problema de SP/ 55% paulistanos acham saúde ruim ou péssima, segundo Datafolha) Ministério Público (grupos especiais) Defensorias Públicas Assessorias de imprensa Visitas, conversas na redação

4 Indústria farmacêutica
‘Novos’ remédios Estudos Congressos ‘Novas’ doenças Especialistas Consensos Políticas públicas Crise de credibilidade

5 O que pesa sobre a edição
Espaço Editores Efemérides Imprevistos Investimentos, apostas Comercial

6 As reportagens sobre saúde
Qualidade de vida (cadernos, segmentação) Consultório (a cada 10 min, 1 leitor ou ouvinte– Andi 2002) Novidades (ciência) Irregularidades, erros (hard news) Acompanhamento de políticas prioritárias (política), excesso de fontes oficiais Histórias

7 E quando a TUBERCULOSE é notícia?
Dia Mundial/metas Problemas na assistência Sistema prisional Moradores de rua Resistência XDR Aids Histórias de vida

8 Quem lê tanta notícia? 1879, a Província de S. Paulo fala dos Campos de Jordão (sic), provocado por leitor “...tem se construido seguramente uns 12 retiros isolados (...) e para breve espera-se uma casa de saúde.(...) Os ricos terão esse recurso, mas os pobres? (...) elles avultam mesmo unicamente na cidade de SP como patentêa seu obituário em que quasi não se devolve um dia sem uma victma do orgão respiratório.”

9 Quem lê tanta notícia? 2008, O Estado de S. Paulo relata a vida de pacientes que ainda são internados em Campos de Jordão “Em Campos de Jordão, nas duas unidades conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) - e subordinadas à Secretaria de Estado da Saúde - vivem hoje 185 doentes, entre eles ex-moradores de rua, usuários de drogas que perderam tudo, doentes psiquiátricos e outras pessoas com graves dificuldades financeiras. “A tuberculose é só um dos problemas dos pacientes, com vários outros em volta”, diz João Marcos Romain, diretor administrativo da unidade, comandada pela Sociedade Beneficente São Camilo”

10 OBRIGADA !