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Estudo do Processo Psicoterapêutico Núcleo de Psicologia Clínica Dinâmica Mestrado Integrado Estudos de eficácia.

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1 Estudo do Processo Psicoterapêutico Núcleo de Psicologia Clínica Dinâmica Mestrado Integrado Estudos de eficácia

2 Pouca tradição de estudo da eficácia dos tratamentos psicodinâmicos Razões normalmente apontadas: –Preocupação com a “manualização” das terapias de orientação psicodinâmica –Preocupação com o aspecto intrusivo das avaliações no decurso da terapia –Preocupação com a gravação das sessões (áudio ou vídeo) –Dificuldade de medida dos “processos inconscientes” –O foco na mudança dinâmica versus o foco na alteração sintomática

3 Pouca tradição de estudo da eficácia dos tratamentos psicodinâmicos Consequências: –Maior conhecimento sobre os processos cognitivos no desenvolvimento das perturbações psicológicas, comparativamente aos processos relacionais (ambos importantes) –A generalização da ideia de que as terapias psicodinâmicas constituem processos intensos e longos sem credibilidade científica –O constante desenvolvimento e evolução teórica neste campo não tem encontrado paralelo na investigação científica

4 Estudos da validade clínica do modelo de Psicoterapia Interpessoal Psicodinâmica 3 estudos controlados no tratamento da depressão –Todos envolvem uma comparação entre os efeitos da TIP e da TCC 2 estudos controlados no tratamento das somatizações

5 Estudo do modelo de TIP Estudado no tratamento da depressão, em comparação com um modelo de terapia Cognitivo-Comportamental – Terapia Prescritiva - em 3 projectos, com rigor metodológico: – avaliação dos sujeitos por investigadores independentes – gravação das sessões e codificação dos procedimentos terapêuticos para avaliar a adesão dos terapeutas a cada um dos modelos –follow-up

6 Estudos do modelo de TIP ▪ Sheffield Psychotherapy Project (SPP1; Shapiro & Firth, 1987) ▪ Second Sheffield Psychotherapy Project (SPP2; Shapiro et al, 1994, 1995) ▪ Collaborative Psychotherapy Project (CPP; Barkham et al, 1996) - Os Projectos SPP1 e SPP2 desenvolveram-se num contexto de investigação objectivo: estudar modelos explicativos e processos de mudança -O CPP desenvolveu-se num contexto clínico objectivo: avaliar a possibilidade de generalizar os resultados dos 2 primeiros estudos a utentes do Serviço Nacional de Saúde. ► Em todos estes estudos foi condição de inclusão um valor de sintomas depressivos acima de determinado valor: - SPP1: > 14 Present State Examination (PSE; Wing et al, 1974) - SPP2 e CPP > 16 Beck Depression Inventory (BDI; Beck et al, 1961)

7 Sheffield Psychotherapy Project (SPP1) Delineamento cruzado (cross-over design): - Condição 1: TIP (8 semanas) + TCC (8 semanas) - Condição 2: TCC (8 semanas) + TIP (8 semanas) Objectivos: 1. avaliar a eficácia de uma abordagem eclética 2. avaliar o efeito de ordem 4 Terapeutas conduziram ambas as terapias Instrumentos de avaliação: BDI, PSE, SCL-90, SAS Resultados: 65% pacientes revelaram mudanças clínicas significativas (no final, pelo menos 2 DP abaixo do valor da média no início) Não se encontraram diferenças com valor estatisticamente significativo entre os grupos com diferentes condições

8 Second Sheffield Psychotherapy Project (SPP2) 3 grupos estratificados de acordo com os valores de sintomatologia depressiva avaliados com o Inventário de Depressão de Beck: Baixa: 16 – 20 Moderada: 21-26 Alta: > 27 Objectivo: avaliar os resultados das diferentes terapias e sua duração de acordo coma severidade da sintomatologia 5 terapeutas: cada um tratou o mesmo número de sujeitos com níveis baixo, moderado, e alto de sintomatologia depressiva todos com treino anterior em TCC e treino para o projecto em TIP

9 Second Sheffield Psychotherapy Project (SPP2) Condições: –8 sessões deTCC –16 sessões deTCC –8 sessões deTIP –16 sessões deTIP Distribuição aleatória dos sujeitos pelas diferentes condições Medidas: BDI, SCL-90-R, SAS, PSE Avaliação: pré-tratamento e no final, follow-up 3 meses e 1 ano após (8 sessões) Avaliação: pré-tratamento, a meio da terapia, no final, e follow-up 3 meses e 1 ano após (8 sessões)

10 Treino e aprendizagem do modelo Uso dos vídeos (largamente utilizado no treino de psiquiatras, psicólogos clínicos, enfermeiros, e assistentes sociais) Role- Playing Gravação e observação de entrevistas individuais, com a colaboração de um supervisor Estes procedimentos revelaram uma mudança considerável no estilo da condução das entrevistas Estas mudanças permaneceram efectivas ao longo de vários anos

11 Second Sheffield Psychotherapy Project (SPP2): Resultados Verificaram-se importantes reduções em todas as medidas e em todas as condições e os resultados foram equivalentes na TCC e na TIP. Os sujeitos que tiveram 8 e 16 sessões de PIP revelaram nítida diminuição da sintomatologia depressiva No follow-up após 3 meses, os sujeitos com sintomatologia grave tiveram melhores resultados na condição 16 sessões. Essa diferença não foi encontrada no follow-up após 1 ano. Os resultados dos sujeitos com 16 sessões de TIP foram numericamente superiores aos dos sujeitos com 16 sessões de TCC (diferença sem valor estatisticamente significativo). Os resultados dos sujeitos com 8 sessões de TIP foram inferiores aos dos sujeitos com 8 e 16 sessões de TCC.

12 Collaborative Psychotherapy Project (CPP) Os projectos SPP1 e SPP2 decorreram em contexto de investigação Objectivo do CCP: replicar os projectos em contexto clínico para verificar se os resultados obtidos se mantinham nesse contexto Sujeitos: utentes do NHS A avaliação foi feita pelos clínicos do NHS (no SPP2 foi feita por investigadores) Estratificados de acordo com o nível de sintomatologia depressiva Aleatoriamente distribuídos pelas mesmas condições que no SPP2 (8 sessões TCC, 16 sessões de TCC, 8 sessões de TIP, 16 sessões de TIP) As mesmas medidas, nos mesmos períodos

13 Collaborative Psychotherapy Project (CPP) Resultados: Semelhança entre os resultados obtidos com a TCC e TIP – nítida redução da sintomatologia no final do tratamento No follow-up após 1 ano os resultados foram inferiores aos obtidos no SPP2, com alguma tendência para o reaparecimento de sintomas depressivos A eficácia do modelo foi confirmada, tal como a possibilidade de uma intervenção com tempo limitado Fica a hipótese da necessidade de proceder a nova intervenção terapêutica no ano seguinte para prevenir a recaída

14 Outros estudos Avaliação da eficácia da TIP em doentes psicossomáticos (cólon irritável e dispepsia funcional) em comparação com Terapia de Suporte Avaliação sintomática feita por gastro enterologistas Resultados confirmam a eficácia da TIP, e mostram que alguns pacientes podem necessitar um tratamento mais longo

15 Conclusões Gerais Eficácia da TIP e possibilidade da sua utilização num formato breve, de duração limitada, nos serviços públicos de saúde Necessidade de desenvolvimento de metodologias de investigação que permitam entender as diferenças entre modelos Facilidade de Aprendizagem e Treino Atenção aos factores comuns – não específicos - e que são poderosos agentes na mudança Muitos dos componentes do modelo de TIP correspondem a factores comuns O seu conjunto, no entanto, corresponde a um modelo integrado e coerente

16 Treino e aprendizagem do modelo - Livro de exposição teórica aprofundada ( Forms of feeling: The heart of psychotherapy, Robert Hobson, 1985, London & New York: Tavistock Publications ) - 3 vídeos de exemplificação dos princípios básicos ( editados pela Tavistock Clinic e Universidade de Manchester, 1985) - um breve manual de apoio ao treino do modelo ( Hobson & Margison, 1985 )

17 Críticas aos estudos A maioria dos estudos do modelo – do seu treino, e da sua eficácia (em formato breve, e em comparação com outros modelos de terapia) - foram conduzidos num hospital escolar (University of Manchester), e na Tavistock Clinic –O hospital escolar apresenta características especiais para formação –A Tavistock Clinic é a instituição onde o modelo surgiu (a “casa mãe”) –Qualquer destas circunstâncias, e a sua combinação, criam condições especiais que deverão ser replicadas noutros contextos

18 Bibliografia Bateman, A., Brown, D. & Pedder, J. (2000). Introduction to psychotherapy. An outline of psychodynamic principles and practice. London and Philadelphia; Routledge (3ª edição). (pp. 166-168, 210-211). Guthrie, E. (1999). Psychodynamic interpersonal therapy. Advances in Psychiatric Treatment, 5, 135-145. Hobson, R.F. (1985). Forms of feeling. The heart of psychotherapy. London: Tavistock Publications (capítulo 12, pp 182-209). Hobson, R., & Margison, F. (1983). A Conversational Model of Psychotherapy: Notes. London: Tavistock Publications. Margison, F.R. & Hobson, R. F. (1983). A Conversational Model of Psychotherapy : Videotape teaching package. London: Tavistock Publications. Margison, F. & Shapiro, D. A. (1986). Hobson’s Conversational Model of psychotherapy – training and evaluation: discussion paper. Journal of the Royal Society of Medicine, 79, 468-472. Margison, F. R. & Moss, S. (1994). Teaching therapeutic skills to inexperienced psychiatry trainees using the Conversational Model. Psychotherapy Resarch, 4, 2, 141-148.


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