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A sociedade grega na Antiguidade

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Apresentação em tema: "A sociedade grega na Antiguidade"— Transcrição da apresentação:

1 A sociedade grega na Antiguidade

2 Atenas Eupátridas O termo eupátridas designa os cidadãos, ou seja, todos os homens adultos nascidos em Atenas e filhos de pais atenienses, englobando aristocratas, comerciantes, agricultores, marinheiros e artesãos. Possuíam direitos políticos, ou seja, participavam do processo decisório da pólis e ocupavam cargos públicos. Convém lembrar que as mulheres eram privadas de direitos políticos em todo o mundo grego (o próprio filósofo Aristóteles considerava-as como “homens imperfeitos”)e de maneira geral, elas não recebiam instruções formais como homens.

3 Metecos A palavra metecos correspondia aos estrangeiros que, embora livres, não tinham direito de participar de política nem de possuir terras, e, por isso, geralmente dedicavam-se ao comércio e ao artesanato. Escravos Eram considerados escravos os prisioneiros de guerras ou os filhos de pais escravos. Esses indivíduos formavam a maioria da população de Atenas, com cerca de 200 mil pessoas, construindo, assim, a base da produção econômica da polis e de todo o mundo grego. Sua existência ressaltava a importância da liberdade para os cidadãos. O filósofo Aristóteles justificou a necessidade moral da escravidão ao ressaltar que certas pessoas eram incapazes de cuidar de si mesma e que seriam naturalmente destinadas a se tornarem escravas, portanto, uma propriedade e um objeto animado de seu senhor.

4 Esparta Esparciatas/espartanos
Eram chamados esparciatas ou espartanos os descendentes dos antigos dórios que fundaram a cidade. Os homens a partir de 30 anos eram os detentores de direitos políticos. Os cidadãos espartanos eram proibidos de exercer trabalho privados, sendo sustentado pelo Estado, que lhes concedia terras e servos para exercer a produção. Eram contrapartida, os cidadãos deveriam ter uma dedicação total e exclusiva à cidade, por meio das assembleias políticas e, sobretudo, da guerra. A educação (agogê) iniciava-se aos sete anos de idade (lembrando que bebês com deformidades físicas eram deixados para morrer). A mulher, por sua vez, também era privada de cidadania, mas, ao contrário de Atenas, ela possuía uma maior valorização social.

5 Periecos Os periecos eram os estrangeiros livres, mas privados de direitos políticos e sujeitos à cobrança de impostos. Podiam exercer a agricultura e o artesanato e, eventualmente, exercer funções do exército, como na construção de embarcações. Hilotas Os hilotas eram servos do Estado obrigados a cultivar as propriedades estatais para sustentar os esparciatas, embora pudessem ficar com excedentes, o que configurava uma exploração econômica. Classe mais numerosa, os hilotas sofriam anualmente uma guerra de extermínio que correspondia à fase final do treinamento militar dos jovens espartanos.

6 Período Clássico (século V-IV a.C)
O Período Clássico corresponde ao apogeu do mundo grego: pólis em pleno crescimento econômico e estabilidade política. No entanto, os gregos sofreram um sério desafio à manutenção de sua liberdade, pois o poderoso, pois o poderoso Império Persa expandia-se pela Ásia Menor e ameaçava o mundo grego. As tensões geraram um conflito entre as polis gregas e os persas: as GUERRAS MÉDICAS ( a.C).

7 Guerras Médicas Vencidas pelos gregos, que barraram a expansão persa sobre a Europa. Nesse contexto, a grande vitoriosa foi Atenas, que adquiriu um papel de liderança entre as polis e criou uma aliança Política e Militar antipersa conhecida como LIGA DE DELOS. No entanto, a democrática e cultural Atenas passou a impor sua hegemonia às outras polis, caracterizando, assim, uma postura imperialista.

8 Liga de Delos No caso da Liga de Delos, as contribuições voluntárias tornaram-se impostos obrigatórios e as cidades aliadas passaram a ser tratadas como súditas, impondo a democracia e a dominação econômica, enquanto atitudes rebeldes eram severamente reprimidas. Portanto, Atenas era democrática e imperialista ao mesmo tempo e suas pretensões de domínio sobre a Grécia preocuparam Esparta, não tardando para que ambas entrassem em conflito, na chamada GUERRA DO POELEPONESO ( a.C).

9 Guerra do Peloponeso (431-404 a.C)
Esparta saiu vencedora e passou a forçar seus interesses às demais pólis, gerando um novo conflito militar, dessas vez contra Tebas. A vitória de Tebas foi seguida por um crescimento comercial marítimo despertando a oposição de Atenas e um novo conflito militar. Após décadas de guerras internas, as pólis gregas estavam enfraquecidas e não conseguiram repelir a futura invasão e conquista do reino Macedônico, perdendo, assim, a sua LIBERDADE POLÍTICA.

10 Período Helenístico (século III-II a.C)
Felipe II, o rei da Macedônia (desenhada pelos gregos como local de um povo montanhês e ignorante), tinha reformulado seu exército, criando novas formações de ataques, as formidáveis falanges macedônicas, compostas cada uma de 16 fileiras com 256 homens munidos de lanças longas. O monarca aproveitou o enfraquecimento grego para conquistar seu território e submeter as pólis ao seu domínio político. Após a morte de Filipe II, seu filho Alexandre Magno iniciou em 334 a.C um período de expansão militar que, em poucos anos, conquistou a Ásia Menor e o Egito, subjugou até mesmo o Império Persa, avançou para o Oriente e chegou próximo à Índia. Estava nascendo o Império Macedônico, o maior império conhecido até então na Antiguidade.

11 Na infância, Alexandre foi educado durante três anos pelo filósofo Aristóteles, que incutiu nele o respeito pela cultura grega, tida como superior . Então após torna-se imperador, procurou difundi-la pelos territórios conquistados, estimulando o comércio, a miscigenação com os povos orientais e a divulgação da língua grega em dezenas de cidades, bem como ginásios festivais de teatros e outras instituições gregas. Os gregos também absorveram conhecimentos astronômicos orientais, assim como vários cultos religiosos. Portanto, se, por um lado, a cultura grega foi levada ao Oriente, por outro, vários aspectos, a cultura oriental passaram a influenciar a cultura grega, processo que ficou conhecido como CULTURA HELENÍSTICA.

12 As cidades imperiais eram centros administrativos e não mais unidades politicas independentes. De certa maneira, os habitantes do império, apesar de suas particularidades culturais, sentiam-se parte de um mundo conhecido de todos (ecúmeno), nascendo, então a noção de COSMOPOLITANO: pessoas que, apesar das fronteiras geográficas, sentem-se parte de um todo comum. A cidade de Alexandria simbolizava a grandiosidade desses impérios, com um milhão de habitantes (dentre os quais vários matemáticos, astrônomos e sábios) e um farol de quais de 135 metros (uma das maravilhas do mundo antigo) que abrigava uma biblioteca com mais de 750 mil volumes.

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14 Ao retornar com suas campanhas militares, em 323 a. C
Ao retornar com suas campanhas militares, em 323 a.C., Alexandre contraiu a febre tifoide e morreu na Babilônia aos 33 anos sem sobrar-lhe tempo para consolidar a unidade de seu domínio, que acabou fragmentando nas mãos de seus generais.

15 Cultura Helenística A cultura Helenística resultou da fusão da cultura grega com a cultura oriental, promovida pela expansão do império Macedônico com Alexandre Magno. A Grécia não era mais o centro cultural do mundo. Os principais centros da cultura helenística foram Alexandria, no Egito, Antioquia, na Turquia, e Pérgamo, na Ásia Menor.


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