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2 INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS
Para que estudar Ciências Sociais? Imaginação Sociologica As Ciências Sociais 3.1 Conhecimento – Tipos de Conhecimento 3.2 Caracteristicas do conhecimento cientifico 3.3 As Ciências Humanas – As Ciências Sociais 4 O estudo da sociedade antes do aparecimento das Ciências Sociais 4.1 O Mito 4.2 A Filosofia 4 3.A Teologia 5. A Revolução Científica 6. Dificuldades metodológicas das Ciências Humanas

3 BIBLIOGRAFIA LEMOS FILHO, Arnaldo - JUNIOR, José Theodoro, As Ciências Humanas, in Lemos Filho, Arnaldo et alii. Sociologia Geral e do Direito. 6ª edição. Campinas, Ed. Alínea, 2014 LEMOS FILHO, Arnaldo. O surgimento da Sociologia como ciência , idem ibidem COSTA, Cristina, Sociologia, uma introdução à Sociedade. 4ªedição.São Paulo:Ed. Atual, 2010 OLIVEIRA, L. F.-COSTA, R. Sociologia para jovens do século XXI. Rio,2ª edição Ed. Imperial Novo Milenium, 2010 BRYM, Robert et alii. Sociologia, sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson Learning, 2007 SCHAEFER, Richard. Sociologia, 6ª edição. São Paulo: McGraw-Hill, 2006 GIDDENS, Anthony., 6ªedição. Porto Alegre: ArtMed, 2012 BOMENY, Helena e outros. Tempos Modernos, Tempos de Sociologia. Rio, Fundação Getulio Vargas ,2010.

4 1. Para que estudar Ciências Sociais
OS MACACOS E AS BANANAS Veja no youtube:

5 ‘Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro pôs uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o enchiam de pancada. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subiu mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelo outros, que lhe bateram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto, e finalmente, o ultimo dos veteranos foi substituído.Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batia em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: “Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui...” (Texto atribuído a Albert Einstein) In Sociologia para jovens do século XXI, Luiz F. de Oliveira/Ricardo C. Costa, Ed, Novo Milenio, 2ª edição, 2010)

6 O que a história dos macacos tem a ver com as Ciências Sociais ?
E o que as Ciências Sociais tem a ver comigo ou com a minha vida? Veja no site: TEXTOS/SOCIOLOGIA GERAL OS MACACOS E AS BANANAS

7 Por que a vida em sociedade é como é?
As Ciências Sociais se debruçam sobre fenômenos sociais que nos afetam em nosso dia a dia. Por que a vida em sociedade é como é? Por que uns têm tanto e outros têm pouco? Por que obedecemos ou contestamos? Por que as pessoas se reúnem ou se tornam rivais? O que nos é proibido e o que nos é imposto por obrigação? Por que os governos se organizam de uma forma ou de outra?

8 Para que estudar Ciências Sociais?
Por que estudar a sociedade em que vivemos? Não basta vivê-la? É possível conhecer a sociedade cientificamente? As Ciências Sociais servem para que serve para quê?

9 Os “achados” das Ciências Sociais não nos dizem nada além do que já sabemos ou, o que é pior, vestem com linguagem técnica o que é perfeitamente familiar na terminologia de todos os dias”. As Ciências Sociais tratam do que todo mundo já sabe em uma linguagem que ninguém entende. Anthony Giddens

10 A Sociologia é a “ciência do obvio”
Nelson Rodrigues “O negocio dos cientistas é mesmo lidar com o obvio. O que a ciência faz é ir tirando os véus, desvendando a realidade, a fim de revelar a obviedade do óbvio.” (Darcy Ribeiro) A função das Ciências Sociais, como a de todas as ciências, é revelar o que está escondido ( Pierre Bourdieu)

11 põem em duvida as certezas que temos
questionam nossas opiniões mais arraigadas AS CIÊNCIAS SOCIAIS modificam nossa percepção sobre o que vivemos em nossa rotina contribuem para alterar a maneira de vermos nossa própria vida e o mundo que nos cerca.

12 “A maior parte do tempo, o sociólogo aborda aspectos da experiência que lhe são perfeitamente familiares, assim como à maioria dos seus compatriotas e contemporâneos. Estuda grupos , instituições, atividades que os jornais falam todos os dias. Mas as suas investigações comportam outro tipo de paixão da descoberta. Não é a emoção da descoberta de uma realidade familiar mudar de significação aos nossos olhos. A sedução da sociologia provem de ela nos fazer ver sob uma outra luz o mundo da vida cotidiana no qual todos vivemos. Peter Berger

13 mundo inundado de mudanças, tensões, enormes conflitos e divisões sociais e ataque destrutivo da tecnologia moderna ao ambiente natural. Século XXI Por que nossas condições de vida são tão diferentes daquelas de nossos pais e avós? Preocupações dos cientistas sociais Possibilidades de controlar o nosso destino e moldar nossas vidas muito maiores do que as gerações anteriores. Que direção as mudanças tomarão no futuro?

14 porque somos o que somos e porque agimos como agimos?
aquilo que encaramos como natural, inevitável, bom ou verdadeiro pode não ser bem assim Ciênciais Sociais os “dados” de nossas vidas são influenciados por forças sociais e históricas

15 O aumento da automação e da informatização
O crescimento do setor de serviços As inovações tecnológicas trouxeram mudanças sociais comparáveis às produzidas pela Revolução Industria o consumismo Os avanços na comunicação e na mobilidade As desigualdades sociais A identidade cultural Os efeitos da globalização

16 2. Imaginação Sociológica
desde a análise de encontros ocasionais entre indivíduos na rua até a investigação de processos sociais globais abrangência Libertar-se do imediatismo das circunstâncias pessoais e ver as coisas num contexto mais amplo. Aprender a pensar sociologicamente cultivar a imaginação

17 O que é “imaginação” sociológica?
O que é “raciocínio” sociológico? Como podemos desenvolver com os alunos a “imaginação”, o “raciocínio”, as “formas de pensar” sociologicamente? A imaginação Sociológica é título do livro, publicado pela primeira vez em 1959, pelo sociólogo norte-americano Wright Mills. . O Raciocínio Sociológico é titulo do livro, publicado em 1991, pelo sociólogo francês Jean-Claude Passeron

18 “A imaginação sociológica capacita seu possuidor a compreender o cenário histórico mais amplo, em termos de seu significado para a vida intima e para a carreira exterior de numerosos indivíduos. Permite-lhe levar em conta como os indivíduos, na agitação de sua experiência diária, adquirem frequentemente uma consciência falsa de suas posições sociais. Dentro dessa agitação, busca-se a estrutura da sociedade moderna e dentro dessa estrutura são formuladas as psicologias de diferentes homens e mulheres. Através disso, a ansiedade pessoal dos indivíduos é focalizada sobre fatos explícitos e a indiferença do público se transforma em participação nas questões públicas. O primeiro fruto dessa imaginação _ e a primeira lição da ciência social que incorpora _ é a idéia de que o individuo só pode compreender sua própria experiência e avaliar seu próprio destino localizando-se dentro de seu período; só pode conhecer suas possibilidades na vida tornando-se cônscio das possibilidades de todas as pessoas, nas mesmas circunstâncias em que ele. (...) A imaginação sociológica nos permite compreender a história e a biografia e as relações entre ambas, dentro da sociedade. Essa é sua tarefa e sua promessa. A marca do analista social clássico é o reconhecimento delas [...].” (Mills, 1975, p.11-12, grifos meus)

19 A imaginação sociológica (Wright Mills)
Exemplo: considere o simples ato de tomar o café da manhã. No capitalismo, a produção de cada objeto envolve uma complexa rede de trabalho e trabalhadores

20 Veja as suas dimensões:
O café tem um valor simbólico O café é uma droga O café cria relacionamentos sociais e econômicos Há um processo histórico de desenvolvimento social e econômico O café está ligado à globalização, comercio internacional, direitos humanos e destruição ambiental

21 Valor simbólico O café não é somente uma bebida. Ele possui um valor simbólico. às vezes o ritual associado a beber café é muito mais importante do que o ato de consumir a bebida. Considere o seu ritual ao longo do dia nas suas interações sociais.

22 Uma droga O café é uma droga por conter cafeína que tem um efeito estimulante sobre o cérebro. Cria dependência mas é uma droga socialmente aceita, ao contrário, por exemplo, da maconha.

23 Relacionamentos sociais
Um indivíduo que bebe uma xícara de café cria uma trama de relacionamentos sociais que se estendem pelo mundo. O café é uma bebida que conecta as pessoas das mais ricas e das mais pobres: é consumido nos países ricos mas cultivado nos países pobres.

24 Relacionamentos econômicos
Ao lado do petróleo, o café é uma das mercadorias mais valiosas no comercio internacional.

25 Relacionamentos econômicos
A produção supõe o plantio, a colheita, a secagem, o transporte e a distribuição que requerem relações contínuas entre pessoas a milhares de quilômetros de distância do consumidor. Colheita e secagem na Fazenda Cabral- Jacui – MG-2009

26 Processo histórico de desenvolvimento social e econômico
O ato de beber café pressupõe todo um processo passado de desenvolvimento social e econômico. O café só passou a ser consumido em larga escala a partir dos fins do século XIX. O legado colonial tem tido um impacto enorme no desenvolvimento do comercio mundial do café.

27 Processo histórico de desenvolvimento social e econômico
No Brasil, no Vale da Paraíba, foi em torno da fazenda, como unidade básica da agricultura mercantil, que se articulou a vida social . A produção do café permaneceu dentro dos moldes coloniais, baseada no trabalho escravo e no plantio de grandes extensões de terra, segundo técnicas agrícolas rudimentares.

28 Processo histórico de desenvolvimento social e econômico
A expansão da cultura do café pelos “Oestes” paulistas, a partir de 1870, foi um momento fundamental para a formação da sociedade brasileira contemporânea. Provocou a decadência do trabalho escravo e a introdução do trabalho livre. As riquezas acumuladas pelo café, o capital cafeeiro, foram o motor do desenvolvimento capitalista no Brasil

29 Globalização,Comercio Internacional, Direitos Humanos e Destruição Ambiental
O café é um produto que permanece no centro dos debates contemporâneos sobre a globalização, direitos humanos e destruição ambiental. Passou a ser uma “marca” e foi politizado. Os consumidores podem boicotar o café que vem de paises que violam os direitos humanos e acordos ambientais

30 Trigo Sal Fermento Água

31 Plantio Colheita Moagem Comercialização Trigo Retirada do mar Processamento Embalagem Sal

32 Captação Tratamento Distribuição Água Produção Comercialização Distribuição Fermento

33 Máquina para preparar a massa Fabricados em indústrias
Forno para assar o pão Fabricados em indústrias Matéria prima Equipamentos Fogo Madeira Carvão Tipo de energia Energia elétrica Linhas de transmissão

34 Consumidor

35 Comparação de trabalho humano
Equivalência Tempo de trabalho Tempo de trabalho Comparação de trabalho humano

36 Se para tomar uma café da manhã, há tanta gente envolvida, direta ou indiretamente, você pode imaginar quanto trabalho é necessário para a fabricação de ônibus, bicicleta, automóvel, para a construção da casa em que você vive ou da Universidade onde estuda.

37 IMAGINAÇAO SOCIOLÓGICA
capacidade de a pessoa poder ver a sua própria sociedade como uma pessoa de fora o faria, em vez de fazê-lo apenas da perspectiva das experiências pessoais e dos preconceitos culturais IMAGINAÇAO SOCIOLÓGICA permite ir além das experiências e observações pessoais para compreender as questões com maior amplitude. é uma ferramenta que nos proporciona poder, pois nos permite olhar para além de uma compreensão limitada do comportamento humano.

38 IMAGINAÇAO SOCIOLÓGICA
Permite-nos ver que muitos acontecimentos que parecem dizer respeito somente aos indivíduos, na verdade, refletem questões sociais mais amplas. Ex. o divorcio, o desemprego, etc. Embora sejamos influenciados pelo contexto social em que nos encontramos, nenhum de nós está determinado em nosso comportamento por aquele contexto. Possuímos e criamos a nossa própria individualidade. IMAGINAÇAO SOCIOLÓGICA Tente aplicar este tipo de perspectiva à sua própria vida. Use sua imaginação sociológica em relação a uma realidade social.

39 3. AS CIÊNCIAS SOCIAIS CONHECIMENTO CIÊNCIA Concreto Sensivel
Representação Abstrato Intelectual Observação sistemática dos fenômenos Construção de hipóteses Experimentação Generalização dos resultados da investigação (formulação de leis e teorias) CIÊNCIA Fundamento básico: Validação empírica dos resultados da investigação

40 adequação do conhecimento à realidade objetiva
OBJETIVIDADE uma pretensão, uma ambição, uma intenção CONHE CIMENTO CIENTIFICO a não interferência dos valores, concepções religiosas e políticas e preconceitos NEUTRALIDADE Um mito ?

41 CIÊNCIA NATURAIS CIÊNCIAS HUMANAS SOCIAIS

42 HOMEM LINGUÍSTICA HISTÓRIA GEOGRAFIA HUMANA SOCIOLOGIA PEDAGOGIA
POLÍTICA ECONOMIA ANTROPOLOGIA ADMINISTRAÇÃO PSICOLOGIA DIREITO

43

44 SOCIOLOGIA CIÊNCIAS SOCIAIS ANTROPOLOGIA POLITICA As Ciências Sociais surgiram no processo de formação e desenvolvimento da sociedade capitalista.

45 CIÊNCIAS SOCIAIS SOCIOLOGIA ANTROPOLOGIA POLITICA
Estrutura da Sociedade SOCIOLOGIA Cultura na Sociedade ANTROPOLOGIA POLITICA Poder na Sociedade

46 4. O estudo da sociedade antes do aparecimento das Ciências Sociais
Toda ciência é conhecimento Como a sociedade era conhecida antes do aparecimento da ciência? Todo conhecimento é um produto histórico Quais foram os fatores históricos que propiciaram o surgimento das Ciências Sociais?

47 4. O estudo da sociedade antes do aparecimento das Ciências Sociais
ANTES DO APARECIMENTO DA CIÊNCIA EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO DA SOCIEDADE A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA AS DIFICULDADES METODOLÓGICAS DAS CIÊNCIAS HUMANAS

48 DA FILOSOFIA SOCIAL (O QUE DEVE SER) ANTES SECULOS XVI, XVII XVIII
Ascensão da Burguesia DA FILOSOFIA SOCIAL (O QUE DEVE SER) PRÉ-HISTÓRIA MITO Formação do Estado Nacional IDADE ANTIGA FILOSOFIA ANTES Descoberta do Novo Mundo Revolução Comercial IDADE MEDIA TEOLOGIA Reforma protestante Revolução Industrial SOCIO-CULTURAIS Renascimento SECULOS XVI, XVII XVIII FATORES DETERMINANTES Utopismo PARA INTELECTUAIS Racionalismo Iluminismo Revolução Francesa RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA Aplicação do método cientifico ao conhecimento da sociedade CIÊNCIA SOCIAL (O QUE É) CIÊNCIAS HUMANAS = CIÊNCIAS NATURAIS DEPOIS POSIT IVISMO DIFICULDADES METODOLÓGICAS DAS CIÊNCIAS HUMANAS

49 4. O estudo da sociedade antes do aparecimento das Ciências Sociais
3. 4.1. O Mito ] A Filosofia 4.3 A Teologia

50 Pré-História Mito Imaginação antes da escrita Idade Antiga Filosofia Razão Do aparecimento da escrita até 476 d. C. Idade Média Teologia de 476 d. C. até 1453

51 Mito 3.1. Mito – Pré-História Histórias orais
Identidade cultural de um povo Mito Concepção de mundo

52 Mito – Pré-História O IMAGINARIO COLETIVO:
Quem somos nós? De onde viemos ? Para onde vamos? modelos antropomórficos e divinizados das relações humanas sobre os fenômenos naturais. a idéia da superioridade do homem sobre a mulher, como uma coisa natural e divina. o trabalho como castigo.

53 Mito – Pré-História O mito não é um estado de infantilidade da humanidade. O mito é o estado de consciência de um povo sobre si mesmo e sobre a realidade que o circunda Ele se manifesta como verdade , de origem intuitiva, pré-reflexiva, não havendo comprovações crítica e racionais Não pode ser apresentado como uma primeira forma de “ciência”, por ser de natureza pré-reflexiva. Mas é parte do saber acumulado de um povo, numa determinada época

54 Mito – Pré-História O mito não é um estado de infantilidade da humanidade. O mito é o estado de consciência de um povo sobre si mesmo e sobre a realidade que o circunda Ele se manifesta como verdade , de origem intuitiva, pré-reflexiva, não havendo comprovações crítica e racionais Não pode ser apresentado como uma primeira forma de “ciência”, por ser de natureza pré-reflexiva. Mas é parte do saber acumulado de um povo, numa determinada época

55 Os mitos revelam uma forte carga pedagógica pois as narrativas contem ensinamentos sobre o modo como as pessoas vivem e concebem o mundo O MITO DE PANDORA

56 ADÃO E EVA Mito ou Realidade ?

57 3.2 Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
o desenvolvimento do comercio FIM DA ORGANIZAÇÃO TRIBAL – ORGANIZAÇÃO DAS CIDADES GREGAS o aparecimento da moeda a utilização da escrita a base econômica assentada no trabalho escravo Isto tudo criou condições para o aparecimento de pessoas ricas e liberadas do trabalho produtivo que podiam dedicar-se, “dar-se ao luxo” à cultura letrada.

58 Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
1. As formas míticas de representação não davam mais conta de “explicar” a complexa teia sócio-política-econômica da vida humana. A BUSCA DA EXPLICAÇÃO DA REALIDADE 2. O avanço dos conhecimentos matemáticos, astronômicos, criando modelos de racionalidade. 3. Nasce a Filosofia – no século V a. C., considerada pelos historiadores como a primeira forma de “ciência” (conhecimento).

59 Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
1. foi um avanço em termos de de sistematização racional em face do antigo paradigma mítico, 2. não permitiu, porem, uma verificação empírica, o que tornava as conclusões desprovidas de utilidade prática para o A FILOSOFIA GREGA 3. A filosofia grega revela um conteúdo ideológico relativo aos costumes e interesses sociais da época ao refletir o desprezo pelo trabalho manual. 4. A base aristocrática e escravagista do “modus vivendi” das elites helênicas explica o porquê de a “ciência” da época ser voltada para a especulação teórica e não ter desenvolvido a técnica.

60 Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
1. a filosofia propunha normas para melhorar a sociedade de acordo com seus princípios. 2. Os estudos sobre a vida social tinham sempre por objetivo propor formas ideais de organização da sociedade mais do que lhe compreender a organização real. A EXPLICAÇÃO DA SOCIEDADE 3. Eram normativos (buscavam estabelecer regras e normas) e finalistas (propunham uma finalidade para a organização social).

61 Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
Platão (427/347 a.C.) Republica Aristoteles (384/322 a. C.) Política Esses estudos eram fragmentários e o fator político sob o domínio de um interesse puramente ético tinha prioridade sobre o fator social

62 SECULO V Desagregação do Império Romano Invasão dos bárbaros
3.3 Teologia – Idade Media a 1453 Desagregação do Império Romano Invasão dos bárbaros Fechamento da Europa sobre si mesma SECULO V Economia de subsistência : os feudos

63 estruturada no período. Livros e artes reunidos e conservados em
IGREJA CATÓLICA a instituição mais bem estruturada no período. Livros e artes reunidos e conservados em mosteiros MONOPÓLIO DO SABER

64 Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)
Tudo era interpretado à luz da fé A “CIÊNCIA”(conhecimento) tornou-se TEOCÊNTRICA Tudo o que não fosse ligado à fé era falso A Igreja era detentora da verdade

65 Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)
A“ciência”(conhecimento) continua distanciada da técnica e da experimentação As elites (nobreza e clero) levavam vida aristocrática, valorizavam o ócio, desprezavam as atividades práticas. O corpo era desprezado, castigado. A preocupação fundamental era a salvação da alma

66 Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)
Santo Agostinho (354/430) A Cidade de Deus : os homens viviam na cidade onde reinava o pecado e deveriam caminhar para a cidade da graça, a cidade de Deus. Santo Tomas de Aquino ( 1227/1274) A Suma Teológica : uma filosofia cristã, chamada filosofia escolástica, que estudava as relações do homem com Deus. Tais como os estudos da Antiguidade eram também finalistas e normativos

67 4. A Revolução Científica – Idade Moderna (1453)
Séculos XVI, XVII e XVIII Período de transição da progressiva substituição da concepção finalista e normativa da sociedade para uma representação positiva da vida social

68 A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...)
Antecedentes a estagnação da técnica e da agricultura, Crise do sistema feudal (século XII) a falta de terras produtivas, CRUZADAS o excesso de população nos feudos. misticismo religioso

69 Transição : Seculos XVI, XVI e XVIII
FATORES SOCIOCULTURAUS FATORES INTELECTUAIS FLORESTAN FERNANDES FATORES RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA

70 Fa To Res Industrialização Burguesia e Proletariado Rev. Industrial
Urbanização Mudança na estrutura econômica Pobreza Fa To Res Direitos Civis Rev. Francesa Democracia Mudança na estrutura política Cidadania Novas relações de poder Luz da Razão Rev. Cientifica Mudança no modo de pensar Conhecimento Científico

71 FATORES SOCIO-CULTURAIS
Ascensão da Burguesia Formação do Estado Nacional Descoberta do Novo Mundo Revolução Comercial Reforma Protestante REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: Mudanças na estrutura econômica

72 Transição : Fatores Socio-culturais
Sec. XVIII Revolução Industrial Desagregação da sociedade feudal consolidação da sociedade capitalista, com mudanças na ordem tecnológica, econômica e social, com um novo modo de produção e novas relações de produção

73 Revolução Industrial Conseqüências:
a produção agrícola destinada ao abastecimento de matérias primas Conseqüências: fluxo migratório para as cidades industriais, expulsão dos camponeses, Inchaço urbano,miséria,mendicância,prostituição, alcoolismo, promiscuidade, epidemias,

74 a consciência de classe,
Revolução Industrial o aparecimento de uma nova camada social, o operariado, a consciência de classe, Conseqüências: a formação de associações e sindicatos, o enriquecimento da burguesia.

75 Transição : Fatores Intelectuais
1. O Renascimento 2. O Utopismo 3. O Racionalismo 4. A Filosofia da História 5. O Iluminismo 6. A REVOLUÇÃO FRANCESA: Mudanças nas relações de poder

76 Transição : Fatores Intelectuais
DO TEOCENTRISMO PARA O ANTROPOCENTRISMO VALORIZAÇÃO DO CORPO Renascimento VALORIZAÇÃO DO TRABALHO E NÃO DO ÓCIO SUPERAÇÃO DA RELIGIÃO QUE PROMETIA O PARAÍSO NO CÉU (CATOLICISMO) POR OUTRA QUE CONSIDERAVA A RIQUEZA TERRENA UMA BÊNÇÃO (PROTESTANTISMO).

77 Transição : Fatores Intelectuais
O Renascimento inspirou-se no Humanismo , movimento de artistas e intelectuais que defendia o estudo da cultura greco-romana e o retorno a seus ideais de exaltação do homem.

78 Transição : Fatores Intelectuais
Utopismo O florescimento de utopias (descrições de sociedades ideais aqui na terra). Exemplo : A Utopia, de Thomas Morus (1478/1535).

79 Transição : Fatores Intelectuais
O Leviatã, de Thomas Hobbes (1588/1679) que sustenta a necessidade de um poder absoluto para manter os homens em sociedade e que impeça que eles se destruam mutuamente.

80 Transição : Fatores Intelectuais
Novum Organum, de Francis Bacon ( ), que apresenta um novo método de conhecimento, baseado na experimentação.

81 Transição : Fatores Intelectuais
Discurso sobre o método, de Descartes (1596/1650), afirmando que para conhecer a verdade é preciso inicialmente colocarmos todos os nossos conhecimento em dúvida: se eu duvido, eu penso, penso, logo existo.

82 Transição : Fatores Intelectuais
SÉCULO XVIII – SÉCULO DAS LUZES Iluminismo OS FILÓSOFOS PRETENDIAM NÃO SOMENTE TRANSFORMAR AS FORMAS DE PENSAMENTO MAS A PRÓPRIA SOCIEDADE AFIRMAVAM QUE À LUZ DA RAZÃO É POSSÍVEL MODIFICAR A ESTRUTURA DA VELHA SOCIEDADE FEUDAL.

83 Transição : Fatores Intelectuais
Revolução Francesa (1789): mudanças na estrutura política.

84 novas relações de poder poder político à burguesia,
democracia liberdade, igualdade, fraternidade. CONSEQÜÊNCIAS cidadania, poder político à burguesia, Destruição dos fundamentos da sociedade feudal.

85 Quadros comparativos: Idade Media e Idade Moderna
Em relação ao desenvolvimento econômico DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO FEUDALISMO Produção de excedentes com objetivos de mercado A produção era restrita aos feudos Propriedade : a terra Propriedade : o capital Trabalhador livre, mas vende a sua força de trabalho Servo: obrigações A produção sustentava o senhor feudal e a Igreja Produção com objetivo de lucro O povo vivia no campo Desenvolvimento das cidades Duas classes : burguesia e assalariados Duas classes sociais : senhores e servos

86 Em relação à organização política
FEUDALISMO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO Surge o Estado Nacional patrocinado pela burguesia Senhores feudais e Igreja dominavam os servos e camponeses Aparecimento das Nações e da figura do Estado Ausência de Estado e Nações Surgem as teorias políticas que sustentavam a idéia de Estado Nacional Ausência de teorias políticas Baseadas no Iluminismo, as teorias políticas ganham força e se tornam justificações para a existência do Estado e das leis As teorias que justificavam o poder do senhor e da Igreja se baseavam na “vontade de DEUS”

87 Em relação às mentalidades e conhecimento
FEUDALISMO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO Teocentrismo Antropocentrismo A verdade estava na Bíblia e na autoridade da Igreja A verdade obtida pela razão e pelos métodos científico A religião era tudo. A realidade era explicada pela “vontade de Deus” A realidade explicada a partir do que acontecia na terra entre os homens Qualquer mudança era contrária à “vontade de Deus” O progresso passou a ser o objetivo humano O conhecimento significava contemplar a realidade criada por Deus O conhecimento significava transformar a natureza e dominá-la.

88 A Revolução Científica – Idade Moderna
( ) Ciência A ciência vai aos poucos substituindo a filosofia e a teologia, na explicação dos fenômenos da natureza, constituindo as denominadas ciências naturais A burguesia, um novo modo social de viver, financiava os cientistas para o desenvolvimento da técnica, necessária para o desenvolvimento da economia.

89 Revolução Cientifica (séculos XVI e XVII)
o uso da razão como meio de alcançar o conhecimento. O fundamento da ciência moderna consiste na afirmação da necessidade de observar todos os fatos e o fenômenos e demonstrar as explicações propostas para eles. Fica excluída qualquer possibilidade de especulação sem um experimento que comprove sua plausibilidade. A ciência moderna se caracteriza como um saber não dogmático, critico, aberto, reformulável, suscetível de correções ou refutações È um saber universal que utiliza provas (experiências) para que se possam testar resultados

90 ANTES o saber era desligado das questões práticas e era voltado para a contemplação teórica, AGORA As necessidades econômicas do capitalismo e a valorização do trabalho redirecionaram o conhecimento rumo à técnica

91 o critério da verdade limitava-se à coerência conceitual
ANTES o critério da verdade limitava-se à coerência conceitual o saber continha concepções finalistas sobre o mundo AGORA deveria se submeter ao crivo da observação empírica à matematização e à comprovação experimental. o saber passa a ser descritivo e utilitarista.

92 refletem os valores empiristas
ressaltam mais a historicidade do conhecimento (métodos experimentais e técnicos) refletem os valores empiristas OS MÉTODOS CIENTÍFICOS Refletem o modo de pensar (utilitarista) Expressam os interesses (produção e comercio) Desenvolvem uma cultura das novas classes dominantes

93 7. DIFICULDADES METODOLÓGICAS DAS CIÊNCIAS HUMANAS

94 Os resultados das ciências humanas são realmente científicos ou não passam de opiniões particulares dos cientistas?

95 Dificuldades Metodológicas das Ciências Humanas
Ciências Naturais têm como objeto coisas materiais que são exteriores ao universo humano OBJETO Ciências Humanas têm um objeto que se identifica com o próprio sujeito do conhecimento, o que torna difícil a objetividade.

96 Nas Ciências Naturais é relativamente fácil isolar e delimitar seu objeto de conhecimento,
DELIMITAÇÃO DO OBJETO Para as Ciências Humanas tal recorte é, muitas vezes, inviável, porque os fenômenos humanos são imensamente complexos: não há como separar o psíquico do histórico, o econômico do social, do político, do cultural, etc.

97 Nas Ciências Naturais, o controle das interferências ideológicas do cientista é facilitado pela exatidão do método EXATIDÃO DO MÉTODO No campo das Ciências Humanas tal controle é impossível por causa da inserção social do cientista no próprio fenômeno estudado: a sociedade.

98 Há ainda o problema da linguagem científica
Há ainda o problema da linguagem científica. As Ciências Naturais se caracterizam pelo rigor e exatidão dos conceitos. LINGUAGEM CIENTÍFICA Entretanto os fenômenos humanos não são redutíveis a quantificações e cálculos em razão de sua forte carga valorativa, simbólica, psíquica, etc.

99 Outra grande dificuldade consiste no problema da experimentação, viável nas Ciências Naturais, que conseguem isolar situações de laboratorio EXPERIMENTAÇÃO Tal procedimento é inaplicável e, não raras vezes, inútil para as Humanidades porque as reações e motivações das pessoas diante dos eventos da vida social são variáveis, subjetivos, imprevisíveis.

100 Já os fenômenos humanos são complexos e livres.
A busca de causalidades é procedimento típico das Ciências Naturais para explicar os fenômenos da natureza porque estes são regulares, constantes, repetitivos, denotando determinismo. DETERMINISMO Já os fenômenos humanos são complexos e livres.

101 As Ciências Humanas Necessidade da construção de uma metodologia própria. Tendência humanista das ciências humanas As relações humanas passaram a ser concebidas não mais como objeto em si ou como fato, mas sim como um fenômeno dotado de totalidade, complexidade e significado.

102 Não é um objeto delimitável, isolável, quantificavel e verificável
Fenômeno Humano Mas algo vivo, complexo, histórico e dinâmico

103 A noção de verdade se afasta dos ideais gregos e latinos que pressupõem a verdade como algo absoluto. Fenômeno Humano Tem como verdade o consenso da comunidade científica, sempre provisória e precária que durará até que o curso histórico do próprio conhecimento promova a sua superação.


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