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Fundamentos Socioantropológicos do Direito

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Apresentação em tema: "Fundamentos Socioantropológicos do Direito"— Transcrição da apresentação:

1 Fundamentos Socioantropológicos do Direito
Zygmunt Bauman Fundamentos Socioantropológicos do Direito

2 Biografia Nasceu dia 19 de novembro de 1925, em Poznan na Polônia
Após a invasão nazista na Polônia, foi para a União Soviética Começou os estudos na Universidade de Varsóvia, mas em teve de deixar o pais novamente por se opor.

3 Passou por vários países, se estabelecendo na Inglaterra, assumindo o cargo de professor na Universidade de Leeds. Ganhou em 1989 o premio Amalfi por seu livro Modernidade e Holocausto, em 1998 o premio Adorno pela totalidade de sua obra. Hoje é professor emérito das Universidades de Varsóvia e Leeds.

4 Modernidade Líquida Contextualização Emancipação Individualidade
Tempo e espaço Trabalho Comunidade

5 Globalização: as consequências humanas
Paradoxo Grandes incorporações Cidades Consequências Conclusão

6 Em Busca da Política O comportamento político das pessoas perante o medo e a individualidade: como isso afeta a máquina social. “As crenças não precisam ser coerentes para que se acredite nelas”: - A questão da liberdade. - Tendemos a crer que pouco podemos mudar. Se a liberdade foi conquistada, como explicar que entre os louros da vitória não esteja a capacidade humana de imaginar um mundo melhor e de fazer algo para concretizá-lo? As perguntas dificilmente estão erradas, as respostas é que devem estar.

7 Uma das teses principais da obra é a de que o aumento da liberdade individual pode coincidir com o aumento da impotência coletiva. Questões pessoais não se tornam públicas apenas por estarem em exibição pública... O que pode nos unir? A sociabilidade e suas “explosões espetaculares”. Imprescindibilidade da ágora. Movimentos de sociabilidade comprometidos com a mudança para erradicar a auto- apologia da rendição do liberalismo.

8 Tempo e Espaço Comunidade como um passado longínquo, um resquício de utopia. Cidade: conjunto de pessoas sem afinidade, que abusam do consumo imediato e utilizam “máscaras” pois não expõe seu verdadeiro “eu”. Quando o consumidor vai às compras, realiza uma viagem no espaço e no tempo. Patologia do espaço público: decadência da arte do diálogo, substituição do engajamento e mútuo comprometimento pelas técnicas de evasão. Modernidade: aumento do espaço e diminuição do tempo.

9 Modernidade Pesada x Modernidade Leve
Espaço virtual: a urgência de ir a outro lugar. Poder Líquido. Vida instantânea. A viagem infinita de múltiplas possibilidades a serem realizadas numa fração de tempo. O amanhã é extremamente efêmero e irreal, sendo usado para passar credibilidade e esperança para as pessoas. O homem é sustentado por dois pilares entre o passado e o futuro. Viver na modernidade líquida implica em assumir responsabilidades e viver o momento.

10 Trabalho Para dominar o futuro, é preciso ter os pés bem plantados no presente. O progresso se sustenta na autoconfiança em si mesmo e no desenvolvimento. A modernidade líquida é um desafio e uma necessidade perpétua. O tempo é escasso e instantâneo, por isso o progresso precisa ser usufruído com rapidez. Relação do trabalho: estado sólido x movimento curto. A ascensão do trabalho: o capitalismo pesado. O capitalismo leve. Procrastinação x Satisfação. A Flexibilidade rege os novos tempos.

11 Comunidade A comunidade ideal. Patriotismo x Nacionalismo.
Comunidade de semelhança (nós). Cloakroom. A conquista da liberdade de ação e pensamento: a busca contínua de realização e auto-afirmação. O tempo nos conflitos do “eu” e do “nós” que há na liberdade.

12 Bauman é um crítico dos governos neoliberais atuais
Estes promovem e estimulas as forças de mercado,ao mesmo tempo que abdicam da responsabilidade de promover o bem social O Estado torna-se impotente apoiado pelo credo de que “não há outra alternativa” Filiado ao partido comunista,Bauman acredita ser o socialismo necessário como nunca fora antes no mundo Definindo-o como: “uma faca afiada prensada contra as flagrantes injustiças da sociedade Entrevista: u4-kmA0

13 O que atraiu Bauman para a sociologia?
“ O que me seduziu foi a esperança de ampliar a extenção e a potência da liberdade dos atores sociais, oferecendo a eles um melhor insight na organização social na qual desempenham suas tarefas da vida e que eles co- produzem.A sociedade é para mim uma crítica da realidade social”.

14 A liquidez na obra de Bauman
Refere-se a fluidez,à impermanência do nosso existir. A vida muda rapidamente, e não dá tempo para assimilar nada. As relações se estabelecem com extraordinária fluidez,que se movem e escorrem sem muitos obstáculos ,marcadadas pela ausência de peso,em constante e frenético movimento.

15 Vida Líquida O que é a vida líquida?
O que é a sociedade líquido moderna? Vida precária,repletas de incertezas,com uma sucessão de reinícios Livrar-se das coisas tem mais prioridade que adquiri-las.

16 Tudo torna-se descartável e efêmero, seja nos relacionamentos profissionais ou afetivos.
Predomina-se o desapego em meio à incerteza. Sociedade marcada por um aprendizado rápido e por um esquecimento veloz.

17 Amor Líquido Os casais são o reflexo da sociedade,por mais que tentem fugir desse ideal Impermanência afetiva Sensação de “bolsos vazios”,estamos mais propensos à relações descartáveis Busca incessante por um relacionamento ideal Fuga das agruras necessárias de um relacionamento,buscando novas pessoas e relações

18 Sensação de “bolsos vazios”,estamos mais propensos à relações descartáveis.
Busca incessante por um relacionamento ideal. Fuga das agruras necessárias de um relacionamento,buscando novas pessoas e relações. “a solidão por trás da porta fechada de um quarto com um celular à mão pode parecer uma condição menos arriscada e mais segura do que compartilhar um terreno doméstico comum”.

19 Tempos Líquidos A vida líquido-moderna e seus medos.
A humanidade em movimento. Estado, Democracia e a administração dos medos. Fora de alcance juntos. Utopia na era da incerteza.

20 A ética é possível num de consumidores?
O indivíduo que ama a ele mesmo é capaz de amar os outros O comportamento ético ideal é imparcial, neutro Os princípios humanos são inconstantes e se definem de acordo com a situação momentânea Bauman afirma que a ética sempre está presente nas nossas decisões A ética é possível no mundo de consumidores

21 Capitalismo parasitário
Bauman define o indivíduo atual como sendo o indivíduo pós-moderno Passamos a lidar com o ser humano como sendo um objeto descartável O capitalismo parasitário se reproduz baseado na insegurança social e na crença do alcance da felicidade na compra de bens O consumismo serve de valvula de escape para os desgostos do cotidiano Segundo Bauman, o homem pós-moderno nunca consegue alcançar a felicidade prometida pelo sistema publicitário no ato de consumo de bens materiais

22 VIDA PARA CONSUMO: A TRANSFORMAÇÃO DAS PESSOAS EM MERCADORIA
Linha de argumentação; Sociedade de produtores (Modernidade) -> Sociedade baseada nas relações sociais e produção dominadas pelo consumo; Relações “sólidas” -> Relações “líquidas”; “Líquido” é o termo-chave; Características fundamentais da sociedade contemporânea; Fluidez domina instituições e relações sociais; Estabilidade e segurança -> Transitoriedade e efemeridade; Crítica ao consumismo; Ânsia social do “querer”;

23 Destaque negativo deste problema social;
Eterna busca pela satisfação de desejos insaciáveis; Sociedade submetida ao fracasso; Consumo “líquido” passa a ser usado para o atendimento de desejos, ao invés de necessidades

24 Desejos que “forçam” os indivíduos à busca de certa estabilidade, à partir da fluidez existente na sociedade; Todos acabam se tornando, paralelamente, vendedor e produto; A auto-mercantilização levará o sujeito à inclusão; “Consumismo” é visto como um tipo de arranjo e a principal força propulsora social; Junção de vontades e desejos mútuos e rotineiros; Compreensão da transformação sutil e perversa da sociedade contemporânea;

25 Introdução: 3 casos; Ponto em comum: cidadãos são forçados a promover determinada mercadoria atraente (indiretamente escondida nas próprias pessoas); Sujeitos que promovem os produtos / os próprios produtos desejáveis; Necessidade de manter o trabalho de forma impecável, de forma a atrair o olhar dos compradores; Perfil do novo empregado; Vida de consumo -> vida de aprendizado e esquecimento rápidos; Definida na noção do movimento humano; “Subjetividade” dos consumidores; Descrição adquire a forma de uma lista de compras; Materialização da verdade interior -> Idealização dos traços materiais “objetificados” conforme escolhas do consumidor;

26 “Consumismo” -> arranjo social que resulta de vontades e desejos humanos rotineiros;
Principal força propulsora e operativa social; Força que coordena a reprodução do sistema e a integração da sociedade; Formação de indivíduos; Papel importante na auto-identificação individual e geral; Seleção das políticas de vida dos indivíduos; Consumo assume o papel-chave, em substituição do trabalho; Stephen Bertman: cultura “agorista” e cultura “apressada”;

27 Consumismo líquido-moderno;
Renegociação do significado do tempo; Michael Maffesoli: tempo “pontilhista”, marcado por rupturas; Vida, individual ou social, como uma sucessão de presentes e momentos com intensidades diversas; Vida “agorista” tende a ser “apressada”; Impulso de adquirir e juntar; Necessidade de descartar e substituir.

28 ENSAIOS SOBRE O CONCEITO DE CULTURA
Escrita em 1975; Revisão crítica do conceito de cultura presente nas ciências culturais; Percorre-se um longo período da Grécia Antiga ao Pós- Estruturalismo; 3 ensaios distintos; Análise das principais correntes de pensamento que abordam o significado de cultura na sociedade; Proposta de integração e alinhamento dos fenômenos e manifestações culturais no campo da práxis; Possibilitar aos homens a transformação do mundo em que vivem.

29 Comunidade: a busca por segurança no mundo atual
Liberdade x Segurança. Procura pelo reconhecimento. Insegurança proveniente da sociedade: desregulamentada, plural, flexível, competitiva, cheia de incertezas. Solução para a insegurança: segurança adquirida por equipamentos e afastamentos.

30 Como chegamos aqui? SECESSÃO DOS BEM SUCEDIDOS (distanciamento dos afortunados). Ricos não precisam da comunidade. Comunitarismo é para os fracos, indivíduos de jure, submissos e derrotados. Indivíduos de fato, vencedores, fortes, livres, praticam o individualismo. Sociedade meritocrática: dinheiro, fama, ter e poder. TUDO é válido para se destacar.

31 DOIS TIPOS DE COMUNIDADE
Comunidade Estética Comunidade Ética Sociedade do mérito e do privilégio. Ídolos: esportistas, topmodels e artistas. Se firma na manutenção das diferenças. IMPACTO MÁXIMO e OBSOLESCÊNCIA IMEDIATA. Não tem responsabilidades éticas nem compromissos a longo prazo: VÍNCULOS SEM CONSEQUENCIAS. “compartilhamento fraterno” Direitos previdenciários contra os riscos oferecidos pela vida. Garantias de certeza, segurança e proteção. Durabilidade de compromissos, direitos e obrigações.

32 Abandono da “justiça social” e substituição pelos “direitos humanos”.
Justiça requer redistribuição e reconhecimento. Excesso de opções = LIBERDADE. Junto com o direito à diferença vem o direito à indiferença. Insegurança impede de se ter uma humanidade comum. Projeto comunitário aumenta a condição que, idealmente, procura corrigir. Solução: 1- igualdade de recursos seguro coletivo

33 Confiança e medo na sociedade
Complexidade urbana torna os indivíduos em seres aterrorizados por medos reais e imaginário; sujeitos sós e inseguros. Sofrimento e medo originados da precariedade e efemeridade do corpo humano diante da supramacia da Natureza. Organização social em torno da busca por proteção e segurança. Supressão da importância da comunidade = seres individualistas, com medos e incertezas. Supervalorização do indivíduo → fragilidade e vulnerabilidade.

34 Perigos modernos dão a impressão de que o caos está instaurado
Perigos modernos dão a impressão de que o caos está instaurado. Única alternativa é se proteger com equipamentos de segurança. “Classes perigosas” → underclass. Tolerância zero. Problemas coletivos se manifestam na individualidade. Cidade = estranhos convivendo juntos → fonte de incertezas e medo. Espaços fugidios, do medo. Ex: Condomínios. → revelam a “mixofobia”. Busca por “ilhas de semelhança” em um “mar de diversidades”. Realidade urbana: MIXOFOBIA E MIXOFILIA simultaneamente.

35 “ Será possível suprimir o medo suprimindo igualmente o tédio?”
Pluralidade de problemas e sensações na cidade: necessidade de respeito às comunidades. Conclusão: deve-se contribuir para aumentar a mixofilia e diminuir a mixofobia. Sociedade humana se distingue de um rebanho de animais pelo sentimento de compaixão e dos cuidados prestados aos inválidos. Tais sentimentos devem ser levados para além dos muros de nossas casas.

36 O mal-estar na pós-modernidade
Momento sólido que se iniciou em 1500 Crença na transformação do mundo através da ciência e da racionalidade Maturidade no século XIX e declínio no início do século XX Crença na razão e de que o mundo e a história estariam caminhando para alguma coisa Indivíduos esclarecidos e autônomos Caracterizada por um alto investimento em racionalidade, organização e segurança

37 Pós-modernidade O termo surgiu a partir da década de 80 O filósofo francês Jean-François Lyotard definiu a pós- modernidade como “a recusa de narrativas longas sobre as coisas” Perspectiva diante da vida e hábitat pós-moderno É um momento líquido, iniciado no pós-guerra do século XX Estado cada vez menor e enxuto, como uma “empresa ineficiente” Não há crenças. O pós-moderno não vê nada além do vazio É esclarecido e autônomo, mas não sabe o que fazer com isso, pois os modernos perderam suas referências Na religião pós-moderna, cada um tem o seu deus

38 A pós-modernidade é caracterizada por um alto investimento em liberdade
Foi um processo que foi fruto dos lugares onde a Modernidade se instalou de forma mais plena O pós-moderno possui um desejo de ser amado incondicionalmente Tudo na vida pós-moderna (e antes dela) é condicionado

39 Consciência pós-moderna
É antes de tudo a consciência do fracasso Despertar maldito de um sonho colorido para um pesadelo Sonho de um mundo simétrico à nossa capacidade de organização e vontades Talvez seja um momento de esperança A consciência pós-moderna se instala no ser humano antes de tudo como mal-estar Retomada de certas coisas Ideia de que você deve ser eficaz e ágil em todas as coisas o tempo todo. Se não, estará perdido

40 A modernidade foi marcada pela troca de um mundo em que o sistema de valor não funcionava mais em nome de um sistema que produzia segurança no mundo. A própria modernidade produziu a consciência pós- moderna Indivíduos pós-modernos não conseguem acreditar em nada por muito tempo; O mal-estar consiste em parte na insatisfação das utopias A velocidade exigida pela vida pós-moderna impede os indivíduos de se estabilizarem e de se aterem às coisas

41 A pureza Ideal presente em todas as culturas e em todas as épocas, variando somente os conceitos de “puro” e “impuro” Ideal e visão de ordem, das coisas em seus devidos lugares e em nenhum outro “Sujeira” como elemento que desafia os moldes de organização das sociedades Hábito que torna a reflexão redundante Esforço para manter as coisas como são Exemplo icônico da busca pela pureza : o Holocausto Mercado organizado em torno da procura do consumidor

42 O estranho Aquele que deve colocar em questão tudo o que parece ser inquestionável Não possui status dentro do grupo Não se encaixam nos mapas cognitivo, moral ou estético do mundo Alternativas utilizadas contra os estranhos na guerra contra a sujeira: Estratégia antropofágica, da assimilação Estratégia antropoêmica, da exclusão

43 Turistas e vagabundos são a metáfora da vida contemporânea
A liberdade para os turistas é a de poder viajar; para os vagabundos, é ter um lar e fixar-se em um local Opções abertas Estar dentro e fora da história e dos locais ao mesmo tempo Conectar e desconectar Arte contemporânea como um movimento utilizado para derrubar paradigmas e a construir uma nova obra de arte primitiva A verdade como certas atitudes que tomamos e que acima de tudo, esperamos que o outro tome também

44 O mal-estar Nasce da liberdade. Tudo “cansa” e nada satisfaz Procura infinita por prazeres momentâneos que preencham o vazio inteiror Segurança sem liberdade é escravidão Liberdade sem segurança é caos Incapacidade de planejamento; tudo deve ser feito rapidamente para que mais coisas possam ser concluídas; os indivíduos são “empurrados” à frente pelo próprio sistema Talvez a humanidade não queira ser tão livre

45 “Vontade de liberdade”, mas não se sabe o que fazer com ela
A redução da liberdade dos excluídos nada acrescenta a liberdade dos livres A liberdade do livre requer a liberdade de todos Quanto maior a liberdade individual, menor a segurança; a segurança é algo com que não podemos mais contar, segundo Bauman.

46 Amanda Badaró Caio Rebellato Felipe Beltrami Gabriel Leal Gabriela Lagos Letícia Thomé Lucas Dalmolin Mariana Fontanive Matheus Rios


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