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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Programa de Engenharia de Transportes – COPPE/UFRJ Centro de Tecnologia Cidade Universitária, sala H-106 - Rio de.

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Programa de Engenharia de Transportes – COPPE/UFRJ Centro de Tecnologia Cidade Universitária, sala H-106 - Rio de janeiro - RJ INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO PROCEDIMENTO PROCEDIMENTO O CASO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO RESULTADOS Caracteriza ç ão e Divisão da Á rea de Estudo Seleção de Indicadores de Shopping Center Seleção de Indicadores de Centralidade Geração de Tabelas, Gráficos e Mapas *Frota de Ônibus *Área Ocupada por Comércio e Serviços (m 2 ) *População (hab) *Densidade Populacional (hab/m 2 ) * Renda (s.m.) *Área Bruta Locável(m 2 ) *Área Construída(m 2 ) *Área Bruta Locável por População (m 2 /hab) *Área Construída por População (m 2 /hab) Os shoppings centers foram escolhidos como objeto de estudo do presente trabalho, devido à tamanha influência que exercem na organização espacial das cidades. Quando bem localizados e projetados, podem fortalecer a centralidade local, servindo como articuladores das construções adjacentes, bem como disponibilizar atividades e serviços não existentes, valorizando e desenvolvendo a região na qual se inserem. Por outro lado, quando instalados em locais incompatíveis, podem provocar a saturação das infra-estruturas coletivas e disfunções sociais, expressas pela deterioração dos centros tradicionais de rua concorrentes, mudanças indesejáveis de uso do solo, degradação ambiental, além de problemas de circulação, estacionamento de veículos e os conhecidos congestionamentos e acidentes de trânsito (Portugal e Goldner, 2003).O fácil acesso aos dados referentes a shopping center também influenciou na sua escolha. O objetivo desta pesquisa é estudar a relação entre a localização dos shoppings centers existentes na cidade do Rio de Janeiro e os indicadores de centralidade. Este estudo será feito com base no SIG - Sistema de Informações Geográficas, nos dados fornecidos pela Associação Brasileira de Shopping Center (ABRASCE) até agosto de 2007 e pelos dados do último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente ao ano 2000. É importante lembrar que todos os dados deste estudo foram normalizados em uma escala que varia de zero a cem, com o propósito de facilitar a interpretação e análise dos resultados.. Para se estabelecer a relação entre a localização dos shoppings centers e os indicadores de centralidade, será feita uma distinção entre as áreas com e sem a presença de shopping, para facilitar a compreensão e avaliação dos resultados, conforme procedimento estruturado esquematicamente a seguir: No Brasil, a grande maioria dos shoppings centers está localizada na região Sudeste (55%), sendo que o estado do Rio de Janeiro concentra a segunda maior quantidade de shoppings do Brasil (13%), só perdendo para o estado de São Paulo (33%). Dos quarenta e oito shoppings existentes no estado do Rio de Janeiro (www.abrasce.com.br), trinta estão na capital, o que justifica a escolha deste município para estudo de caso do presente trabalho. A unidade espacial de análise a ser considerada refere-se as 33 Regiões Administrativas da cidade do Rio de Janeiro, em função da escassez de dados de alguns indicadores por bairro. O recorte das regiões administrativas será feito através da definição do Instituto Pereira Passos de 2007 e a definição de shopping center a ser considerada será a da ABRASCE, que estabelece que: “o shopping center é um centro comercial planejado, sob administração única e centralizada.” A centralidade pode ser expressa segundo diferentes dimensões. Foram adotados para as Regiões Administrativas os seguintes indicadores de centralidade: -Densidade populacional, a qual representa a demanda potencial pelos serviços fornecidos pelo shopping. Os maiores valores encontrados foram para Rocinha, Jacarezinho e Copacabana, respectivamente e os menores para Guaratiba e Santa Cruz; -Área ocupada pelos estabelecimentos comerciais, que indicam concorrência ao empreendimento. A região com o maior valor foi o Centro, com um índice maior que o dobro da segunda colocada, que foi Botafogo; -Oferta de transporte público, que demonstra acessibilidade. As regiões que apresentaram os valores mais altos foram: Centro e São Cristóvão; e -Renda, medida através do rendimento médio dos chefes de domicílio em salários mínimos, e sugere o poder de consumo. Se mostrou elevada nas regiões da Lagoa e Barra da Tijuca. Entre os indicadores de porte e presença de shoppings centers, o mais representativo em relação ao fator de tamanho e demanda foi o de Área Bruta Locável por População. Tais indicadores revelam que na cidade do Rio de Janeiro, há uma distribuição bastante heterogênea destes empreendimentos. Os vinte e dois shoppings existentes no município estão distribuídos em apenas treze, das trinta e três RA (39%). Somente a região da Barra da Tijuca possui cinco deste total. Em seguida se destacam as regiões da Lagoa e Botafogo, onde ambas possuem três shoppings centers, e logo após, a região de Campo Grande com dois shoppings. As demais Regiões Administrativas com shopping apresentam apenas 1 (um) cada uma delas. Conseqüentemente, as regiões da Barra da Tijuca e da Lagoa possuem respectivamente, os maiores valores para todos os indicadores de shopping consultados. Inversamente, a região da Penha é a que apresenta os menores valores, seguida de Jacarepaguá e Campo Grande. A localização dos shoppings centers, na cidade do Rio de Janeiro, apresenta certa correspondência com a centralidade, positiva ou negativamente, de acordo com o significado desta. Nesse sentido, nas regiões com shopping center, o indicador “frota de ônibus” se mostra em geral com valores medianos, talvez considerando que o cliente predominante deste empreendimento tende a ser o usuário de automóvel e não o do transporte público. Quanto ao indicador “área ocupada por comércios e serviços”, encontramos um padrão relativamente menor para as regiões com shopping, quando comparado a regiões sem shopping, o que pode indicar a influência da concorrência do comércio tradicional de rua. Sobre a densidade populacional, os valores das regiões com shopping mostraram-se, em geral, baixos. Apenas algumas regiões como Botafogo e Vila Isabel revelaram valores mais elevados, porém ainda assim estavam abaixo de muitas das regiões sem shopping. O indicador renda possui um padrão muito elevado nas áreas com shopping, apenas Inhaúma, Campo Grande e Penha apresentaram pequenos valores para o indicador renda. Isto pode mostrar que a localização do shopping é mais sensível a renda que ao tamanho da população de uma região. Observando os indicadores de centralidade das regiões administrativas sem shopping center, a partir dos padrões encontrados para as regiões com shopping, podemos afirmar que as regiões que mais se aproximam de tais padrões são: Rio comprido, São Cristóvão, Realengo, Ramos, Copacabana e Centro. No entanto estas duas últimas regiões apresentam algumas particularidades. A região de Copacabana excede, em muito, os valores de densidade populacional, o que pode indicar um fator de saturação do uso do solo e das infra- estruturas coletivas. Já a região do Centro apresenta indicadores de frota de ônibus e de área ocupada por comércio e serviços muito alta (o maior de todo o município), o que representa uma alta acessibilidade porém uma altíssima concorrência. As regiões com todas as centralidades predominantemente baixas, como Guaratiba, tendem a não ter shopping, como é esperado. O presente estudo contribuiu para se ter um melhor conhecimento da lógica locacional dos empreendedores de shopping centers da cidade do Rio de Janeiro. A partir de tal concepção foi possível estabelecer relações entre a centralidade e a localização dos shoppings desta cidade. Entretanto, é válido ressaltar que o projeto envolveu apenas algumas das dimensões que caracterizam a centralidade. Deste modo, recomenda-se o aprofundamento das pesquisas sobre este tema. Uma delas pode por meio de correlações econometricas entre os indicadores de centralidade com os de shopping center baseadas em adequadas ferramentas estatísticas. Sendo assim, através de uma maior gama de informações, conseguiremos progredir em direção a uma melhor precisão de análise e então contribuir efetivamente para que a localização destes empreendimentos propicie a sua viabilidade financeira, mas garantindo seu compromisso com o interesse social. CENTRALIDADE E FATORES INTERVENIENTES NA LOCALIZAÇÃO DE SHOPPING CENTER JULIANA M.J. NEVES 1,VICENTE A. FERNANDES 1, PAULO V.C. SILVA² & LICINIO S. PORTUGAL 3 1. Graduando em Geografia - CCMN/UFRJ, 2. Graduando em Engenharia Civil - CT/UFRJ, 3. Professor do Programa de Engenharia de Transportes - COPPE/UFRJ. ANÁLISE ANÁLISE CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Relações entre Centralidade e Shopping Center Análise e Recomendações Referências Bibliográficas Silva, L. R; Kneib, E. C; Silva, P. C. M. Proposta Metodológica para Definição da Área de Influência de Pólos Geradores de Viagens Considerando Características Próprias e Aspectos Dinâmicos de seu Entorno. Brasília: UNB, 2006 Schmitz, A; Brett, D. L. Real Estate Market Analysis: A case Study Aproach. Washington, D.C, ULI-Urban Land Institute, 2007 Portugal, L. S; Goldner, L. G. Estudo de Pólos Geradores de Tráfego e de seus Impactos nos Sistemas Viários e de Transportes. Editora Edgard Blücher: São Paulos – SP, 2003. acesso em: 30 OUT. 2008.http://www.abrasce.com.br/relacao_shop.htm


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