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Unidade II SAÚDE AMBIENTAL E VIGILÂNCIA SANITÁRIA Profa. Claudia Figueiredo.

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Apresentação em tema: "Unidade II SAÚDE AMBIENTAL E VIGILÂNCIA SANITÁRIA Profa. Claudia Figueiredo."— Transcrição da apresentação:

1 Unidade II SAÚDE AMBIENTAL E VIGILÂNCIA SANITÁRIA Profa. Claudia Figueiredo

2 A degradação do meio ambiente  O meio ambiente oferece influência sobre o processo saúde-doença dos organismos.  As crescentes agressões ao meio ambiente têm se tornado motivo de estudo para ecologistas e de preocupação para as grandes nações.  As agressões ao meio ambiente ao longo da história aumentaram com o avanço tecnológico e o estímulo da economia, e foram agravados após a Revolução Industrial (séc. XVIII), com aumento significativo da poluição do ar.  Após a Revolução Industrial, o desenvolvimento econômico se baseava no aumento da produção e no lucro a qualquer preço.  Este tipo de desenvolvimento provocou desequilíbrios ambientais, sem levar em conta a capacidade de regeneração da natureza.

3 A degradação do meio ambiente  A atmosfera da Terra serve como fator principal para sustentar o ecossistema planetário. A fina camada de gases que envolve a Terra é mantida no lugar pela gravidade do planeta. O ar seco consiste em uma mistura de gases, com quantidade variável de vapor de água. Na composição do ar que respiramos, encontramos:  78% de nitrogênio, 21% de oxigênio, 1% de argônio e outros gases inertes como o dióxido de carbono – os gases restantes são geralmente referenciados como trace gases, que incluem os gases do efeito estufa, como dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e ozônio.

4 A degradação do meio ambiente  A crescente degradação do meio ambiente e suas consequências sobre a saúde da população levou as grandes nações a traçarem metas de redução dos poluentes. Algumas conferências foram de grande importância, como:  1972 – a ONU realiza a Conferência sobre Meio Ambiente Humano, em Estocolmo, na Suécia;  1987 – adoção do Protocolo de Montreal, que inicia o controle de CFCs e outras substâncias químicas que danificam a camada de ozônio;  1992 – também conhecida como Cúpula da Terra, Eco-92 e Rio-92, a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento acontece na cidade do Rio de Janeiro;

5 A degradação do meio ambiente  2005 – adotado em dezembro de 1997, o Protocolo de Kyoto passa a vigorar, obrigando os países industrializados a cortar em 5% suas emissões de gases do efeito estufa em relação aos níveis de 1990;  2012 – o Rio de Janeiro sedia a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. As Conferências para a Saúde e para o Meio Ambiente se completam, pois para melhorar a saúde da população é necessário melhorar também as condições ambientais. Com apoio dos meios de comunicação, voltamos a dar atenção e cuidados aos nossos recursos naturais.

6 Recursos naturais  Os principais recursos naturais existentes no planeta, essenciais para a vida de qualquer ser que habita a Terra, incluindo nós humanos, são: água, energia, ar e o solo.  Durante a evolução social do homem, este passou a utilizar os recursos naturais sem pensar nas gerações futuras ou nas consequências de um uso abusivo.  A sociedade evoluiu, houve crescimento populacional e o homem passou a pagar por eles.  A água é um recurso natural extremamente importante para a vida, pois possuímos cerca de 70% do peso do corpóreo composto por água.  Essa porcentagem pode atingir até 95% em alguns seres marinhos, como as medusas.

7 Água  A água pode ser representada e reconhecida quimicamente pela fórmula molecular H 2 O, que demonstra que cada molécula de água é composta por dois átomos de hidrogênio (H) e um átomo de oxigênio (O).  A água é a única substância encontrada na natureza nos três estados físicos da matéria: sólido (gelo), líquido e gasoso (vapor de água).  A água é um recurso natural renovável, pois possui um ciclo natural chamado de ciclo hidrobiológico.

8 Ciclo hidrobiológico 1.Aquecimento 2.Evaporação 3.Condensação 4.Precipitação 5.Infiltração Fonte: Claudia Figueiredo e Olívia Beloto – autoras do livro-texto.

9 Água  A água para o abastecimento público é uma crescente preocupação para a humanidade, tanto no quesito qualidade como quantidade.  O estilo de vida e o desenvolvimento das atividades humanas vêm causando alterações significativas no meio ambiente, influenciando a disponibilidade de água.  O planeta é composto por ¾ de água e ¼ de continente.  A maior proporção deste contingente encontra-se nos mares e oceanos (97,5%) – são águas salobras.  O restante (2,5%) é de água doce, considerada apropriada ao consumo humano.  Toda água de consumo humano é proveniente de mananciais.

10 Água  Devido à poluição, a água captada precisa de tratada.  Antes de a água chegar aos estabelecimentos, é necessário que ela passe por uma Estação de Tratamento de Água (ETA).  É distribuída, utilizada e devolvida como água residuária.  As águas que foram destinadas às atividades diversas – a água da chuva e o esgoto doméstico e industrial – se destinam a outra estação de tratamento, denominada Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).  A liberação da água residuária sem tratamento resulta em níveis elevados de poluição.

11 Rede de coleta, tratamento e distribuição de água Fonte: Claudia Figueiredo e Olívia Beloto – autoras do livro-texto.

12 Desenvolvimento urbano  O desenvolvimento urbano desordenado favorece a ocupação populacional próximo aos leitos dos rios, locais de ligação com os mananciais, que são o berço de água potável.  O aumento da pavimentação de ruas altera a permeabilidade do solo, favorecendo as inundações durante as épocas de chuva.  A ocupação humana em torno dos rios e o assoreamento são as principais culpadas pela transformação da enchente em inundação, o que resulta em perdas humanas e materiais, além da disseminação de doenças graves de veiculação hídrica.

13 Ar e solo  Na década de 1930, o processo industrial crescente, que utilizava energia não renovável, e o aumento da frota automobilística favoreceram a liberação de algumas substâncias para a atmosfera, como os clorofluorcarbonos (CFCs).  Os CFCs são compostos fortemente danosos para o meio ambiente e para os seres vivos, pois danificam seriamente a camada de ozônio e comprometem a qualidade do ar.  A poluição do solo também acontece pela disposição dos resíduos sólidos em aterros inadequados ou falta de pavimentação das vias públicas.

14 Interatividade Analise as sentenças e assinale a alternativa correta: I.A água pode ser encontrada na natureza em três estados físicos da matéria: sólido, líquido e gasoso. II.A poluição ambiental tem aumentado a quantidade de água no oceano por transformar a água potável em água salobra. III.A água possui distribuição diferenciada, e a maior proporção é encontrada na forma de água doce nas geleiras, lagos, rios e aquíferos subterrâneos. a)apenas I está correta. b)apenas II está correta. c)apenas III está correta. d)I e II estão corretas. e)II e III estão corretas.

15 Resposta Analise as sentenças e assinale a alternativa correta: I.A água pode ser encontrada na natureza em três estados físicos da matéria: sólido, líquido e gasoso. II.A poluição ambiental tem aumentado a quantidade de água no oceano por transformar a água potável em água salobra. III.A água possui distribuição diferenciada, e a maior proporção é encontrada na forma de água doce nas geleiras, lagos, rios e aquíferos subterrâneos. a)apenas I está correta. b)apenas II está correta. c)apenas III está correta. d)I e II estão corretas. e)II e III estão corretas.

16 Desequilíbrios ambientais – eutrofização  A eutrofização é um problema de enriquecimento excessivo de nutrientes na água, e se agrava em águas calmas.  Associado ao despejo de matéria orgânica  esgoto.  Material rico em nitrogênio e fosfato.  Favorece a proliferação de algas que recobrem o corpo de água, impedindo a entrada de raios de sol.  Crescimento de aguapés, vegetação aquática.  Sem luz, não há fotossíntese pelos produtores.  Sem oxigênio os organismos não conseguem respirar e começam a morrer.  O material se acumula no fundo do corpo de água, alterando cor e odor da água.

17 Contaminação da água e doenças associadas  Em relação à água, podemos contaminar os mananciais com produtos agrícolas ou pesticidas, decorrentes da contaminação do solo.  Mas também existem as doenças de veiculação hídrica, que tem a água como principal fonte de agentes infecciosos.  Em grandes centros urbanos a rede de coleta de esgoto é mais ampla. Mas a política pública brasileira deixou de investir significativamente na área de saneamento básico, e muitos locais ainda possuem o seu esgoto liberado a céu aberto.  A liberação de esgoto em corpos de água também é um veículo transmissor de doenças.

18 Desequilíbrios ambientais – poluição do ar  A queima de combustíveis derivados de petróleo, que foi a base do crescimento econômico, libera particulados que poluem o ar.  As maiores fontes poluidoras são os automóveis e as indústrias.  Os principais poluentes são: monóxido de carbono (CO); óxidos de nitrogênio (NO x ); hidrocarbonetos (HC); óxidos de enxofre (So x ) e partículados.  Os poluentes na atmosfera sofrem reações químicas, produzindo novos compostos chamados de poluentes secundários.  Os poluentes no ar são irritantes à saúde, afetando principalmente o aparelho respiratorio.

19 Poluição do ar e inversão térmica  Em condições normais, a radiação solar em contato com o solo aquece a camada de ar próxima a ele.  O aquecimento reduz a densidade do ar, provocando seu deslocamento.  O ar aquecido sobe e o ar frio, acima, se desloca para baixo.  O movimento do ar dispersa e dilui os poluentes.  Principalmente no inverno, a camada mais próxima ao solo se resfria e o ar quente (menor densidade) fica acima.  As camadas ficam invertidas.  Não há movimento vertical e os poluentes ficam retidos próximos ao solo, causando efeitos na saúde.

20 Poluição do ar – monóxido de carbono (CO)  A principal fonte de emissão de monóxido de carbono é a combustão incompleta de carvão e petróleo.  Um dos mais perigosos tóxicos respiratórios para o homem e outros animais.  O CO tem alta afinidade química pela hemoglobina.  O CO se liga no sítio de ligação do O 2.  A hemoglobina ligada ao CO fica impossibilitada de levar O 2 pelo sangue.  Altas concentrações de CO no ar podem levar a asfixia e morte.

21 Poluição do ar – efeito estufa  Causado pela emissão de gases do efeito estufa como o gás carbônico produzido pela queima de combustíveis fósseis.  O metano é liberado por prática agrícolas, animais, desmatamento, aterros de lixo.  O óxido nítrico é resultante das indústrias químicas e de fertilizantes.  Os clorofluorcabonos (CFCs) são organoclorados que eram encontrados em refrigeradores, aerossóis e equipamentos industriais.  São capazes de destruir a camada de ozônio que protege a Terra da radiação ultravioleta dos raios solares.  Isso mantém o aquecimento próximo à superfície, que chamamos de aquecimento global.

22 Poluição do ar – chuva ácida Qualquer poluente gasoso lançado na atmosfera contribui para a formação de chuva ácida (indústrias, termoelétricas, refinarias, automotores). Os principais poluentes são:  óxidos de enxofre (SO 2 ), os quais reagem com o vapor da água, produzindo ácido sulfúrico (H 2 SO 4 );  o gás carbônico reage com vapor de água produzindo ácido carbônico (H 2 CO 3 ). Estes ácidos são diluídos na água da chuva, dando origem à chuva ácida, com índice de acidez (pH) muito ácido:  o pH da chuva normal está entre 5 a 5,6;  chuvas com pH menores que 5,0 são consideradas ácidas, e causam danos à saúde, às plantações e também danos materiais.

23 Desequilíbrios ambientais – magnificação trófica  A utilização excessiva de fertilizantes e compostos não biodegradáveis pode alterar as características do solo.  Tais substâncias químicas podem se acumular nos organismos vivos, tendo efeito potencializado pela cadeia trófica.  As impurezas mais comuns encontradas em fertilizantes comerciais (adubos sintéticos) são: arsênio, cádmio, cromo, cobalto, cobre, chumbo, níquel, selênio, vanádio, zinco.  A utilização de agrotóxicos, drenados para o solo, ataca a microbiota, reduzindo a produtividade.  Alcança os lençóis freáticos e contamina a água.

24 Desequilíbrios ambientais – resíduos sólidos  Resíduos originados da atividade humana (lixo).  Sujeitos à decomposição.  Liberação de gases, chorume, proliferação de vetores.  Contaminação do ar, solo e água.  Maior incidência de doenças relacionadas ao saneamento básico.  Problemas agravados pela disposição a céu aberto (lixões).  Falta de controle da poluição marinha.

25 Desequilíbrios ambientais – resíduos sólidos  O desenvolvimento urbano implica situações que comprometem a água com o aumento do despejo de esgoto a céu aberto.  O lixo acaba se tornando fonte de alimento para diversos vetores que causam doenças.  Os vetores podem transferir um agente infeccioso de uma população animal portadora de doença aos seres humanos.  O consumismo humano favorece o acúmulo de resíduos e lixo.

26 Desequilíbrios ambientais – transgênicos  Transgênicos ou organismos geneticamente modificados são seres vivos criados em laboratório por meio de cruzamentos que nunca aconteceriam naturalmente no meio ambiente.  Os transgênicos são criados a partir da introdução de genes de ratos, peixes, bactérias ou vírus em arroz, milho, soja ou trigo.  As novas características deixam as plantas mais resistentes a pragas, diminuindo o uso de agrotóxicos.  Pesquisas indicam que alimentos transgênicos podem causar alergias, resistências aos antibióticos e toxicidade.

27 Desequilíbrios ambientais – usinas nucleares  Radiação é uma forma de energia transmitida através do espaço e propagada por meio de partículas ou ondas eletromagnéticas.  A radiação é utilizada em países que não possuem estrutura geofísica para abstrair energia de outras fontes, como a hidráulica. Por exemplo, o Japão.  A energia nuclear está associada a diversos custos, como enriquecimento de urânio, manutenção dos reatores nucleares, criação de processos de reprocessamento e de despejo dos resíduos radioativos. Tudo para evitar a falha do sistema e, consequentemente, grandes desastres.

28 Desequilíbrios ambientais – usinas nucleares  As ondas eletromagnéticas de radiação se propagam com a velocidade da luz.  São divididas em ionizantes e não ionizantes.  Radiações ionizantes: são as ondas eletromagnéticas mais rápidas, com alta frequência e que causam efeitos deletérios à saúde humana. Exemplos: radiação ultravioleta, raios X e radiação gama.  Radiações não ionizantes: são ondas eletromagnéticas de propagação mais lentas e com baixa frequência, que não são capazes de afetar a saúde. Exemplos: ondas de rádio, micro-ondas, dentre outras.

29 Desequilíbrios ambientais – usinas nucleares  Utilização de radiação ionizante.  Perigo de vazamento da radiação.  A exposição à radiação é acumulativa, dependerá da dose recebida, do tipo de radiação e do tempo de exposição.  Problemas com a disposição dos resíduos radioativos que são ativos por centenas de anos.

30 Interatividade A camada de ozônio se localiza na camada atmosférica da estratosfera. É nesta faixa que se formam as condições adequadas para a sua formação. Assinale o desequilíbrio envolvido com a destruição da camada de ozônio: a)Magnificação trófica. b)Aquecimento global. c)Chuva ácida. d)Eutrofização. e)Radiação nuclear.

31 Resposta b)Aquecimento global. Lembrando que:  os gases do efeito estufa tem a capacidade de destruir a camada de ozônio, que protege a Terra da radiação ultravioleta;  como resultado, temos maior incidência dos raios na superfície do planeta, provocando aquecimento global;  isso mantém o aquecimento próximo à superfície.

32 Preservação ambiental  A preservação ambiental atualmente gira em torno da discussão sobre maneiras de obtenção de energia. Alguns princípios básicos são imperiosos para que ocorra uma mudança:  respeitar os limites naturais do meio ambiente;  eliminar gradualmente fontes de energia sujas e não sustentáveis;  promover equidade na utilização de recursos;  desvincular o crescimento econômico do consumo de combustíveis fósseis;  a implementação de soluções renováveis.

33 Preservação ambiental  Os problemas do atual sistema energético se resumem à exaustão das reservas de petróleo, gás natural e carvão.  O petróleo é um recurso finito e deve se esgotar. É um material que leva milhões de anos para ser formado.  Pesquisas e investimentos têm sido feitos em busca de maneiras que possam suprir a necessidade energética do mundo moderno com uma fonte que se iguale ao rendimento energético dos derivados de petróleo.  A energia não renovável é aquela que possui um esgotamento, ou seja, o recurso natural pode acabar, como os combustíveis fósseis (petróleo), gás natural, carvão, urânio e radiação.

34 Fontes de energia renovável  Fontes de energia renovável são aquelas que produzem pouco ou nenhum gás de efeito estufa e contam com fontes naturais virtualmente inesgotáveis. As fontes de energia renovável incluem:  vento;  biomassa;  fotovoltaica;  solar térmica;  geotérmica;  oceânica;  hidrelétrica.

35  Implantar sistemas descentralizados de energia para evitar desperdício na conversão e distribuição.  Energia ou calor produzidos próximos ao destino final de uso evitam o atual desperdício de energia durante a conversão e distribuição. Implementação de novas tecnologias como:  as turbinas eólicas;  os painéis solares fotovoltaicos;  as usinas de biomassa;  os coletores solares térmicos. Preservação ambiental – alternativas

36 A polêmica da energia nuclear  A energia nuclear foi desenvolvida para substituir os combustíveis fósseis.  A produção de dióxido de carbono é baixa. Mas...  Sua utilização acarreta múltiplas ameaças às pessoas e ao meio ambiente.  Está associada a impactos ambientais gerados pela mineração e extração do urânio.  Oferece risco da proliferação de armas nucleares.  Apresenta um insolúvel problema do lixo nuclear e a ameaça constante de acidentes graves.

37 Usinas solares  Usinas solares térmicas só podem utilizar luz solar direta.  São dependentes de locações com alta incidência solar. Desafios:  criação de grandes reservatórios de energia térmica;  estender o tempo de operação desses sistemas para além do período de iluminação solar. A energia solar pode ser explorada em: usina termoelétrica solar, usina térmica solar, arquitetura solar, painéis fotovoltaicos, termoquímica e fotoquímica.  A tecnologia fotovoltaica não gera nenhum tipo de efluente sólido, líquido ou gasoso durante a produção de eletricidade.  Há porém, a emissão de poluentes e gastos energéticos durante o processo de fabricação dos módulos.

38 A energia eólica  A energia eólica tem grande potencial, mas ainda é dispendiosa.  Pode ser explorada em terra firme, no mar e por bombas de ar.  É obtida pela ação dos ventos, e apesar de parecerem muito erráticos, possuem valores médios mensais e anuais bastante regulares.  A energia é gerada pela movimentação das pás ligadas a rotores.  Os rotores são instalados em grandes hastes.  Quanto maior o diâmetro dos rotores, maior a quantidade de energia gerada.

39 Uso da biomassa  As formas mais importantes de uso da biomassa no presente são: o etanol, o biodiesel, o biogás, o carvão vegetal e a lenha.  Pode ser explorada a partir dos: rejeitos agrícolas, cogeração com bagaço, incineração do lixo urbano, biogás de esgotos domésticos, biogás de efluentes industriais e biogás de aterro.  Maior produção da biomassa em áreas rurais  geração de empregos.  Gera fornecimento de energia às comunidades rurais.  Há redução nos níveis de emissões de CO 2.  Controle de resíduos e reciclagem de nutrientes.

40 A energia geotérmica  A energia geotérmica está limitada a poucos locais com condições geológicas específicas.  Obtida do calor gerado a partir dos elementos radioativos presentes em depósitos subterrâneos e do magma existente no interior do planeta.  Em alguns pontos o magma chega mais próximo da superfície, onde é passível de exploração.  Geralmente estes locais também têm exploração turística de fontes de águas termais.  Pode ser utilizada para aquecimento de casas ou em usinas geotérmicas, para geração de energia elétrica.

41 A energia hidrelétrica  A hidroeletricidade é um dos mais eficientes meios de aproveitamento da energia potencial das águas.  Utiliza a vazão de um rio e as quedas disponíveis.  A vazão das águas movimenta uma turbina e a energia potencial é transformada em energia mecânica.  Depois, esta é transformada em energia elétrica por meio de um gerador.  Gera um altíssimo rendimento energético.  É um dos sistemas mais baratos de produção de eletricidade.  A construção de uma hidrelétrica causa impacto ambiental na formação do reservatório, tanto na fase de construção como na fase de operação.

42 Novas tecnologias automotivas  O hidrogênio é um importante vetor energético que pode também ser usado como combustível para veículos com emissões ultrabaixas.  A armazenagem de hidrogênio é um problema devido à sua baixa densidade energética. Veículos elétricos movidos por pilhas ou células de combustível:  produzem eletricidade por meios eletroquímicos;  são de duas a três vezes mais eficientes do que os motores a combustão interna.

43 Novas tecnologias automotivas  Veículos híbridos utilizam dois diferentes motores responsáveis pela propulsão do veículo.  O motor primário pode ser a gasolina, etanol, diesel ou gás natural, com menor potência que um motor convencional.  O motor elétrico aproveita a energia excedente para carregar a bateria do motor elétrico.

44 Interatividade Analise as questões e assinale a alternativa correta: I.A desvantagem das hidrelétricas é que só podem ser implantadas em grandes bacias hidrográficas. II.Podemos utilizar a biomassa para geração de energia ou para geração de biocombustível. III.As usinas eólicas são caras porque nunca se sabe a direção do vento, então muitos rotores devem ser instalados. a)Apenas I está correta. b)Apenas II está correta. c)Apenas III está correta. d)I e II estão corretas. e)I e III estão corretas.

45 Resposta Analise as questões e assinale a alternativa correta: I.A desvantagem das hidrelétricas é que só podem ser implantadas em grandes bacias hidrográficas. (F) II.Podemos utilizar a biomassa para geração de energia ou para geração de biocombustível. III.As usinas eólicas são caras porque nunca se sabe a direção do vento, então muitos rotores devem ser instalados. (F) a)Apenas I está correta. b)Apenas II está correta. c)Apenas III está correta. d)I e II estão corretas. e)I e III estão corretas.

46 O meio ambiente e o trabalho  Faz parte do meio ambiente do ser humano tudo o que o cerca.  Além do meio físico (animais, plantas, terra, ar e água), também inclui seu meio social, sua casa, seu trabalho, suas atividades.  O cuidado com o seu dia a dia influencia no processo saúde-doença. Portanto, é necessário dedicar atenção a este setor.  A criação de normas de segurança, um conjunto de ações e mecanismos de fiscalização, tem o objetivo de prevenir, minimizar, eliminar riscos envolvidos com o ambiente de trabalho que podem comprometer a saúde de homens, animais, meio ambiente ou prejudicar a qualidade do trabalho desenvolvido.

47 O profissional de saúde atuando na biossegurança  O profissional da área da saúde geralmente se envolve em áreas administrativas, assistenciais, de ensino e em pesquisas. Em qualquer área em que se envolva, deve:  realizar identificar e avaliação dos riscos existentes em seu ambiente de trabalho;  participar de comissões de pesquisa, qualidade, biossegurança e ética, como membro da equipe multiprofissional;  planejar e ministrar treinamentos para sua equipe;  exigir e fiscalizar a utilização de equipamentos de segurança.

48 O profissional de saúde atuando na biossegurança  Adotar medidas preventivas para que não ocorram acidentes.  Participar de cursos de reciclagem e atualização para aprimorar seu conhecimento em técnicas de biossegurança.  Planejar, implementar e monitorar o sistema de registro de imunizações de trabalhadores.  Executar o descarte de materiais de sua área de atuação de forma correta. Portaria do Ministério do Trabalho, MT nº 3.214, de 08/06/78:  entende-se por agente de risco qualquer componente de natureza física, química, biológica que possa comprometer a saúde do homem, dos animais, do ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.

49 Riscos no trabalho  São cinco os riscos classificados pelo Ministério do Trabalho: de acidente, físico, químico, biológico e ergonômico. 1.Risco de acidente  Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e que possa afetar sua integridade e seu bem-estar físico e psíquico.  Exemplos: além dos riscos químico, físico, biológico e ergonômico, destacam-se as máquinas e equipamentos sem proteção, a probabilidade de incêndio e explosão, agressão, queda, eletricidade, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, etc.

50 Riscos no trabalho 2.O risco físico está associado à radiação.  As radiações são ondas eletromagnéticas que possuem a característica de transferir energia.  A interação com a matéria resulta na transferência de energia para os átomos e moléculas que estejam em sua trajetória.  Radiação ionizante – causa dano tecidual, mutações. Ex.: raios X; raios gama.  Radiação não ionizante – não provoca mutações. Ex.: onda de rádio, micro-ondas, telefone celular, infravermelho, UV.

51 Riscos no trabalho 3.Risco químico  Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória, na forma de poeiras, fumos, gases, neblinas, névoas ou vapores.  Ou que, pela natureza da atividade, exposição, possam ter contato com o organismo ou ser absorvidos por ele através da pele ou por ingestão. 4.Risco ergonômico  Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando sua saúde.  Exemplos: levantamento de peso, ritmo de trabalho excessivo, monotonia, repetitividade, postura incorreta, iluminação e ventilação inadequadas etc.

52 Riscos no trabalho 5.Risco biológico  Consideram-se agentes de risco biológico bactérias, vírus, fungos, parasitos, fluidos biológicos, entre outros.  Profissionais que trabalham na área da saúde (hospitais, clínicas, laboratórios, postos de saúde etc.) estão mais sujeitos a contato com agentes biológicos.  Acidentes com perfurocortantes são a principal porta de entrada para doenças infecciosas e letais, como hepatite e Aids. A maioria dos acidentes deste tipo ocorrem depois da utilização do material e antes de descartá-lo.  Os trabalhadores com feridas ou lesões nos membros superiores só podem iniciar suas atividades após avaliação médica obrigatória com emissão de documento de liberação para o trabalho.

53 Equipamentos de Proteção Individual (EPI)  EPI: dispositivo de uso individual destinado a preservar e proteger a integridade física do trabalhador.  A legislação que trata de EPI no âmbito da segurança e saúde do trabalhador é estabelecida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).  A regulamentação sobre o uso do EPI é estabelecida pelas Norma Regulamentadora NR 6 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).  O Equipamento de Proteção Individual (EPI) serve para a redução ou eliminação de riscos e, como o nome já diz, é de uso pessoal, podendo ser descartável ou não.

54 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) I.Proteção da cabeça: capacete, chapéu de palha (zona rural), protetores de cabeça impermeáveis e resistentes nos trabalhos com produtos químicos. II.Proteção dos olhos e da face: protetores faciais e óculos de segurança. III.Proteção auditiva: protetores auriculares. IV.Proteção das vias respiratórias: respiradores com filtros mecânicos, respiradores e máscaras de filtro químico e respiradores e máscaras de filtros combinados (químicos e mecânicos).

55 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) V.Proteção dos membros superiores: luvas e/ou mangas de proteção nas atividades em que haja perigo de lesões provocadas por: a)materiais ou objetos escoriantes, abrasivos, cortantes ou perfurantes; b)produtos químicos tóxicos, alergênicos, corrosivos, cáusticos, solventes orgânicos e derivados de petróleo; c)materiais ou objetos aquecidos; d)operações com equipamentos elétricos; e)tratos com animais, suas vísceras e detritos e na possibilidade de transmissão de doenças decorrentes de produtos infecciosos ou parasitários; f)picadas de animais peçonhentos.

56 Equipamentos de Proteção Individual (EPI) VI.Proteção dos membros inferiores: botas impermeáveis e com estrias no solado para trabalhos em terrenos úmidos, lamacentos, encharcados ou com dejetos de animais. VII.Proteção do tronco: aventais, jaquetas, capas e outros para proteção nos trabalhos em que haja perigo de lesões provocadas por:  riscos de origem térmica; riscos de origem mecânica; riscos de origem meteorológica; produtos químicos. VIII.Proteção contra quedas com diferença de nível: cintas e correias de segurança.

57 Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)  Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) auxiliam na segurança do trabalhador dos serviços de saúde, em indústrias e laboratórios em geral.  Em laboratórios, auxiliam na proteção ambiental e também na proteção do produto ou pesquisa desenvolvida. Ex.: fluxo laminar, autoclave, chuveiro, luz ultravioleta.  A higiene no trabalho é um conjunto de normas e procedimentos voltado para a integridade física e mental do trabalhador, preservando-o dos riscos de saúde inerentes às tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são executadas.  Eliminação das causas das doenças profissionais e prevenção do agravamento de doenças e lesões, com serviços adicionais de palestras de higiene e saúde, informativos quanto ao correto uso de máquinas e equipamentos de proteção.

58 Como identificar os riscos de acidente  Observação: prédios com área insuficiente, arranjo físico deficiente, pisos pouco resistentes e irregulares, materiais fora de especificação e normas técnicas.  Falta de EPI ou este é inadequado.  Instalações elétricas impróprias ou com defeito.  Localização imprópria das máquinas, falta de proteção em partes móveis.  Máquinas defeituosas ou inadequadas.  Ferramentas defeituosas ou inadequadas.  Uso incorreto de ferramentas e máquinas.

59 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa)  Cipa = Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.  Historicamente criada em novembro de 1944 pelo presidente Getúlio Vargas.  Imposição legal da CLT – NR 05, Portaria GM nº 3.214, de 8 de junho de 1978, com última atualização em Julho de 2011. Funções:  desenvolve metas para melhorar as condições de trabalho e saúde do trabalhador dentro da empresa;  conta com representantes dos empregados e do empregador;  aponta condições e atos inseguros;  fiscaliza o que já existe.

60 Interatividade Originada durante o governo do presidente Getúlio Vargas, em 1944, a Cipa, apesar do tempo de existência e da tradição da sigla, ainda não adquiriu estabilidade organizacional e funcional. Isto em razão dos avanços e recuos, dos altos e baixos resultantes das diversas regulamentações a que foi submetida em meio século de vida. Assinale a alternativa correta quanto ao significado da sigla Cipa: a)Caracterização Interna de Participação Autônoma. b)Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. c)Centro de Prevenção de Acidentes Internos. d)Central Individual de Proteção de Acidente. e)Comissão Individual de Proteção Autônoma.

61 Resposta Originada durante o governo do presidente Getúlio Vargas, em 1944, a Cipa, apesar do tempo de existência e da tradição da sigla, ainda não adquiriu estabilidade organizacional e funcional. Isto em razão dos avanços e recuos, dos altos e baixos resultantes das diversas regulamentações a que foi submetida em meio século de vida. Assinale a alternativa correta quanto ao significado da sigla Cipa: a)Caracterização Interna de Participação Autônoma. b)Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. c)Centro de Prevenção de Acidentes Internos. d)Central Individual de Proteção de Acidente. e)Comissão Individual de Proteção Autônoma.

62 ATÉ A PRÓXIMA!


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