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PublicouAlexandre Fidalgo Lage Alterado mais de 8 anos atrás
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EMBRIOLOGIA RENAL MALFORMAÇÕES DE RINS E VIAS URINÁRIAS
Reunião Científica da Nefroliga – 2011 Aline A. C. Reis 19 de abril de 2011
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Objetivos Introdução Embriologia Rim “normal” Patogênese Malformações
renais JUP ureterais vesicais pós-vesicais Diagnóstico Tratamento Complicações Conclusões
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DIVERSAS ESPECIALIDADES CLÍNICAS
INTRODUÇÃO Malformações de rins e vias urinárias Definição anomalias congênitas de rins e/ou trato urinário inferior Principal causa de DRCT em crianças Apresentação clínica pré-natal infância vida adulta DIVERSAS ESPECIALIDADES CLÍNICAS
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Embriologia Sistema urinário sistema genital
últimos a se desenvolverem durante a embriogênese Origem: MESODERMA INTERMEDIÁRIO Canais excretores penetram em cavidade comum única cloaca Processo de desenvolvimento embrionário 3 sistemas de excreção Pronefro Mesonefro Metanefro Rins temporários RIM PERMANTENTE
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Embriologia
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Embriologia Pronefro início na 3ª semana
cada pronefro aproximadamente 7 túbulos porção cefálica se degenera e forma nefrostomas que se abrem na cavidade celômica porção caudal funde-se com a do lado oposto ducto pronéfrico (mesonefro), que se abre na cloaca maioria dos vertebrados adultos pronefro é vestigial ou não existe
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Embriologia Mesonefro
desenvolve-se a partir da 4ª semana, em posição caudal ao pronefro túbulo mesonéfrico estrutura glomerular proximal, segmento tubular proximal, segmento tubular distal (que se abre no ducto mesonéfrico) aves, répteis e mamíferos degenera e forma o metanefro em posição caudal homens túbulos e ductos mesonéfricos vários componentes do sistema reprodutor masculino: epidídimo, ducto deferente e vesículas seminais mulheres degeneram e ductos de Muller (8ª semana) originam útero, vagina e trompas
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Embriologia Metanefro
representa o desenvolvimento final do rim do mamífero resulta da interação do broto ureteral + blastema metanéfrico BROTO URETERAL surge a partir do ducto metanéfrico entre a 5ª e a 8ª semanas BLASTEMA METANÉFRICO derivado da parte caudal do mesoderma intermediário
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Embriologia Metanefro – broto ureteral
dilata-se subdivisão em cálices primários e secundários formação do sistema coletor renal pelve, cálices e ductos coletores indutor da gênese renal na sua ausência ou na sua não interação com blastema metanéfrico agenesia renal
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Embriologia Metanefro – blastema metanéfrico
origina-se de pequenos focos de mesênquima condensado, localizados ao lado do broto ureteral interação com broto ureteral cascata de desenvolvimento do sistema excretor glomérulos, túbulos proximais e distais e Alça de Henle néfrons começam a funcionar entre 11ª-12ª semanas. Formação renal completa 34ª semana. Mas a maturação renal continua após o nascimento Os glomérulos podem aumentar por 20 anos e os túbulos podem atingir comprimento 10x maior
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Embriologia
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Embriologia – Resumo Sistema urinário tem origem no mesoderma intermediário Durante a embriogênese, ocorre a regressão de algumas estruturas pronefro e mesonefro rins temporários que degeneram METANEFRO responsável pela formação do rim adulto O metanefro é constituído pela interação entre broto ureteral e blastema metanéfrico broto ureteral sistema coletor pelve, cálices e ductos coletores blastema metanéfrico sistema excretor glomérulos, túbulos proximais e distais e alça de Henle
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Embriologia – Resumo
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Rim “normal” Até recentemente 1 milhão de néfrons/rim
Existe grande variação no número de néfrons/rim na população saudável a néfrons 37 rins normais
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Rim “normal” Variação no número de néfrons pode interferir com desenvolvimento de várias doenças ao longo da vida adulta Vários estudos relação entre redução de número de néfrons e: HAS nefropatias IRC Hughson MD et al. Kidney Int 2006; 69: Keller G et al. N Engl J Med 2003; 348:
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MALFORMAÇÕES DE RINS E VIAS URINÁRIAS PATOGÊNESE
Qualquer fator que interfira na nefrogênse Nefrogênese: pronefro mesonefro interação broto ureteral + blastema metanéfrico Nefrogênese – depende de: Fatores transcripcionais Fatores de crescimento Moléculas de adesão
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MALFORMAÇÕES DE RINS E VIAS URINÁRIAS PATOGÊNESE
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MALFORMAÇÕES DE RINS E VIAS URINÁRIAS
Renais JUP Ureterais Vesicais Pós-vesicais
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MALFORMAÇÕES RENAIS Irregularidades de desenvolvimento renal:
Tamanho pequeno/aumentado Forma cístico/irregular Presença presente/ausente/mal- posicionado
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MALFORMAÇÕES RENAIS Agenesia unilateral bilateral Displasia Hipoplasia
Aplasia Anormalidades de localização
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MALFORMAÇÕES RENAIS AGENESIA RENAL
Ausência renal ou de qualquer estrutura metanéfrica unilateral bilateral incompatível com a vida
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MALFORMAÇÕES RENAIS AGENESIA RENAL UNILATERAL
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MALFORMAÇÕES RENAIS AGENESIA RENAL UNILATERAL
Incidência 1: nascimentos Pode ser de caráter familiar “agenesia renal hereditária”: herança autossômica dominante com penetrância incompleta RECOMENDAÇÃO US renal de parentes de 1° grau Tipicamente: ipsilateralmente não há ureter e falta metade do trígono vesical Rim contralateral geralmente hipertrófico. Mas também pode ser: displásico, ectópico, malrodado ou hidronefrótico com megaureter. quanto maior o grau de displasia mais precoce a apresentação clínica e o diagnóstico
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MALFORMAÇÕES RENAIS AGENESIA RENAL UNILATERAL
Malformações do trato genital meninos geralmente testículo e trato seminal ipsilateral ausentes meninas podem não apresentar trompa e ovário ipsilateral. Podem ocorrer malformações de útero e vagina Outras associações 10% dos casos ausência de adrenal ipsilateral ânus imperfurado, malformações vertebrais e do sistema cardiovascular
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MALFORMAÇÕES RENAIS AGENESIA RENAL BILATERAL
Letal Geralmente associada à hipoplasia pulmonar e facies de Potter aparência facial característica da compressão facial intrauterina em decorrência do oligohidrâmnio Prevalência 1:
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MALFORMAÇÕES RENAIS DISPLASIA RENAL
Diferenciação anormal do parênquima renal com o desenvolvimento de estruturas anormais, tais como: ductos primitivos circundados por tecido conectivo presença de cartilagem metaplástica túbulos primitivos dilatações císticas dicotomização anormal dos ductos coletores várias outras malformações inespecíficas
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MALFORMAÇÕES RENAIS DISPLASIA RENAL
Pode ocorrer de forma isolada, mas geralmente encontra-se associada a anormalidades de desenvolvimento de ureter/bexiga/uretra Tamanho renal geralmente diminuído há possibilidade de ocorrência de rins císticos ou multicísticos
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MALFORMAÇÕES RENAIS DISPLASIA RENAL
Displasia renal muticística displasia cística severa com aumento importante do tamanho renal ocorre em resposta a atresia ureteral e obstrução ureteral em 10% dos casos história familiar positiva
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MALFORMAÇÕES RENAIS DISPLASIA RENAL
UE: Rins assimétricos. Ureteres de calibre normal. Importante distorção calicinal a D.
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MALFORMAÇÕES RENAIS HIPOPLASIA RENAL
Redução significativa de massa nefrônica (número de néfrons) - 2DP da massa nefrônica esperada sem evidências de anormalidades de desenvolvimento do parênquima sem doença adquirida que possa explicar a redução do tamanho renal
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MALFORMAÇÕES RENAIS HIPOPLASIA RENAL
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MALFORMAÇÕES RENAIS HIPOPLASIA RENAL
Oligomeganefronia tipo de hipoplasia renal resultante de redução congênita no número de néfrons entre 14-20ª semanas há aprisionamento de parte do blastema metanéfrico redução da massa nefrônica hipertrofia de glomérulos e túbulos formados hipertrofia e hiperfiltração glomerular injúria renal progressiva com esclerose glomerular diagnóstico por BX número reduzido de glomérulos/campo e glomérulos presentes hipertrofiados
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MALFORMAÇÕES RENAIS APLASIA RENAL
Displasia severa com diminuíção extrema do tamanho renal Muitas vezes, o tecido renal só pode ser identificado através de exame histológico
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MALFORMAÇÕES RENAIS
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MALFORMAÇÕES RENAIS ANORMALIDADES DE LOCALIZAÇÃO
Normalmente rim fetal início de sua formação pélvico durante desenvolvimento ascenção e rotação medial (pelve renal se torna medial) qualquer falha ascenção/rotação medial anomalia de localização quanto mais ectópico o rim mais severas são as alterações de rotação e de aparência renal
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MALFORMAÇÕES RENAIS ANORMALIDADES DE LOCALIZAÇÃO
Rins ectópicos Má- rotação renal Rins em ferradura incidência 1: 800 nascimentos alteração mais comum pelve anteriorizada fusão dos pólos inferiores dos 2 rins
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MALFORMAÇÕES RENAIS ANORMALIDADES DE LOCALIZAÇÃO – RIM E ECTÓPICO
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MALFORMAÇÕES RENAIS ANORMALIDADES DE LOCALIZAÇÃO – RIM EM FERRADURA
Quando ambos os rins se encontram em localização mais baixa que o usual, tendem a fundir seus pólos inferiores rim em ferradura Geralmente apresentam 2 ureteres Incidência 1: 400 – 1800 nascimentos Mais comum no sexo masculino (2:1)
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MALFORMAÇÕES RENAIS ANORMALIDADES DE LOCALIZAÇÃO – RIM EM FERRADURA
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MALFORMAÇÕES RENAIS ANORMALIDADES DE LOCALIZAÇÃO – RIM EM FERRADURA
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MALFORMAÇÕES DE RINS E VIAS URINÁRIAS
Renais JUP Ureterais Vesicais Pós-vesicais
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MALFORMAÇÕES RENAIS ANORMALIDADES DA JUP
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MALFORMAÇÕES RENAIS ANORMALIDADES DA JUP
Estenose da JUP uma das principais causas de uropatia obstrutiva em crianças geralmente congênita, mas pode se adquirida mecanicamente causas de compressão extrínseca: aderências, acotovelamento do ureter proximal, localização polar aberrante dos vasos renais
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MALFORMAÇÕES RENAIS ANORMALIDADES DA JUP
Estenose da JUP Anormalidades associadas são comuns e até 50% das crianças têm outra anormalidade estenose da JUP contralateral, displasia renal (multicística ou não) contralateral, agenesia renal contralateral Crianças maiores podem apresentar massa abdominal com dor à palpação do flanco, hematúria e ITU. HAS é rara. Diagnóstico diferencial ectasia congênita da pelve não necessita correção cirúrgica da JUP
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MALFORMAÇÕES RENAIS ANORMALIDADES DA JUP
Estenose da JUP Indicações de correção cirúrgica Comprometimento de função renal Pielonefrite Cálculos renais Dor
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MALFORMAÇÕES RENAIS ANORMALIDADES DA JUP
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MALFORMAÇÕES DE RINS E VIAS URINÁRIAS
Renais JUP Ureterais Vesicais Pós-vesicais
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MALFORMAÇÕES URETERAIS
Duplicação Ectopia Ureterocele Megaureter
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MALFORMAÇÕES URETERAIS DUPLICAÇÃO URETERAL
Duplicação ureter/pelve é anomalia comum Incidência 1: 150 nascimentos Duplicação unilateral é 6x mais comum que a bilateral Mais comum no sexo feminino RVU comum em crianças. Tipos Duplicação incompleta quando há bifurcação do broto ureteral após sua formação a partir do ducto mesonéfrico inserção única na bexiga (“ureter em Y”). RVU tende a desaparecer na vida adulta. Duplicação completa quando existem 2 brotos ureterais duplicação completa (2 ureteres). RVU tende a persistir na vida adulta.
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MALFORMAÇÕES URETERAIS DUPLICAÇÃO URETERAL
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MALFORMAÇÕES URETERAIS ECTOPIA URETERAL
Ureteres ectópicos quase sempre associados à duplicação ureteral 10% dos casos bilaterais Ectopia mais comum: ureter de pólo superior renal com inserção mais medial e mais distal à inserção do ureter normal região inferior da bexiga ou uretra posterior Repercussões clínicas em meninas inserção: região inferior da bexiga/uretra superior/vagina/vulva incontinência urinária, ITUs de repetição em meninos rara inserção: região inferior da bexiga/uretra superior/uretra posterior/ducto ejaculatório/vesícula seminal ITUs de repetição
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MALFORMAÇÕES URETERAIS URETEROCELE
Dilatações císticas dos segmentos distais do ureter Causada por anormalidades de desenvolvimento do ureter distal Mais comum no sexo feminino (4:1) Quase exclusivamente em Caucasianos 10% dos casos bilateral Manifestação clínica mais comum ITU. Mas se muito grande pode haver obstrução vesical e mesmo do ureter contralateral Tratamento cirúrgico
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MALFORMAÇÕES URETERAIS MEGAURETER
Aumento significativo de ureter 3 possibilidades causais Obstrução ureteral Obstrução ao fluxo vesical, com obstrução ureteral secundária Dilatação sem causa aparente identificada Extrínseca (ex: fibrose retroperitoneal) Intrínseca (ex: cálculo) Não está associado a refluxo Exemplos: bexiga neurogênica, válvula de uretra posterior Associado ou não a refluxo Sem fator obstrutivo, frequentemente sem refluxo A função renal pode ser normal Causado por segmento adinâmico do ureter distal
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MALFORMAÇÕES URETERAIS MEGAURETER
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MALFORMAÇÕES URETERAIS MEGAURETER
Patogênese associada à anormalidades na orientação das fibras musculares ureter normal orientação das fibras musculares helicoidal megaureter secundário a obstrução hiperplasia muscular e hipertrofia da parede muscular megaureter sem causa aparente anormalidades de orientação das fibras musculares ou ausência de fibras musculares nos segmentos distais do ureter
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MALFORMAÇÕES URETERAIS MEGAURETER
Manifestações clínicas crianças geralmente ITU grave, não raro com septicemia casos menos graves dor abdominal, hematúria, cálculos renais associação com outras anormalidades é comum Tratamento dependente da presença ou não de obstrução
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MALFORMAÇÕES DE RINS E VIAS URINÁRIAS
Renais JUP Ureterais Vesicais Pós-vesicais
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MALFORMAÇÕES VESICAIS
Síndrome de Prune Belly Extrofia de bexiga
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MALFORMAÇÕES VESICAIS SÍNDROME DE PRUNE BELLY
Malformações típicas ausência de musculatura na parede abdominal anterior malformações bizarras do trato urinário, com dilatações severas de bexiga e ureteres ureteres substituíção de fibras musculares por colágeno/fibrose e ausência de plexos nervosos displasia renal ausência de diferenciação prostática (epitélio ausente ou hipoplásico) testículos ectópicos Apenas no sexo masculino 59
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MALFORMAÇÕES VESICAIS SÍNDROME DE PRUNE BELLY
Patogênese desconhecida hipótese aprisionamento primário, localizado, de parte de mesênquima durante embriogênese??? Incidência 1: nascimentos Poucos relatos de casos familiares Comprometimento da função renal dependente do grau de displasia
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MALFORMAÇÕES VESICAIS SÍNDROME DE PRUNE BELLY
Manifestações clínicas 3 evoluções típicas e distintas possíveis: obstrução uretral completa, com morte neonatal ou intra-útero em 20% dos casos apresentação precoce e aguda, com necessidade de intervenção cirúrgica (reconstrução/derivação) 20% dos casos boa saúde e boa função renal, apesar das anomalias urológicas 60% dos casos
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MALFORMAÇÕES VESICAIS SÍNDROME DE PRUNE BELLY
Função renal normal
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MALFORMAÇÕES VESICAIS EXTROFIA DE BEXIGA
Classicamente falência do fechamento da parede abdominal anterior e da bexiga casos mais severos mucosa vesical exposta Geralmente associada a anormalidades genitais desde epispádias a grandes anormalidades de cloaca casos mais severos ânus imperfuado, atresia retal
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MALFORMAÇÕES VESICAIS EXTROFIA DE BEXIGA
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MALFORMAÇÕES VESICAIS EXTROFIA DE BEXIGA
Casos familiares são raros Incidência 1: nascimentos Próstata e testículos normais Maioria dos pacientes rins normais ao nascimento RVU secundário comum comum o acometimento da função renal caso não haja tratamento cirúrgico (derivação/reconstrução enterocistoplastia/ ileocistoplastia/ cecocistoplastia) Tratamento clássico fechamento da parede abdominal, derivação urinária/reconstrução vesical (melhorar incontinência urinária e preservar função renal), reconstruir cosmeticamente a genitália
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MALFORMAÇÕES DE RINS E VIAS URINÁRIAS
Renais JUP Ureterais Vesicais Pós-vesicais
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MALFORMAÇÕES PÓS-VESICAIS VÁLVULA DE URETRA POSTERIOR
Principal causa de obstrução subvesical em crianças do sexo masculino VUP membrana diafragmática que se extende da base ao ápice da uretra superior à próstata Só obstrui o fluxo em uma direção (outflow) sonda vesical pode ser passada sem dificuldade Consequências dilatação da uretra proximal – acima da válvula hipertrofia e trabeculação da parede vesical hidronefrose e megaureter
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MALFORMAÇÕES PÓS-VESICAIS VÁLVULA DE URETRA POSTERIOR
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MALFORMAÇÕES PÓS-VESICAIS VÁLVULA DE URETRA POSTERIOR
Patogênese A uretra se desenvolve a partir de 2 processos Uretra posterior diferenciação do seio urogenital Uretra anterior diferenciação do platô uretral VUP anomalia de desenvolvimento do primeiro processo
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MALFORMAÇÕES PÓS-VESICAIS VÁLVULA DE URETRA POSTERIOR
Maioria dos casos diagnóstico por US pré-natal Idade < 1 ano mais da metade dos meninos apresentam sinais/sintomas bexigoma rins palpáveis dificuldade para urinar e incontinência EAS hematúria episódios de ITU acometimento da função renal
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MALFORMAÇÕES PÓS-VESICAIS VÁLVULA DE URETRA POSTERIOR
Tratamento ressecção transuretral da VUP sempre que possível, evitar derivações vesicais tratamento medicamentoso da instabilidade vesical/ incontinência urinária grande volumes residuais vesicais pós-tratamento cirúrgico avaliar SVA
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MALFORMAÇÕES DE RINS E VIAS URINÁRIAS DIAGNÓSTICO
Cenários diagnósticos mais comuns US fetal Investigação de baixo desenvolvimento pôndero- estatural em crianças ou adultos jovens Investigação de ITU em crianças Achado ocasional em crianças ou adultos Adulto com: EAS anormal, HAS, cálculos ou DRC
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MALFORMAÇÕES DE RINS E VIAS URINÁRIAS DIAGNÓSTICO
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MALFORMAÇÕES DE RINS E VIAS URINÁRIAS DIAGNÓSTICO
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MALFORMAÇÕES DE RINS E VIAS URINÁRIAS TRATAMENTO
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MALFORMAÇÕES DE RINS E VIAS URINÁRIAS TRATAMENTO CIRÚRGICO
Reconstruções Plastias Reinserções Derivações ureterosigmoidostomia, conduto ileal, enterocistoplastia, resevatórios urinários intestinais
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MALFORMAÇÕES DE RINS E VIAS URINÁRIAS COMPLICAÇÕES
ITUs Hipertensão e hiperfiltração glomerular Proteinúria e disfunção renal progressiva DRCT necessidade de TRS HAS Cálculos renais Disfunção tubular poliúria depleção de sal acidose doença óssea
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CONCLUSÕES Fundamental o entendimento da Embriologia Renal e sua relação com anomalias congênitas de rins e vias urinárias Diagnóstico pré-natal realidade. Importante para a sobrevida renal Tratamento o mais precoce possível, para evitar dano renal progressivo e risco de DRCT Obrigada!!!!!!!
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