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Prof.: Paulo H. Rodrigues Unidade – Infecção Hospitalar.

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1 Prof.: Paulo H. Rodrigues Unidade – Infecção Hospitalar

2  Em 1843, Oliver W. Holmes publicou: On the Contagiousness of Puerperal Fever, responsabilizando os médicos pela infecção puerperal.  E 1848, Ignaz P. Semmeweiss publica a primeira observação experimental sobre a febre puerperal. Demonstra a associação epidemiológica, entre contaminação das mãos do pessoal médico, com a transmissão de febre puerperal;  L. Pauster (1853-67) deu início ao desenvolvimento da bacteriologia.  R. Kock (1843-1910) descobriu o bacilo da tuberculose. Infecção Hospitalar antecedentes

3  J. Lister (1867-75) estabeleceu as bases da anti-séptica em cirurgia;  Florence Nightingale, em 1863, estabeleceu estratégias relacionadas ao cuidado do paciente e ao ambiente hospitalar;  A introdução da dos antibióticos baseados na sulfa nos anos 30 e da penicillina no início dos anos 40 reduziu a morbidade e mortalidade associadas às infecções pós-cirúrgicas. Infecção Hospitalar antecedentes

4 Infecção Hospitalar Abordagem Conceitual Infecção hospitalar:  Infecções adquiridas, após a admissão do paciente no hospital e que se manisfestam durante a internação ou após a alta;  Doenças infecciosas causadas por bactérias, micro-bactérias, fungos, vírus, clamideas, rickéttsias, microplasmas e organismos parasitas.  Para que uma infecção se instale, é necessária a interação de vários fatores.

5  Manifestação clínica de um desequilíbrio no sistema parasito- -hospedeiro-ambiente, causado ou pelo aumento da patogênese normal do parasito, em relação aos mecanismos de defesa antiinfecciosa do hospedeiro;  O emprego de imunodepressores, cada vez mais difundido, a sobrevivência mais prolongada de indivíduos são algumas condições que contribuem para aumentar a incidência das IH;  As infecções preveníveis, cerca de 30% a 50% do total das IH, estão entre as geradas por falhas nos cuidados dispensados ao paciente. Infecção Hospitalar Abordagem Conceitual

6 HOSPEDEIRO MICRORGANISMO COLONIZAÇÃO INFECÇÃO SUBCLÍNICA INFECÇÃO SINTOMÁTICA Infecção X Colonização

7  Insuficiência de informação técnica nos cursos de medicina e falta de reciclagem nas infecções adquiridas na comunidade e no hospital;  Ausência de programas efetivos de racionalização a nível federal, estadual, municipal e nos hospitais;  Inexistência ou desrespeito de protocolos de uso de antimicribianos;  Participação não efetiva dos farmacêuticos nas medidas de controle;  Permissão ilimitada de pressão da propaganda inadequada da indústria farmacêutica para uso de AM recentemente comercializados;  Uso de antimicrobianos na Agricultura e Pecuária. Desenvolvimento de microorganismos multi-resistentes, fatores que contribuem:

8  Considerada uma ameaça à segurança no plano internacional;  Problema sério de saúde pública mundial;  Afeta todas as especialidades médicas;  O avanço da medicina e o desenvolvimento tecnológico contribuíram para a longevidade dos pacientes – levando ao aumento do consumo de antimicrobianos (AM). Resistência bacteriana – dimensões do problema

9  População mundial: 6 bilhões;  Se 5% hospitalizadas/ano = 300 milhões/ano;  Se 5% sofrem de IH = 15 milhões/ano;  Se 10% de mortalidade atribuída = 1,5 milhões de morte/ano;  Se $100/episódio = custo $1,5 bilhões/ano  Se 3 dias de hospitalização/episódio = 45 milhões de dias de hospitalização acumulados devido à IH. Infecção Hospitalar – dimensões do problema

10 Infecção Hospitalar: fatores importantes no controle Processos determinantes da eficácia dos programas de vigilância e controle de IH: INFECÇÃOHOSPITALAR SUPRA- SUPRA-ESTRUTURAIS ESTRUTURAIS LOCAIS

11 Procedimentos:  Lavagem das mãos - precaução padrão;  Precauções de isolamento: Por contato; precaução por transmissão aérea; precaução por transmissão por gotículas. Ênfase do controle: bloquear a cadeia de transmissão = proteger profissionais e pacientes

12  O modo de transmissão mais comum dos patógenos é pelas mãos;  É principalmente pelas mãos dos profissionais de saúde que se dá a contaminação cruzada (de um paciente para outro);  Existem evidências substanciais de que a lavagem das mãos reduz a incidência de infecções;  Por isso a ênfase na lavagem de mãos. Transmissão ou contaminação cruzada e lavagem de mãos

13 Pesquisa 1:  Universo da pesquisa: 409 contatos que requeriam a lavagem das mãos;  Resultado: 58,2% das enfermeiras, 18,6% dos residentes e 17,2% dos médicos lavaram as mãos. Fonte: Hand washing frequency in an emergency department. MEENGS, M.G. et all. J.EMERG NURS, 1994 Pesquisa 2:  252 situações que requeriam a lavagem das mãos (132 pré- orientações e 120 pós-orientação)  Pós-orientação: 78% das enfermeiras e apenas 31% dos médicos lavavam as mãos Fonte: Is handwashing teachable? Failure to improve handwashing behavior in an urban emergency department. Acad Emerg Med; 3(4):360-5, 1996 Pouca aderência à lavagem das mãos

14 Filtro de linha: permite passagem de endotoxina Contaminação na instalação do cateter Contaminação na junção cateter / equipo Contaminação na instalação ou troca Contaminação por mal fuuncionamento do filtro de ar Contaminação do infusado Contaminação por defeito na bolsa Possibilidades de contaminação com uso de medicação por infusão Fonte: CCIH/HGB

15 Superfícies contaminadas aumentam as chances de transmissão cruzada Fonte: HAYDEN, M. The Risk of Hand and Glove Contamination after Contact with a VRE (+) Patient Environment. ICAAC, 2001, Chicago, IL (apud CCIH/HGB).

16 HEPA – High Efficiency Particulate Air - São filtros de partículas aéreas de alta eficiência. São substituíveis e fixados a molduras rígidas, tendo uma eficiência de no mínimo 99,97% na coleta de partículas de até 0,3 micros. Em quartos de isolamento para pacientes suspeitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – denominação dada à pneumonia asiática –, ou com Tuberculose, há exigência do Ministério da Saúde para instalação de sistema de climatização ou exaustão com filtro tipo HEPA; Controle da qualidade do ar

17 Necessidade de protocolos de antimicrobianos  Sua elaboração deve contar com a participação de infectologistas (CCIH), farmacêuticos e representantes do corpo clínico;  Definição clara dos antimicrobianos de uso controlado;  Restrição do uso de antimicrobianos de amplo espectro;  Ampla divulgação entre os médicos da instituição;  Comunicação eficiente entre a Farmácia e a CCIH;  Adesão do corpo clínico da instituição. A Efetividade dos protocolos de uso de antimicrobianos depende de:

18 Infecção Hospitalar Evolução do Controle - Mundo  Nos anos 50, surgiram na Inglaterra as primeiras enfermeiras responsáveis por técnicas de controle de IH (infection control sistem);  Em 1958, nos EUA, as CCIH foram recomendadas pela American Hospital Association;  Em 1965. a vigilância epidemiológica das IH foi recomendada pelo Center for Disease Control (CDC) dos EUA;  Em 1976, a Joint Commission on Accreditation of Hospitals (JCAH) estabeleceu a implantação de programas de vigilância controle de IH como critério para acreditação dos hospitais.

19  O controle de IH no Brasil teve inicio em 1963, no Hospital Ernesto Dornelles, em Porto Alegre-RS.  O INPS determinou, em 1976, a criação de CCIH, nos hospitais pertencentes à Previdência Social;  Em 1993, O Ministério da Saúde, estabeleceu que todos os hospitais do país deveriam instituir CCIH;. Infecção Hospitalar Evolução do Controle - Brasil

20 Infecção Hospitalar Legislação Vigente - Brasil  Lei nº 9.431/1997 - obrigatoriedade da manutenção de programa de controle de infecções hospitalares;  Portaria n.º 2.616/1998 - regulamenta a Lei n.º 9.431/1997;  ANVISA RDC nº 48, de 2 de junho de 2000 - Controle de Infecção Hospitalar;  ANVISA RDC nº 50, de 2 de fevereiro de 2002 - Projetos físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde.

21 Infecção Hospitalar ANVISA RDC 48/2000 - Definições  Comissão de Controle de Infecção Hospitalar CCIH: grupo de profissionais da área de saúde, de nível superior, formalmente designado para planejar, elaborar, implementar, manter e avaliar o Programa de Controle de Infecção Hospitalar, adequado às características e necessidades da Unidade Hospitalar, constituída de membros consultores e executores  Controle de Infecção Hospitalar CIH: ações desenvolvidas visando a prevenção e a redução da incidência de infecções hopitalares;  Correlato: produto, aparelho ou acessório não enquadrado nos conceitos de medicamentos, drogas, saneantes domisanitários e insumos farmacêuticos;  Infecção Hospitalar IH:. é a infecção adquirida após a admissão do paciente na Unidade Hospitalar e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares;

22 Infecção Hospitalar ANVISA RDC 48/2000 - Definições  Membros Consultores são os responsáveis pelo estabelecimento das diretrizes para o Programa de Controle de Infecção Hospitalar, representando os seguintes serviços: médicos, de enfermagem, de farmácia, de microbiologia e administração;  Membros Executores representam o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e, portanto, são encarregados da execução das ações programadas de controle de infecção hospitalar;  Programa de Controle de Infecção Hospitalar PCIH: conjunto de ações desenvolvidas, deliberada e sistematicamente, para a máxima redução possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares;  Sistema de Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares SVEIH: metodologia para identificação e avaliação sistemática das causas de infecção hospitalar, em um grupo de pacientes submetidos a tratamento e ou procedimentos hospitalares, visando a prevenção e a redução da incidência de infecção hospitalar;

23 Infecção Hospitalar Atividades de prevenção e controle  Ênfase aos indicadores epidemiológicos;  Perfil epidemiológico do hospital: sensibilidade/resistência bacteriana;  Protocolo com as medidas de bloqueio epidemiológico;  Ênfase na lavagem das mãos;  Normas e procedimentos para as atividades diagnósticas e terapêuticas;  Protocolo para os procedimentos invasivos;  Esquema para vigilância de surtos;  Padronização dos produtos germicidas;

24  Normas de assepsia: degermação, anti-sepsia, limpeza, desinfecção, esterilização.  Normas e procedimentos de isolamento e precauções universais.  Normas e procedimentos específicos para o laboratório.  Orientações específicas destinadas a: ambiente; tratamento de água; lixo; serviço de higiene e limpeza; lavanderia e nutrição.  Orientação para acompanhantes e visitas.  Atividades de divulgação de dados – estratégias motivadoras à equipe de saúde, na adoção das medidas de prevenção e controle. Infecção Hospitalar Atividades de prevenção e controle

25 Infecção Hospitalar Fontes ANVISA RDC nº 48, de 2 de junho de 2000 - Controle de Infecção Hospitalar. ANVISA RDC nº 50, de 2 de fevereiro de 2002 - Regulamento técnico para Projetos físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES DO HOSPITAL GERAL DE BONSUCESSO BRASIL. Lei nº 9.431/1997. Ministério da Saúde. Portaria n.º 2.616/1998 - regulamenta a Lei n.º 9.431/1997. PEREIRA, Milca Severino e MORIYA, Tokico M. Infeccção Hospitalar, Estrutura Básica de Vigilância e Controle. Goiânia, AB, 1994.


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