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Violência e Educação Regina Figueiredo Socióloga e Antropóloga em Saúde Coordenadora de Projetos e Treinamentos e Pesquisadora.

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1 Violência e Educação Regina Figueiredo reginafigueiredo@uol.com.br Socióloga e Antropóloga em Saúde Coordenadora de Projetos e Treinamentos e Pesquisadora Cíentífica da SES/SP

2 Violência Fenômeno endógeno dos seres humanos (ela é natural entre animais) Tem programação biológica para garantir a satisfação das necessidades individuais, disputa e auto-defesa

3 Na Infância Agressividade está presente no egocentrismo dos indivíduos (durante seu desenvolvimento social o indivíduo irá moldá-la (contê-la), através da educação) Ela tem componente orgânico de manifestação de reações físicas.

4 Educação – papel socializador Na Família Na Escola Na Sociedade em geral vai ensinar: - a “ver” o(s) outros(s) - a se comportar frente ao(s) outros(s) - como tratar e o que fazer com a violência - onde ela deverá se expressar ou não - locais de descarga da agressividade (jogos)

5 Durkheim – sociólogo sec. XIX A violência está dentro da sociedade. Ela a controla criando sanções: - Positivas: ações de reforço/prêmio a bons comportamentos - Negativas: punitivas para maus comportamentos (sanções têm o papel muito mais de dar exemplos para incentivar bons comportamentos dos que “assistem” do que corrigir ou punir agressores)

6 Dificuldades da Escola quanto à Violência Escola: reproduz hierarquia social e sanções punitivas sobre os educandos (ex: nota, falar com diretor, suspensão) Não “enxerga” sua própria violência e sua ocorrência. (ex: se constata bullying, feito até pelos próprios professores)

7 Papel Passivo da Escola Não intervém sancionando ocorrências: - verbais e comportamentais, incluindo bullying - de gênero (sexista e homofóbica) - raciais, culturais - pautadas em hierarquias físicas, de status ou sócio-econômicas Estimula divisões e puxa-sacos Não atua preventivamente (isso está começando a mudar...)

8 Violência Física - Ímpeto agressivo não refreado de TODOS os indivíduos, é produzida mais por homens porque esses tem primazia de força física X Violência Sexual - não é universal

9 Violadores Homem heterossexual “Alfa” Violência Sexual Violados - Mulher - Criança - Gay - Deficientes (não macho Alfa)

10 Sociedades com cultura machista / patriarcal que estimulam status, poder ou supremacia de macho “Alfa” sobre outros grupos Violência Sexual

11 Não confundir... Sociedade Patriarcal – envolve poder, mando e coerção sobre as mulheres ou grupos considerados “não homens” X Sociedades ou comportamentos de complementariedade: divisão sexual do trabalho, gentilezas, divisão de tarefas ou entre os sexos sem poder de mando ou coerção.

12 Violência de Gênero em rumo à violência sexual Exemplos de livros didáticos Divisão de filas, educação física e brincadeiras Exemplos desiguais no comportamento de educadores Na “indiferença” frente a bullying com meninos “sensíveis”, com as meninas, etc. Na indiferença frente ao desrespeito físico e coação. Ex: meninos que passam mão em meninas, Não discutindo exemplos de violência na mídia e o papel da mulher como objeto à mercê do desejo masculino, inclusive a prostituição.

13 Educadores Não São Preparados Para se antecipar à ocorrência da Violência Para detectar a violência Para agir frente a alguns tipos de violência (sexista, homofóbica, racial, sexual) Cursos de formação não tem item Violência na grade (profissionais estão começando a ser atualizados em alguns projetos)

14 Novo Papel da Escola Formador Educativo Preventivo...com relação à Violência (assumir a sua pré-disposição de existência e ter uma posição em prol da sua não perpetuação)

15 Mudança de Postura da Escola Ser ativa: - Criticando livros, mídia e exemplos sociais negativos - Não reproduzindo padrões hierarquicos e sexistas - Intervindo sobre bullying - Protegendo a “vítima” - Contendo o “agressor” - Fazendo ação educativa preventiva permanente com discussão da problemática da violência e seus tipos no grupo, incluindo a prostituição - Promovendo educação e orientação sexual e corporal

16 Esclarecimento aos Educadores Quanto à importância de seu papel formador e preventivo Quanto aos seus limites de atuação e necessidade de encaminhamentos Quanto aos procedimentos e fluxos de encaminhamentos (para conselhos, fóruns, especialistas...)

17 Inter-Setorialidade Manter permanente e periódico contato e articulação com outras áreas sociais (saúde, assistência social, promoção de cidadania e segurida)

18 Focando-se em Estratégias Preventivas Pesquisa, abordagem e discussão dos temas motivadores da violência Criação de “regras” e combinados conjuntamente com alunos  De limites  De respeito  De condutas

19 Para encaminhamento de casos: Acionar conselho tutelar ou fórum No flagrante de violência – caso agudo – acionar conselho tutelar ou fórum e serviços de saúde Disseminar a informação que qualquer cidadão pode e deve acionar conselho tutelar, fórum ou delegacia da mulher ou da criança – em casos de violência

20 Clareza de seu papel: Não procurar resolver/atuar sozinha ou independente em casos de violência O educador e a escola não papel e nem preparação para isto. Diferenciar manifestações da sexualidade “comuns” e saudáveis de situações que expressam violência e maus tratos para que não haja “histeria inútil”.

21 Expressões Normais da Sexualidade na Infância: - Curiosidade e manipulação do próprio corpo e o de outras criança - Perguntas e falas de origem de gravidez e relação sexual - Imitação de namoros e até posição geral de transa em brincadeiras, caso já tenho pego flagras - palavrões de usados na comunidade para xingos - tentativas de contato, namoros de ambos

22 Expressões Normais da Sexualidade na Adolescência: - Curiosidades, inclusive de dúvidas absurdas - Relato de casos ocorridos com outros - Depoimento próprio - Relato de um desejo ou prática voluntária em situação de horizontalidade de poder entre os envolvidos (mesma condição de status, força ou posição etária).

23 Sintomas de Violência Depressão/Ansiedade Medos/Fobias/ Insegurança excessiva Palavreado ou atos com detalhamento excessivo de práticas ou condutas sexuais Compulsão masturbatória Marcas físicas Sintomas de DST Em crianças – perda de urina e fezes Relato da violência direto ou indireto através de brincadeiras Descrição de contatos em situação de verticalidade: (diferença de status, faixas etárias ou com uso de força física ou ameaça)

24 Não “atropelar” as vítimas Educadores não devem “dedar”/ detalhar esses sintomas para os pais que forem suspeitos da violência Isso aumenta a violência com o objetivo de “calar” a vítima Pode por a vítima em maior risco encaminhar para serviços preparados!

25 FIM


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