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Projeto Terapêutico Singular

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Apresentação em tema: "Projeto Terapêutico Singular"— Transcrição da apresentação:

1 Projeto Terapêutico Singular
Disciplina de Saúde da Família e Comunidade Faculdade de Medicina CCV PUC-Campinas Amanda Santoro H. Fonseca Carolina Del Negro Visintin Flávio Augusto Carvalho Lopes Taciana S.R. da Cunha

2 Introdução Complexidade do processo saúde-doença e visão integral do paciente Clínica ampliada Escolha do caso clínico

3 Classificação do estudo
Tipo de estudo: estudo de caso clínico Objetivo: inicialmente, aprofundar o conhecimento sobre a patologia e intervir na prevenção – promoção da saúde da paciente e sua família. Atualmente, promover intervenção social

4 Metodologia Acesso ao prontuário da paciente e familiares no CS Integração e no Serviço particular Visitas domiciliares Entrevista com a paciente Revisão Bibliográfica Participação no 1º Enc de Jovens do Morhan

5 Projeto Terapêutico Situação índice:
Hanseníase Multibacilar Virchowiana diagnosticada em paciente de 56 anos do sexo feminino há 8 meses, em tratamento poliquimioterápico desde então.

6 Caso clínico

7 Caso clínico Identificação
Maria de Lourdes Coelho, 56 anos, sexo feminino, branca, viúva há 11 anos (esposo falecido por CA de Cólon), natural de Alteroza/MG e procedente de Campinas há 38 anos, manicure há 33 anos, católica. G4P4(C1). HPMA Paciente refere que há 38 anos, após ter descoberto que o pai tinha MH, iniciou investigação para a doença (Linfa e Biópsia) e que, apesar de ser assintomática, recebeu diagnóstico positivo para hanseníase. Realizou monoterapia corretamente por 2 anos e refere exames que indicaram a cura da doença. Há 7 anos, junto a situação de estresse, já que sua irmã mais próxima e dois sobrinhos pequenos haviam sido abandonados pelo marido, paciente refere que iniciou quadro intermitente de parestesia e sensação de frio em MMII, principalmente nos pés (planta dos pés), e também em MMSS. Ao mesmo tempo, refere o aparecimento de manchas claras pelo corpo que foram aumentando de tamanho progressivamente, com diminuição de toda a sensibilidade. Iniciou-se pelo abdome e em 2 anos evoluiu para toda área de abdome, dorso e colo atingindo até a mama direita chegando ao ponto de impossibilitar a paciente de utilizar roupa de banho ou se despir diante de outras pessoas por vergonha. Relata que por todo esse tempo procurou vários profissionais médicos sem encontrar diagnóstico correto da patologia. Fez uso de vários medicamentos sem melhora do quadro, sendo tratada para pitiríase versicolor, eczemátide em ter outras. Há 08 meses procurou dermatologista particular que realizou biópsia da lesão e encaminhou a paciente com diagnóstico de Hanseníase Multibacilar, Bl 5+ de Forma Virchowiana para início de tratamento com poliquimioterapia e conduta profilática.

8 Caso clínico IDA Nega outras queixas, Faz uso crônico de omeprazol e uso ocasional de rivotril (4 gotas), faz uso de lentes corretivas para presbiopia. Refere diagnóstico de rinite alérgica desde a infância, sem tratamento. HI:1x/dia, constipada, com fezes de cor, volume e aspecto normais HU: 6x/dia, sem alterações. Antecedentes Pessoais Nega HAS, DM, Tb, e Sida.Nega etilismo e drogadição, refere ser ex-tabagista de 2 maços/dia por 35 anos (parou a 15 anos, fazendo uso ocasional do cigarro – 2x/mês). Refere dislipidemia e reposição hormonal há 18 anos com estronolon 625mg. Refere fratura de pé esquerdo há 2 anos em que ficou 2 dias com o pé quebrado pois não sentiu dor alguma. Cirurgias prévias: Cesárea + laqueadura e correção de insuficiência arterial periférica em membros inferiores. G4P4(C1) Antecedentes Familiares Pai: MH há 38 anos e falecido há 9 anos por DPOC. Mãe: Falecida há 2 anos por complicações do DM tipo 2 Irmã: Suicídio por enforcamento, outros irmãos sem morbidades

9 Exame físico BEG, corada, hidratada, aaa, contactuante
PA: 120X80 FC: 84 bpm FR: 18 irpm Cardio Pulmonar: 2 BRNF sem SA; MV + e simétrico sem RA Abdome: Flácido, indolor à palpação superficial e profunda, sem VCMs e massas palpáveis, RHA + e simétrico, fígado palpável a 2 cm do RBD Otoscopia: Hipertrofia de cornetos +/4+, sem outras alterações Membros: Pulsos + e simétricos, sem edema. Pele: Presença de extensa mancha hipocrômica em região abdomino- dorsal direita, mal delimitada, com diminuição global de sensibilidade. Olhos: Sem alterações em conjuntiva, córnea e cristalino (sem exame específico). Sensibilidade preservada e pupilas reagentes. Mãos: Sem dor e alterações articulares. Sem edema, úlceras e demais sinais flogísticos. Sensibilidade preservada. Pés: Nódulo calcificado de aproximadamente 1,0 cm de diâmetro em dorso do pé esquerdo. Ferimento, em mesma região, de aproximadamente 2,0 cm de diâmetro em processo de cicatrização (paciente refere que queimou e não sentiu). Mobilidade preservada, sensibilidade diminuída em pé esquerdo. Nervos: Radial, radial cutâneo, ulnar e mediano sem alterações.

10 Prevenção de Incapacidades
Lesões alvo MMII MMSS Face Olhos

11 Linha do tempo Set/2008: Consulta particular com dermatologista
Após biópsia diagnóstico MHV Encaminhada UBS 1970: Paciente com 18 anos Diagnóstico de MH Uso de monoterapia Alta médica De 2001 a 2008: Procurou diversos especialistas, sem estabelecer o diagnóstico Pano Branco ?! Eczema?! “Minha mãe tem igual” 2000: Divórcio da irmã: forte estresse familiar Início dos primeiros sintomas Set/ 2008 até hoje: Acompanhamento no CSI com MFC Tratamento e profilaxia. Retorno mensal

12 Genograma/ Familiograma
29 34 35 36 57 5 MH DPOC DM CA Intest Suicídio PACIENTE

13 Círculo de relações Legenda: F 1-4: Filho G: Genro N: Nora I: Irmã
Is: Irmãos Nt: Neto C: Clientes A: Amiga V: Grupo de viagem P: “Paqueras” Ig: Membros da Igreja Vz: Vizinhos Eq: Eq PSF Eq Ig F4 F3 F2 F1 G N I Nt Is C P A V Vz

14 Zoom no território

15 Moradia... QUARTO FILHA BANHEIRO SALA QUARTO PACIENTE COZINHA VARANDA

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20 Lista de Problemas Hanseníase:
Individuais: reações adversas ao medicamento, auto imagem abalada, depressão, mal perfurante Coletivos: falta de rede de apoio, despreparo do corpo clínico para diagnóstico precoce e falta de abordagem na graduação, alto índice de incapacidade, preconceito social, auto imagem abalada, falta de auto cuidado, falta de suporte para corrigir/prevenir incapacidades Dislipidemia: Dieta e estilo de vida inadequados Constipação Intestinal: Dieta inadequada RA: presença de alérgenos Risco Ocupacional: Contaminação e ergonomia Família: Monoparental, Nível 4/3 de funcionamento (desequilíbrio emocional, estresse como fator desencadeante marido, irmã suicida e irmã divorciada)

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22 “A resiliência pode ser definida como a capacidade de se sair fortalecido da adversidade e com mais recursos, sendo um processo ativo de resistência, reestruturação e crescimento em resposta à crise e ao desafio”

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25 Hanseníase Patologia crônica causada pela infecção por Mycobacterium leprae (bacilo álcool- ácido resistente, intracelular obrigatório). Evolução lenta, com sinais e sintomas dermato-neurológicos. Estigma e preconceitos

26 Contexto biopsicossocial

27 Aspectos epidemiológicos
FONTES : ATDS/CGDEN/DEVEP/SVS/MS; SES; IBGE, CVE, COVISA-SMS Campinas

28 Transmissão Via de eliminação: vias aéreas superiores
Período de incubação: longo (2 a 7 anos) Todas as idades (menos comum nas crianças) Ambos os sexos (homem>mulheres) Risco de doença: Condições individuais níveis de endemia condições socioeconômicas agrupamentos populacionais

29 Como diagnosticar?

30 O ulnar, o tibial posterior e o fibular são os nervos mais freqüentemente comprometidos na hanseníase. O comprometimento dos troncos nervosos é observado quando houver: Espessamento Dor espontânea ou à palpação Alteração da função sensitivo-motora da área de inervação.

31 Critérios diagnósticos
Lesões cutâneas com alteração de sensibilidade Comprometimento de troncos nervosos periféricos, com perda de sensibilidade em plantas e palmas Baciloscopia positiva OMS/ MS

32 Surtos Reacionais São episódios inflamatórios agudos e sub-agudos de hipersensibilidade ao M.leprae. Podem ocorrer antes, durante ou após o tratamento da Hanseníase. Os surtos reacionais podem ser: - TIPO 1 (REAÇÃO REVERSA) - TIPO 2 (ERITEMA NODOSO HANSÊNICO). Nos dois tipos pode ocorrer dor e/ou espessamento dos nervos (NEURITE). O tratamento deve ser imediato para evitar dano neural com instalação de incapacidades e deformidades físicas.

33 Tratamento (Poliquimioterapia)
Tratamento de adulto / PB - Dose supervisionada: rifampicina e dapsona Dose auto-administrada: dapsona Tratamento completo: 6 blisteres (6 meses) Tratamento de adulto/MB - Dose supervisionada: rifampicina, clofazimina e dapsona Dose auto-administrada: dapsona e clofazimina Tratamento completo: 12 blisteres (12 meses)

34 Controle da Hanseníase
Diagnóstico precoce Tratamento com poliquimioterapia Vigilância de contatos – exame dermato- neurológico e vacina BCG/2 doses. Considerar cicatriz vacinal. Diagnóstico e tratamento de reações e neurites Prevenção e tratamento de incapacidades Reabilitação Divulgação de sinais e sintomas

35 Lista de Problemas Hanseníase:
Individuais: reações adversas ao medicamento, auto imagem abalada, depressão, mal perfurante Coletivos: falta de rede de apoio, despreparo do corpo clínico para diagnóstico precoce e falta de abordagem na graduação, alto índice de incapacidade, preconceito social, auto imagem abalada, falta de auto cuidado, falta de suporte para corrigir/prevenir incapacidades Dislipidemia: Dieta e estilo de vida inadequados Constipação Intestinal: Dieta inadequada RA: presença de alérgenos Risco Ocupacional: Contaminação e ergonomia Família: Monoparental, Nível 4/3 de funcionamento (desequilíbrio emocional, estresse como fator desencadeante marido, irmã suicida e irmã divorciada)

36 Projeto Terapêutico Hanseníase:
Individuais: Orientações sobre reações adversas e acompanhamento continuo com MFC, acompanhamento psicológico, orientações sobre auto-cuidado, Atenção à adesão ao tratamento Coletivos: MORHAN e OFICINA Dislipidemia: Mudança na dieta com acompanhamento nutricional e no estilo de vida Constipação Intestinal: Dieta rica me fibras, aumento da ingesta de água RA: Eliminação de Tapetes e Cortinas, atenção aos produtos de higiene e limpeza Risco Ocupacional: Orientações sobre uso de EPI, Contaminação e adequação do ambiente Família: Orientação e apoio psicológico

37 PROJETO OFICINA DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL E HANSENÍASE


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