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ELEMENTOS PROJETO DE PESQUISA

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Apresentação em tema: "ELEMENTOS PROJETO DE PESQUISA"— Transcrição da apresentação:

1 Estruturas de Projetos de Pesquisa, Relatórios de Pesquisa e Artigos Científicos

2 ELEMENTOS PROJETO DE PESQUISA
Capítulo I: (O PROBLEMA) Introdução Problema de pesquisa Objetivos gerais Objetivos específicos Justificativa Hipóteses Delimitação Definição de termos e abreviações Capítulo II: (METODOLOGIA) Modelo do estudo Descrição da amostra Instrumentos Procedimento coleta de dados Tratamento dos dados Limitações do estudo Cronograma de execução REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS

3 ESTRUTURA DE UM ARTIGO CIENTÍFICO
Título /Autores/Instituição RESUMO E/OU ABSTRACT INTRODUÇÃO Problema de pesquisa Objetivos gerais Objetivos específicos Justificativa Hipóteses Delimitação METODOLOGIA Modelo do estudo Descrição da amostra Instrumentos Procedimento coleta de dados Tratamento dos dados Limitações do estudo RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÕES E SUGESTÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS

4 ESTRUTURA DE UMA MONOGRAFIA
Capítulo I: (O PROBLEMA) Introdução Problema de pesquisa Objetivos gerais Objetivos específicos Justificativa Hipóteses Delimitação Definição de termos e abreviações Capítulo II: (REVISÃO DE LITERATURA) Capítulo III: (METODOLOGIA) Modelo do estudo Descrição da amostra Instrumentos Procedimento coleta de dados Tratamento dos dados Limitações do estudo Capítulo IV: (RESULTADOS E DISCUSSÃO) Capítulo V: (CONCLUSÕES E SUGESTÕES) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS

5 Estrutura de um relatório de pesquisa
Elementos pré-textuais Capa (nome da instituição, nome do curso, nome do autor, título do trabalho, cidade, mês, ano de conclusão do projeto); Folha de rosto (natureza do trabalho, a instituição que se destina, orientador); Sumário (capítulos, subcapítulos - sistema progressivo e alfanumérico); Todas páginas são numeradas. Exceção: folha de rosto. Resumo e ou Abstract;

6 Capítulo I: O problema Introdução
Faz uma introdução ao tema da pesquisa. É adequado citar os autores mais importantes, mostrando o “estado da arte”. Problema de pesquisa: não pode ser problema de engenharia ou valor, deve ser científico. Para isso, necessita envolver variáveis que possam ser testáveis. – inferência e sugestões, mas não responde diretamente o problema. Se algo é desejável ou indesejável, boa ou má , certa ou errada. Gerais e especificos.

7 Restrição do campo de interesse.
Objetivos O que se pretende com o desenvolvimento da pesquisa e quais resultados se procura alcançar; Justificativa Consiste na apresentação das razões de ordem teórica e/ ou prática que justificam a realização da pesquisa; Delimitação Restrição do campo de interesse.

8 Capítulo II: Revisão de literatura
É de extrema importância, irá familiarizar o leitor com outros estudos; Demonstra a necessidade da realização do estudo, assim como, a obtenção de resultados expressivos por outros autores.

9 Capítulo III: Metodologia
Modelo de estudo; Descrição da amostra: seleção dos sujeitos; Instrumentos: Indicação de testes, questionários, entrevistas, observações a serem utilizados; Procedimento da coleta de dados: como, quando e por quem foram aplicados os instrumentos; Tratamento de dados: explicitação estatística utilizada ou outros modos de interpretação de dados; Limitação do estudo: aspectos indesejáveis que influenciarão os resultados e não são controláveis;

10 Capítulo IV: Resultados e Discussão
Tabelas e figuras: devem conter título e numeração; Ênfase nos resultados mais significativos, apontar divergências e convergências com a literatura. Obras e autores: citação simples, sobrenome dos autores seguido do ano. Ex: (Jacobs,1932); (Ary, Jacobs & Razavier, 1972)

11 Mais de três autores, sobrenome do primeiro, seguido da expressão “et al.” e ano;
Quando mencionado um autor que está sendo citado na obra consultada, deve-se indicar o primeiro autor, seguido da expressão “apud” ou “citado por” e finalmente o autor e ano da obra atual. Ex: Cooper apud McArdle,1986);

12 Referências Bibliográficas:
Todos e, somente, os autores citados no texto devem aparecer nas referências bibliográficas e vice-versa. Material consultado sem alusão no texto não é referenciado, podendo, no entanto, aparecer em outra seção sob o título bibliografia suplementar. A seqüência deverá obedecer a ordem alfabética dos sobrenomes dos autores. As referências variam em função do número de autores e da fonte utilizada. (ABNT – NBR 6023/2002)

13 Conclusões e sugestões
São formuladas em função dos resultados e dos objetivos; Deve responder ao problema de pesquisa; Quando possível, mencionar sugestões para futuras pesquisas.

14 ANEXOS Tabelas com dados suplementares, citações muito longas, leis ou pareceres de suporte para o trabalho são apresentados em anexo. Instrumentos de medida (desde que não infrinja direitos autorais), cartas com informações consultadas, textos originais raros também devem ser incluídos.

15 Como elaborar um projeto de pesquisa?
Planejamento- Primeira fase da pesquisa; Deverá mencionar como se processará , quais etapas serão desenvolvidas e os recursos que serão alocados; Etapas: Apresentação, Objetivos, Justificativa, Metodologia, Suprimentos e equipamentos, Custo, Cronograma, Anexos, Referências bibliográficas.

16 Estrutura de um projeto de pesquisa
Elementos pré-textuais Capa (nome da instituição, nome do curso, nome do autor, título do trabalho, cidade, mês, ano de conclusão do projeto); Folha de rosto (natureza do trabalho, a instituição que se destina, orientador); Sumário (capítulos, subcapítulos - sistema progressivo e alfanumérico); Todas páginas são numeradas. Exceção: folha de rosto. Utilização de números romanos minúsculos nos elementos pré-textuais. Maiúsculos p/capítulos. Números arábicos nas demais. Alfanumericos I,A,1,a),1),(a)

17 Referências bibliográficas e anexos
Capítulo I: (O problema) É semelhante ao relatório de pesquisa; Capítulo II: Metodologia Similar ao relatório de pesquisa. Cronograma de execução Consiste em planejar, no tempo, as etapas de realização da pesquisa. Referências bibliográficas e anexos Idem ao relatório de pesquisa; Projeto bem elaborado vários itens do relatório de pesquisa já estão prontos.

18 Como fazer uma Revisão Bibliográfica

19 Objetivos da Revisão Bibliográfica
Aprendizado sobre uma determinada área Levantamento dos trabalhos realizados anteriormente sobre o mesmo tema Identificação e seleção dos métodos e técnicas a serem utilizados Subsídios para a redação da Introdução e Revisão da Literatura do projeto ou trabalho Subsídios para a redação da Discussão do trabalho cientifico

20 Tipos de Fontes Bibliográficas
Fontes primárias: Contém trabalhos originais com conhecimento original e publicado pela primeira vez pelos autores Fontes secundárias: Contém trabalhos não originais e que basicamente citam, revisam e interpretam trabalhos originais Fontes terciárias: Contém índices categorizados de trabalhos primários e secundários, com ou sem resumo

21 Exemplos de Tipos de Fontes Bibliográficas
Fontes primárias: Teses universitárias, livros, relatórios técnicos, artigos em revistas científicas, anais de congressos Fontes secundárias: Artigos de revisão bibliográfica, livros-texto, tratados, enciclopédias, artigos de divulgação Fontes terciárias: Bases de dados bibliográficos, índices e listas bibliográficas

22 Etapas de uma Revisão Bibliográfica
Determinação de um “ponto de partida” Levantamento e fichamento das citações relevantes Aprofundamento e expansão da busca Seleção das fontes a serem obtidas Localização das fontes e obtenção Leitura, sumarização e redação

23 Etapas da Revisão Bibliográfica 1. O Ponto de Partida
Listas de citações de trabalhos fundamentais para o tema ou similares ao que se pretende fazer Listas de citações de revisões recentes da literatura Idéias e dicas dadas pelo orientador, colegas, congressos, etc. Folhear números recentes e ver sumários de algumas revistas importantes na área Pesquisa na Internet (WWW) usando catálogos e mecanismos de busca

24 Etapas da Revisão Bibliográfica 2. Fichamento das Referências
Selecionar as referências mais relevantes para leitura posterior, usando os nomes dos autores, instituições, título, resumo ou palavras chave Uso de fichas sistemáticas, contendo a referência, resumo, comentários, grau de interesse ou localização Uso de softwares especializados

25 Etapas da Revisão Bibliográfica 3. Aprofundamento e Refinamento
Determinar as palavras-chave, autores e instituições mais relevantes Utilização de bases de dados bibliográficos Utilizar função “Artigos relacionados...” Começar do mais geral e ir ao particular Começar do ano mais recente e retroceder Examinar listas de citações

26 Etapas da Revisão Bibliográfica 4. Seleção de Referências
Eliminar duplicações, revistas difíceis de achar, trabalhos muito similares dos mesmos autores, etc. Ler os títulos e resumos e eliminar as referências pouco relevantes Marcar importância ou prioridade de leitura

27 Etapas da Revisão Bibliográfica 5. Localização e Obtenção
Formas de obtenção: Artigo em texto completo on-line Revista/livro disponível em biblioteca Empréstimo inter-bibliotecas Separata com colega ou orientador Solicitar separata ao autor Pedido on-line Leitura do resumo vs. texto original

28 Etapas da Revisão Bibliográfica 6. Leitura e Redação
Leitura sistemática, por ordem de prioridade e do mais recente para o mais antigo Fazer anotações suplementares de leitura, visando a futura redação Redigir a pesquisa bibliográfica com base numa lista de tópicos Usar citações completas no texto (autor, ano)

29 Pesquisa na Internet (WWW) usando catálogos e mecanismos de busca

30 SPORT/IASI/DATABASE (http://www.iasi.org)
    O Sport Database, como o próprio nome já diz, é um amplo banco de dados voltado à área desportiva. Ele faz parte da IASI (International Association in Sport Information), uma rede internacional que contém um banco de dados referentes à área de desportos. Essa rede tem sua matriz na Europa, mas abrange cerca de 60 países, e tem filiação ao Conselho Internacional de Ciência Esportiva e Educação Física (ICSSPE-UNESCO).     Para utiliza-lo é necessário um conhecimento da língua inglesa, uma vez que a maioria das informações e documentos encontram-se em inglês.

31 SIBRADID (http://www.sibradid.eef.ufmg.br/bases.html)
O Sistema Brasileiro de Documentação e Informação Desportiva - SIBRADID, de tem por objetivo fornecer Produtos de Informação em Ciências do Esporte, Educação Física, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Lazer, Recreação e afins. A produção científica dos países de língua portuguesa é também alvo do conteúdo da base, que inclui dissertações, teses, relatórios de pesquisa, relatórios técnicos, livros, capítulos de livros e artigos de periódicos.

32 Medline (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/PubMed)
MEDLINE (MEDlars onLINE) é uma base de dados bibliográfica criada pela Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (National Library of Medicine's - NLM), onde são indexadas publicações referentes a medicina, enfermagem, odontologia, medicina veterinária, saúde pública e cadeiras básicas (fisiologia, anatomia, bioquímica, etc). Através do MEDLINE se tem acesso as citações bibliográficas e resumos de autores de aproximadamente periódicos correntes da área biomédica, publicados nos Estados Unidos e em 70 outros países, cobrindo mais de 10 milhões de registros de todo o mundo desde 1966, com predominância da língua inglesa.

33 Web of Science (http://www.webofscience.com)
    Site com informações sobre artigos publicados, a partir de 1945, em mais de periódicos especializados em todas as áreas do conhecimento (Ciências, Ciências Humanas e Sociais, Artes e Humanidades). De cada artigo, pode ser obtido o resumo, as referências e as citações. Da mesma forma, todas essas informações podem ser obtidas para aqueles artigos que citem ou sejam citados por um determinado artigo da base. O Web of Science só pode ser utilizado mediante assinatura, exceto quando feito através de Instituições de ensino público.

34 SCIELO (http://www.scielo.org)
    A Scientific Electronic Library Online - SciELO é uma biblioteca virtual que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros. A SciELO é a aplicação de um projeto de pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP, em parceria com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde - BIREME.     A interface SciELO proporciona acesso à sua coleção de periódicos através de uma lista alfabética de títulos, ou por meio de um índice de assuntos. A interface também propicia acesso aos textos completos.

35 Bireme (http://www.bireme.org)
A BIREME têm como objetivo proporcionar acesso eqüitativo à informação científico-técnica em saúde, relevante e atualizada e de forma rápida, eficiente e com custos adequados.Os principais fundamentos que dão origem e suporte à existência da BIREME são os seguintes: A necessidade de desenvolver a capacidade dos países da América Latina e do Caribe de operar as fontes de informação científico-técnica em saúde de forma cooperativa e eficiente. A necessidade de promover o uso e de responder às demandas de informação científico-técnica em saúde dos governos, dos sistemas de saúde, das instituições de ensino e investigação, dos profissionais de saúde e do público em geral.

36 CAPES (http://www.periódicos.capes.gov.br)
Òrgão do Ministério da Educação que disponibiliza, através de assinatura, lista de periódicos, com artigos completos, on-line.

37 Instruções para elaboração de trabalhos científicos

38 Endereços na Internet Como Preparar um Trabalho Científico
( Como preparar um projeto de pesquisa ( Normas ABNT quase completas! (pdf file, 104 Kb) Normas para elaboração de dissertações e monografias (

39 Como Elaborar um Projeto de Pesquisa (http://www. nib. unicamp
Redação do texto e dicas de Português Como Redigir um Trabalho Científico ( Struck’s Elements of Style ( Instructions to Authors in the Health Sciences (

40 Modalidades de pesquisa
Quanto aos paradigmas: Empírico-analítico (positivista) Fenomenológico-hermenêutico Crítico-dialético Quanto à abordagem: quantitativa qualitativa Quanto ao nível: descritiva exploratória explicativa

41 Paradigmas Empírico-analítico (positivista):
Ex.: Relações entre o desempenho dos alunos das escolas públicas de 1o. Grau da cidade de Taguatinga-DF e o padrão sócio-econômico das famílias dos alunos, nível de escolaridade dos pais e sexo dos alunos. Ênfase nas relações entre variáveis ou fenômenos que devem ser objetivamente medidos, com destaque para o apoio da estatística. Fenomenológico-hermenêutico Ex.:Quais são as causas, segundo a percepção dos dos pais e professores do desempenho dos alunos das escolas de 1o. Grau da cidade de Taguatinga-DF. Ênfase nas percepções dos sujeitos e, sobretudo, salienta o significado que os fenômenos têm para as pessoas. Visão interpretativa. Crítico-dialético Ex.:Quais os aspectos históricos da evasão escolar nas escolas públicas no Brasil e suas relações e contradições no que se refere às escolas públicas de 1o. Grau da cidade de Taguatinga-DF. Ênfase na historicidade do fênomeno; colocação do problema em um contexto de relações mais amplo, dinâmico e contraditório.

42 Pesquisa Quantitativa e Pesquisa Qualitativa
Ciências Pesquisa qualitativa: Ciências Sociais e Humanas Pesquisa quantitativa: Ciências Naturais e também nas Sociais Orientação da pesquisa Pesquisa qualitativa: compreensão, descoberta Pesquisa quantitativa: relação causa-efeito Formas de raciocínio Pesquisa qualitativa: indutivo Pesquisa quantitativa: dedutivo O problema e as hipóteses Pesquisa qualitativa: o problema é revisto durante o estudo e não há hipóteses a priori Pesquisa quantitativa: problema e hipóteses definidos a priori. As hipóteses são testadas.

43 Relação pesquisador-sujeito
Pesquisa qualitativa: envolvimento, não-neutralidade Pesquisa quantitativa: objetividade, neutralidade Os dados Pesquisa qualitativa: fenômenos não-quantificáveis Pesquisa quantitativa: variáveis quantificáveis passíveis de mensuração Instrumentos de coleta de dados Pesquisa qualitativa: observação participante, entrevista não-diretiva, história de vida, análise de conteúdo Pesquisa quantitativa: testes, observação simples, questionário. Análise dos dados Pesquisa qualitativa: busca a essência dos fenômenos. Interpretação de acordo com o contexto Pesquisa quantitativa: métodos estatísticos e comparação com ouros estudos

44 Pesquisas exploratórias
Geralmente a primeira etapa de uma pesquisa mais ampla. Tem o objetivo de proporcionar uma visão geral acerca de determinado fato, com vistas à elaboração de problemas mais precisos e hipóteses para estudos posteriores. Pesquisas descritivas Consiste na descrição de caraterísticas de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Pesquisas explicativas êm como preocupação central identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Tenta explicar a razão das coisas, o porquê. Tipo mais delicado e complexo pois aumenta consideravelmente o risco de se cometer erros.

45 participante ou pesquisa-ação
Tipos de pesquisas experimental não-experimental bibliográfica histórica levantamento participante ou pesquisa-ação

46 PESQUISA EXPERIMENTAL
Estudo na qual uma ou mais variáveis independentes são manipuladas e a influência de outras variáveis relevantes são controladas. Características principais: distribuição aleatória nos grupos grupo controle e grupo experimental manipulação de variáveis independentes relação causa-efeito controle rigoroso das variáveis Principal vantagem dos experimentos: maior certeza nas inferências Críticas aos experimentos: teste artificial de hipóteses generalização limitada Ex.: Efeitos da privação em cérebros de ratos Efeitos de um programa de atividades físicas lúdicas nas capacidades físicas em crianças e adultos

47 PESQUISA DESCRITIVA (ou EX POST FACTO ou NÃO-EXPERIMENTAL )
Pesquisa na qual não é possível manipular variáveis ou designar sujeitos ou condições aleatoriamente. Os fatos (ou variáveis) são observados, registrados, analisados e correlacionados, sem serem manipulados. As variáveis independentes chegam ao pesquisador como estavam, já feitas. Desenvolvem-se naturalmente. Menor incerteza nas inferências. Menor controle. Utilizada principalmente nas ciências humanas e sociais Ex.: Privação nos 3 primeiros anos de vida e deficiência de aprendizagem na vida adulta Influência dos fatores de personalidade no nível de ansiedade nas provas escolares

48 PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. O pesquisador contrapõe os dados. Permite ao investigador a cobertura de uma variedade de fenômenos muito mais ampla do que se poderia pesquisar diretamente. Fontes secundárias NÃO CONFUNDIR COM REVISÃO DE LITERATURA!! Ex: Efeitos do esporte competitivo e esporte educacional na auto-estima de crianças do ensino fundamental. Personalidade dos pais e fatores de personalidade de crianças esportistas.

49 PESQUISA HISTÓRICA Os fatos são sintetizados e interpretados em relação ao período em que ocorreram. Pode ser utilizada para mostrar desde como idéias, costumes, crenças e práticas sociais evoluem até na narrativa da vida de pessoas significantes. Fontes de dados: primários secundários Ex.: A questão do racismo no futebol brasileiro na década de 60. História de vida de atletas olímpicos após o abandono do esporte de competição. A inserção da E.F. nas séries iniciais das escolas públicas.

50 LEVANTAMENTOS Questionamentos diretamente às pessoas cujo comportamento (opiniões e atitudes) se deseja conhecer. A partir de análise quantitativa, obtém-se conclusões a respeito dos dados coletados. Informações de todos os integrantes do universo pesquisado, tem-se o censo. Principais vantagens: conhecimento direto da realidade economia e rapidez (volume de dados) quantificação Principais desvantagens: aspectos perceptivos (subjetivos) superficialidade visão estática do fenômeno estudado Ex.: Motivos da utilização de anabolizantes por freqüentadores de academias e atletas profissionais. Níveis de crescimento (peso e estatura) em diferentes regiões do Brasil Fatores de abandono precoce do esporte competitivo pelos atletas.

51 PESQUISA-AÇÃO E PESQUISA PARTICIPANTE
Se opõem ao modelo clássico de pesquisa empírica. Caracterizam-se pelo envolvimento dos pesquisadores e pesquisados no processo de pesquisa. “...é um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.” Ex.: A utilização da dança como estratégia para a melhoria da auto-estima de crianças de rua.

52 PROBLEMAS DE PESQUISA Abrangência:
Mais gerais: Privação na infância produz deficiência? Mais específicos: Privação (afetiva, alimentar, experiências motoras) durante a infância produz deficiência (mental, motora) de aprendizagem? Fontes para a elaboração de problemas: observação literatura

53 Exemplos: Indivíduos destros e sinistros diferem em seu comportamento motor? Crianças participantes de aulas com base no esporte educacional e esporte tradicional diferem quanto às capacidades físicas força e agilidade? Crianças frustradas na infância tendem a ser agressivas quando adultos? O reforço positivo por parte dos professores afeta o rendimento do aluno? A tensão provocada pela competição afeta o desempenho?

54 DEFINIÇÕES OPERACIONAIS
VARIÁVEIS Elementos aos quais podem ser atribuídos diferentes valores. Também chamadas de conceitos ou constructos. DEFINIÇÕES OPERACIONAIS Atribui significado a uma variável ou constructo especificando as operações necessárias para medi-la. • VARIÁVEIS INDEPENDENTES: aquela (s) que influencia(m) outras variáveis. • VARIÁVEIS DEPENDENTES: aquela(s) que é (são) influenciada(s) pela variável independente. •VARIÁVEIS DE CONTROLE: controla ou mantém constante aspectos que não se deseja que influenciam no estudo. •VARIÁVEIS MODERADORAS (ou categóricas): variáveis secundárias divididas em pelo menos duas categorias ou grupos.

55 HIPÓTESE É um enunciado das relações entre duas ou mais variáveis. Devem implicar a verificação empírica das relações enunciadas. Semelhantes aos problemas. Os problemas são sentenças interrogativas e as hipóteses sentenças afirmativas. A diferença entre os dois é que as hipóteses tendem a ser mais específicas que os problemas para facilitar a verificação empírica. Problema: Privação na infância pode levar à deficiência mental? Hipótese: Se privação afetiva nos primeiros anos de vida então deficiência mental na vida adulta ( Se ..., então ...)

56 AMOSTRAGEM Universo ou população: Conjunto definido de elementos com características comuns. Amostra: Subconjunto do universo ou da população, por meio do qual se estabelecem ou se estimam as características desse universo ou população.

57 TIPOS DE AMOSTRAGEM Probabilista (aleatória): Todos os elementos da população tem a mesma probabilidade (chance) de serem escolhidos para comporem a amostra. Não-probabilista (não-aleatória): As probabilidades dos elementos da população serem selecionados não são as mesmas.

58 Amostragens probabilísticas:
Simples (ex.: sorteio, tabela de nos. aleatórios) Sistemática (ex.: no. Matrícula, ordem alfabética) Estratificada – proporcional e não-proporcional (ex.: porcentagem alunos diferentes cursos –UnB) Conglomerados (ex.: estudantes de diferentes Universidades) Múltiplo estágio (ex.: Universidades, cursos, alunos)

59 Amostragens não-probabilísticas:
Intencional (ex.: opinião de líderes) Tipicidade (ex.: programa de atividade física para crianças) Por cotas (ex.: levantamentos opiniões sobre determinado plano proposto)

60 QUAL DEVE SER O TAMANHO DA AMOSTRA ?
Regra 1. Quanto mais melhor... Regra 2. Bom senso Regra 3. O que for possível Cálculo do tamanho da amostra: amplitude do universo nível de confiança estabelecido erro máximo permitido percentagem com que o fenômeno se verifica populações finitas (até ) populações infinitas (> )

61 Instrumentos de coleta de dados

62 Entrevista A entrevista é um encontro entre duas pessoas que estão a fim de que uma delas obtenha informações mediante uma conversação de natureza profissional. Objetivos Determinação de opiniões sobre os “fatos”: Conhecer o que as pessoas pensam ou acreditam que os fatos sejam;

63 Objetivos Determinação de sentimentos: Compreender a conduta de alguém, através de seus sentimentos e anseios; Descoberta de planos de ação: Descobrir, por meio das definições individuais dadas, qual a conduta adequada em determinadas situações, a fim de prever qual seria a sua;

64 Objetivos Conduta atual ou do passado: Inferir que conduta a pessoa terá no futuro, conhecendo a maneira pela qual ela se comportou no passado ou se comporta no presente, em determinadas situações.

65 Tipos de entrevistas Padronizada ou estruturada: É aquela em que o entrevistador segue um roteiro previamente estabelecido; as perguntas feitas aos indivíduos são predeterminadas; Despadronizada ou não estruturada: O entrevistador tem liberdade para desenvolver cada situação, em qualquer direção, que considere adequada; Entrevista focalizada: Há um roteiro de tópicos relativos ao problema que se vai estudar e o entrevistador tem a liberdade de fazer as perguntas que quiser;

66 Vantagens e limitações
Como qualquer técnica de coleta de dados, a entrevista oferece várias vantagens e limitações. Vantagens Pode ser utilizada com todos os segmentos da população: analfabetos ou alfabetizados; Fornece uma amostragem muito melhor da população geral: o entrevistado não precisa ler ou escrever;

67 Vantagens Há maior flexibilidade, podendo o entrevistador repetir ou esclarecer perguntas, formular de maneira diferente; especificar algum significado, com garantia de estar sendo compreendido; Oferece maior oportunidade para avaliar atitudes, condutas, podendo o entrevistado ser observado naquilo que diz e como diz: registro de reações, gestos, etc;

68 Vantagens Dá oportunidade para obtenção de dados que não se encontram em fontes documentais e que sejam relevantes e significativos; Há possibilidade de conseguir informações mais precisas, podendo ser comprovada, de imediato, as discordâncias;

69 Limitações Dificuldade de expressão e comunicação de ambas as partes;
Incompreensão, por parte do informante, do significado das perguntas, da pesquisa, que pode levar a uma falsa interpretação; Possibilidade de o entrevistado ser influenciado, conscientemente ou inconscientemente, pelo questionador, devido a seu aspecto físico, suas atitudes, idéias, opiniões, etc;

70 Limitações Disposição do entrevistado em dar as informações necessárias; Retenção de alguns dados importantes, recendo que sua identidade seja revelada;

71 Preparação da entrevista
Condições favoráveis: garantir ao entrevistado o segredo de suas confidencias e de sua identidade; Preparação específica: Organizar roteiro ou formulário com as questões importantes.

72 Diretrizes da entrevista
Quando o entrevistador consegue estabelecer certa relação de confiança com entrevistado, pode-se obter informações que talvez não fossem possíveis. Então, algumas medidas devem ser adotadas, como: Contato inicial: Pesquisador entra em contato com entrevistado estabelecendo um relação amistosa, explicando a importância da entrevista; Formulação de perguntas: As perguntas devem ser feitas de acordo com o tipo de entrevista;

73 Diretrizes da entrevista
Registro de respostas: As respostas devem, se possível, anotadas no momento da entrevista; Término da entrevista: A entrevista deve terminar como começou, isto é, em ambiente de cordialidade para que o entrevistador possa voltar a obter novos dados;

74 Questionário É um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenadas de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador.

75 Vantagens Economiza tempo, viagens e obtém grande número de dados;
Atinge maior número de pessoas simultaneamente; Abrange uma área geográfica mais ampla; Economiza pessoal, tanto em treinamento quanto em trabalho de campo; Obtém respostas mais rápidas e precisas; Há maior liberdade nas respostas em razão do anonimato; Há mais segurança, em razão das respostas não serem identificadas;

76 Vantagens Há menos risco de distorção, pela não influência do pesquisador; Há mais tempo para responder e em hora favorável; Obtém respostas que materialmente seriam inacessíveis.

77 Desvantagens Percentagem pequena de questionários que voltam;
Grande número de perguntas sem respostas; Não pode ser aplicado a pessoas analfabetas; Impossibilidade o informante em questões mal compreendidas; A dificuldade da compreensão, por parte dos informantes, leva a uma uniformidade aparente;

78 Processo de elaboração
Os temas escolhidos devem estar de acordo com os objetivos geral e específico; O questionário deve ser limitado em extensão e finalidade. Se for muito longo, causa fadiga e desinteresse; se for curto demais, não oferece informações suficientes;

79 Processo de elaboração
Indicação da entidade ou organização patrocinada da pesquisa; Instruções definidas e notas explicativas, para que o informante tome ciência do que se deseja dele.

80 Desvantagens Na leitura de todas as perguntas, uma questão pode influenciar a outra; A devolução tardia, prejudica o calendário ou sua utilização; O desconhecimento das circunstâncias em que foram preenchido torna difícil o controle e a verificação; Nem sempre é o escolhido quem responde o questionário, portanto, invalida-se as questões; Exige um universo mais homogêneo.

81 O pré-teste Depois de redigido, o questionário precisa ser testado antes de sua utilização definitiva, aplicando-se alguns exemplares em uma pequena amostra escolhida. O pré-teste serve também para verificar se o questionário apresenta três importantes elementos: Fidedignidade: Qualquer pessoa que o aplique obterá sempre os mesmos resultados; Validade: Os dados recolhidos são necessários á pesquisa; Operatividade: Vocabulário acessível e significado claro.

82 Classificação das perguntas
Perguntas abertas: Também chamadas livres ou não limitadas, são as que permitem ao informante responder livremente, usando linguagem própria, e emitir opiniões; Perguntas fechadas ou dicotômicas: São aquelas que o informante escolhe entre duas opções, sim ou não; Perguntas de múltipla escolha: São perguntas fechadas, mas que apresentam uma série de possíveis respostas, abrangendo várias facetas do mesmo assunto;

83 Classificação das perguntas
Perguntas com mostruário: As repostas possíveis estão estruturadas junto a pergunta, devendo o informante assinalar uma ou várias delas. Têm a desvantagem de sugerir respostas; Perguntas de estimação ou avaliação: Consistem em emitir um julgamento através de uma escala, com vários graus de intensidade para um mesmo item. As respostas sugeridas são quantitativas e indicam um grau de intensidade crescente ou decrescente.

84 Classificação das perguntas
Quanto ao objetivo as perguntas podem ser: Perguntas de fato: Dizem respeito a questões concretas, tangíveis, fáceis de precisar. Portanto, se referem a dados subjetivos, como: idade, sexo, profissão, etc; Perguntas de ação: Referem-se a atitudes ou ações tomadas pelo indivíduo; Perguntas de ou intenção: Tentam averiguar o procedimento do indivíduo em determinadas circunstâncias;

85 Classificação das perguntas
Perguntas de opinião: Representam a parte básica da pesquisa; Perguntas-Índice ou perguntas-Testes: São utilizados sobre questões que suscitam medo. Quando formuladas diretamente, fazem parte daquelas consideradas socialmente inaceitáveis.

86 Deformações das perguntas
As deformações, na percepção das perguntas, podem sofrer quatro tipos de influências. Conformismo ou deformação conservadora, que apresenta dois aspectos: Tendência do grupo em responder afirmativamente: Propensão em aceitar situações de fato, resistindo a mudanças;

87 Deformações das perguntas
Efeitos de certas palavras e estereótipos: O medo de determinadas palavras, em virtude de sua carga emocional, pode levar a distorções nas respostas; Influência de personalidades; O prestígio positivo: Aceitação de opiniões ou atitudes somente por serem atribuídas a alguma personalidade conhecida e respeitada pelo público; O prestígio negativo: O informante rejeita as opiniões e atitudes precedentes de uma personalidade que se tenha desprestigiado. Influência da simpatia ou da antipatia: A mesma pergunta obtém resultados diferentes, de acordo com o aspecto afetivo.

88 Ordem das perguntas Deve-se iniciar o questionário com perguntas gerais, chegando pouco às específicas (técnica do funil). Colocar no final, as questões de fato, para não causar insegurança; As primeiras perguntas, de descontração do entrevistado, são chamadas de quebra-gelo, porque tem a função de estabelecer contato, colocando-o à vontade.

89 Interpretação dos dados
Na interpretação deve-se fazer uma análise das respostas para cada pergunta e depois relacionar as respostas entre as perguntas!!

90 Observação Meios: sistemática ou não-sistemática
Grau de participação do observador: participante ou não-participante Ambiente: campo ou laboratório Principal vantagem: os fatos são observados diretamente, sem intermediação, reduzindo a subjetividade nas informações. Desvantagem: pelo fato de estarem sendo observadas as pessoas podem modificar seu comportamento

91 Documentos Principais: Registros estatísticos Documentos pessoais
Comunicação de massa primários (estatísticas, cartas, contratos, diários, gravura, fotografias, mapas) secundários (radio, cinema, televisão, relatórios de pesquisas, livros) Escritos ou outros (fotografias, imagens, objetos, canções folclóricas)

92 Testes Aplicar um teste significa medir, isto é, comparar com um critério determinado. Consiste de uma medida objetiva e padronizada. requisitos (validade, fidedignidade e padronização) tipos: visuais, verbais, gráficos, motores

93 Análise e Interpretação dos Dados
Análise: organizar e sumarizar os dados para fornecimento de respostas ao problema. Interpretação: sentido mais amplo das respostas, ligação com conhecimentos anteriores. Etapas do processo de análise e interpretação: a- estabelecimento de categorias b- codificação c- tabulação d- análise estatística e- avaliação das generalizações f- inferência de relações causais

94 Estabelecimento de categorias
um único princípio de classificação conjunto de categorias exaustivo categorias mutuamente exclusivas (categoria residual) ( número de categorias não muito grande) (suficientes p/ incluir todas as respostas) Codificação Processo pelo qual dados brutos são transformados em símbolos que possam ser tabulados. Tabulação Processo de agrupar e contar os casos que estão nas várias categorias de análise.

95 Estatística (Descritiva e Inferencial)
Medidas de tendência central: Média, mediana, moda Medidas de dispersão (variabilidade): Desvio-padrão, erro padrão, coeficiente de variação, variância

96 2. Inferencial Diferenças entre dois grupos
Teste-t para amostras independentes Teste-t para amostras dependentes Serve para verificar se “as diferenças observadas se devem à variável testada ou devido a variáveis estranhas ao estudo” H0 : a = b ou Ha : a  b

97 Exemplos: amostras dependentes: Crianças desnutridas que recebem uma dieta adequada e estimulação motora melhoram sua capacidade cognitiva? amostras independentes: A cadência durante o andar é diferente entre meninos e meninas de 6 a 10 anos de idade?

98 Diferenças entre dois grupos ou mais Análise de variância (ANOVA) Exemplo: Há diferença na velocidade de crescimento entre a 1a. Infância, 2a. Infância e adolescência?

99 Correlação entre variáveis:
Regressão linear: verificar se uma variável se altera em relação á uma outra Exemplo: Como a estatura se modifica em relação à idade dos 3 aos 16 anos?

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