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A Escola Clássica Britânica

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Apresentação em tema: "A Escola Clássica Britânica"— Transcrição da apresentação:

1 A Escola Clássica Britânica
História do Pensamento Econômico A Escola Clássica Britânica Fabio Barbieri

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3 Roteiro Adam Smith Thomas Robert Malthus A Teoria da Renda da Terra
David Ricardo O utilitarismo de Jeremy Bentham John Stuart Mill Nassau Senior Moeda e Inflação: controvérsia bulionista e currency school x banking school

4 Adam Smith (1723 – 1790) Biografia: Obras: A Riqueza das Nações
Estudou nas universidades de Glasgow e Oxford. Professor de Filosofia Moral Viajou a França, onde conheceu a Fisiocracia divisão do trabalho aumento de produtividade maior produto elevação da renda per capta maior consumo: riqueza dos operários ingleses superior ao de um rei tribal. maior investimento acúmulo de capital Obras: A Riqueza das Nações A Teoria dos Sentimentos Morais A History of Astronomy A Riqueza das Nações – Resumo da sua Essência: Problema principal: o crescimento econômico Interpretação da resposta: teoria institucional: Certo conjunto de instituições - o “sistema de liberdades naturais” – permite que haja troca, que viabiliza divisão do trabalho e acúmulo de capital, que aumenta a produtividade. Tal conjunto faz com que o auto interesse seja canalizado para atividade cooperativa Outras matrizes institucionais – o mercantilismo e o sistema agrícola – levam a estagnação, na medida em que o auto-interesse é canalizado para atividade de exploração dos demais. Teoria de funcionamento da economia sob o regime de liberdades naturais: Teorias de valor, preço, salários, lucros, rendas, mecanismos de ajuste de preços, teoria de comércio

5 Smith Crescimento Divisão do trabalho – fabrica de alfinetes - 3 fatores que aumentam produtividade: destreza, economia de tempo, invenções Metáfora válida para a sociedade: ESPECIALIZAÇÃO + TROCAS = MAIOR PRODUTIVIDADE Divisão do trabalho limitada pela extensão do mercado: População grande ou comércio maior Cidades costeiras, rios – custos de transporte menores O que permite maior divisão do trabalho? Sistema de liberdades naturais Limitação do poder dos governantes por leis; Regras do jogo estáveis; propriedade privada Cooperação via mercados competitivos

6 Smith Pressuposto comportamental
Auto-interesse (diferente de egoísmo): “não é da bondade do padeiro...” O “problema de Smith” Riqueza das Nações: auto-interesse Teoria dos Sentimentos Morais: simpatia – moral derivada do ato de se colocar na situação do outro. A solução do problema: a interepretação contratual de James Buchanan Que instituições são robustas a existência de uma fração de indivíduos egoístas? Que tipo de comportamento passa a dominar em cada conjunto de regras?

7 Smith Auto-organização: funcionamento de sociedade descentralizada – Mão Invisível Divisão do trabalho: Benefício: produtividade Custo: complexidade da coordenação Coordenação via sistema de preços. Como funciona a mão invisível? Teoria do valor Paradoxo do valor: diamante e água Valor de uso (pre-requisito) e troca (preços relativos) Valor de troca: quantidade de trabalho comandado pelo bem – número de horas trabalhadas para obter o bem.

8 Smith Sociedade primitiva (sem acúmulo de capital)
Modelo do cervo e do castor O preço do castor deve ser o dobro do cervo O que acontece se o valor de troca for outro? Sociedade avançada (divisão do trabalho, acúmulo de capital) Três componentes dos custos: salários, lucros/juros e renda da terra. 8 8 horas de trabalho para caçar: Pcastor = 2. Pcervo

9 Guia de Leitura: A Riqueza das Nações
Introdução: plano da obra Livro 1: “Das Causas de Melhoria da Capacidade Produtiva do Trabalho e da Ordem Segundo a qual o seu Produto é Naturalmente Distribuído entre as Diferentes Classes de Cidadãos” Cap.1: a divisão do trabalho e o crescimento econômico A fábrica de alfinetes Cap. 2: o crescimento é devido a uma propensão a troca O pressuposto de auto-interesse Não é da bondade do açougueiro, do cervejeiro ou do padeiro que podemos esperar o nosso jantar, mas da consideração em que eles têm o seu próprio interesse. Apelamos, não para a sua humanidade, mas para o seu egoísmo, e nunca lhes falamos das nossas necessidades, mas das vantagens deles. Cap. 3: divisão do trabalho limitada pelo tamanho do mercado Cidades litorâneas ou ribeirinhas mais prósperas Cap. 4: origens e usos do dinheiro Cap. 5: preço real e nominal Medida em trabalho e dinheiro Cap. 6: teoria do valor Sociedade primitiva: modelo do cervo e do castor. Trabalho comandado Se, em uma nação de caçadores matar um castor geralmente custa o dobre o trabalho de matar um cervo, é natural que um castor deva ser trocado por ou ter o valor de dois cervos. Sociedade avançada: custo de produção Cap 7: preço natural e preço de mercado Mecanismo de ajuste via sistema de preços monopólio As coisas com têm o maior valor de uso freqüentemente têm pouco ou nenhum valor de troca; e ao contrário, aquelas que têm o maior valor de troca têm pouco ou nenhum valor de uso. Nada é mais útil do que água: mas esta não irá poder comprar nada; quase nada pode ser obtido em troca dela. Um diamante, pelo contrário, tem quase nenhum valor de uso, mas uma verdadeiramente grande quantidade de outros bens pode ser freqüentemente trocada por ele

10 Guia de Leitura: A Riqueza das Nações
Livro 1: Cap. 8: salários Gravita em torno do valor de subsistência: conspiração para manter baixo o salário Mas aumenta com acúmulo de capital Cap. 9: lucros Tendência à queda nos lucros Reclama de lucros altos Cap. 10: alocações de capital e trabalho Tendência à equalização de retornos em vários usos sob competição; Barreiras monopolistas Cap. 11: renda da terra Capítulo com 200 páginas! Renda e salários aumentam com a prosperidade, lucros declinam. Livro 2: “Da Natureza, Acumulação e Emprego do Capital” Introdução: a divisão do trabalho torna necessário o capital. Avanços produtivos. Cap. 1: divisão do capital Capital fixo (máquinas, edifícios, beneficiação de terra, capital humano) e circulante (dinheiro, provisões, matérias primas, estoques, o fundo de salários). Onde existe segurança, capital encontra emprego, senão é escondido. Cap. 2: dinheiro seus usos na produção Papel moeda, padrão ouro, história das instituições bancárias inglesas Cap. 3: Acumulação do capital Trabalho produtivo (produz mais valor) e improdutivo (consumido) Trabalho produtivo gera acumulação de capital, permitido pela existência de poupança (parcimônia) Isso determina montante da produção. Poupança não reduz emprego (“lei de Say”) Prodigalidade pública é temerosa (déficit público), contrário a parcimônia privada.

11 Guia de Leitura: A Riqueza das Nações
Livro 2 Cap. 4: capital emprestado a juros Juros inversamente proporcionais ao estoque de fundos emprestados, já que lucros diminuem. Crítica humeana a relação entre juros e quantidade de moeda Contra proibição de juros, a favor de teto máximo: não muito alto para não estimular usura e empréstimo a pródigos Cap. 5: empregos do capital Obtenção de produtos naturais, indústria, transportes, distribuição Livro 3: “Do Diferente Progresso da Opulência nas Diferentes Nações” Ilustrações históricas da teoria. Livro 4: “Sistemas de Economia Política” Introdução: economia é ramo da ciência da administração pública, estuda como obter ‘receita’ para a) a população e b) para o estado. Analisa sistema mercantil e de agricultura, condenados em favor do sistema de ‘liberdades naturais’ Cap. 1: mercantilismo Critica identificação de riqueza com ouro ou prata. Pais sem moeda adquire-a da mesma forma que adquire outros bens, pelo comércio. Cap. 2: comércio livre Vantagens absolutas Mão invisível: Cada indivíduo necessariamente trabalha de forma a tornar a renda anual da sociedade o maior possível. De fato, ele geralmente nem intenciona promover o interesse público nem sabe quanto ele o está promovendo. ... ele busca apenas seu próprio ganho, e nisso ele é, como em muitos outros casos, levado por uma mão invisível a promover um fim que não era parte de suas intenções. ... Ao buscar o seu próprio interesse ele freqüentemente promove o da sociedade mais efetivamente do que quando ele realmente intenciona promover este último. Planejador central: “O homem de sistema...é freqüentemente tão enamorado com a suposta beleza do seu próprio plano ideal de governo, que ele não pode sofrer o menor desvio de qualquer parte dele. Ele age no sentido de implementá-lo completamente, e em todas as suas partes, sem qualquer consideração seja aos grandes interesses ou aos fortes preconceitos que possam se opor a ele. Ele imagina que pode arranjar os diferentes membros de uma grande sociedade com tanta facilidade quanto a mão que arranja as diferentes peças em um tabuleiro de xadrez. Ele não considera que tais peças não têm outro princípio de movimento além daquele que a mão impõe sobre elas; mas que, no grande tabuleiro da sociedade humana, cada peça individual tem um princípio de movimento próprio, inteiramente diferente daquele que a legislação possa escolher impor sobre ela.” (TSM)

12 Guia de Leitura: A Riqueza das Nações
Livro 4: Cap. 3 e 4: legislação mercantilista Barreiras comerciais impedem criação de riqueza. Cap. 7: crítica ao colonialismo Cap. 8: sistema de controle alfandegário viola soberania do consumidor. Cap. 9: funções do estado Segurança externa, justiça e empreendimentos sem interesse por parte privada. Livro 5: taxação e dívida pública Finanças públicas: história dos impostos e teoria de incidência tributária. Cap. 2: cânones de taxação Discussões diversas, como universidades: para o autor, falta de esforço do professor está relacionado a salário fixo. Parte do salário deveria depender de matriculas voluntárias nos cursos dos docentes.

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14 Thomas Robert Malthus (1766 – 1834)

15 Malthus Vida: Obra: Marquês de Condorcet (1743-94)
Pai amigo de Rousseau e Hume Home schooled: pensador independente 1784 (18 anos): Cambridge – matemática. Depois de formado, torna-se abade (celibato). Abdica e casa, 3 filhos, contrariando sua doutrina... Amigo de Ricardo Influência sobre Darwin e a teoria da evolução Obra: (1798) Anônimo: “Um Ensaio sobre o Princípio da População em relação aos seus efeitos sobre o futuro progresso da sociedade, com comentários sobre as especulações do Sr. Godwin, Condorcet e outros escritores” Otimismo após Revolução Francesa Marquês de Condorcet ( ) Matemático e libertário Esperava que em 200 anos: produtividade bem maior em agricultura e indústria, crescimento na expectativa de vida, na população, na medicina, queda de mortalidade e doenças. “O Progresso Futuro da Mente Humana” – escrito sob sentença de morte Preso e executado pelos jacobinos quando se opôs ao assassinato de Luiz XVI

16 Malthus William Godwin (1756 – 1836) Voltaire – Cândido
Ministro ingles , anarquista Contra a propriedade privada: fim dos crimes, relações humanas harmoniosas, homem imortal! Political Justice (1793) : utopia de longevidade, saúde, até sono eliminado! Contra o casamento: “malévolo, odioso, egoísta e o pior dos monopólios”. Voltaire – Cândido Dr. Pangloss: “tudo é para melhor neste melhor dos mundos possíveis. Sátira a Leibnitz Ensaios sobre a População Causa indignação, usa do título de reverendo para dar autoridade, recolhe primeira edição. Duas leis: População cresce em progressão geométrica: 1, 2, 4 ,8, 16, 32, 64, ... Recursos crescem em progressão aritmética: 1,2 ,3, 4 ,5, ... Resultado: não há como existir progresso contínuo. Futuro reserva escassez de recursos e advento da “miséria e vício”.

17 Previsão malthusiana:
Relógio Mundial: população recursos

18 Malthus Teoria sobre salários no longo prazo:
Flutuam em torno do nível de substistência. Fatores que afetam a tendência Freios positivos: aumentam taxa de mortalidade - guerras, fomes, doenças Freios negativos: diminuem taxa de natalidade – aborto, contracepção, “restrições morais”, como adiar o casamento. Impacto: Inspiração para a Origem das Espécies Thomas Carlyle: economia é a “ciência lúgubre” (dismal science).

19 Previsões são testáveis?
Malthus Previsões são testáveis? Blaug: teoria é tautológica – uso dos freios impede previsões concretas, teoria é compatível com qualquer conjunto de dados. falácia do “espere e verá!” Mas... valor da teoria não se limita a prever, mas depende da capacidade de explicar e gerar problemas interessantes: início da discussão de sustentabilidade Grande falha: ausência de progresso técnico. O que gera progresso técnico? Tecnologia depende de órgãos de fomento ou instituições favoráveis a inovação? A tragédia dos comuns.

20 Os dados sobre população e alimentos:
Malthus Os dados sobre população e alimentos:

21 Epitáfio de Malthus Qualidades raras nos intelectuais modernos

22 Teoria da Renda da Terra
Contexto histórico: bloqueio napoleônico: sem acesso a grãos importados. Conseqüências: Aumento da produção local Preço do trigo sobe: entre 1790 e 1810 sobe em média 18% a. a. Renda da terra cresce: interesse dos proprietários de terra em manter a situação Fim da guerra: preços caem depois do bloqueio; Leis dos Cereais (Corn Laws) Manutenção dos preços via restrições comerciais. Comitê parlamentar para discutir questão: Desenvolvimento da teoria da tenda da terra.

23 Teoria da Renda da Terra
1815 – quatro textos: Sir Edward West ( ): Essay on the Application of Capital to Land, with observations showing the impolicy of any great restriction on the importation of corn. Colonel Robert Torrens ( ): An Essay on External Corn Trade. Thomas R. Malthus ( ): An Inquiry into the Nature and Progress of Rent, and Principles by which it is regulated. David Ricardo ( ): An Essay on the Influence of a Low Price of Corn on the Profit of Stock showing the inexpediency of Restrictions on Importation: with remarks on Mr. Malthus´ two last publications.

24 Teoria da Renda da Terra
Nesses textos, surge a) teoria da renda da terra e b) conceito de rendimentos decrescentes dos fatores variáveis (PMg decrescente). Nas palavras de Cel. West: “The principle that in the progress of the improvement of cultivation the raising of rude produce becomes progressively more expensive.” “Each equal additional quantity of work bestowed on agriculture yields na actually diminished return... Whereas it is obvious that on equal quantity of wowrk will always fabricate the same quantity of manufacturers.” Atribui pouca relevância ao progresso técnico: “... the necessity of having recourse to land inferior to that already in tillage, or of cultivating the same land more expensively, tends to make labour in agriculture less productive in the progress of improvement ... [which] more than counteracts the effect of machinery and the division of labour in agriculture”. Fator variável: doses de capital e trabalho usadas em proporção fixas; Fator fixo: terra. Rendimentos descrescentes Gedanken experiment: se não fosse dominante, poder-se-ia cultivar todo o sustento da humanidade em um vaso de flores; Discute-se PMe, não PMg: PMe declinante  PMg decrescente  (PMg decrescente  PMe decrescente)

25 Teoria da Renda da Terra
Produto Total Produto Marginal K+T A B C D E 1 180 170 160 150 140 2 350 330 310 290 3 510 480 450 4 660 620 5 800 K+T A B C D E - 1 180 170 160 150 140 2 3 4 5 Preço unitário: $1 custo de (K+T): $140 Renda: “o pagamento recebido pelo uso dos poderes indestrutíveis do solo” Hipótese: equalização de lucros na margem. Renda: A: 1x x5 = = 100 B: 1x620 – 140x4 = 620 – 560 = 60 C: 1x450 – 140x3 = 450 – 420 = 30 D: 1x290 – 140x2 = 290 – 280 = 10 E: 1x140 – 140x1 = 140 – 140 = 0

26 Teoria da Renda da Terra
Diferenças para a teoria moderna: Renda só para a agricultura Terra sem uso alternativo – terra ociosa Terra especializada e de oferta fixa Terra não exaurível e não reprodutível: presente gratuito da natureza Renda é determinada pelo preço, não determina preço: “Corn is not high because a rent is paid, but a rent is paid because corn is high” (Ricardo) Como não é pagamento por uso de recurso, renda da terra é “unearned income”. Expropriação da renda não afeta produção, nem preços e lucros. James Mill: aumentos de renda deveriam ser taxados; impostos todos baseados na renda da terra. Lembre-se de Quesnay. Henry George: Progress and Poverty (1879): Confisco total da renda acaba com pobreza e crises, resultado de especulação sobre valor da terra. Crítica: como separar melhoras de capital e renda pura da terra?

27 David Ricardo (1772 – 1823) Vida:
Ricardo: origem judaica – portuguesa. Trabalhou no mercado financeiro com o pai Junto com Cantillon e Keynes, foram os economistas que ficaram mais ricos... Deserdado por casar com Quaker, teve 8 filhos Herança para os filhos homens, Malthus e James Mill 1799: leu nas férias a Riqueza das Nações e virou economista Obra Principal: Princípios de Economia Política Conhecido como “o grande livro das dores de cabeça de Ricardo” Busca de medida invariante de valor: teoria do valor trabalho Desenvolvimento do “sistema ricardiano”: Modelo de crescimento que incorpora rendimentos decrescentes e investiga distribuição do produto entre classes; Teoria das Vantagens Comparativas do comércio; Teoria monetária: currency school, teoria quantitativa rígida.

28 Ricardo Smith: preocupação com crescimento do produto;
Ricardo: foco no problema da relação entre produção e distribuição do produto. “Em diferentes estágios da sociedade, no entanto, as proporções do produto total da terra destinadas a cada uma dessas classes, sob os nomes de renda, lucro e salário, serão essencialmente diferentes, o que dependerá principalmente da fertilidade do solo, da acumulação do capital e de população, e da habilidade e engenhosidade dos instrumentos aplicados na agricultura. Determinar as leis que regulam essa distribuição è a principal questão da economia política” (p. 39). Salário do trabalho Juro / lucro do capital Renda da terra

29 Ricardo Valor Busca por uma medida invariante de valor Crítica a Smith
Uma “régua” cuja unidade não fosse mutável; Objetivo: agregar valores, acompanhar variações nos valores relativos; Hoje em dia, utilizam-se índices de preços para medir produção real. Crítica a Smith Trabalho comandado e incorporado. Valor é dado pela quantidade de horas de trabalho empregadas na produção do bem No modelo do cervo e do castor, o progresso técnico na produção do castor reduz o valor do mesmo; Alterações no valor do cervo não afetam valor do castor (como na noção de custo de oportunidade implícita na noção de trabalho comandado).

30 Ricardo Valor Adoção de teoria do valor de forma empírica, não doutrinária. Lista exceções e as abandona Piada de Stigler: teoria do 93% de valor trabalho teoria adequada para equilíbrio de longo prazo em competição perfeita; Exceções Bens não reprodutíveis: “valor determinado apenas pela escassez. Exemplos: bens como uma pintura de Renoir ou garrafa de 1929 de Laffite-Rothschield têm valor... “totalmente independente da quantidade de trabalho originariamente necessária para produzi-los, e varia com a riqueza e inclinações variáveis daqueles que são desejosos de possuí-los”. Duração do processo produtivo: proporções entre capital fixo e circulante diferentes, mesmo com quantidade de trabalho igual, gera valores diferentes. Quanto maior proporção, maior o valor gerado: precursor da teoria austríaca do capital. Ricardo, no entanto, não investiga causa da diferença. Espera é fator produtivo (Senior)? Exemplos: processos produtivos durante dois anos Processo I: 100 homens-hora : máquina A  máq. A h-h = tecido que vale $210 Processo II: h-h : máquina B  máq. B h-h = algodão ... que vale $210 Processo III: h-h : cereal  100 homens-hora : cereal que vale $200

31 Ricardo Modelo Ricardiano de Crescimento
“O valor de troca de todos os produtos, sejam eles manufaturados ou produto de minas ou da terra, é sempre regulado não pela menor quantidade de trabalho suficiente para sua produção sob circunstâncias altamente favoráveis, ... ; mas pela maior quantidade de trabalho necessariamente empregado na sua produção por aqueles que continuam a produzi-los sob as mais desfavoráveis circunstâncias.” Modelo Ricardiano de Crescimento Dinâmica populacional de Malthus Lei de ferro dos salários: no LP o salário permanece no nível de subsistência Teoria da renda da terra “pagamento recebido pelo uso dos poderes originais indestrutíveis do solo”. Rendimentos decrescentes nas margens intensiva (PMg decrescente e extensiva (uso de terras menos férteis). Modelo de Crescimento Lucro diminui porque a renda da terra aumenta: estado estacionário. Descontada renda, salários e lucros se movem em direção oposta.

32 Ricardo Renda: produto total – produto do trabalho e capital, em proporções fixas Q total = PMe.(K+T) =  PMg d(K+T) Elemento marginalista: valor das doses de K e T dada pelo produto marginal Elemento clássico: salário dado por nível de subsistência lucro é resíduo: (valor – renda) – salário capital circulante = fundo de salários, capital fixo deprecia no ano: tx lucros = lucros/salários (no ponto marginal) K + T cereal w Oferta de trabalho PMe PMg salários lucros renda população

33 Ricardo População cresce faz com que lucro desapareça
Estado estacionário: lucro = 0 (ou nível mínimo relativo a risco)  investimento nulo. Progresso técnico adia estado estacionário Salário de subsistência maior antecipa estado estacionário (linha gira anti-horário). Mistura de estática com dinâmica: comportamento da população. Salário = cte = tg ângulo = massa salarial / população cereal população Produção menos renda salários lucros renda PMe w PMg K + T

34 Ricardo Exemplo com valores nominais Trabalho de 10 homens.
Faixa de Terra Produção de Trigo Preço do Trigo Valor da Produção Salário Massa Salarial Lucros Renda A 180 R$ 4,00 R$ 720 R$ 24,00 R$ 240 R$ 480 R$ - B 170 R$ 4,24 R$ 24,71 R$ 247 R$ 473 R$ 762 R$ C 160 R$ 4,50 R$ 25,50 R$ 255 R$ 465 R$ 765 R$ R$ 810 R$ D 150 R$ 4,80 R$ 26,40 R$ 264 R$ 456 R$ 768 R$ R$ 816 R$ R$ 864 R$ 144 Trabalho de 10 homens. Salário: valor de 3 sacos de trigo mais R$12 para outros gastos. Valor da produção igual na pior terra usada.

35 Ricardo Teoria das Vantagens Comparativas Contexo:
corn laws reduzem crescimento no modelo ricardiano e reduzem ganhos do comércio. Embora fosse proprietário de terras, todos seus esforços intelectuais e políticos foram dirigidos para repelir (gradualmente) as leis dos cereais. Smith: “vantagens absolutas” – comércio jogo de soma positiva. Ricardo: vantagens comparativas” – mesmo um país melhor na produção de tudo, vale a pena o comércio para ambas as partes. Distribuição dos ganhos: Ricardo não trata. Como os custos não se igualam dentro do país, é necessário olhar a elasticidade da demanda (ver Mill)

36 Ricardo Teoria das Vantagens Comparativas
Tabela mostra número de homens necessários para a produção do bem no período de tempo Suponha 250 habitantes na Inglaterra e 50 em Portugal, distribuídos pelas indústria conforme tabela. Sem comércio: Produção total : 2 V, 2 T Com comércio: Portugal só vinho: 50 homens  2 V Inglaterra: 150 homens tecido  3 T; 100 homens vinho  0,5 V Produção total: 2,5 V, 3 T 1 unidade tecido 1 garrafa vinho Inglaterra 50 200 Portugal 25

37 A Liga Anti-Lei dos Cereais
Contexto: Leis dos cereais Irlanda: fome aliada a preços elevados. Em população reduz de 8 para 6,5 milhões de habitantes Frente teórica: teorias de Ricardo. Frente política: a liga anti-lei dos cereais Fundada em 1838 Principais autores: Richard Cobden ( ) e John Bright ( ) A lei é, de fato uma das leis de caráter mais engenhosamente maligno... O mais demoníaco talento não poderia ter inventado um esquema mais engenhoso no sentido de levar milhões de pessoas das classes trabalhadoras deste país a um estado de pauperismo, sofrimento , descontentamento e insubordinação... (John Bright) Relação entre protecionismo e guerra: “onde os produtos não cruzam as fronteiras, os exércitos o fazem” (atribuído a Bastiat) Eu vejo no princípio do livre comércio aquilo que operará no mundo moral o mesmo que o princípio da gravitação no universo – unindo os homens entre si, deixando de lado os antagonismos de raça, credo e linguagem, e nos unindo nos laços da paz eterna... (Richard Cobden) Os esforços da liga, com atuação parlamentar, discursos, panfletos, etc. ajudaram a abolir a lei. Abolição das leis sob Robert Peel em 1846: Deixarei meu nome execrado, eu sei, por todo monopolista que, professando honoráveis opiniões, manteria proteção para seu próprio benefício. Mas pode ocorrer que de vez em quando eu seja lembrado com expressões de boa vontade naqueles lugares que são o lar de homens cujo sustento depende de seu trabalho e o seu pão diário do suor de seu rosto... (Robert Peel)

38 Os Debates entre Malthus e Ricardo
Método: Ricardo: simplificações exageradas (Schumpeter: vício ricardiano), sistema dedutivo, teórico abstrato. Malthus: defesa do realismo maior Teoria: Ricardo: valor dado pelos custos Malthus: uso de esquema de oferta e demanda Leis dos Cereais: Ricardo: contra. Vide vantagens comparativas e modelo de crescimento. Mas defendia abandono gradual da lei Malthus: a favor. Utiliza manutenção da demanda no setor rural. Causa dos lucros declinantes: Ricardo: renda da terra crescente Moeda não afeta lado real. Malthus: subconsumo. Falta de demanda efetiva. Bens necessários: renda gera consumo Bens de luxo: renda gera acumulação (hoarding).

39 Jeremy Bentham (1748 – 1832) Vida: Obra: Utilitarismo:
Advogado, filósofo Seu corpo mumificado é exposto na faculdade uma vez por ano, como condição para receber herança... Obra: Importância não como teórico, mas como influência filosófica sobre Mill, Gossen, Jevons e alguns outros: UTILITARISMO. “A Defesa da Usura”: Troca voluntária é benéfica para os dois lados da transação polêmica com Smith, que defendia controle de preço neste caso. “Introduction to the Principles of Morals” (1789): bases do utilitarismo. Utilitarismo: Princípio básico: “maximização da felicidade para o maior número de pessoas” “A natureza colocou a humanidade sob o governo de dois mestres soberanos, dor e prazer Seu único objetivo é a busca do prazer a fuga da dor.”

40 Bentham Duas funções do princípio: Filosofias sociais diferentes:
Positiva: supõe hipótese comportamental para modelar ação dos indivíduos. Normativa: deveria ser utilizado para pautar políticas públicas. Filosofias sociais diferentes: Smith: valor de regras/normas/instituições para promover o bem-estar Casos particulares: não tem como o legislador saber os detalhes Noção de justiça anterior ao balanço de ganhadores e perdedores. Bentham: Aplicação do princípio utilitarista para promover o bem-estar Casos particulares: uso da expediência, da razão, não da tradição. Balanço dos ganhadores e perdedores como critério único Teste normativo: e se a maioria aprovar um genocídio? Teste positivo: quantidade de informação necessário torna o princípio operacional?

41 Bentham Quantificação do princípio: o “cálculo felicífico”
Fatores que afetam a magnitude do prazer/dor: Intensidade do prazer/dor: acaber com privilégio: perdedores perdem mais que ganhadores. Número de envolvidos: mas existem muito mais ganhadores que perdedores Duração: período de vigência do benefício Certeza: probabilidade de que efeito esperado ocorra Distância no tempo: quanto mais distante, menor valorizado – preferência temporal Fecundidade (capacidade de gerar outros prazeres/dores): educação permite apreciar artes. Pureza (prazer/dor seguido ou não de dor/prazer): bebedeira gera ressaca. Operacionalização: dinheiro como aproximação Reconhece-se que utilidade da renda depende do montante de renda. Mas utiliza-se mesmo assim por motivos instrumentais (a piada do economista na ilha: “suponha que exista um abridor de latas...”)  prazeres >  dores : dever-se-ia adotar a política sugerida. Problemas: Impossível medir, comparação interpessoal de utilidade Permite violação de direitos básicos: o caso do “pan-opticon”.

42 A múmia de Bentham Corpo dessecado em aula, pelo bem da ciência. Exposição anual do corpo. Cabeça é de cera. Corpo empalhado, com roupas originais. Cabeça original danificada guardada em outra parte.

43 Vida: Obra: John Stuart Mill (1806 – 1873)
Pai: James Mill, do círculo de Bentham e Ricardo. Educação: 3 anos: grego; 8 anos: Platão, latim; matemática, filosofia. 13 anos: economia política (o assunto mais complexo). 14: tinha o equivalente a pós-graduação. Sem amigos, regime rigoroso, encarregado da educação dos irmãos 20 anos: colapso nervoso, contato com autores românticos (Dickens, Carlyle, etc.) 20 anos: conhece Harriet Taylor, líder feminista. Casa com ela vinte anos depois, com a morte do marido. Trabalhou na Cia. Das Índias com o pai. Obra: Contribuições a lógica, filosofia em geral, economia, filosofia política. Em Economia: sintetiza ortodoxia ricardiana, com elementos da teoria moderna. Autor importante tanto para o pensamento liberal quanto para o socialista.

44 Mill “A System of Logic” “Da Liberdade”
Tradição do empirismo inglês Sistematização dos modos de raciocínio indutivo “Da Liberdade” Partes: I. Introdução II. Da liberdade de pensamento e discussão III. Da individualidade, como um dos elementos do Bem-Estar IV. Dos Limites da Autoridade da sociedade sobre o indivíduo V. Aplicações “Princípios de Economia Política” Síntese do pensamento ricardiano (muito mais fácil de ler do que Ricardo). Contém elementos originais: oferta conjunta, elasticidades, preços no comércio internacional. Da Definição de Economia Política e do Método de Investigação próprio a Ela Ensaio sobre o método e objeto de estudo da Economia. Utilitarismo A Sujeição da Mulher Escrito com sua mulher, Harriet Taylor The Negro Question Polêmica com Carlyle – escravos nas colônias de açúcar não deveriam ser tutelados, como queria Carlyle, mas liberados.

45 “Princípios de Economia Política”
Mill “Princípios de Economia Política” Objetivo declarado: atualizar Smith 5 partes: produção, distribuição, troca, crescimento, governo. Produção Requisitos: trabalho e recursos naturais como fatores primários. Trabalho direciona transformação do capital, sendo a produção sujeita a leis naturais. Smith: distinção entre trabalho produtivo e improdutivo Say: poupança é investida, não é vazamento. Turgot: papel do acúmulo de capital. Malthus: teoria da população Quesnay: capital como adiantamento – doutrina do fundo de salários: L = trabalhadores, W = fundo de salários, w = salário. Mill e os clássicos usam doutrina com preocupação malthusiana (reduzir o denominador), não para criticar possibilidade de aumentar a fatia do trabalho via ação sindical. Senior: abstinência como fonte dos juros. Riqueza (wealth): o que modernamente chamamos de produção anual – bens úteis que possuem valor de troca, serviços que geram capital humano usado na produção.

46 Mill Distribuição: Separação da produção (dada pela técnica) e distribuição (depende da escolha de instituições) As leis e as condições da produção da riqueza têm o caráter de verdades físicas. Não há nelas nada de opcional ou arbitrário. ... Não acontece o mesmo com a distribuição da riqueza. Esta é exclusivamente uma questão de instituições humanas. Com as coisas que existem, a humanidade, individual ou coletivamente, pode fazer o que quiser. Pode colocá-las à disposição de quem quiser e sob as condições que quiser. (pág. 259) Apenas na parte 3 discute valor, depois da distribuição: logo, preços dos fatores não dependem do valor dos bens finais? Contraste com visão neoclássica: preços dos fatores refletem valor dos usos alternativos dos recursos – produção não é dado técnico, mas de escolha econômica (vide texto metodológico de L. Robbins) Salários: da equação anterior, wL = W = fundo de salários Demanda por trabalho é hipérbole equilátera (elasticidade constante = 1) Oferta dada pela população Lucros: 3 elementos remunerados Abstinência (juros puros), prêmio por risco e salário da administração.

47 Mill Trocas: Mais um famoso erro de previsão de economista:
Felizmente, não existe nada nas leis do Valor que resta para este ou qualquer outro autor futuro esclarecer; a teoria sobre o assunto está completa. Introduz o conceito de elasticidade Antecipa a análise dos três casos de Marshall: a) oferta inelástica b) caso intermediário c) oferta elástica Valor nas trocas internacionais Problema: quem ganha mais no modelo de Ricardo? Em países diferentes, não existe equalização de custos (bens non-tradeables) Mill introduz então o conceito de elasticidade pelos bens importados: Pais pequeno que importa bem em mercados competitivos, por exemplo, se favorecem. p S q D

48 Mill Governo: Crescimento:
Foco na distribuição: contra heranças Ricardo: estado estacionário é indesejável – cessa o crescimento Mill: estado estacionário desejável – busca por outros valores, não aa sobrevivência, ênfase na distribuição. Governo: Funções do governo: Obrigatórias: segurança, impostos, cunhagem de moeda, administração da justiça Optativas: educação, proteção ao consumidor, caridade pública. Observação: as discussões macroeconômicas serão vistas no final.

49 Mill Definição de Economia
Da Definição de Economia Política e do Método de Investigação próprio a Ela Definição de Economia Primeiro pratica e só depois pode definir Economia. A ciência que investiga o aspecto social do processo de produção e distribuição de riqueza material. “A ciência que traça as leis daqueles fenômenos da sociedade que surgem das operações combinadas da humanidade para a produção de riqueza, na medida em que esses fenômeno não são modificados pela busca de qualquer outro objeto.” Noção de Homo oeconomicus: Não há talvez uma única ação na vida de um homem em que ele não esteja sob a influência, imediata ou remota, de algum impulso que não seja o simples desejo de riqueza. Sobre esses atos a economia política nada tem a dizer. Mas há também certos departamentos dos afazeres humanos nos quais a obtenção de riqueza é o fim principal e reconhecido. A economia política leva em conta unicamente estes últimos. Bobagem: Mill não nega outros valores, apenas isola analiticamente um. Contraste com definição de Robbins: para este, não existe atividade econômica, mas aspecto econômico de qualquer atividade, desde que haja escassez Atividade artística, religiosa, amorosa, etc. envolvem escolhas de tempo escasso.

50 Mill Da Definição de Economia Política e do Método de Investigação próprio a Ela O Método Apropriado Contraste entre: teórico (dedução a partir de hipóteses básicas) e homem prático (indução a partir de sua realidade particular) Complexidade do fenômeno gera opção pelo primeiro tipo. Muitos fatores influenciam cada fenômeno: Não há como observar todas as variáveis: cetera nunca são parea. Não existe prática laboratorial: isolar e controlar variáveis Não existe experimentum crucis. Uso de método a priori, simplificações como a idéia de Homo economicus Leis de tendência Hayek: “previsões de padrão” Papel do observação empírica: não descobre verdades, mas verifica aplicabilidade da teoria.

51 Nassau William Senior (1790-1864)
Biografia: Primeiro professor de economia política de Oxford Conselheiro do governo inglês em questões econômicas Algumas Obras: Three Lectures on the Transmission of Precious Metals from Country to Country and the Mercantile Theory of Wealth, 1827. An Outline of the Science of Political Economy, 1836. Four Introductory Lectures on Political Economy, 1852. Letter on a Legal Provision for the Irish Poor Metodologia Separação entre dois ramos da economia: Ramo teórico Estudo da natureza, produção e distribuição de riqueza Método: observação empírica e introspecção Baseado em poucas proposições básicas ( ver próxima tela) Ciência pura não gera conselhos de política Ramo prático Estabelecer que instituições são favoráveis a riqueza Premissas baseadas no ramo teórico e em considerações não econômicas

52 Senior Princípios Básicos (1827):
I. A riqueza consiste de todas as coisas, e dessas coisas apenas, que são transferíveis; que são limitadas em quantidade; e que, direta ou indiretamente, produzam prazer ou previnam dor: ou, usando uma expressão equivalente, que são suscetíveis de trocas; (incluindo aluguel, além de aquisição absoluta) ou, usando uma terceira expressão equivalente, que tenha valor. II. Toda pessoa deseja obter, com o menor sacrifício possível, tantos artigos de riqueza quanto possa obter. III. A produtividade do trabalho, e de todos os instrumentos que produzem riqueza, pode ser aumentada indefinidamente pelo uso de seus produtos como meios de produção adicional. IV. Mantendo a tecnologia constante na agricultura, o emprego adicional de trabalho na terra em dado distrito produz um retorno decrescente. V. A população de um distrito qualquer é limitada apenas pelos males físicos e morais, ou pela deficiência nos meios de obtenção dos artigos de riqueza, ou, em outras palavras, aquelas necessidades, decências e luxos que o hábito dos indivíduos de cada classe de habitantes do distrito os leva a adquirir. Schumpeter chama a atenção para a primeira tentativa de axiomatizar teoria. II depende de introspeção, demais de observação. I nega teoria do valor ricardiana, V modifica teoria da população malthusiana. Axiomas revelam influência de J.B. Say

53 Senior Valor: utilidade + escassez = utilidade marginal
Definição de valor: “aquela qualidade de qualquer coisa que a torna própria para ser dada ou recebida em trocas, ou em outras palavras, ser emprestada, contratada ou adquirida” Definição de utilidade: “não denota qualidade intrínseca dos bens que chamamos úteis; meramente expressa sua relação com as dores e prazeres da humanidade.” Utilidade marginal: “não apenas existem limites ao prazer que os bens de qualquer classe pode proporcionar, mas o prazer diminui a uma taxa rapidamente decrescente muito antes que esses limites são alcançados”. Walras reconhece Senior como criador do conceito de utilidade marginal decrescente. Análise de oferta (quantidade de um bem de fato trazida ao mercado) e demanda (utilidade de um bem). Monopólio: quatro graus para discutir relação entre preço de demanda e custo de produção 1. patente em algum processo por parte de algum produtor: o monopolista tem lucro, mas não cobra mais do que o custo de produção daqueles competidores sem a patente. 2. oferta inelástica. Vinho de certa região: demanda determina preço superior. Inferior dado pelo custo. 3. único produtor, custo de produção diminui com a escala: preço dado pela demanda. 4. caso ricardiano: terras com fertilidade diferente: preço limitado pela demanda e custo do pior produtor. Avanço em relação a Smith e Ricardo e Marx. Próximo passo: Cournot.

54 Senior Capital e Juros Renda Salários
Resvala na idéia de Böhm-Bawerk de que métodos mais indiretos são mais produtivos roudaboutness implica abstenção do consumo presente para investir em processos mais indiretos, resultando em consumo maior no futuro. fatores produtivos originais: trabalho, abstinência e recursos naturais. Def. de abstinência: “... a conduta de uma pessoa que se abstêm ou do uso improdutivo daquilo que comanda ou prefere a produção remota aquela de resultados imediatos” Teoria da abstinência para explicar juros: Juros é retorno da abstinência, compensação pela espera. Conceito ridicularizado por Marx: seja qual for o mérito, não existe recurso para pagar. Ironia: tem que se contentar com o a virtude... Essa crítica ignora o fato de que poupador marginal é relevante e não os mais ricos. e criticado por Böhm-Bawerk: não é fator produtivo. Teoria de preferência temporal. Renda Aceita retornos decrescentes, mas considera drenagem, esquemas que afetam fertilidade (descanso da terra) e produtividade do trabalho agrícola. Definição de renda: “o produto excedente que surge do uso de um agente natural, ou da quantidade pelo qual o preço de um produto de um agente natural excede os custos de produção.” Renda não é exclusiva da terra: qualquer excedente que não surge de sacrifício de trabalho ou abstinência. Exemplo: habilidade de um artista ou esportista, patentes. Salários Doutrina do fundo de salários Distinção entre necessidades, decências e luxos: medo de perda do segundo que impede conclusões malthusianas. Pobreza ocorre qdo. População é declinante e aumento de demanda por comida é precedida por melhorias que diminuem a demanda por trabalho no campo. Poor Laws: preocupação com custos de oportunidade de ser coberto pelo esquema: rendimento fora deve ser maior. Aumento da cobertura resulta em perigo malthusiano.

55 Teoria Monetária Clássica

56 Teoria Monetária Clássica

57 Teoria Monetária Clássica


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