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Identificando e modificando crenças intermediárias

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Apresentação em tema: "Identificando e modificando crenças intermediárias"— Transcrição da apresentação:

1 Identificando e modificando crenças intermediárias
Diego Macedo Gonçalves

2 Modelo Cognitivo de Beck
Crenças centrais (Esquemas): Profundas idéias a respeito de si mesmo, os outros e o mundo. As crenças centrais geralmente, são globais, rígidas e supergeneralizadas. Crenças centrais

3 Diferença entre esquema e crença
Esquemas O esquema é a estrutura cognitiva que mantém armazenada o conteúdo (crenças) e que ordena nossas experiências. Isso implica as memórias, percepções, sensações corpórea etc. Se forma a partir das experiências da infância. Crenças centrais A crença seria a conclusão que tiramos de nossa experiência. “Eu sou um fracasso”. São as ideias centrais da pessoa a respeito de si, os outros e o mundo. Elas se desenvolvem com a história de vida da criança, a medida que a criança se relaciona com os outros.

4 Esquemas? Como se formam?
Formado por memórias, emoções e sensações corporais Relacionado a si próprio ou aos relacionamentos com outras pessoas; Desenvolvido durante a infância ou adolescência; Elaborado ao longo da vida do indivíduo; Disfuncional em nível significativo

5 Modelo Cognitivo de Beck
Não sou bom o suficiente, Estou condenado a ser abandonado, Estou a ponto de ficar sozinho. Crenças centrais de desamor e desvalor: Não sou capaz de ser amado, Sou indesejado, Não sou atraente, Ninguém me quer, Ninguém liga pra mim, Sou mal, Não tenho valor, Sou diferente, Sou imperfeito,

6 Modelo Cognitivo de Beck
Crenças centrais de desamparo: Sou desamparado, Sou impotente, Estou fora de controle, Sou fraco, Sou vulnerável, Sou carente, Estou sem saída, Sou inadequado, Sou ineficiente, Sou incompetente, Sou um fracasso, Sou desrespeitado, Sou defeituoso.

7 Como identificar a crença central?
Na verdade, a crença se mostra através do padrão do paciente. Padrões repetidos são indicadores de que há uma crença que governa aquele comportamento. A mudança das crenças ocorre com repetidos questionamentos e mudanças de padrões comportamentais por longos períodos de tempo.

8 Etapas para identificar e modificar crenças centrais
Levante hipóteses de qual categoria de crença central pertence. Use as mesmas técnicas utilizadas para identificação de pensamentos automáticos e crenças intermediárias. Apresente para o paciente sua hipótese à medida que o paciente oferece dados adicionais sobre situações atuais e de infância. Eduque o paciente sobre a crença e solicite a monitorar as crenças.

9 Etapas para identificar e modificar crenças centrais
Comece a avaliar e modificar a crença central com o paciente e auxilie-o a especificar uma nova crença central mais adaptativa. Examine a origem infantil da crença central, sua manutenção ao longo dos anos e sua contribuição para as dificuldades atuais. Continue monitorando a ativação da crença central no presente, use métodos racionais para reduzir a força da antiga crença. Use técnicas experienciais e emocionais com afeto intensificado quando o paciente não mais acredita em uma crença central racional mas acredita nela de maneira emocional.

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11 Se eu não entendo algo perfeito, então sou burro.
Crença central Eu sou incompetente Crença Intermediária Se eu não entendo algo perfeito, então sou burro. Tenho que ler muito para não passar por burro. Situação P.A. Emoções Ler um livro Isso é difícil demais eu jamais entenderei isso. Tristeza Comportamento Fecha o livro Reações Fisiológicas Não consegue dormir.

12 Joana tem 23 anos, estudante do curso Medicina
Joana tem 23 anos, estudante do curso Medicina. Procurou atendimento psicológico por indicação de um psiquiatra. No momento que a vi comecei a formar as primeiras impressões acerca da paciente. Parecia ser uma pessoa calma e tranquila, mas com expressão de preocupação. Loira, esguia, séria e bastante educada. Convidei-a para adentrar ao consultório e assim começarmos o atendimento psicoterápico. Joana parecia desconfiada. Acomodou-se timidamente. Tentei tranquiliza-la, me apresentei e solicitei que falasse as queixas que a trazia ao atendimento psicológico. Joana começou a falar com uma voz suave e relatou que sempre fora uma pessoa ansiosa e tímida, apesar de ser comunicativa e ter participado de atividades acadêmicas que exigissem espontaneidade e boa desenvoltura social. Além disso ela tinha um grande desejo de agradar os outros e apresentava dificuldades em dizer não. Inicialmente, pensei se tratar de um caso de fobia social. Joana me relatou que sempre fora uma criança calada e que seus pais eram muito exigentes com as regras da casa. Fiquei atento ao comportamento não verbal da paciente e percebi uma expressão de preocupação quando ela mencionou realizar pequenas rituais. Resolvi investigar melhor para saber que prejuízos os rituais estavam gerando em sua vida. Então Joana começou a relatar sempre que tinha medo de se contaminar. Ela achava que podia adquirir essas doenças que estava estudando. Por isso sentia-se insegura passando a ter dificuldade de dormir a noite e como forma de compensar os pensamentos angustiantes passou a se medicar por conta própria e nos últimos tempos tem realizado uma enorme quantidade de exames. Por fim, Joana também relatou ter perdido o apetite e desenvolveu déficit de atenção. Diante de pessoas doentes ela fugia ou evitava ficar no lugar. Segue abaixo um diálogo entre Terapeuta e paciente. Terapeuta: Então Joana, quer dizer que você acredita que poderá contrair doenças caso coma em locais pouco higiênicos. Paciente;. Evidente que sim, se comemos em um local que não zela pela higiene a possibilidade de contrairmos doenças e passarmos mal é muito grande. Terapeuta: Obviamente que devemos ter cuidado com nossa saúde e isso implica em escolhermos locais confiáveis para se alimentar. Mas você já ficou preocupado em se alimentar em locais que você tinha convicção da higiene?

13 Paciente: Lembro-me de ficar verificando se os alimentos são limpos mesmo em restaurantes renomados e reconhecidos como de boa procedência. Faço isso como uma forma de ter certeza que realmente não serei contaminada. Mas acredito que essa é a postura que todo cliente deve ter. Terapeuta: Mas você já passou mal nesses restaurantes? Paciente: Não, mas se eu não verificar pode ser que um dia aconteça o pior. Então continuo achando que devo verificar sempre. Essa postura mostra uma dificuldade de lidar com as incertezas e se arriscar mesmo quando já se tinha fortes evidências de que se estava segura. Ainda durante a primeira sessão tentei verificar a existência de algum fator desencadeador do problema. Esta recordou que sua mãe sempre foi muito preocupada com a sua saúde e por isso sempre dava remédios e evitava que Joana entrasse em contato com sujeira para que assim não ficasse doente. De modo geral, o que mais a incomoda era o pensamento obsessivo de que iria passar mal e o medo de vomitar. Após alguns questionamentos, a paciente recordou-se de um episódio em que passou muito mal, após um jantar na casa de um amigo. A partir do momento que se deu conta de suas preocupações passou a temer não voltar a viajar mais, ir a festas ou mesmo de participar de qualquer evento social por medo de passar mal.

14 Como sintoma de sua preocupação excessiva, apresentou três episódios de lipotimia (sensação de desmaio) e, em seguida, ficou com dores no corpo, um aperto no peito e sensação de sufocamento. Por saber que tais sintomas correspondem a um transtorno de ansiedade, reconhece que exerce uma auto cobrança sobre si mesma. No decorrer das sessões, foi percebido o quanto esse medo de passar mal era exagerado, ao ponto de impedir Joana de viver plenamente. O comportamento de observar, meticulosamente, os locais onde iria comer, quem manipulava os alimentos e como, além da forma de conservação, provocou brigas com os familiares e amigos, por supor que esses estavam lhe expondo ao que o mesmo considerava como perigoso. Realizava cálculos, ficava atenta ao inicio do processo digestivo e, se tal processo não ocorresse como o esperado para um organismo saudável, se auto medicava para evitar um possível enjoo. Por fim, a paciente procurou um psiquiatra, que o orientou a iniciar um tratamento psicoterápico para evitar que tomasse medicações. Depois da conceituação feita a psicoterapia passou por um processo de tentar ajudar a paciente a dirimir os sintomas anteriormente citados. Buscou-se sempre trabalhar frente a metas estabelecidas para controle do transtorno, através da modificação de suas crenças distorcidas em relação aos acontecimentos, ao ambiente e à vida em geral, bem como seus comportamentos repetitivos.


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