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REVISÃO I – Fuvest 2013 REVISÃO I – Fuvest 2013 AULA 1.

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1 REVISÃO I – Fuvest 2013 REVISÃO I – Fuvest 2013 AULA 1

2 MODERNISMO BRASILEIRO 2º TEMPO DITADURA VARGAS LITERATURA DE PROTESTO SOCIAL NARRATIVA ROMANESCAESTILO SECOROMANCE NEORREALISTAESTRUTURA CÍCLICAPERPLEXIDADE PERSONAGENS IDEALIZADOS EXISTENCIALISMO ALIENAÇÃO X PARTICIPAÇÃO FICHINHAS QUE PODEM DAR UMA FORCINHA PARA VOCÊ CHEGAR LÁ: OPRESSÃO

3 CAPITÃES DA AREIA Jorge Amado – 1937– Modernismo no Brasil – Segundo tempo Gênero: romance neorrealista regionalista – geração de 30 Estrutura: quatro partes – reportagens + episódios + peripécia + desenlace Foco narrativo: terceira pessoa onisciente – domínio total do tempo e espaço. Enredo: a vida de menores de rua em Salvador – o enfrentamento com a sociedade da época. Personagens: planos, tendendo levemente à esfericidade. Divisão maniqueísta - POBRES BONS X RICOS MAUS Tempo: final da década de 20 Espaço: Salvador – relação lírica com os meninos – cidade degradante e degradada Linguagem: descrições prolixas e idealizadas / lirismo / discurso indireto livre

4 VIDAS SECAS Graciliano Ramos – 1938 – Modernismo no Brasil – Segundo tempo Gênero: romance neorrealista regionalista Estrutura: romance desmontável – 13 capítulos autônomos Foco narrativo: terceira pessoa – (o único do autor) narrador multiseletivo Enredo: a trajetória cíclica dos retirantes rumo ao sul do país Personagens: esféricos ou tendendo à esfericidade FABIANO / SINHÁ VITÓRIA / O MENINO MAIS VELHO / O MENINO MAIS NOVO / A CACHORRA BALEIA (transcendem o determinismo do meio) Tempo: o intervalo entre as secas Espaço: o sertão - um dos aspectos mais importantes do livro – influencia a trajetória das personagens Linguagem: Economia linguística – linguagem seca – palavras ríspidas e cortantes – DISCURSO INDIRETO LIVRE

5 SENTIMENTO DO MUNDO Carlos Drummond de Andrade – 1940 – Modernismo no Brasil – Segundo tempo Gênero: livro de poemas predominantemente líricos Estrutura: 27 textos em versos livres e 1 poema em prosa – nenhuma divisão proposta pelo autor Eu lírico: indivíduo que busca seu espaço existencial na capital do país Contexto na obra do poeta: 3º livro publicado - obra considerada a primeira da fase social. Temas frequentes: imagem da ilha como possibilidade de fuga e alienação / convite à participação política coletiva / percepção da complexidade do papel do homem frente à sociedade em que vive / a substituição do amor e da esperança pela constante presença do medo e da dor. Tempo: poemas escritos entre 1934 e 1940 – época da ditadura Vargas e da explosão da 2ª guerra mundial. Espaço: os poemas fazem referências explícitas e implícitas à cidade do Rio de Janeiro. Itabira, cidade natal do poeta, também é mencionada. Linguagem: linguagem sintética e precisa / presença do coletivo: “nós” / recorrência da metáfora da noite / assonâncias / anáforas / polissíndetos / sinestesias.

6 REVISÃO I – Fuvest 2013 REVISÃO I – Fuvest 2013 AULA 2

7 "O diretor do Reformatório Baiano para Menores Abandonados e Delinquentes é um velho amigo do 'Jornal da Tarde'. Certa vez uma reportagem nossa desfez um círculo de calúnias jogadas contra aquele estabelecimento de educação e seu diretor. Hoje, ele se achava na polícia esperando poder levar consigo o menor Pedro Bala. A uma pergunta nossa ele respondeu: - Ele se regenerará. Veja o título da casa que dirijo: 'Reformatório'. Ele se reformará. E a outra pergunta nossa, sorriu: - Fugir? Não é fácil fugir do Reformatório. Posso lhe garantir que não o fará" O trecho acima é do romance "Capitães da areia", de Jorge Amado. De acordo com o texto, indique a alternativa verdadeira. PUC-SP 2012

8 a)A regeneração se dá porque, segundo o Juiz de menores, em carta à redação do jornal, o reformatório é um ambiente onde se respiram paz e trabalho e onde as crianças são tratadas com o maior carinho. b)A matéria jornalística é insenta na defesa do diretor do reformatório, que, aliás, é um velho amigo do Jornal da Tarde. c)A referência à fuga é desnecessária, visto que ninguém consegue de lá escapar, nem mesmo Pedro Bala. d) A afirmação do Diretor sobre a regeneração é irônica e subentende o tratamento que é dispensado aos menores que para lá são conduzidos. e)A reforma aludidada é possível porque conta com a ação apostólica do Padre José Pedro junto ao Reformatório e cuja ação é respeitada pelo Diretor.

9 a)A regeneração se dá porque, segundo o Juiz de menores, em carta à redação do jornal, o reformatório é um ambiente onde se respiram paz e trabalho e onde as crianças são tratadas com o maior carinho. b)A matéria jornalística é insenta na defesa do diretor do reformatório, que, aliás, é um velho amigo do Jornal da Tarde. c)A referência à fuga é desnecessária, visto que ninguém consegue de lá escapar, nem mesmo Pedro Bala. d) A afirmação do Diretor sobre a regeneração é irônica e subentende o tratamento que é dispensado aos menores que para lá são conduzidos. e)A reforma aludidada é possível porque conta com a ação apostólica do Padre José Pedro junto ao Reformatório e cuja ação é respeitada pelo Diretor.

10 Considere a seguinte afirmação: Ambas as obras criticam a sociedade, mas apenas a segunda milita pela subversão da hierarquia social nela representada. Observada a sequência, essa afirmação aplica-se a a) A cidade e as serras e Capitães da areia. b) Vidas secas e Memórias de um sargento de milícias. c) O cortiço e Iracema. d) Auto da barca do inferno e A cidade e as serras. e) Iracema e Memórias de um sargento de milícias. FUVEST 2011

11 Considere a seguinte afirmação: Ambas as obras criticam a sociedade, mas apenas a segunda milita pela subversão da hierarquia social nela representada. Observada a sequência, essa afirmação aplica-se a a) A cidade e as serras e Capitães da areia. b) Vidas secas e Memórias de um sargento de milícias. c) O cortiço e Iracema. d) Auto da barca do inferno e A cidade e as serras. e) Iracema e Memórias de um sargento de milícias. FUVEST 2011

12 Inimigo da riqueza e do trabalho, amigo das festas, da música, do corpo das cabrochas. Malandro. Armador de fuzuês. Jogador de capoeira navalhista, ladrão quando se fizer preciso. Jorge Amado, Capitães de areia. O tipo cujo perfil se traça, em linhas gerais, neste excerto, aparece em romances como Memórias de um sargento de milícias, O cortiço, além de Capitães de areia. Essa recorrência indica que a) certas estruturas e tipos sociais originários do período colonial foram repostos durante muito tempo, nos processos de transformação da sociedade brasileira. b) o atraso relativo das regiões Norte e Nordeste atraiu para elas a migração de tipos sociais que o progresso expulsara do Sul/Sudeste. c) os romancistas brasileiros, embora críticos da sociedade, militaram com patriotismo na defesa de nossas personagens mais típicas e mais queridas. d) certas ideologias exóticas influenciaram negativamente os romancistas brasileiros, fazendo-os representar, em suas obras, tipos sociais já extintos quando elas foram escritas. e) a criança abandonada, personagem central dos três livros, torna-se, na idade adulta, um elemento nocivo à sociedade dos homens de bem. FUVEST 2010

13 Inimigo da riqueza e do trabalho, amigo das festas, da música, do corpo das cabrochas. Malandro. Armador de fuzuês. Jogador de capoeira navalhista, ladrão quando se fizer preciso. Jorge Amado, Capitães de areia. O tipo cujo perfil se traça, em linhas gerais, neste excerto, aparece em romances como Memórias de um sargento de milícias, O cortiço, além de Capitães de areia. Essa recorrência indica que a) certas estruturas e tipos sociais originários do período colonial foram repostos durante muito tempo, nos processos de transformação da sociedade brasileira. b) o atraso relativo das regiões Norte e Nordeste atraiu para elas a migração de tipos sociais que o progresso expulsara do Sul/Sudeste. c) os romancistas brasileiros, embora críticos da sociedade, militaram com patriotismo na defesa de nossas personagens mais típicas e mais queridas. d) certas ideologias exóticas influenciaram negativamente os romancistas brasileiros, fazendo-os representar, em suas obras, tipos sociais já extintos quando elas foram escritas. e) a criança abandonada, personagem central dos três livros, torna-se, na idade adulta, um elemento nocivo à sociedade dos homens de bem. FUVEST 2010

14 REVISÃO I – Fuvest 2013 REVISÃO I – Fuvest 2013 AULA 3

15 A CIDADE E AS SERRAS Eça de Queirós – 1900 – Realismo em Portugal Gênero: romance realista português – fase do Realismo fantasista Estrutura: livro dividido em duas partes – 16 capítulos desiguais Foco narrativo: primeira pessoa – narrador-testemunha (deuteregonista) Enredo: a trajetória de Jacinto do progresso da civilização à simplicidade do campo Personagens: esféricos / planos / caricaturais: JACINTO - ZÉ FERNANDES - JOANINHA - GRILO - TIA VICÊNCIA – SILVÉRIO Tempo: de 1820 até 1894 – divisão em blocos bem definidos. Espaço: considerado “romance de espaço” – o espaço influencia da psicologia das personagens. Linguagem: Parte I - poder de ironia e talento caricatural, Parte II – carga de lirismo com descrições impressionistas

16 O CORTIÇO Aluísio Azevedo – 1890 – Naturalismo no Brasil Gênero: romance experimental Estrutura: 23 capítulos aproximadamente do mesmo tamanho – sem títulos Foco narrativo: terceira pessoa onisciente – (câmera e microfone) Enredo: enriquecimento de João Romão e sua união com Miranda - “abrasileiramento” de Jerônimo. Personagens: Sem vontade própria, planos e determinados. JOÃO ROMÃO / MIRANDA / JERÔNIMO / BERTOLEZA / PIEDADE / RITA BAIANA / POMBINHA / LEÓNIE / ESTELA / BOTELHO / HENRIQUE Tempo: alguns anos compreendidos no período entre 1872 e 1880 Espaço: bairro do Botafogo / RJ – locais de trabalho e diversão. Linguagem: marcada pela sonoridade, pela metáfora animalizada, pelas sinestesias e por uma pontuação emotiva.

17 MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS Machado de Assis – 1881 – Realismo no Brasil Gênero: sátira menipéia da tradição luciânica – narrativa cômico fantástica. Estrutura: 160 capítulos de tamanhos muito diferentes e com títulos sugestivos. Foco narrativo: primeira pessoa (narrador morto com breve momento de onisciência) Homem cético, irônico e sarcástico. Enredo: Brás Cubas, homem rico, pertencente à alta sociedade carioca do século XIX, formado em direito em Coimbra, narra sua vida desde a infância, sua relação com Virgília, suas tentativas frustradas de casamento e sucesso profissional e a filosofia de seu amigo Quincas Borba – o humanitismo. Personagens: BRÁS / VIRGÍLIA / LOBO NEVES / EUGÊNIA / SABINA / COTRIM / NHÁ LOLÓ / MARCELA Tempo: da morte ao nascimento e do nascimento à morte – (1805 – 1869) Do Brasil colônia ao 2º Reinado – Toda a tediosa eternidade. Espaço: Rio de Janeiro – trecho em Coimbra e menção às viagens pela Europa. Espaço fantástico do além túmulo – delírio e encontro com Pandora Linguagem: correção gramatical – marcada pela utilização de metáforas pouco convencionais e imagens exuberantes. Digressões filosóficas e metalinguísticas inseridas no desenvolvimento do enredo.

18 "Assim, pois, o sacristão da Sé, um dia, ajudando à missa, viu entrar a dama, que devia ser sua colaboradora na vida de Dona Plácida. Viu-a outros dias, durante semanas inteiras, gostou, disse-lhe alguma graça, pisou-lhe o pé, ao acender os altares, nos dias de festa. Ela gostou dele, acercaram-se, amaram-se. Dessa conjunção de luxúrias vadias brotou Dona Plácida. É de crer que Dona Plácida não falasse ainda quando nasceu, mas se falasse podia dizer aos autores de seus dias: - Aqui estou. Para que me chamastes? E o sacristão e a sacristã naturalmente lhe responderiam: - Chamamos-te para queimar os dedos nos tachos, os olhos na costura, comer mal, ou não comer, andar de um lado para outro, na faina, adoecendo e sarando, com o fim de tornar a adoecer e sarar outra vez, triste agora, logo desesperada, amanhã resignada, mas sempre com as mãos no tacho e os olhos na costura, até acabar um dia na lama ou no hospital; foi para isso que te chamamos, num momento de simpatia". FUVEST 2005 (Machado de Assis, "Memórias póstumas de Brás Cubas")

19 Consideradas no contexto em que ocorrem, constituem um caso de antítese as expressões a) “disse-lhe alguma graça” - “pisou-lhe o pé”. b) “acercaram-se” - “amaram-se”. c) “os dedos nos tachos” - “os olhos na costura”. d) “logo desesperada” – “amanhã resignada”. e) “na lama” – “no hospital”.

20 Consideradas no contexto em que ocorrem, constituem um caso de antítese as expressões a) “disse-lhe alguma graça” - “pisou-lhe o pé”. b) “acercaram-se” - “amaram-se”. c) “os dedos nos tachos” - “os olhos na costura”. d) “logo desesperada” – “amanhã resignada”. e) “na lama” – “no hospital”.

21 Dos verbos no infinitivo que ocorrem na resposta do sacristão e da sacristã, o único que deve ser entendido, necessariamente, em dois sentidos diferentes é: a) “queimar”. b) “comer”. c) “andar”. d) “adoecer”. e) “sarar”.

22 Dos verbos no infinitivo que ocorrem na resposta do sacristão e da sacristã, o único que deve ser entendido, necessariamente, em dois sentidos diferentes é: a) “queimar”. b) “comer”. c) “andar”. d) “adoecer”. e) “sarar”.

23 REVISÃO I – Fuvest 2013 REVISÃO I – Fuvest 2013 AULA 4

24 VIAGENS NA MINHA TERRA Almeida Garret – 1846 – Romantismo em Portugal Gênero: misto – narrativa de viagens, digressão filosófica e narração novelesca. Estrutura: 49 capítulos aproximadamente do mesmo tamanho com uma pequena introdução explicativa. Foco narrativo: primeira pessoa (narrador se confunde com o autor e comenta sua viagem) e terceira pessoa onisciente na digressão principal. Enredo: as digressões feitas pelo viajante de Lisboa a Santarém acerca da relação entre liberalistas e absolutistas e sua consequência para os destinos de Portugal. A trágica história da família de Carlos e Joaninha. Personagens: O AUTOR / D. FRANCISCA / CARLOS / FREI DINIS / JOANINHA / GEORGINA / COMPANHEIROS DE VIAGEM / Tempo: a viagem em 1843 – o romance de 1832 a 1834 (período da Guerra Civil). Espaço: Santarém – região do Ribatejo + locais visitados pelo viajante. Linguagem: Cruzamento de linguagens – clássica, popular, jornalística e dramática. Tom oralizante do narrador – diálogo com o leitor, humor, ironia e digressão.

25 REVISÃO I – Fuvest 2013 REVISÃO I – Fuvest 2013 AULA 5

26 MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS Manuel Antônio de Almeida – 1854/55 – Romantismo no Brasil Gênero: romance malandro – pertence a um Romantismo excêntrico Estrutura: folhetim – 48 capítulos divididos em duas partes Foco narrativo: terceira pessoa onisciente Enredo: peripécias de um malandro carioca e seu pai - também malandro - no Rio de Janeiro de D.João VI Personagens: sem profundidade psicológica / tipos sociais MAJOR VIDIGAL – único personagem histórico da obra / REVERENDO / BARBEIRO / PARTEIRA / VIZINHA / TENENTE-CORONEL / CHICO JUCA / LUISINHA / VIDINHA / D. MARIA / JOSÉ MANUEL / MARIA DAS HORTALIÇAS / LEONARDO / LEONARDINHO Tempo: o livro se passa em mais de 20 anos e acontece no tempo do Rei Espaço: bairros populares do Rio de Janeiro colonial. Linguagem: repleta de coloquialismos e contaminada pela agilidade do gênero jornalístico – reproduz termos utilizados na época da história que não eram mais comuns na época da redação do livro. COSTUMBRISMO NA LINGUAGEM

27 TIL José de Alencar – 1872 – Romantismo no Brasil Gênero: romance romântico regionalista Estrutura: folhetim – 62 capítulos divididos em quatro volumes Foco narrativo: terceira pessoa onisciente – postura crítica Enredo: Narrativa de vingança que envolve o nascimento de Berta / alegria da transformação da protagonista em “santa” / um sinal ortográfico torto que endireita as pessoas Personagens: típicos e paulistanos (pachorrentos X trabalhadores) BERTA / BRÁS / MIGUEL / AFONSO / LINDA / JÃO FERA / LUÍS GALVÃO / ERMELINDA / BESITA / NHÁ TUDINHA / ZANA / PAI QUICÉ / MONJOLO / FAUSTINO / CHICO TINGUÁ / NHANICA / RIBEIRO / GONÇALO PINTA Tempo: alguns dias em junho de 1846 (flashbacks explicativos em 1826) Espaço: Santa Bárbara d’oeste – fazenda no interior de São Paulo. Linguagem: REGIONALISMOS / COLOQUIALISMOS (metáforas / personificações / alegorias / sinestesias)

28 REVISÃO I – Fuvest 2013 REVISÃO I – Fuvest 2013 AULA 6 Questões de comparação entre as obras


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