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O modo de organização do discurso argumentativo

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Apresentação em tema: "O modo de organização do discurso argumentativo"— Transcrição da apresentação:

1 O modo de organização do discurso argumentativo
Texto dissertativo e texto argumentativo Dissertativo – discurso explicativo. O objetivo é explicar. Argumentativo – visa persuadir ou convencer um auditório da validade de uma tese ou proposição. Pretende construir uma comunicação persuasiva.

2 ESTRUTURA DA ARGUMENTAÇÃO
Para que haja argumentação é preciso (CHARAUDEAU): Uma afirmação (proposição, tese) importante e cuja legitimidade possa ser sujeita a controvérsia; Um quadro de problematização

3 c) Um sujeito engajado, com convicção, capaz de desenvolver um raciocínio problematizador e estabelecer uma verdade (própria ou universal) sobre sua afirmação. d) Um outro sujeito interessado e alvo da argumentação a fim de ser convencido ou persuadido. Uma pessoa que aceite ou recuse a “verdade” em debate.

4 AFIRMAÇÃO (sobre o mundo)
REPRESENTAÇÃO AFIRMAÇÃO (sobre o mundo) Sujeito que argumenta Sujeito- alvo

5 O discurso argumentativo, pressupõe atitudes antitéticas (posições contra
ou a favor) explícitas ou implícitas, a partir das quais pode-se estruturar o discurso argumentativo da seguinte forma: a) Afirmação seguida de uma análise que se contrapõe a uma outra posição sobre o fenômeno.

6 b) Posicionamento: posição que pode demonstrar uma concordância, parcial ou total, com uma tese já existente, ou uma discordância, parcial ou total com a mesma. Posicionamento com base numa avaliação a partir de cinco domínios: Verdade(verdadeiro ou falso) Ética(bem ou mal) Pragmática( útil ou inútil) Estética(belo ou feio) Hedônico (prazer – agradável/desagradável)

7 c) Quadro de problematização: estratégia de perspectivação que depende do auditório ao qual a argumentação(econômica, social, política, ideológica, religiosa, científica, moral...) é dirigida. d) Formulação de argumentos: relativo aos tipos de provas, à lógica nos raciocínios e princípios de explicação e justificação que fundamentam a tese ou afirmação. e) Conclusão: dedução ou inferência

8 Argumentação demonstrativa e argumentação retórica
Um sujeito que argumenta pode querer manter-se em princípios éticos rígidos para manter o compromisso com o mais verdadeiro. Ou pode estar mais interessado em fazer valer suas intenções de influência(ideal de persuasão) que em discursar em favor da verdade.

9 Argumentação demonstrativa
Corrente racional de argumentação – segue lógicas de raciocínios explícitas com o objetivo de convencer o outro sobre a verdade da explicação.

10 Parte de premissas lógicas e verdadeiras para uma conclusão que delas derivem.
O conceito de verdade é importante, pois é ele que vai dar validade à conclusão.

11 EXEMPLO Todos os A são B. Todos os B são C. Conclusão: todos os A são C.

12 A argumentação demonstrativa se apóia em fatos e verdades já aceitas e que funcionam como provas para a validade de outras teses e de outras verdades.

13 Dois tipos de operações são fundamentais em sua construção:
A Indução – a partir de fatos particulares procura demonstrar uma conclusão geral, ampliada, universal. A dedução – parte de uma verdade geral para concluir para o particular.

14 A argumentação retórica
O objetivo é persuadir o outro, sem seguir lógicas de raciocínios explícitas, mas, através de estratégias de sedução e de persuasão que podem ser construídas através do apelo aos valores e às crenças das pessoas.

15 O objetivo d argumentação retórica não é, como na demonstração, provar a verdade da conclusão, a partir da verdade das premissas, mas de transferir sobre as conclusões, a adesão acordada às premissas. O conceito de verdade não é tão importante para a retórica

16 A retórica é a arte de persuadir
A retórica é a arte de persuadir. É o lugar do encontro entre o homem e o discurso; As opiniões interessam mais à retórica do que a própria verdade.

17 Distinções entre as formas de argumentação
DEMONSTRATIVA RETÓRICA Argumentos lógicos Argumentos retóricos Tipos de raciocínios lógicos Raciocínios retóricos Regras explicativas Regras de identificação FATOS E VERDADES VALORES E CRENÇAS

18 Argumentação demonstrativa:
Textos acadêmicos; Textos científicos; Textos jornalísticos Informativos objetivos; Textos técnicos. Argumentação Retórica: Textos publicitários e de marketing; Textos político-eleitorais; Textos religiosos e de intenção moral; Textos de opinião.

19 TIPOS DE ARGUMENTOS Muitos argumentos que são apresentados como lógicos e convincentes em debates, textos e discussões, podem ser apenas estratégias retóricas de persuasão do ouvinte ou do leitor.

20 É sempre bom conhecer alguns argumentos típicos que estão presentes nas argumentações cotidianas. Vejamos alguns deles:

21 Argumentos empíricos ou fatuais
fundados nas experiências vividas dos fatos e das suas implicações. Ex. a) as analogias. b) Alguém viaja a um país e relata positivamente ou negativamente a respeito dele, a partir da sua experiência pessoal, como se fosse verdade absoluta.

22 2. A Causalidade. As causas de um fato podem ser: imediata, profunda ou final.
Conforme é construído o argumento a interpretação varia. Ex: as guerras americanas Iraque e Afeganistão.

23 3. Argumentação pragmática
Interessa-se preferencialmente pelas conseqüências e não pelas causas. Ex. Stálin foi responsável pela morte de milhões de soviéticos, mas elevou a Rússia ao nível de uma superpotência.

24 4. Argumentar sobre fatos atestados.
Podem ser bem convincentes, mas não necessariamente incontestáveis. Ex. pesquisas de opinião. Um fato ocorrido.

25 5. Os Argumentos fundados em uma confrontação.
EX. atestar a superioridade de alguém em algum assunto por ter mais diplomas.

26 6.A O argumento ad personam
É a contradição constatada entre o que uma pessoa diz e o que ela faz. Isso não necessariamente retira a verdade daquilo que a pessoa prega.

27 7. O argumento da autoridade
Recorrer a alguém muito conhecedor do assunto para dar verdade ao que se afirma. Ex. Propagandas com pessoas famosas.

28 8. O dilema: o menor mal é o mal melhor?
Força-se a admitir a conclusão de um raciocínio, por falta de opção. Ex. O voto útil.

29 9. O argumento que parte do geral para caracterizar o particular.
As qualidades do conjunto são transferidas para as qualidades das partes. Ex. todas as árvores têm folhas verdes. Todos os policiais usam de força bruta.

30 10. A Transmissividade Se a=b e b=c, então, a=c Ex. Se o Vasco ganhou do São Paulo e se o Atlético ganhou do Vasco, então, o Atlético ganhará do São Paulo.

31 11. O argumento da regra da justiça.

32 Atividade AV2-3 Selecionar dois textos argumentativos de revistas/jornais; Colar os textos(recortados ou copiados); Apresentar em forma de enunciado a tese (afirmação/idéia, proposta ali defendida); Identificar no texto a argumentação (argumentos, razões) que sustentam a tese; Explicar, em seguida, os argumentos (as razões) apresentadas pelo autor.


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