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O ECUMENISMO. O termo ‘ecumenismo’ provém do vocábulo grego oikouménê, que significa «terra habitada» ou «casa habitada» e que, na cultura helénica, se.

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1 O ECUMENISMO

2 O termo ‘ecumenismo’ provém do vocábulo grego oikouménê, que significa «terra habitada» ou «casa habitada» e que, na cultura helénica, se referia ao mundo conhecido de então. Para os gregos, oikouménê era não apenas uma zona geográfica, mas também cultural (o mundo civilizada helénico). Já sob a influência da cultura romana, a mesma palavra adquiriu também um significado político (o império romano). O Cristianismo acrescentou, aos sentidos anteriores, a dimensão espiritual.

3 O ecumenismo nasceu no coração de todos aqueles que, tocados por Deus, sentiram a necessidade de pôr fim às divisões dentro do Cristianismo. Viam na unidade a concretização do sonho e projecto de Deus. Estas vontades individuais motivaram o nascimento do ecumenismo institucional, entre as diferentes Igrejas cristãs. Foram muitas as iniciativas, diversos os esforços e significativos alguns acontecimentos que marcaram o movimento ecuménico, a partir do século XIX. Um dos primeiros passos concretos nasceu na tradição protestante, em 1864 — a criação da Aliança Evangélica com o objectivo de congregar as várias denominações que fragmentavam a tradição protestante. O ano de 1948 viu nascer, em Amesterdão, o Conselho Mundial das Igrejas. Foi a primeira grande ponte de unidade entre cristãos, que contou com 197 denominações cristãs, as quais estavam unidas pela vontade de estabelecer a comunhão. Genebra foi a cidade escolhida para sede do então recém-criado organismo. A Igreja católica não faz parte integrante dele, embora esteja representada. Um movimento com história

4 A Igreja católica, por sua vez, preocupada com as divisões históricas dos cristãos, desempenhou um papel significativo no desenvolvimento do espírito e movimento ecuménicos. —1908, o padre Wattson, um episcopaliano (ramo do Anglicanismo) convertido ao Catolicismo, fundou o «Oitavário pela Unidade dos Cristãos»: oito dias de oração e estudo para promover a unidade dos cristãos, de 18 a 25 de Janeiro. Este «Oitavário» atinge actualmente dimensões mundiais. — 1925, organizaram-se os «Diálogos de Malinas», com os anglicanos. — 1930, o padre José Metzger fundou a associação «Una Sancta». —1960, o papa João XXIII fundou o «Secretariado para a União dos Cristãos». — Em 1962, ocorreu o encontro histórico do papa Paulo VI com o patriarca ortodoxo Atenágoras. — Durante o Concílio Vaticano II, a Igreja católica convidou observadores das Igrejas anglicana, luterana, reformada, metodista, entre outras. — 1964, durante o Concilio Ecuménico Vaticano II, o papa Paulo VI promulgou o «Decreto Conciliar sobre o Ecumenismo» — Unitatis Redintegratio — que apresenta as bases doutrinais e as linhas de acção prática do ecumenismo católico. —1965, Roma e Constantinopla levantaram mutuamente as excomunhões lançadas em 1054. — Em todas as suas viagens, o papa João Paulo II promoveu momentos de oração comum com os representantes dos irmãos separados. —1980, aconteceu em Patmos, Grécia, a reunião entre representantes da Igreja católica e das Igrejas ortodoxas. — Por todo o mundo, a Igreja católica tem promovido encontros ecuménicos de oração.

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6 A experiência dos Focolares O movimento dos Focolares foi fundado por Chiara Lubich, em Trento (Itália), em 1943. Chiara tinha 23 anos quando, num ambiente de ódio, dor e destruição causado pela segunda guerra mundial, encontra no amor de Deus o sentido e o ideal para a sua vida. Esta descoberta foi uma luz de esperança. Chiara e as suas amigas começaram por dar apoio a quem mais necessitava: pobres, doentes, feridos e crianças. Tratava-se, portanto, de amar a Deus através do amor às pessoas, aos irmãos. Este amor fez nascer nela a convicção da necessidade de construir a unidade entre as pessoas. Para Chiara, viver a unidade era viver a presença amorosa de Jesus Cristo. O grande objectivo deste movimento é contribuir para a fraternidade universal e para a unidade da humanidade, entendida como uma família fundada no amor. Este objectivo inspira-se nas palavras de Jesus «amem-se uns aos outros» e «que todos sejam um». O movimento foi reconhecido oficialmente pela Igreja católica com o nome de “Obra de Maria”. O contributo dos focolares para a unidade entre os cristãos foi reconhecido pelos diferentes líderes das Igrejas cristãs, que viram em Chiara e no seu movimento um testemunho de comunhão fraterna.

7 A comunidade de Santo Egídio A comunidade católica de Santo Egídio constitui outro testemunho em prol do ecumenismo. Foi fundada pelo professor Andrea Riccardi, em 1968, ano em que se viveram tempos de grandes mudanças na Europa, muitas delas protagonizadas por jovens empenhados na construção de um mundo mais justo, pacífico e fraterno. Andrea Riccardi foi um destes jovens que, aos 18 anos de idade, se deixa interpelar pelo Evangelho de Jesus Cristo e funda uma comunidade de vida, com vista à construção da fraternidade e da paz universal. A comunidade Santo Egídio orienta-se por quatro princípios nos quais encontra o seu fundamento: – A oração: A escuta e meditação das Escrituras, em particular – O anúncio do Evangelho: Do encontro com Deus pela – A atenção aos pobres: São os pobres quem mais sofre com – O ecumenismo e o diálogo inter-religioso

8 O papa João XXIII, em 1960, acolheu o irmão Roger com estas palavras: «Oh, Taizé, essa pequena Primavera». Estas palavras dirigidas pelo líder dos cristãos católicos a um pastor protestante significavam a esperança na renovação da vontade ecuménica. A comunidade de Taizé nasceu no coração do jovem protestante Roger Louis que encontrou, nesta pequena aldeia, numa Taizé — Primavera da Comunhão colina da província da Borgonha, em França, o espaço que tanto procurava. Tocado pela calma, simplicidade e beleza de Taizé, não resistiu ao seu convite (através da voz de um casal acolhedor) de ali permanecer e viver a aventura do amor.

9 A comunidade de Taizé iniciou-se no Domingo de Páscoa de 1949, quando sete jovens protestantes, tocados pelo testemunho de Roger e depois de uma caminhada de encontro e reflexão, decidem comprometer-se por toda a vida numa entrega a Deus pela oração e serviço aos irmãos, partilhando um estilo de vida simples e humilde. Em 1960, entram para a comunidade membros da Igreja anglicana; em 1969 entrou o primeiro católico, um jovem médico. A comunidade não parou de crescer dali em diante, contando hoje com irmãos provenientes de diversos continentes, nacionalidades e confissões religiosas.

10 O Concílio Vaticano II Em resposta a um desejo antigo de muitos cristãos católicos, o papa João XXIII convocou o Concílio Vaticano II com o objectivo de atender às mudanças e exigências dos tempos modernos e de renovar a Igreja católica nas suas várias dimensões. O concílio Vaticano II (1962-65), chamado ‘ecuménico’ por causa da sua dimensão universal, reflectiu sobre a seguinte questão de alcance ecuménico: qual o contributo dado por cada Igreja para a divisão dos cristãos e o que poderá cada uma fazer em ordem à reconciliação e unidade? O papa João XXIII manifestou a sua vontade ecuménica: o reconhecimento público dos erros cometidos no passado pela Igreja católica; da criação do Secretariado Romano para a Unidade dos Cristãos e do convite dirigido a vários representantes de outras confissões cristãs para participarem no Concílio como observadores. Decreto Unitatis Redintegratio (Restauração da Unidade)

11 manual do aluno de 8º ano - UL 2 http://wikipedia.org Google.pt prof. jjguedes bibliografia


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