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PublicouTheodoro Campelo Brezinski Alterado mais de 8 anos atrás
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Memória do Mistério da Fé Fevereiro de 2014
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A Eucaristia está intimamente ligada ao Mistério da Cruz, pois, sendo o “ápice” da vida cristã, atualiza a “memória do acontecimento da nossa salvação” (Sacramentum Caritatis n.3); Jesus dá novo significado à Páscoa judaica ao celebrá-la com seus discípulos. Desta forma, o Sacrifício da Cruz (sexta-feira santa) é ritualizado na Última Ceia (quinta-feira santa).
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A Páscoa celebrada pelos judeus fazia memória da libertação do povo de Deus da escravidão do Egito. Todo ano, numa ceia familiar, o pai presidia à celebração e relembrava para os seus a história da libertação: “Quando vossos filhos perguntarem: Que é este rito? É o sacrifício da Páscoa para IHWH, que passou adiante das casas dos israelitas no Egito, quando feriu os egípcios, mas livrou as nossas casas” (Ex 12, 26); No capítulo 12 do livro do Êxodo, lemos a orientação para a passagem (Páscoa)...
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Um Cordeiro sem mancha deveria ser imolado, seu sangue deveria marcar as portas, pães sem fermento e ervas amargas. Desta maneira, surge o memorial de libertação em Israel com duas dimensões: a da Terra Prometida, mas também, a liberdade do Culto: “Em todas essas negociações o essencial não é a Terra Prometida: o único objetivo do Êxodo parece ser a adoração, que só pode acontecer à medida de Deus [...] (RATZINGER, J. Introdução ao Espírito da Liturgia, pág.11)
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Encontros, antes da saída do Egito, com o Faraó: “Deixa partir o meu povo! Para que me sirva no deserto” (Ex 7,16) e ainda: Ex 7, 26; 9, 1; 9, 13; 10,3; O Faraó mostra-se disposto a comprometer- se: “Ide oferecer sacrifícios ao vosso Deus aqui nesta terra – Egito – (Ex 8,21); Moisés: “Iremos ao deserto, a três dias de caminho e ofereceremos sacrifícios ao Senhor...” (Ex 8, 23).
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Jesus sendo judeu, também celebra a Páscoa, mas na Quinta-feira Santa lhe dá novo sentido, re-significa a Páscoa judaica. No relato da última Ceia, presente nos Evangelhos (destacamos Mt 26, 26ss), contemplamos Jesus com seus discípulos! Jesus está com sua família à mesa da Ceia; os discípulos são a nova família de Jesus. O Senhor assume o lugar do pai/sacerdote, que preside à celebração. Jesus toma pão e vinho, alimentos simples, e os distribui aos discípulos: “tomai é meu corpo... tomai é meu sangue”.
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A celebração da Ceia se torna antecipação ritual, cúltica, do Sacrifício da Cruz; Jesus ritualiza sua morte de cruz, para permanecer entre seus discípulos, com sua ressurreição! Percebamos que nos relatos da Última Ceia não se fala do cordeiro. Justamente porque Jesus é o próprio Cordeiro imolado, sem mancha, que morre para remissão dos nossos pecados. Ao final, dá o mandato aos seus discípulos: “Fazei isto em memória de mim” (Lc 22,19b). A Páscoa cristã é o Sacrifício da Cruz de Cristo, morto e ressuscitado, presente em sua Igreja, de maneira sublime na Eucaristia.
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Com muita facilidade podemos separar a Quinta-feira Santa da Sexta-feira Santa. Separamos a Eucaristia, corpo e sangue dados como alimento, do Sacrifício da Cruz, corpo dado e sangue derramado. “No Calvário se escondia a Divindade de Jesus. Na Eucaristia se esconde a Humanidade”.
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Por isso, a Eucaristia é memorial (passado) de Jesus Cristo (Mistério Pascal); é unidade entre Cristo com sua Igreja (Pela força do Espírito Santo: Alma da Igreja), Sacramento de Cristo no mundo (presente); e prefigura nossa união definitiva com a Trindade no céu (futuro). Reunidos em Assembleia fazemos “memória do acontecimento da nossa salvação” (Sacramentum Caritatis n.3).
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Quando à preparação de nossa Liturgia: Os ritos iniciais – “É sua finalidade estabelecer a comunhão entre os fiéis reunidos e dispô-los para ouvirem devidamente a palavra de Deus e celebrarem dignamente a Eucaristia” (IGMR n. 46). É Cristo quem Convoca seu Povo... (LG n. 1); e não o grupo ou movimento... etc);
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“Evitem-se os costumeiros “comentários iniciais” (Guia Litúrgico Pastoral, CNBB, pág. 34); Devem ser breves, no sentido de acolhida e no sentido de situar o que celebramos. “Depois da saudação do povo, o sacerdote, ou o diácono, ou outro ministro, pode, com palavras muito breves, introduzir os fiéis na Missa do dia” (IGMR n.50). Ato Penitencial: [...] após uma breve pausa de silêncio, é feito por toda a comunidade com uma fórmula de confissão geral; esta absolvição, porém, carece da eficácia do sacramento da penitência. (IGMR n. 51); Depois do ato penitencial, diz-se sempre o Senhor, tende piedade de nós (Kýrie, eléison), a não ser que já tenha sido incluído no ato penitencial [...] (n.52)
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O Kyrie é “cristológico”! Se for cantado somente, deve-se avisar o presidente para rezar o Confiteor (Confesso a Deus..); O Glória: é um antiquíssimo e venerável hino com que a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus e ao Cordeiro. Não é permitido substituir o texto deste hino por outro (IGMR n. 53); “O Glória não é um Hino Trinitário, mas Cristológico” (Guia Litúrgico Pastoral, cnbb, pág. 35); Então, seguir o texto que está no Missal.
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Liturgia da Palavra: Nas leituras põe-se aos fiéis a mesa da palavra de Deus e abrem-se-lhes os tesouros da Bíblia. Convém, por isso, observar uma disposição das leituras bíblicas que ilustre a unidade de ambos os Testamentos e da história da salvação (IGMR n. 57); Dos Leitores, decorre a exigência para os leitores (porta-voz de Deus) de uma “preparação espiritual (que) se alia a preparação técnica: postura do corpo, tom de voz [...] (Guia Litúrgico Pastoral, cnbb, pág. 32).
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Atenção: “Demasiada atenção [...] a introduções às leituras parecendo comentários ou pequenas homilias prejudicam a Liturgia Eucarística [...]” (Guia Litúrgico Pastoral, cnbb, pág. 32) Oração Universal (Preces): “Normalmente a ordem das intenções é a seguinte: a) pelas necessidades da Igreja; b) pelas autoridades civis e pela salvação do mundo; c) por aqueles que sofrem dificuldades; d) pela comunidade local. Em celebrações especiais – por exemplo, Confirmação, Matrimônio, Exéquias – a ordem das intenções pode acomodar-se às circunstâncias” (IGMR n. 70); As intenções sejam “Sóbrias e Breves palavras” (Guia Litúrgico Pastoral, cnbb, pág. 33).
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Doxologia final: “exprime a glorificação de Deus e é ratificada e concluída pela aclamação Amém do povo” (IGMR n. 79); “Merece a mesma exultação [...] (Guia Litúrgico Pastoral, cnbb, pág. 27). Saudação da Paz: “[...] é conveniente que cada um dê a paz com sobriedade apenas aos que estão mais perto de si” (IGMR n.82); “Cuide-se, no entanto, para que o gesto da paz não obscureça o rito da fração do pão” (Guia Litúrgico, cnbb, pág. 28).
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Fração do Pão: “A fração começa depois de se dar a paz e realiza-se com a devida reverência [...]” (IGMR n. 83); “A fração do pão seja uma ação ritual visível, acompanhada meditativamente com o canto do Cordeiro” (Guia Litúrgico Pastoral, cnbb, pág. 28).
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Comunhão Eucarística: Enquanto o sacerdote toma o Sacramento, dá-se início ao cântico da Comunhão, que deve exprimir, com a unidade das vozes, a união espiritual dos comungantes (IGMR n. 86); “O canto de Comunhão, que pode retomar o evangelho do dia, garante a unidade das duas mesas. Cantos de adoração ao Santíssimo e cantos de cunho individualista ou temático não expressam a densidade desse momento” (Guia Litúrgico Pastoral, cnbb, pág. 29).
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O Silêncio: “Terminada a distribuição da Comunhão, o sacerdote e os fiéis, conforme a oportunidade, oram alguns momentos em silêncio” (IGMR n.88); “privilegie-se o silêncio, após a comunhão” (Guia Litúrgico Pastoral, cnbb, pág. 30); Não existe Canto de Ação de Graças; Ano Litúrgico: “viver os momentos, os ritmos, tempos [...] (IGMR n. 16).
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Quanto ao Uso do Projetor Multimídia na Liturgia: (Comissões Episcopais da CNBB – Declaração – 03 de janeiro de 2011): “10. A participação ativa na liturgia exige uma interação entre quem proclama a Palavra e a assembleia que a escuta, entre a presidência e assembleia, entre esses e o próprio Deus, entre Deus e o seu povo, por força das ações rituais. Ao mesmo tempo, exige o uso cuidadoso dos livros litúrgicos, porque eles “lembram aos fiéis a presença de Deus que fala a seu povo... e são sinais e símbolos das realidades do alto na ação litúrgica” (Introdução ao Lecionário da Missa, ILM, 35), não devendo por isso ser “substituídos por outros subsídios de ordem pastoral” (ILM 37).
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12. O Cristo assume a voz, o olhar, o rosto, os braços, o corpo todo do ministro para, por ele, se comunicar com o povo cristão reunido em assembleia e, na unidade do Espírito Santo, glorificar ao Pai. Então, como fica quando a assembleia se vê obrigada a ter que desviar sua atenção para o telão, exatamente quando teria de contemplar a ação do Cristo vivo na pessoa do ministro? E como fica aí a “participação ativa”, no verdadeiro sentido teológico-litúrgico, pedida com insistência pelo Vaticano II? 13. O uso do projetor multimídia na liturgia, como estamos vendo, além de interferir na ação ritual, entra em competição com a liturgia, gerando distração”.
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Ficam suprimidos (não os faremos a exemplo da comunhão) os “comentários de ofertório”, a não ser que numa celebração solene e ou festiva, adentre alguns símbolos ou sinais; os quais não precisam de tanta explicação; As projeções das Celebrações Litúrgicas terão apenas: os textos dos cantos, refrão dos salmos (salvo quando este for corrente) e outras orações pedidas previamente pelos padres.
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melodias novas, cantos novos, devem ser passados com a comunidade 10 minutos antes do início da Celebração; A Celebração Eucarística expressa a Comunhão de toda a Comunidade e não particularidades, sejam pessoais e/ou grupos, pastorais, movimentos; estas só encontram sentido na “Grande Comunidade”; Muito menos é momento de extravasar o meu “Eu” Eufórico;
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Para o 1º Domingo da Quaresma, segundo, “Paschalis Sollemnitatis” n.23 - Preparação e Celebração das Festas Pascais – Congregação para o Culto Divino, 1988: O canto de entrada será substituído pela Ladainha de Todos os Santos, melodia clássica.
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