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O PRIMEIRO REINADO.

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1 O PRIMEIRO REINADO

2 Assembléia Constituinte de 1823: no dia 3 de maio de 1823, reuniu-se, no Rio de Janeiro, uma Assembléia, composta, em sua maioria, de ricos proprietários de terras, cujo objetivo era elaborar a primeira Constituição do Brasil. O anteprojeto constitucional elaborado por essa Assembléia tinha um caráter anticolonialista e antiabsolutista. Para a participação no processo político, estabeleceu-se um sistema de renda baseado na farinha de mandioca (Constituição da Mandioca). D. Pedro I, percebendo que o anteprojeto diminuía os seus poderes, aproximou-se do Partido Português e, com o apoio das tropas imperiais, dissolveu a Assembléia Constituinte, em 12 de novembro de 1823.

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5 A Constituição de 1824: após a dissolução da Assembléia Constituinte, D. Pedro I organizou uma comissão encarregada de elaborar uma nova Constituição para o Brasil. Esta foi outorgada à nação, no dia 25 de março de Estabelecia a existência de quatro poderes: Judiciário, Legislativo, Executivo e Moderador. Caracterizou-se por concentrar grande soma de poderes nas mãos do Imperador e criar um sistema eleitoral baseado na renda em dinheiro, que garantia o acesso dos portugueses ao poder político.

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7 A Confederação do Equador: é o movimento revolucionário pernambucano que se manifesta em reação à política absolutista de D. Pedro I. Eclodiu em 2 de julho de 1824, envolvendo as províncias do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. O plano dos revolucionários era fundar uma República independente do Governo Imperial. A Constituição provisoriamente adotada foi a da Colômbia. Entre os principais líderes da Confederação do Equador, citam-se: Manuel Pais de Andrade e Frei Caneca. A Confederação foi violentamente sufocada pelas tropas enviadas por D. Pedro I.

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9 A Guerra da Cisplatina: a luta pela independência do Uruguai deu início à chamada Guerra da Cisplatina, que envolveu Brasil e Argentina. Depois de vários combates entre argentinos, cisplatinos e brasileiros, um acordo de paz foi assinado em 1828, mediante a intervenção da Inglaterra. Por este acordo, decidiu-se que, na região cisplatina, seria criada a República Oriental do Uruguai. O desfecho desfavorável ao Brasil da Guerra Cisplatina muito contribuiu para desgastar a imagem política do D. Pedro I.

10 A abdicação de D. Pedro I: ao longo do tempo, vários fatores foram-se somando para justificar a crescente impopularidade de D. Pedro I. Sua convivência com os políticos liberais e os membros do Partido Brasileiro foi-se tornando cada vez mais difícil. A crise política foi-se tornando de tal modo insustentável que D. Pedro I foi levado a abdicar o trono no dia 7 de abril de 1831, em favor de seu filho Pedro de Alcântara.

11 A FASE REGENCIAL Situação política durante as regências: até 1834, três grupos políticos disputavam o poder: o dos restauradores, que defendia a volta de Pedro I; o dos moderados, que se preocupava em manter a unidade territorial do País e um regime centralizado; o dos liberais, que defendia maior autonomia administrativa para as províncias. A partir de 1834, a cena política foi conquistada pelos progressistas (aceitavam conceder autonomia para as províncias) e pelos regressistas (defendiam um governo forte e centralizado e eram contrários à liberdade administrativa para as províncias).

12 Período regencial: após a abdicação de D
Período regencial: após a abdicação de D. Pedro I e enquanto Pedro de Alcântara não atingiu a maioridade, o Brasil foi governado por regentes. O período regencial compreendeu três etapas: Regência Trina Provisória, Regência Trina Permanente e Regência Una. Regência Trina Provisória (1831): governou, aproximadamente, três meses. Sua principal medida foi convocar os políticos para que elegessem, em Assembléia Geral, a Regência Permanente. Regência Trina Permanente ( ): representava o grupo dos moderados. O padre Feijó, no cargo de Ministro da Justiça, destacou-se nesse período. No final desta Regência, foi aprovado o Ato Adicional, introduzindo importantes modificações na Constituição do Império.

13 Regência de Feijó ( ): com base no Ato Adicional, foi criada a Regência Una e o padre Feijó tornou-se regente. No período desse governo explodiram diversas rebeliões nas Províncias e o padre sofreu grande oposição dos regressistas, sendo obrigado a renunciar. Regência de Araújo Lima ( ): Araújo Lima organizou um Ministério que ficou conhecido como o Ministério das Capacidades, composto somente de políticos regressistas. Durante sua Regência, a autonomia administrativa das Províncias, concedida pelo Ato Adicional de 1834, foi reformulada pela Lei Interpretativa de 1840.

14 Situação econômica do período: o País enfrentava série crise econômica, na medida em que seus produtos de exportação caíam de preço no mercado internacional. A balança comercial entrou em desequilíbrio crônico. O déficit foi contornado por empréstimos que não eliminaram as causas do problema. A crise contribuiu para gerar focos de descontentamento em várias regiões do País. Nas Províncias, explodiram rebeliões que a classe dominante buscou rechaçar a qualquer custo.

15 A Cabanagem: ( ) foi uma revolta popular ocorrida na Província do Pará e da qual participou uma extensa multidão de pessoas humildes. Tratava-se dos cabanos, isto é, pessoas que moravam em cabanas, à beira dos rios, em estado de miséria. Os cabanos conseguiram ocupar a capital da Província, Belém, tomando de forma efetiva o poder local. Em 1840, foram duramente derrotados pelas tropas governamentais. A Revolução Farroupilha: ( ), também conhecida como Guerra dos Farrapos, foi a mais longa revolta do período regencial e teve como palco a Província do Rio Grande do Sul. Entre seus principais líderes, destacaram-se Bento Gonçalves, Davi Canabarro e José Garibaldi.

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17 A Revolta do Malês ocorreu na Bahia (especificamente em Salvador ) em 1835.
Foi a mais importante rebelião urbana contra a escravidão, os malês (negrosmulçumanos) cansados de serem descriminados, uniram-se e lutaram pela sua liberdade (eles tentaram tomar a cadeia, o palácio do governo e alguns quartéis, mas foram presos e pelo menos 75 deles mortos).

18 O SEGUNDO REINADO D. Pedro II assume o poder: com a antecipação de sua maioridade, Pedro de Alcântara, apesar dos seus 15 anos incompletos, foi considerado apto para assumir a chefia do Estado brasileiro. Isto se deu no dia 23 de julho de 1840, tendo início o Segundo Reinado. A situação política do Império: os dois Partidos que marcaram a vida política do Império foram o Liberal e o Conservador. Não tinham grandes divergências ideológicas. Mas, ainda assim, disputavam com unhas e dentes as eleições da Câmara dos deputados. Ilustram bem essas disputas as chamadas Eleições do Cacete, de 1840, onde se fez largo uso de agressões para se vencer o pleito eleitoral.

19 A Revolução Praieira: foi a revolta dos liberais exaltados de Pernambuco, que constituíam o Partido da Praia. Em 1848, o partido dos liberais exaltados indispôs-se contra a situação de Pernambuco, onde o poder econômico era dominado pela aristocracia rural e pelos comerciantes portugueses. O povo em geral vivia em permanentes dificuldades econômicas. Pedro Ivo e Borges da Fonseca destacaram-se entre os principais líderes praieiros. A revolução tinha um programa político liberal democrático, mas não dispunha de suficientes recursos militares para enfrentar as tropas repressoras do Império.

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21 A situação econômica do Império: no setor agrícola, o principal produto do Império foi o café que, a partir de 1840, passou a dominar a pauta das exportações brasileiras. Depois do café, figuram o açúcar, o algodão e o tabaco. No setor industrial, temos um primeiro surto apreciável de desenvolvimento de a A tarifa Alves Branco (criando maior barreira alfandegária à entrada de produtos estrangeiros) e a extinção do Tráfico negreiro (liberando capitais) citam-se entre os fatores que influenciaram o desenvolvimento industrial do período. Esse desenvolvimento revela-se em empreendimentos como: a construção de nossa primeira estrada de ferro, a implantação da navegação fluvial com barcos a vapor, a instalação de uma rede telegráfica etc.

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23 Barão de Mauá ou Visconde de Mauá ( ) foi industrial e político brasileiro. Pioneiro da industrialização no Brasil. Foi um símbolo dos capitalistas empreendedores brasileiros do século XIX. Foi responsável por grandes obras como um Estaleiro, a Companhia Fluminense de Transporte e a primeira estrada de ferro ligando o Rio de Janeiro a Petrópolis. Investiu como sócio nas ferrovias de Recife e de Salvador que chegavam até o Rio São Francisco, entre várias outros empreendimento.

24 Política externa Questão Christie: dois acidentes provocaram o rompimento das relações diplomáticas entre Brasil e Inglaterra, em Os incidentes foram, basicamente, os seguintes: furto da carga do navio inglês Príncipe de Gales, naufragado próximo às costas brasileiras, e prisão de três oficiais ingleses que, embriagados, provocaram desordens pelas ruas do Rio de Janeiro. Quanto ao primeiro, o embaixador inglês William Christie exigiu do Governo brasileiro uma indenização correspondente ao valor da carga roubada. Em relação ao segundo, a Inglaterra enviou navios de guerra ao litoral brasileiro para efetuar o aprisionamento de três navios de nossa Marinha Mercante. Esses problemas levaram ao rompimento de relações diplomáticas entre Brasil e Inglaterra, em 1863, que foram reatadas dois anos depois.

25 Questão Platina: na defesa dos seus interesses políticos e econômicos, o Governo brasileiro interveio militarmente na região platina. No Uruguai, essa intervenção se fez em apoio ao Partido Colorado, que se opunha ao Partido Blanco, ligado aos argentinos. Entre as intervenções brasileiras na região platina, citam-se: contra Oribe, presidente do Uruguai; contra Rosas, presidente argentino; contra Aguirre, também presidente do Uruguai.

26 A Guerra do Paraguai: percebendo que o Paraguai não se enquadrava no esquema pretendido pelo seu capitalismo industrial, a Inglaterra financiou o Brasil, a Argentina e o Uruguai quando esses países, por intermédio do Tratado da Tríplice Aliança, decidira lutar contra o Paraguai, promovendo o mais longo e sangrento conflito armado já ocorrido na América do Sul. Iniciada em 1865, a Guerra do Paraguai só terminou em Essa guerra exterminou mais de 70% da população paraguaia e trouxe importantes conseqüências para o Brasil: abalou fortemente a economia do Império e fortaleceu a instituição do Exército que passou a assumir posições contrárias à sociedade escravista.

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29 Abolição da escravatura: o sistema escravista era incompatível com o desenvolvimento do capitalismo industrial. Sendo precursora desse capitalismo a Inglaterra passou a exercer fortes pressões sobre o Governo Brasileiro para que o comércio de escravos fosse abolido. É sob a pressão inglesa e a influência das campanhas abolicionistas que a escravidão foi lentamente extinta no Brasil. A Lei Áurea (13 de maio de 1888) é o marco oficial da abolição da escravatura.

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31 A queda da Monarquia: a crise do Império foi o resultado de vários fatores de ordem econômica, social e política que desembocaram na proclamação da República. A crise foi marcada por diversas questões (abolicionista, republicana, religiosa, militar) que indispuseram a sociedade contra a Monarquia, gerando condições propícias para o golpe republicano de 15 de novembro de 1889.

32 Quatro razões para a queda da Monarquia
Abolição da escravatura  Decretado em 1888, o fim da escravidão desestabilizou a agricultura de exportação, baseada no trabalho compulsório. O Império mostrou-se incapaz de responder com a agilidade necessária às novas demandas dos fazendeiros e não conseguiu garantir a estabilidade econômica.  Influências externas  O Brasil era o único país independente na América do Sul a manter uma monarquia - países vizinhos colonizados pela Espanha optaram pela república logo após a autonomia. O contato dos militares com a realidade das nações vizinhas disseminou a ideia de um novo sistema de governo.  Centralização política  Concentrador de poderes por definição, o sistema monarquista já não era compatível com as necessidades nascidas da modernização da economia. Elites provinciais de São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, já reivindicavam, desde o início do século, certo nível de autonomia.  Perda de apoio popular  Dom Pedro II, na maior parte do tempo recolhido em Petrópolis, já não era mais uma figura querida entre as massas. Além dele, a princesa Isabel e seu marido, conde D’Eu, eram frequentemente alvo de ataques e chacotas da imprensa nacional e internacional.

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