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PublicouBruna Castilho Terra Alterado mais de 8 anos atrás
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SIMPÓSIO SOBRE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Florianópolis, 16/10/2012 Produção de Alimentos Seguros em SC: cenário atual e possibilidades de avanços Eduardo Antônio Ribas Amaral Eng. Agrônomo – Fiscal Federal Agropecuário Coordenador da Comissão da Produção Orgãnica em SC DPDAG – SFA/SC
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Alimento Seguro ???????
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LEI 11.346 / 2006 – Segurança Alimentar e Nutricional Art. 4. Segurança alimentar abrange: I – Ampliação das condições de acesso aos alimentos
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PRODUÇÃO CONVENCIONAL Grande oferta de alimentos Produtividade crescente
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NO ENTANTO… Humanidade não consegue vencer a praga da fome crônica: 1 bilhão de pessoas passam fome apesar de sobrar alimento no mundo (FAO, 2009) Obesidade e o sobrepeso crescem em proporções epidêmicas: 1 bilhão de pessoas tem sobrepeso, sendo que 300 milhões são clinicamente obesas (OMS, 2010)
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A alimentação de suínos e aves é baseada em grãos comestíveis pelo homem. Problema da conversão alimentar => 1 Kg de grão não produz 1 Kg de carne. Isso tem reflexos diretos na oferta de alimentos para a população. O modelo de produção voltado à produção em larga escala torna tais animais competidores por alimento Temos que lembrar que o ser humano não necessita comer carne todos os dias.
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A produção agrícola baseada na utilização de agrotóxicos de modo descontrolado acarreta na disponibilização para a população de produtos de qualidade duvidosa.
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LEI 11.346 / 2006 – Segurança Alimentar e Nutricional Art. 4. Segurança alimentar abrange: II – Garantia da qualidade biológica, sanitária, nutricional e tecnológica dos alimentos
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indústria PCC Boas Práticas - pré-requisito Gestão do controle dos perigos Foca os perigos significativos É preventivo - controle nos PCC Monitoração e registros - comprovam segurança Sistema APPCC (controle de processo) Boas Práticas + Princípios APPCC (demonstram o controle) campotransporte distribuiçãopreparo PC
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SIFs em SC - 2011
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SISTEMA BRASILEIRO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL
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Equivalência Não ser necessariamente igual mas atingir os mesmos objetivos
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LEI 11.346 / 2006 – Segurança Alimentar e Nutricional Art. 4. Segurança alimentar abrange: III – Conservação da biodiversidade e utilização sustentável dos recursos
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mau uso do solo
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Fonte: IBGE - Atlas de Saneamento e Meio Ambiente, 2011
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Remanescentes florestais de santa catarina Fonte: INPE/ SOS MATA ATLÂNTICA, 2010 Perda de biodiversidade
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Pirâmide da Qualidade de Alimentos Limite Inferior Alimento de Baixo Preço Alimento de Baixo Preço Alimento Certificado Produto Premium Produção Integrada Produção Orgânica Protocolos Internacionais Adaptado JRA / LCBN
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Produção Integrada Agropecuária - PI Brasil IN MAPA Nº 27/2010: - Amplia as diretrizes da Produção Integrada de Frutas para as demais cadeias do agronegócio, inclusive a cadeia pecuária. PORTARIA Nº 274/2011 (21/06/11) – INMETRO RAC – Requisitos de Avaliação da Conformidade.
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Produção de Alimentos Seguros (resíduos dentro dos limites) através de processos tecnológicos adequados Preservação do Meio Ambiente Higiene e Segurança no Trabalho Saúde e Bem-Estar Animal Rastreabilidade dos Procedimentos Princípios e Fundamentos Sistema Agropecuário de Produção Integrada - SAPI
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Projetos de Produção Integrada - SC Abrangência Vegetal: -Arroz -Banana -Maçã -Mandioca -Tomate de mesa Abrangência Animal: -Bovinos de Corte - Mel
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PRODUÇÃO ORGÂNICA Venda direta: (não usa o selo) PRODUTO ORGÂNICO PARA VENDA DIRETA POR AGRICULTORES FAMILIARES ORGANIZADOS, NÃO SUJEITO À CERTIFICAÇÃO, DE ACORDO COM A LEI Nº 10.831, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003.
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PRODUÇÃO ORGÂNICA NÃO UTILIZA INSUMOS SINTÉTICOS NO PROCESSO DE PRODUÇÃO BEM-ESTAR ANIMAL PROTEÇÃO DO AMBIENTE (APPs, manutenção e até incremento da bio e da agrodiversidade, conservação do solo e da água) CUMPRIMENTO DAS NORMAS TRABALHISTAS E BUSCA PELA MELHORIA DOS TRABALHADORES SANIDADE IN 46/2011
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PROIBIÇÕES PLANTAS OU ANIMAIS TRANSGÊNICOS OU QUE CONTENHAM TRAÇOS DE PROTEÍNAS TRANSGÊNICAS UTILIZAÇÃO DE INSUMOS (RAÇÕES, VACINAS, ENZIMAS..) QUE CONTENHAM PROTEÍNAS TRANSGÊNICAS UTILIZAÇÃO DE RADIAÇÃO IONIZANTE UTILIZAÇÃO DA NANOTECNOLOGIA
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ORGÂNICOS EM SANTA CATARINA 3.216 produtores (Fonte: Censo Agropecuário IBGE 2006) isolados ou distribuídos em 60 associações ou cooperativas ( Fonte: EPAGRI 2007 ) 3.216 produtores (Fonte: Censo Agropecuário IBGE 2006) isolados ou distribuídos em 60 associações ou cooperativas ( Fonte: EPAGRI 2007 ) 365 produtores certificados por certificação de terceira parte ( Fonte: MAPA, 2012 - Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos ) 365 produtores certificados por certificação de terceira parte ( Fonte: MAPA, 2012 - Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos ) 292 produtores com certificação participativa ( Fonte: MAPA, 2012 - Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos ) 292 produtores com certificação participativa ( Fonte: MAPA, 2012 - Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos ) Produção de 50.000 toneladas em 2007 com R$ R$ 60 milhões movimentados ( fonte: EPAGRI 2008) Produção de 50.000 toneladas em 2007 com R$ R$ 60 milhões movimentados ( fonte: EPAGRI 2008)
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Sítio do Rio do Braço – Joinville - SC Matas ciliares – Rio do Braço Sistema Agro Florestal Nativo e permacultura Sistema Agro Florestal Nativo e permacultura Estação de tratamento de efluentes por zona de raízes Lagoas marginais Viveiro de mudas
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DESTAQUES
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O PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS/PAA EM SANTA CATARINA Em números aproximados, o PAA já comercializou em SC de 2003 a 2011, cerca de 150 milhões de reais, destes cerca de 35 milhões foram de alimentos orgânicos. ORGÂNICOS: Principais produtos comercializados: hortifrutigranjeiros, doces, geléias, conservas, frango, feijão, açúcar mascavo e melado; Pólos de compra e cooperativas: Agreco (Santa Rosa de Lima), Aracoper (Ararangua), Ecoserra (Lages), Coopercontestado (Fraiburgo), Associação Vale Iguaçu (Porto União), Cemear (Presidente Getúlio), Coarpa (Mafra), Cooperbiorga (Saltinho). Fonte: Superintendência da CONAB em SC
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Alimentação Escolar Orgânica Governo do Estado = Projeto Sabor Saber: 2003 até 2007 envolvendo 173 escolas da rede estadual. Interrupção com terceirização da alimentação escolar. Atualmente fornecimento para o ensino médio e terceirização sendo revista. DESTAQUES Prefeitura Municipal de Criciúma Prefeitura Municipal de Lages Prefeitura Municipal de São Domingos Prefeitura Municipal de Florianópolis Prefeitura Municipal de Bocaina do Sul
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AGRICULTURA URBANA Agricultura Urbana faz parte do Programa Fome Zero e possibilita a produção de alimentos de forma comunitária com uso de tecnologias de base agroecológica em espaços urbanos e peri-urbanos ociosos. Quem gerencia o programa é MDS através de editais lançados periodicamente. Com a mobilização comunitária, em especial com atuação das prefeituras, são implementadas hortas, lavouras, viveiros, pomares, canteiros de ervas medicinais, criação de pequenos animais, unidades para processamento e beneficiamento agroalimentar, feiras e mercados públicos populares. Os alimentos produzidos são destinados para auto-consumo, abastecimento de restaurantes populares, cozinhas comunitárias e venda de excedentes no mercado local, resultando em inclusão social, melhoria da alimentação e nutrição e geração de renda.
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OPORTUNIDADES
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Programa Nacional da Agricultura Familiar - PRONAF
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PROGRAMA SC RURAL
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Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono -Plano ABC-
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RESOLUÇÃO Nº 3.979/2011 do Banco Central do Brasil c) finalidade do crédito: investimentos destinados a: I - recuperação de áreas e pastagens degradadas; II - implantação de sistemas orgânicos de produção agropecuária; III - implantação e melhoramento de sistemas de plantio direto "na palha"; IV - implantação de sistemas de integração lavoura-pecuária, lavoura-floresta, pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta; V - implantação, manutenção e manejo de florestas comerciais, inclusive aquelas destinadas ao uso industrial ou à produção de carvão vegetal; VI - adequação ou regularização das propriedades rurais frente à legislação ambiental, inclusive recuperação da reserva legal, de áreas de preservação permanente, e o tratamento de dejetos e resíduos, entre outros; VII - implantação de planos de manejo florestal sustentável;
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RESOLUÇÃO Nº 3.979/2011 do Banco Central do Brasil d) itens financiáveis, desde que vinculados a projetos destinados às finalidades relacionadas na alínea "c": I - elaboração de projeto técnico e georreferenciamento das propriedades rurais, inclusive das despesas técnicas e administrativas relacionadas ao processo de regularização ambiental; II - assistência técnica necessária até a fase de maturação do projeto; III - realocação de estradas internas das propriedades rurais para fins de adequação ambiental; IV - aquisição de insumos e pagamento de serviços destinados a implantação e manutenção dos projetos financiados; V - pagamento de serviços destinados à conversão da produção orgânica e sua certificação; (...) VII - marcação e construção de terraços e implantação de práticas conservacionistas do solo; VIII - adubação verde e plantio de cultura de cobertura do solo; IX - aquisição de sementes e mudas para formação de pastagens e de florestas; X - implantação de viveiros de mudas florestais; XV - construção e modernização de benfeitorias e de instalações, na propriedade rural;
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PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS - regulamentação do Código Ambiental de SC
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ão ações MDA, MDS, MEC, MCT, MMA, MAPA... POLÍTICA NACIONAL DE AGROECOLOGIA – integração ações MDA, MDS, MEC, MCT, MMA, MAPA...
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AÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO
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ENTRAVES Políticas públicas mais incisivas – priorização da produção integrada e agroecologia como modelos de desenvolvimento agrícola Assistência técnica Esclarecimento do consumidor Transição agroecológica Acesso ao mercado Aplicação de agrotóxicos sem controle e sem punição aos responsáveis por contaminação ambiental / prejuízos a vizinhos Contaminação de milho/soja orgânicos por pólen de plantas geneticamente modificadas.
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Muito obrigado Eduardo Antônio Ribas Amaral Coordenador da Comissão da Produção Orgãnica em SC Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento DPDAG – SFA/SC eduardo.amaral@agricultura.gov.br (48) 3261-9910 e 9909
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