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Profª: Ivanilda Rodrigues. Instrumentos de Trabalho Os meios de trabalho acionáveis, nos múltiplos processos de produção de conhecimento: Teorias Métodos.

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1 Profª: Ivanilda Rodrigues

2 Instrumentos de Trabalho Os meios de trabalho acionáveis, nos múltiplos processos de produção de conhecimento: Teorias Métodos Técnicas de investigação

3 Teoria Sem uma teoria, i.é, um ponto de vista sobre a realidade, é impossível captar qualquer fenómeno social. A teoria é como uma lanterna que desenha um circulo de luz num murro: permite “ver” e “iluminar” a realidade. Na sua ausência, a realidade pareceria homogénea, indistinta e indiferente. Metaforicamente, a teoria é então a “luz que ilumina o muro”.

4 As hipóteses teóricas Devemos adoptar um ponto de vista sobre a realidade, considerando, ainda que provisoriamente. As hipóteses são como que um guião para a pesquisa: indicam o caminho a seguir – ainda que esse caminho prove, que as hipóteses são falsas. Caso se venha a comprovar de que facto as hipóteses teóricas que nos orientam na pesquisa eram falsas, i.é, se as hipóteses forem infirmadas em vez de confirmadas, deve-se rever a teoria que foi adoptada inicialmente e construir uma nova.

5 MÉTODOS

6 Método “Cada pesquisa concreta caberia ao método selecionar as técnicas adequadas, controlar a sua utilização, integrar os resultados parciais obtidos” João Ferreira de Almeida Madureira Pinto, A investigação nas Ciências Sociais, Editorial Presença, 1990

7 É uma sucessão de passos que o cientista deve dar para descobrir novos conhecimentos; Método Caminho Via Estratégia Procedimentos

8 FUNÇÕES DOS MÉTODOS Seleccionar as técnicas Controlar a aplicação dessas técnicas Integrar os resultados parciais obtidos e relaciona-los

9 O Método experimental tem reduzida aplicação em ciências sociais (Psicologia): seres humanos não são cobaias MÉTODOS EM SOCIOLOGIA EXTENSIVO // De medida EXTENSIVO // De medida INTENSIVO// Estudo de casos INTENSIVO// Estudo de casos Pretende uma quantificação de práticas (atitudes, padrões de comportamento, opiniões, valores…) de populações relativamente numerosas. Estuda um determinado fenómeno na sua especificidade, uma unidade bem delimitada (uma turma, escola, aldeia, grupos de jovens, bairro), aprofundamento a informação recolhida.

10 Vantagens dos métodos Método intensivoMétodo extensivo Profundidade da observação Observação de populações numerosas Valorização do quotidiano dos agentes sociais e das suas formas de expressão no próprio momento em que se produzem. Comparabilidade dos resultados e representatividade estatística. Atenção à especificidade de cada caso Detecção de regularidades ou padrões nas praticas sociais estudados

11 Desvantagens dos métodos Método intensivoMétodo extensivo - Dificuldades na generalização da informação recolhida em determinado estudo de caso. - Superficialidade da informação recolhida - Maior tendência para a empatia e identificação com os observados, com perda de objetividade. - “Frieza” e dificuldade em captar o lado vivido dos fenómenos sociais - Propicia uma hipervalorização da “margem de liberdade” dos agentes sociais, esquecendo os constrangimentos (de classe, género, idade ou fase da vida, uma etnia) - Propicia uma hipervalorização dos constrangimentos (…) esquecendo a “margem” de liberdade” dos agentes sociais

12 Ecletismo metodológico Perante as ventagens e desvantagens de ambos os métodos, a combinação destes, propicia o aproveitamento das vantagens de ambos e, se possível, eliminando as suas desvantagens.

13 Etapas de investigação Etapa 1 A pergunta de partida Etapa 2 A exploração / As leituras / Entrevistas exploratórias Etapa 3 A problemática Etapa 4 A elaboração das hipóteses teóricas Etapa 5 A observação /// selecção e aplicação dos métodos e técnicas Etapa 6 A análise das informações Etapa 7 As conclusões

14 As técnicas de investigação DocumentaisAnálise estatística Analise de conteúdo De inquiriçãoInquérito por questionário Entrevistas Historias de vida De observaçãoObservação participante Observação direta Sociologia visual

15 Técnicas documentais Fontes primárias (produzidas no decorrer da pesquisa) Fontes secundárias (…) Análise de conteúdo (categorias que ajudam a desmontar um determinado texto ou documento)

16 Técnicas de inquirição Inquérito por questionário Entrevista História de vida Observação Amostragem

17 Inquérito por questionário Arte de interrogar populações vastas, com o intuito de descobrir regularidades (nos comportamentos, atitudes e opiniões) Questões fechadas Questões abertas Questões semiabertas ou semi-fechadas

18 Exemplos de questões Questões fechadas: sexo feminino ou masculino Questões abertas: o que pensa sobre a escola que frequenta) Semiabertas ou semifechadas: Qual o tempo escolar que mais aprecia? A. Aulas B. Furos C. Intervalos. Quais as razoes da sua resposta? _____________________________________________

19 Etapas da elaboração de um inquérito por questionário 1Definição do objetivo do inquérito e das hipóteses de trabalho (referencia obrigatória a uma problemática teórica). 2Determinação do universo e construção da amostra 3Elaboração do guião do questionário 4Aplicação de um pré-teste para detectar erros 5Formação dos inquiridores (caso não seja o próprio investigador a administrar o inquérito) e aplicação concreta dos questionários 6Tratamento da informação recolhida (o que implica a codificação das perguntas e a eventual aplicação de medidas e testes estatísticos) 7Análise das informações 8Redação do relatório final

20 Entrevistas São efectuadas a partir de um guião. Este reflete os objetivos da pesquisa, i.é, as questões ou tópicos que ele contém procuram abordar os vários temas que estão a ser objeto de análise Diretivas Semidiretivas ou em profundidade Não diretivas ou livres

21 Directivas, quando o entrevistador nao concede qualquer “margem de manobra” ao entrevistado, seguindo rigidamente a ordem das perguntas do guião. Semidirectivas ou em profundidade, traduzem um compromisso entre a necessidade de abordar o entrevistados sobre determinados temas mas valorizando a organização relativamente livre do seu discurso. Não diretivas ou livres, quando não há propriamente um guião mas sim alguns temas que conduzem a conversa;

22 Histórias de vida Consistem numa série de entrevistas de tipo semidiretivas, aplicadas em várias sessões, tendo subjacente um guião que procura cruzar dados biográficos e ciclos de vida pessoais com circunstâncias históricas e sociológicas.

23 OBSERVAÇÃO Observação direta Observação participante Sociologia visual

24 Observação participante Consiste na entrada do investigador num determinado terreno (aldeia, bairro, cadeia, empresa, escola …) e na sua permanência durante algum tempo (vários meses, um, dois ou mais anos) nesse terreno, ganhando familiaridade com os observados e interagindo com eles como se pertencesse ao seu território e cultura. Pesquisa etnográfica ou método etnografico

25 Observação directa Não requer qualquer ritual de “entrada” do investigador num determinado campo. O investigador segue uma grelha de observação preexistente, registando, por exemplo, posturas corporais, indumentárias, conversas, descrições do espaço e da relação das pessoas com o espaço, entre outras, sem entrar em interação verbal com os observados. Investigador = ESPIÃO

26 Caracteriza-se pela utilização, para fins de pesquisa, de fotografia e filmagem. É valida aqui a máxima de que, por vezes, “uma imagem vale por mil palavras”. SOCIOLOGIA VISUAL

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