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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR UNYAHNA DE BARREIRAS - IESUB

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Apresentação em tema: "INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR UNYAHNA DE BARREIRAS - IESUB"— Transcrição da apresentação:

1 INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR UNYAHNA DE BARREIRAS - IESUB
Curso: Direito Período: 10º Disciplina: Filosofia do Direito Professor: Elton Pereira da Silva Data: ___/11/10 Acadêmico (a): ____________________ Hegel: Idealismo dialético O verdadeiro que é o Sujeito, o Espírito, quer dizer, é atividade, que é processo, melhor ainda,que é automovimento Elton Pereira da Silva, filósofo, advogado, especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestre em Educação. Atualmente é professor da FAAHF, da UNYAHNA e do Projeto Plataforma Freire. INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR UNYAHNA DE BARREIRAS - IESUB

2 IDEALISMO HEGELIANO Hegel, tomando como ponto de partida a noção kantiana de que a consciência (ou sujeito) interfere ativamente na construção da realidade, propõe o que se chama de FILOSOFIA DO DEVIR, ou seja, do SER COMO PROCESSO, como MOVIMENTO, como VIR-A-SER;  Nesse entendimento o ser está em constante transformação; Surge uma nova lógica, que não parta do estático, mas do princípio da contradição, PARA DAR CONTA DA DINÂMICA DO REAL

3 COMO SE MANIFESTA O ENTENDIMENTO DIALÉTICO?
“Toda as coisas e idéias morrem; essa forma destruidora é também a força motriz do processo histórico” A verdade é o fato, é o que é? Deixa de ser um fato e passa a ser um resultado do desenvolvimento do espírito; Para Hegel a realidade e o verdadeiro não são “substância”, mas sim “Sujeito”, vale dizer, “pensamento”, “Espírito”

4 Nesse sentido, a realidade, o verdadeiro, que é sujeito e Espírito, significa dizer que é “atividade”, que é “processo”, que é “movimento”, melhor ainda, que é “automovimento”. O conhecimento é estabelecido a partir de uma realidade dada, imediata, simples aparência, é chamado por Hegel de conhecimento abstrato, ao que opõe o conhecimento do ser real, concreto, que consiste em descrever o modo como uma realidade é produzida; Conhecer a gênese, o processo de constituição pelas mediações do contraditório, é conhecer o real.

5 O REAL É RACIONAL, E O RACIONAL É REAL
No sistema hegeliano, o racionalismo não é mais o modelo de se aplicar; Mas é o próprio tecido do real e do pensamento. A história universal nada mais é do que a manifestação da Razão

6 PONTO DE PARTIDA DO DEVIR
Não a natureza, a matéria, mas a idéia pura (tese); esta para desenvolver, cria um objeto oposto a si, a natureza (antítese), que é a idéia alienada, o mundo privado de consciência; Da luta entre os dois princípios antitéticos nasce uma SÍNTESE, o ESPÍRITO; A mais alta manifestação do espírito absoluto é a FILOSOFIA – saber de todos os saberes.

7 A DIALÉTICA HEGELIANA O absoluto hegeliano é de tal forma “compacto” que exige necessariamente a totalidade das partes sem nenhuma exclusão; Vejamos o exemplo da flor e o fruto: No desenvolvimento da planta, o botão é de-terminação e, portanto, negação. Mas essa determinação é tirada (ou seja, superada) pelo florescimento, a qual, porém, enquanto nega essa determinação também a “verifica”, enquanto a flor é a positividade do botão. Por seu turno, porém, a flor é de-determinação, o que, portanto, implica negatividade, que por sua vez é tirada e superada pelo fruto. E, nesse processo, todo momento é essencial para o outro e a vida da planta é esse próprio processo, que aos poucos põe os vários conteúdos, ou seja, os vários momentos, e pouco a pouco os supera.

8 Três momentos nesta circularidade:
O real se autocria, o positivo é o seu movimento: de planta o botão, de botão a flor, de flor a fruto. O movimento próprio do espírito é o “movimento do refletir-se em si mesmo”; trata-se da circularidade; Três momentos nesta circularidade: 1º Hegel chama de o ser em si – é a tese – a abstração; Afirmação, é a idéia; 2º O ser outro ou fora de si – é antítese – é o real; Negação e/ou afirmação da tese; é a natureza; 3º O retorno a si, ou o ser em si e para si; Negação e e/ou afirmação da Antítese e da Tese. É o espírito, absoluto. O movimento ou o processo autoprodutivo do absoluto tem portanto rítmo tríadico que se expressa em um “em si”, em um “fora de si” e em um “para si” (“ou em si e para si”

9 HEGEL: A TEORIA DO ESTADO
O pensamento, o conceito de direito fez-se de repente e o velho edifício de iniquidade não lhe pode resistir (...). Desde que o sol está no firmamento (...) não se tinha visto o homem(...) basear-se numa idéia e construir segundo ela a realidade(...). Trata-se portanto de um soberbo nascer do sol. Todos os seres pensantes celebraram essa época. Reinou nesse tempo uma emoção sublime, entusiasmo do espírito fez estremecer o mundo. Como se só nesse momento se tivesse chegado à verdadeira reconciliação do divino com o mundo. (Hegel) O texto é Friedrich Hegel (Alemão ), relembra a Revolução Francesa que ocorreu quando ele tinha 18 anos.

10 HEGEL: A TEORIA DO ESTADO
A Revolução Francesa marcou a ruptura da história; A DERROCADA DO MUNDO FEUDAL E O FORTALECIMENTO DA ORDEM BURGUESA; É essa a contradição dialética cuja resolução Hegel aponta como sendo a tarefa da RAZÃO; O ESTADO É UMA DAS MAIS ALTAS SÍNTESES DO ESPÍRITO OBJETIVO

11 HEGEL: A TEORIA DO ESTADO
A Teoria do Estado foi desenvolvido por Hegel na obra Filosofia do Direito; Critica a tradição jusnaturalista típica dos filósofos contratualistas; Hegel nega a anterioridade dos indivíduos, pois é o Estado que fundamenta a sociedade Não é o indivíduo que escolhe o Estado, mas sim é por ele constituído; Não existe o homem em estado de natureza, pois o homem é sempre um indivíduo social.

12 Como podemos sintetizar o Estado?
Numa realidade coletiva Numa totalidade dos interesses contraditórios entre os indivíduos; Assim como a família é a síntese dos interesses contraditórios entre os membros, e a sociedade civil a síntese que supera as divergências entre as diversas famílias, o Estado representa a unidade final, a síntese mais perfeita que supera a contradição existente entre o privado e o público.

13 No movimento dialético as esferas da família e da sociedade civil não devem ser entendidas como formas exteriores ao Estado. Existem e desenvolvem no ESTADO Sociedade civil, no novo sentido, para a época; Corresponde à esfera intermediária entre a família e o Estado; A sociedade civil é o lugar das atividades econômicas, e, portanto, onde prevalecem os interesses privados, sempre antagônicos entre si Por isso é o lugar das diferenças sociais e conflituosas entre ricos e pobres Para superar as contradições que põem em risco a coletividade, é preciso reconhecer a soberania do ESTADO

14 “NO ESTADO, CADA UM TEM A CLARA CONSCIÊNCIA DE AGIR EM BUSCA DO BEM COLETIVO, SENDO, ASSIM, POR EXCELÊNCIA, A ESFERA DOS INTERESSES PÚBLICOS E UNIVERSAIS”. (HEGEL)

15 “O vida do Espírito não é aquela que se esquiva da morte, e sim aquela que “suporta a morte
e nela se mantém”. O Espírito “só conquista a sua verdade com a condição de encontrar-se a si mesmo na devastação absoluta”, diz Hegel, acrescentando que ele é essa potência e essa força precisamente porque “sabe olhar o negativo face a face e deter-se junto a ele”. Esse afirmar-se é a força mágica que torna o negativo nos ser. Mas para compreender esse ponto absolutamente basilar (o cerne do hegelianismo) devemos compreender o processo dialético.


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