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Introdução à Sociologia da Educação Pérsio Santos de Oliveira

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Apresentação em tema: "Introdução à Sociologia da Educação Pérsio Santos de Oliveira"— Transcrição da apresentação:

1 Introdução à Sociologia da Educação Pérsio Santos de Oliveira
Apostila de Introdução à Sociologia da Educação Pérsio Santos de Oliveira Capítulo 2 A Educação como Processo Social Parte 1 – Aula de 17/09/2010

2 São, na verdade e na sua maior parte, obra das gerações passadas.
Não fomos nós que criamos as idéias e os costumes que determinaram o tipo de educação que recebemos quando crianças. Eles são o resultado da vida em comum e exprimem as necessidades para essa vida em comum. São, na verdade e na sua maior parte, obra das gerações passadas.

3 Recebemos tudo isso como herança cultural
O passado da humanidade contribui para estabelecer esse conjunto de princípios que dirigem a educação de hoje. Recebemos tudo isso como herança cultural das gerações que nos precederam e a essa herança acrescentamos coisas novas.

4 Em toda sociedade, o sistema educativo se apresenta sob um duplo aspecto: o de ser, ao mesmo tempo, uno e múltiplo. Carta do Tratado de Paz de Virginia e Maryland com os Índios das Seis Nações Nós estamos agora convencidos, portanto, que os senhores desejam o bem para nós e agradecemos de todo o coração.

5 Mas aqueles que são sábios reconhecem que as diferentes nações têm concepções diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores não ficarão ofendidos ao saber que vossa idéia de educação não é a mesma que a nossa. (...) Muitos de nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda vossa ciência. Mas, quando eles voltavam para nós, eles eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio e a fome. Não sabiam caçar o veado, matar o inimigo e construir uma cabana, e falavam nossa língua muito mal.

6 Eles eram, portanto, totalmente inúteis
Eles eram, portanto, totalmente inúteis. Não serviam como guerreiros, como caçadores ou como conselheiros. Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora não possamos aceitá-la, para mostrar a nossa gratidão oferecemos aos nobres senhores de Virgínia que nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinaremos tudo que sabemos e faremos deles, homens.

7 Ainda hoje notamos que a educação varia de acordo com as classes sociais e com as regiões.
A educação do operário não é a do burguês, a da cidade não é a do campo. Quando estudamos historicamente a forma pela qual se organizaram os sistemas educativos, percebemos que eles foram e são influenciados pela organização econômica e política, pela religião e pelo grau de desenvolvimento cultural de cada sociedade.

8 diversificada e especializada.
Cada profissão, cada função, constitui um meio que reclama aptidões particulares e conhecimentos especiais. E como a criança deve ser preparada em vista da função que será chamada a executar, a educação não pode ser a mesma, desde certa idade, para todos os indivíduos. Eis por que, em todos os países, ela se apresenta de forma cada vez mais diversificada e especializada.

9 Repousam sobre uma base comum.
Mas, qualquer que seja a importância de cada um desses sistemas educativos, eles não constituem toda a educação. Repousam sobre uma base comum. Não há povo em que não exista um certo número de idéias, de sentimentos e de práticas que a educação deve inculcar a todas as crianças, indistintamente, seja qual for a categoria social a que pertençam.

10 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Art. 2º
A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

11 O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

12 IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII - valorização do profissional da educação escolar;

13 IX - garantia de padrão de qualidade;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino; IX - garantia de padrão de qualidade; X - valorização da experiência extra-escolar; XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

14 A esses modelos de comportamento dá-se o nome de padrões culturais.
A cultura da sociedade fornece aos seus membros modelos de comportamento social, de conduta. A esses modelos de comportamento dá-se o nome de padrões culturais. A nossa conduta na vida em sociedade é regulada pelos padrões culturais.

15 Onde estaria o problema????
Educar é, pois, ajustar os educandos aos padrões culturais vigentes. Ajustar os educandos a esses padrões significa torná-los capazes de se integrar na sociedade de um modo adequado ao desenvolvimento da cultura. Onde estaria o problema????

16 Política – Livro VIII (A Educação dos Jovens)
Realmente, hoje em dia se discute sobre esses temas, pois nem todos aceitam que se tenha de ensinar a mesma coisa aos jovens, nem quanto à virtude, nem quanto à vida melhor, nem está claro se convém atender mais à inteligência do que ao caráter da alma. Do ponto de vista do sistema educacional atual, o questionamento é confuso, e não está nada evidente se devem se praticar as disciplinas úteis para a vida, ou as que tendem à virtude, ou as que saem do comum... Aristóteles – 384 a.C. – 322 a.C. Política – Livro VIII (A Educação dos Jovens)

17 Conhecer, pois, os padrões vigentes no grupo social em que se pretende trabalhar como educador é de fundamental importância. Primeiramente porque é a partir deles que se pode educar para o meio onde se vive. Em segundo lugar, porque o conhecimento dos padrões e, consequentemente, dos valores de um determinado grupo social, com suas peculiaridades regionais e aquelas decorrentes do status que o indivíduo ocupa no grupo, ajudará o educador a vencer certos preconceitos, o que lhe permitirá trabalhar de forma mais eficiente.

18 Introdução à Sociologia da Educação Pérsio Santos de Oliveira
(CONTINUAÇÃO) Apostila de Introdução à Sociologia da Educação Pérsio Santos de Oliveira Capítulo 2 A Educação como Processo Social Parte 1 – Aula de 24/09/2010

19 Por sua própria natureza, a educação é conservadora:
ela visa a integrar os elementos imaturos aos estilos de vida dos amadurecidos, mantendo fixa a ordem social, o status quo. Contudo, uma parte desse conservantismo sempre se anula pela reação das gerações mais jovens às imposições socioculturais.

20 O indivíduo, de fato, nem sempre recebe passivamente a herança social que lhe é transmitida. Ele a interpreta segundo suas características pessoais e dessa maneira concorre para introduzir pequenas variações, criando clima próprio às inovações.

21 A essas mudanças espontâneas ou provocadas que se desenrolam lenta e em geral imperceptivelmente devemos somar as mudanças através de uma força externa: a difusão cultural.

22 Às mudanças sociais provocadas pelas invenções e descobertas, e pela difusão cultural, devemos acrescentar as mudanças mais bruscas e violentas através das revoluções, que muitas vezes podem ocasionar a desorganização social e destruir a ordem social existente, substituindo-a por outra contrária e alterando todo o sistema de relações sociais.

23 fazendo com que ela assuma uma função mais inovadora.
Todas essas mudanças anulam em parte o caráter conservador da educação, fazendo com que ela assuma uma função mais inovadora. A sociedade, porém, não aceita indiferentemente nenhuma inovação (Darwin e outros). Esta é a permanente dialética da Educação em todos os tempos, especialmente, HOJE.

24 Projeto Pedagógico de diversas instituições:
Atualmente, uma tomada de consciência concentra a atenção universal sobre a educação, encarando-a não mais como instrumento de conservadorismo, mas como um meio de provocar mudança na sociedade. Projeto Pedagógico de diversas instituições: EDUCAR PARA A TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

25 de uma educação que aspira unicamente
É necessário passar de uma educação estática para uma educação dinâmica, de uma educação que aspira unicamente a manter a ordem social, o status quo, para uma educação que seja instrumento de mudança social.

26 Para o sociólogo alemão Karl Mannheim, a educação pode ser utilizada
tanto como fator conservador, mantendo, pois, a ordem social, quanto como fator construtivo de transformação consciente e intencional da ordem social vigente, isto é, como fator de mudança social. Dessa forma, a educação é inovadora ou conservadora de acordo com o contexto histórico e social no qual se manifesta.

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28 PARA NOTA DE ATIVIDADE ESTRUTURADA:
TRABALHO PARA NOTA DE ATIVIDADE ESTRUTURADA: Questionário Pag. 29 e 30, pulando a 4, a 10 e a 13. Opcional: Texto “Tradição e Abertura na Educação”, seguido de questionário da página 34.

29 ORIENTAÇÕES PARA A PROVA DE 1/10
Prova escrita de Múltipla Escolha com 4 questões do Professor e 4 questões de Concurso. Consulta somente à apostila usada nas aulas iniciais (Pérsio). Para “treinar”, consulte o Banco de Questões em ou no SIA da Estácio.


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