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A representação da religiosidade popular no Auto da Compadecida de Ariano Suassuna Prof. Antonio Menezes Departamento de Letras Orientais FFLCH-USP

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Apresentação em tema: "A representação da religiosidade popular no Auto da Compadecida de Ariano Suassuna Prof. Antonio Menezes Departamento de Letras Orientais FFLCH-USP"— Transcrição da apresentação:

1 A representação da religiosidade popular no Auto da Compadecida de Ariano Suassuna Prof. Antonio Menezes Departamento de Letras Orientais FFLCH-USP antonio.menezes@usp.br Esta apresentação está disponível no site: https://social.stoa.usp.br/amzbak/cultura-brasileira Disciplina: Aspectos da Cultura Brasileira

2 Ariano Suassuna Escritor, poeta e dramaturgo natural de João Pessoa (Paraíba). Foi o idealizador do Movimento Armorial cujo objetivo era criar uma arte erudita utilizando elementos da cultura popular nordestina. Crítico da globalização e da cultura de massa. Em 1990 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras (Cadeira 32).Cadeira 32 Principais obras: –O Auto da Compadecida (1955) –O Santo e a Porca (1957) –A Pedra do Reino (1971) Videos: –Entrevista Roda Viva (05/05/2002)Entrevista Roda Viva (05/05/2002) –Aula-Espetáculo (DF, 01/08/2013)Aula-Espetáculo (DF, 01/08/2013) Ariano Suassuna (1927-2014)

3 O Auto da Compadecida (1955) A peça de caráter circense que narra as peripécias dos amigos João Grilo e Chicó, dois personagens pobres em sua luta pela sobrevivência no sertão nordestino. Alguns episódios recolocam temas do escritor Leandro Gomes de Barros (1865-1918), pioneiro da Literatura de Cordel, enquanto que a cena do julgamento remete ao “Auto da Barca do Inferno” (1516) de Gil Vicente (c.1465 - c.1536). Links: –Resumo do "Auto da Compadecida" (Guia do Estudante)Resumo do "Auto da Compadecida" (Guia do Estudante)

4 A geografia do Sertão (Backlands) Sertão Nordestino: –Clima semiárido dominado pelo bioma da caatinga. –Criação de gado e agricultura de subsistência. –Altos índices de pobreza e analfabetismo. 1. Meio-Norte 2. Sertão 3. Agreste 4. Zona da Mata

5 Os Sertões na Literatura Brasileira 1902 1938 1956

6 A Literatura de Cordel

7 A Tradição dos Autos – Gil Vicente Definição –Auto: “3 Teatro popular, cuja ribalta é a rua ou praça pública. 4 Composição dramática medieval com argumento em geral bíblico ou alegórico.” Dicionário MichaelisDicionário Michaelis –Principais alegorias: o bem x o mal; a virtude x o vício (conforme a moral cristã e a doutrina da salvação, que dá sentido à existência humana). Principal trilogia de Gil Vicente: –Auto da Barca do Inferno (1516) –Auto da Barca do Purgatório (1518) –Auto da Barca da Glória (1519) Em Gil Vicente, também há uma forte influência das Cantigas de Santa Maria (séc. XIII) no Auto da Alma (1508). Gil Vicente (c.1465 - c.1536), dramaturgo e poeta português

8 A Tradição dos Autos – José de Anchieta José de Anchieta também escreveu vários Autos visando a catequese dos índios e colonos, exemplos: –Na Festa de São Lourenço (1587) –Auto de São Sebastião (1584) –Auto de São Maurício (1595) –Visitação de Santa Isabel (1597) O pe. Anchieta foi um dos fundadores da cidade de São Paulo em 25/01/1554 Links: –Vida e obra de José de Anchieta - Prof. Eduardo Navarro (USP)Vida e obra de José de Anchieta - Prof. Eduardo Navarro (USP) –Anchieta, José do Brasil (1977)Anchieta, José do Brasil (1977) –Canonização (03/04/2014)Canonização (03/04/2014) Pateo do Colégio Pateo do Colégio local de fundação de São Paulo S. José de Anchieta (1534-1597) missionário jesuíta no Brasil

9 A Religiosidade Brasileira No Brasil, os missionários católicos estiveram presentes desde o período colonial influenciando profundamente a cultura popular e o sistema educacional até o advento da República (1890) de inspiração positivista. Links: –Novo Mapa das Religiões (FGV-CPS)Novo Mapa das Religiões (FGV-CPS) –Panorama das Religiões no Brasil - Prof. Flavio Pierucci (USP)Panorama das Religiões no Brasil - Prof. Flavio Pierucci (USP) Católicos123.000.00064,6% Protestantes e Evangélicos42.300.00022,2% Espíritas3.800.0002,0% Testemunhas de Jeová1.400.0000,7% Religiões Afro-brasileiras (Candomblé, Umbanda)588.0000,3% Outras religiões3.100.0001,6% Sem Religião (ateus, agnósticos, deístas)15.300.0008,0% Quadro das Religiões no Brasil (Censo IBGE 2010)

10 Festas e Devoções - As Festas Juninas Festas da tradição portuguesa em homenagem aos Santos populares: Santo Antonio (13/06), São João Batista (24/06), São Pedro (29/06). As festas ocorrem nos “arraiais” organizados em forma de feira com roupas, comidas, fogueiras, músicas e danças típicas. –Video: Dança da Quadrilha em Escola (Sudeste)Dança da Quadrilha em Escola (Sudeste) –Video: Forro em Campina Grande (PB)Forro em Campina Grande (PB)

11 Festas e Devoções - A Compadecida Do verbo compadecer = “ter compaixão de”. Compadecida é aquela que demonstra compaixão e intercede a Deus pelos necessitados. Na obra de Ariano Suassuna, a Compadecida é a Virgem Maria ou Nossa Senhora, aquela que intercede acima de todos os santos. No Brasil as principais devoções marianas são a de Nossa Senhora Aparecida (1717) e a do Círio de Nazaré (1793), Patrimônio Cultural da Humanidade (UNESCO, 2013): –Santuário Nacional de Aparecida (SP)Santuário Nacional de Aparecida (SP) –Festa do Círio de Nazaré (Belém, PA)Festa do Círio de Nazaré (Belém, PA)

12 O Tema do Juízo e da Misericórdia O clímax da peça teatral de Ariano Suassuna ocorre na cena do julgamento das almas diante do tribunal de Deus, no qual será decidido o seu destino eterno. O autor retoma aqui um tema muito comum dos autos medievais: o Juízo. É nesse momento dramático que Nossa Senhora, a Compadecida, intercede pelas almas, personificando alegoricamente o tema da Misericórdia. Vejamos toda essa sequência na adaptação para o cinema feita por Guel Arraes em 2000. “O Juízo Final” afresco de Michelangelo (1475-1564) pintado na Capela Sistina (Vaticano)

13 Adaptações para o Cinema A Compadecida (1969) Os Trapalhões no Auto da Compadecida (1987)Os Trapalhões no Auto da Compadecida (1987) O Auto da Compadecida (2000) Dir. Guel Arraes, 2000

14 Síntese Conclusiva A linguagem incorpora a oralidade, o humor e o fantástico da literatura popular de cordel, ao mesmo tempo em que faz a crítica dos desmandos e abusos do poder civil e religioso. O desfecho retoma a escatologia católica dos autos medievais, dando uma solução e sentido para os conflitos e a finitude humana.escatologia Desse “Sertão Medieval” emerge uma metafísica de fundo cristão que será trabalhada pelo romancista Guimarães Rosa, e pelo cineasta Glauber Rocha. Links: –Romance “Grande Sertão: Veredas” – prof. Willi Bolle (USP)Romance “Grande Sertão: Veredas” – prof. Willi Bolle (USP) –O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969)O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969) Obra de Ligia Vassalo “O Sertão Medieval: Origens européias do teatro de Ariano Suassuna” (1993)

15 Orientação sobre o Trabalho I. Bibliografia: ver Programa da Disciplina II. Temas sugeridos: 01. Vida e obra de Ariano Suassuna 02. Análise do “Auto da Compadecida” 03. As adaptações para o cinema do “Auto da Compadecida” 04. A Cultura Popular do Nordeste Brasileiro 05. A Religiosidade Brasileira III. Observações: Tamanho: 5 a 8 páginas Fonte: Times New Roman Tamanho: 12 Espaçamento: 1,5 IluminogravuraIluminogravura de Ariano Suassuna ( iluminura + gravura + poema )

16 Obrigado! Esta apresentação está disponível no site: https://social.stoa.usp.br/amzbak/cultura-brasileira


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