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INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS PROF. LUIZ CAMILO LAFALCE 1.O texto literário e o texto não-literário 1.1. Função referencial e função estética 2. A.

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1 INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS PROF. LUIZ CAMILO LAFALCE 1.O texto literário e o texto não-literário 1.1. Função referencial e função estética 2. A construção do sentido: texto e contexto 3. O texto literário 3.1. Mimese e verossimilhança 3.2. A linguagem plurissignificativa 3.3. O texto literário como forma de conhecimento 4. Introdução ao estudo dos gêneros literários 5. A linguagem na poesia lírica: imagem, som e idéia 6.Traços estilísticos responsáveis pelo efeito de musicalidade: estrofação, verso, ritmo e equivalências sonoras 7. Estudo das imagens: o processo de construção do sentido no símile, na metáfora, na metonímia, na antítese e no oxímoro

2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA CANDIDO, Antonio. O estudo analítico do poema. São Paulo: Humanitas Publicações-FFLCH, 1996. FRYE, Northrop. O ritmo da associação: a lírica. In : ______. Anatomia da crítica. São Paulo: Cultrix, 1973. GOLDSTEIN, Norma. Versos, sons, ritmos. São Paulo: Ática, 2001. MARTINS, Nilce Sant’Anna. Introdução à Estilística. São Paulo: Edusp, 1989. MOISÉS, Massaud. A criação literária. v.1. São Paulo: Cultrix, 1994. PROENÇA FILHO, Domício. A linguagem literária. São Paulo: Ática, 1992. ROSENFELD, Anatol. A teoria dos gêneros. In: ______. O teatro épico. São Paulo: São Paulo, 1965. SAYEG, João Hilton. O texto: movimentos de leitura, táticas de produção, critérios de avaliação. São Paulo: Selinunte, 1990. SILVA, Vitor Manuel de Aguiar e. Teoria da literatura. Coimbra: Almedina, 1988. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOSI, Alfredo. O ser e o tempo da poesia. São Paulo: Cultrix, 1969. BOSI, Alfredo. (org.) Leitura de poesia. São Paulo: Ática, 1996. CANDIDO, Antonio. Na sala de aula. São Paulo: Ática, 1985. CARA, Salete de Almeida. A poesia lírica. São Paulo: Ática, 1989. CHALHUB, Samira. Funções da linguagem. São Paulo: Ática, 1989. GOMES, Álvaro Cardoso; VECHI, Carlos Alberto. Introdução ao estudo da literatura. São Paulo: Atlas, 1991. JAKOBSON, Roman. Lingüística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1987. KAYSER, Wolfgang. Análise e interpretação da obra literária. Coimbra:Armenio Amado, 1970. COHEN, Jean. A estrutura da linguagem poética. São Paulo: Cultrix, 1978. KAYSER, Wolfang. Análise e interpretação da obra literária. Coimbra: Arménio Amado, 1976. NICOLA, José de; INFANTE, Ulisses. Como ler poesia. São Paulo: Scipione, 1988. PIGNATARI, Décio. Comunicação poética. São Paulo. PAIXÃO, Fernando. O que é poesia. São Paulo: Brasiliense, 1983. POUND, Ezra. ABC da literatura. São Paulo: Cultrix, 1970. SOARES, Angélica. Gêneros literários São Paulo: Ática, 1993. STAIGER, Emil. Conceitos fundamentais da Poética.Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. WELLEK, Rene e WARREN, Austin. Teoria da literatura. Lisboa: Europa-América, 1962.

3 PRIMEIRAS LEITURAS 1. Textos apresentados em sala de aula 2. PROENÇA FILHO, Domício. A linguagem literária. São Paulo: Ática, 1992. 3. MOISÉS, Massaud. (Capítulo II) Conceito de Literatura. In: A criação literária. v.1. São Paulo: Cultrix, 1994.

4 A história de Agassiz e do peixe Nenhum homem está equipado a pensar modernamente enquanto não tiver compreendido a história de Agassiz e do peixe. Um estudante de curso de pós-graduação, coberto de honrarias e diplomas, dirigiu-se a Agassiz para receber os ótimos e últimos retoques. O grande naturalista tomou um peixinho e pediu-lhe que o descrevesse. Estudante: – Mas este é apenas um peixe-lua. Agassiz: – Eu sei disso. Faça uma descrição dele por escrito. Depois de alguns minutos o estudante voltou com a descrição do Ichtus heliodiplodokus ou outro termo qualquer, desses usados para sonegar do conhecimento geral o vulgar peixe-lua: família dos Hellichtherinkus etc., como se encontra nos manuais sobre o assunto. Agassiz pediu ao estudante que descrevesse de novo o peixe. O estudante perpetrou um ensaio de quatro páginas. Agassiz então lhe disse que olhasse para o peixe. No fim de três semanas o peixe se encontrava em adiantado estado de decomposição, mas o estudante sabia alguma coisa a seu respeito. POUND, Ezra. Abc da literatura. São Paulo: Cultrix, 1970.

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6 poeta Haicai (Millôr) Probleminhas terrenos: Quem vive mais Morre menos? Dedão substantivo masculino m.q. dedo polegar (do pé) (Houaiss) VELHA LAGOA UMA RÃ MERG ULHA UMA RÃ AGUÁGUA haicai (Bashô/Pignatari)

7 poeta Sobre o conceito de “Texto”: 1.O texto é um OBJETO DE LINGUAGEM 2.A idéia de “textura”, “ato de tecer”, “tecido”, “tessitura” 3.O texto como UNIDADE DE SIGNIFICAÇÃO 3.1. Completude 3.2. Manutenção do foco 3.3. Progressão 3.4. Coesão 3.5. Coerência 4.O texto como unidade de comunicação (relação com o contexto situacional)

8 Texto I Discussão de trânsito termina em morte no ABC Uma discussão banal, provocada pela colisão de dois veículos, sexta-feira à noite, na Vila Suíça, em Santo André, resultou no assassinato de Josilino Pereira da Silva, que nada tinha a ver com o acidente. Silva estava numa padaria próxima e resolveu interferir, ofendendo o motorista de um Escort, Dalton Dias Barbosa, que provocou a colisão com o Gol do comerciante Florisvaldo Muniz Carneiro. Barbosa, depois de concordar em ressarcir o prejuízo, deixou o local. Voltou minutos depois armado com um revólver e atirou. Silva morreu a caminho do pronto-socorro da Vila Luzita. O Estado de São Paulo – 27.07.2003

9 Tragédia brasileira Misael, funcionário da Fazenda, com 63 anos de idade. Conheceu Maria Elvira na Lapa - prostituída, com sífilis, dermite nos dedos, uma aliança empenhada e os dentes em petição de miséria. Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado no Estácio, pagou médico, dentista, manicura... Dava tudo quanto ela queria. Quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou logo um namorado. Misael não queria escândalo. Podia dar uma surra, um tiro, uma facada. Não fez nada disso: mudou de casa. Viveram três anos assim. Toda vez que Maria Elvira arranjava namorado, Misael mudava de casa. Os amantes moraram no Estácio, Rocha, Catete, Rua General Pedra, Olaria, Ramos, Bonsucesso, Vila Isabel, Rua Marquês de Sapucaí, Niterói, Encantado, Rua Clapp, outra vez no Estácio, Todos os Santos, Catumbi, Lavradio, Boca do Mato, Inválidos... Por fim na Rua da Constituição, onde Misael, privado de sentidos e de inteligência, matou-a com seis tiros, e a polícia foi encontrá-la caída em decúbito dorsal, vestida de organdi azul. 1933 (Estrela da manhã. Manuel Bandeira)

10 Poema tirado de uma notícia de jornal João Gostoso era carregador de feira-livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem número Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Dançou Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado. Manuel Bandeira

11 Preso homem acusado de queimar barracos O desempregado Jaime Antônio Mota Silva, 30, foi preso sob a acusação de provocar incêndio que destruiu quatro barracos da favela do Brás. Silva teria espalhado querosene no chão e ateado fogo em seu barraco após brigar com sua mulher. Folha de São Paulo, 22.8.94

12 1. O texto literário: considerações teóricas O objetivo de uma notícia de jornal é informar. O valor de verdade de uma notícia de jornal está, portanto, na sua coerência externa: a notícia visa registrar fatos verídicos. Entre o texto jornalístico e a realidade cria-se uma relação de VERACIDADE. Isso determina suas características lingüísticas específicas. Um texto literário, ao contrário, NÃO TEM o objetivo de informar. A informação está em segundo plano. O objetivo é produzir EFEITO ESTÉTICO, isto é, produzir sugestões emotivas, sensoriais e intelectivas (sugestões plurissignificativas). Isso determina sua linguagem específica. O valor de verdade de um texto literário NÃO ESTÁ NA SUA COERÊNCIA EXTERNA. É irrelevante a questão de os fatos terem ou não acontecido na realidade. Reais ou não, o texto literário é sempre uma representação transfiguradora dos fatos vivenciados empiricamente. A natureza do texto literário, portanto, é a ficção. Exemplo: “Poema tirado de uma notícia de jornal”. 1.1 2.1

13 O texto literário como MIMESE – Aristóteles (séc.IV a.C.) - Retórica e Poética Mimese (imitação, isto é, representação, por meio de artifícios) Os artifícios variam de acordo com a modalidade artística. Mimese não deve ser entendida como registro documental. O princípio orientador da mimese: a VEROSSIMILHANÇA Verossimilhança: coerência interna da obra (os elementos da composição fazem sentido no conjunto, por isso são necessários). Entre o texto literário e a realidade cria-se uma relação de verossimilhança. Mimese e verossimilhança 2. 2.1 2.2


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