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AVALIAÇÃO DO CORAÇÃO FETAL POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

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Apresentação em tema: "AVALIAÇÃO DO CORAÇÃO FETAL POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA"— Transcrição da apresentação:

1 AVALIAÇÃO DO CORAÇÃO FETAL POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

2 AVALIAÇÃO DO CORAÇÃO FETAL POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Introdução: O diagnóstico intrauterino de malformações cardíacas é muito importante, pois as mesmas estão associadas a alta morbidade e mortalidade. Apesar dos avanços nos equipamentos de ultrassonografia, a posição fetal, a obesidade materna, cicatrizes maternas profundas decorrentes de cirurgias prévias e a oligodramnia, podem prejudicar significativamente a visualização das estruturas cardíacas fetais.

3 AVALIAÇÃO DO CORAÇÃO FETAL POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Cardiopatias Congênitas: As cardiopatias congênitas acometem cerca de 0,8 a 1,2% dos recém nascidos e 2,5% do total das gestações. Cerca de 6% dos fetos com TN alterada tem cardiopatia congênita. 50% das cardiopatias têm poucas conseqüências clínicas ou são facilmente corrigidas pela cirurgia cardíaca após o nascimento. No entanto nos outros 50%, os fetos podem se apresentar com hidropsia, arritmias graves e evoluir para óbito intra-uterino. Nas cardiopatias dependentes do canal arterial, necessita-se de uma intervenção ainda no período neonatal.

4 AVALIAÇÃO DO CORAÇÃO FETAL POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
O diagnóstico precoce: Visa detectar precocemente anomalias com risco potencial à sobrevida do feto ou do recém nato. Permite a interação com o obstetra visando a intervenção pré-natal ou a programação do parto em ambiente estruturado. Permite a realização do aconselhamento familiar. Promove o encaminhamento para apoio psicológico e multidisciplinar.

5 AVALIAÇÃO DO CORAÇÃO FETAL POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Onde está o papel da Ressonância Magnética? A RM cardíaca fetal pode ser um método complementar importante de avaliaçaõ do coração fetal, quando a ecocardiografia falhar em avaliar as estruturas cardíacas.

6 AVALIAÇÃO DO CORAÇÃO FETAL POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Protocolo de exame: As pacientes devem ter pelo menos 26 semanas de gestação, devido ao tamanho fetal. A sedação materna é necessária para reduzir a ansiedade da mãe e diminuir a movimentação fetal. O exame do coração fetal acresce em cerca de 20 minutos o exame de RM fetal convencional Não há uso de contraste venoso. Nem de radiação ionizante.

7 AVALIAÇÃO DO CORAÇÃO FETAL POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Protocolo de exame:

8 AVALIAÇÃO DO CORAÇÃO FETAL POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Protocolo de exame: Aparelho de 1,5 T (Avanto-Siemens) Para avaliação morfológica do coração são utilizadas sequências estáticas. Para avaliação funcional (análise qualitativa) são usadas sequências de cine-ressonância. Cada aquisição de um grupo de imagens dura cerca de 23 segundos, durante a apnéia materna. As imagens podem ser adquiridas em tempo real, o que melhora a resolução temporal, porém reduz a qualidade das imagens, ou as sequências podem ser acopladas ao eletrocardiograma materno. Apesar da FC do feto ser superior à da mãe, é possível obter boas imagens. A espessura mínima de cada imagem é de 4 mm.

9 AVALIAÇÃO DO CORAÇÃO FETAL POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Protocolo de Avaliação Em todos os exames são avaliados os aspectos morfológicos e funcionais do coração fetal Morfologia Localização no tórax – identificação do situs visceroatrial (“situs solitus, inversus, ambiguos”), posição cardíaca (“levocardia” X “dextrocardia”) e do eixo (ângulo entre o plano sagital verdadeiro e um plano ao longo do septo interventricular. Concordância atrioventricular e ventriculoarterial. Avaliação da configuração e tamanho das 4 câmaras cardíacas. Visualização dos vasos da base (via de saída -aorta e tronco arterial pulmonar) e vias de entrada (veias cavas superior e inferior) Visualização do septo interventricular (porção muscular). Visualização da drenagem pulmonar se possível. Função – análise qualitativa – o ritmo e a contratilidade parecem normais?

10 AVALIAÇÃO DO CORAÇÃO FETAL POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Nossa experiência – resultados preliminares: A RM Cardíaca nos 3 planos do corpo fetal (axial, coronal e sagital) é considerada satisfatória. As vias de saída dos ventrículos esquerdo e direito em 60 fetos estudados foram respectivamente identificadas em 81,7% e 63,3% dos casos. As veias cavas superior e inferior foram identificadas em 96,7% dos casos. A RMC mostra boa correlação anatômica com a ecocardiografial fetal em pacientes normais. Em 3 casos patológicos que tivemos, defeitos dos septos interventriculares foram visualizados com sucesso (Tetralogia de Fallot, xipófagos (toraco onfalopagos) e transposição dos garndes vasos). A RMC ainda mostrou boa correlação nos casos patológicos, sendo superior ao ecocardiograma no caso dos xipófagos, onde o US falhou em demonstrar a correta anatomia dos 2 corações, devido às intensas sombras acústicas provocadas pelas caixas torácicas e a posição fetal com dorso anterior.

11 32 semanas – ASPECTO NORMAL
Longo eixo horizontal (4C) Aorta (AO) Eixo curto de VE (CE) Via de saída do VE (VSVE)

12 34 SEMANAS – ASPECTO NORMAL
CE VSVE Longo eixo vertical (2C) VCS + AD VSVD

13 Aspecto de paralelismo na saída dos grandes vasos
Suspeita detransposição dos grandes vasos e CIV por ecocardiografia – 32 SEMANAS Aumento do VD e CIV Aspecto de paralelismo na saída dos grandes vasos

14 Aspecto de paralelismo na saída dos grandes vasos
32 SEMANAS AO AD VD AE VE TP CIV Aspecto de paralelismo na saída dos grandes vasos Aumento do VD e CIV

15 32 SEMANAS – XIPÓFAGOS Feto 1 Feto 1 Feto 2 Feto 1 Feto 2 Feto 2
2 Corações unidos pelo pericárdio

16 32 SEMANAS – XIPÓFAGOS Feto 1 Feto 1 Feto 2 Feto 2
VCI 2 – Lobo Hep. Esq. VCI 1 – Lobo Hep. Dir.

17 32 SEMANAS – XIPÓFAGOS

18 AVALIAÇÃO DO CORAÇÃO FETAL POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Limitações da RMC fetal O movimento fetal pode degradar a qualidade das imagens. A espessura dos cortes ainda precisa ser otimizada, afim de termos boa resolução de imagem em estruturas cardíacas pequenas. 80% CIV nas cardiopatias congênitas são perimembranosas e são difíceis de se avaliar por RMC. A avaliação pela RMC é qualitativa. Não é possível obter índices de função cardíaca. A FC do feto é diferente da mãe, o que resulta em alguns artefatos de movimento. Uma boa visualização em todos os planos cardíacos não é sempre possível e vai depender do tamanho e da movimentação fetal.

19 AVALIAÇÃO DO CORAÇÃO FETAL POR RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
Conclusões: A RMC pode auxiliar na avaliação do coração fetal normal e da maioria das condições patológicas, quando a ecocardiografia fetal for limitada pela posição fetal, obesidade materna, cicatrizes maternas profundas decorrentes de cirurgias prévias e oligodramnia. A RMC apresenta em geral boa correlação com as imagens ultrassonográficas e pode seu utilizada como método auxiliar na avaliação cardíaca fetal.

20 PERGUNTAS?

21 FLÁVIA PEGADO JUNQUEIRA
OBRIGADA! FLÁVIA PEGADO JUNQUEIRA


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