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HIGIENE INDUSTRIAL 1. INTRODUÇÃO A EVOLUÇÃO DA HIGIENE INDUSTRIAL

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Apresentação em tema: "HIGIENE INDUSTRIAL 1. INTRODUÇÃO A EVOLUÇÃO DA HIGIENE INDUSTRIAL"— Transcrição da apresentação:

1 HIGIENE INDUSTRIAL 1. INTRODUÇÃO A EVOLUÇÃO DA HIGIENE INDUSTRIAL
2. AVALIAÇÃO E CONTROLE DE AGENTES AMBIENTAIS - RECONHECIMENTO DE AGENTES AMBIENTAIS 3. AGENTES FÍSICOS 4. TEMPERATURAS EXTREMAS: CALOR E FRIO 5. RUÍDO 6. PRESSÕES ANORMAIS 7. RADIAÇÕES IONIZANTES E NÃO IONIZANTES 8. VIBRAÇÕES 9. ILUMINAÇÃO 10. UMIDADE 11. AGENTES QUÍMICOS 12. GASES 13. VAPORES ORGÂNICOS E INORGÂNICOS 14. AERODISPERSÓIDES 15. POEIRAS 16. FUMOS METÁLICOS 17. AGENTES BIOLÓGICOS 18. VÍRUS 19. BACTÉRIAS 20. FUNGOS 21. BACILOS 22. PARASITAS 23. PROTOZOÁRIOS

2 HIGIENE INDUSTRIAL 1. INTRODUÇÃO A EVOLUÇÃO DA HIGIENE OCUPACIONAL Conceituamos higiene do trabalho como sendo a ciência e arte que se dedica ao reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais (químicos, físicos, biológicos e ergonômicos) que podem ocasionar alterações na saúde, conforto ou eficiência do trabalhador. A Higiene do Trabalho pode ser definida como prevenção técnica das doenças profissionais. É característica da higiene do trabalho que esta atue sobre os fatores ambientais, com o objetivo precípuo de prevenir as doenças profissionais. Apesar de nossa legislação, devido à lentidão de revisão ainda não contemplar os riscos ergonômicos, é incontestável que num programa de higiene seja abordado tal prisma, experiências demonstram que a boa iluminação, o assento confortável, o, posto adaptado ao trabalhador e outras medidas apresentam resultados altamente positivos, seja no sentido da produtividade e qualidade, seja na satisfação pessoal ou na motivação do empregado. Segundo a ACGIH higiene industrial é: “A ciência e a arte devotada à antecipação, ao reconhecimento, à avaliação e ao controle dos fatores ambientais e agentes “tensores” originados no ou do local de trabalho, os quais podem causar enfermidades, prejuízos à saúde e bem-estar, ou significante desconforto e ineficiência entre os trabalhadores ou entre cidadãos da comunidade”.

3 HIGIENE INDUSTRIAL .1.1. Os riscos industriais são classificados em : riscos de operação, que englobam as condições inseguras do processo operacional, tais como máquinas sem proteção, empilhamento inadequado etc., estando está área afeta à segurança do trabalho; riscos de ambiente, que são as condições inseguras relativas ao ambiente de trabalho, tais como ruídos, temperaturas inadequadas, falta de iluminação ou a presença de agentes químicos. 1.2. Higiene do Trabalho e o Higienista Industrial Pode-se distinguir claramente quatro divisões da Higiene Industrial: · Higiene teórica: dedica-se aos estudos dos contaminantes e dos agentes físicos e sua relação com o homem em seu ambiente de trabalho, através de estudos teórico-práticos, com o objetivo de analisar as relações dose-resposta e estabelecer limites de tolerância. · Higiene do campo: estuda as situação dos ambientes de trabalho, o que inclui análise de postos de trabalho, de detecção de contaminantes e tempos de exposição, medições diretas e coleta de amostras para serem submetidas à análises químicas e posterior comparação com os limites de tolerância. · Higiene analítica: efetua as determinações qualitativas e quantitativas dos contaminantes químicos presentes nos ambientes de trabalho. · Higiene operativa: efetua a escolha e recomendação dos métodos de controle que devem ser implantados para reduzir os níveis de intensidade dos agentes químicos até valores compatíveis com a manutenção da saúde dos trabalhadores.

4 HIGIENE INDUSTRIAL . O desenvolvimento da Higiene Industrial conduz ao surgimento de um profissional especializado nestas técnicas, que possua os fundamentos apropriados e o treinamento necessário para aplicar os princípios desta metodologia prevencionista. Tais estudos e treinamentos devem ser suficientes para fornecer as seguintes habilidades: · Reconhecer os fatores ambientais relacionados aos processos do trabalho e compreender os seus efeitos no organismo dos trabalhadores e no seu bem-estar; · avaliar, baseando em técnicas modernas, a magnitude desses fatores ambientais, interpretando os resultados das medições representativas das exposições; · escolher os meios para eliminar, controlar ou reduzir os riscos ambientais, a fim de atenuar os seus efeitos a níveis compatíveis com a preservação da saúde, do bem-estar e conforto.

5 HIGIENE INDUSTRIAL . Fases da Higiene do trabalho
A Higiene do trabalho possui seis fases distintas: 1) Identificação dos riscos e definição de prioridades a) analisar as diferentes operações e processos para identificar a presença de agentes físicos, químicos, biológicos e/ou ergonômicos que possam prejudicar a saúde do trabalhador, estimando o grau de risco; b) de acordo com as informações acima, definir as prioridades de monitoramento e controle ambiental necessário; c) avaliar, sob o ponto de vista da higiene industrial, novos processos e modificações de equipamentos e processos, visando o adequado controle dos potenciais de exposição. 2) Avaliação das exposições a) estabelecer plano de monitoramento para avaliar quantitativamente as fontes potenciais de exposição e a eficiência das medidas de controle implementadas; b) o plano de monitoramento deve incorporar uma estratégia de amostragem que inclua, além dos aspectos técnicos, a relação custo/benefício dos dados de exposição que serão obtidos;

6 HIGIENE INDUSTRIAL c) paralelamente devem ser estabelecidos procedimentos que assegurem a qualidade dos dados obtidos, tanto referente à amostragem quanto às análises químicas; d) trabalhar em conjunto com a medicina ocupacional visando correlacionar os dados de exposição ambiental com os dados médicos. 3) Controles de exposição a) controles da engenharia, os mais recomendados, pois solucionam definitivamente a causa do problema; b) controles administrativos e de procedimentos de trabalho (rodízio); c) controle através dos equipamentos de proteção individual, apenas quando as outras opções não puderem ser aplicadas ou estiverem em vias de implementação. 4) Administração dos resultados a) documentar todos os resultados e medidas de controle. 5) Comunicação e controle a) os empregados devem ser informados e treinados sobre a higiene industrial. 6) Acompanhamento .

7 HIGIENE INDUSTRIAL 2 - AVALIAÇÃO E CONTROLE DE AGENTES AMBIENTAIS - RECONHECIMENTO DE AGENTES AMBIENTAIS AVALIAÇÃO E CONTROLE DE AGENTES AMBIENTAIS Pesquisa nas NORMAS REGULAMENTADORAS RECONHECIMENTO DE AGENTES AMBIENTAIS Estudo de caso: Um participante do grupo descreve toda sua empresa em relação aos riscos ambientais - FISICO, QUÍMICO e BIOLÓGICO; Descrever todos os setores da empresa com seus respectivos riscos ambientais; Descrever as medidas de controles ambientais existentes; Descrever as medidas de controles ambientais necessárias. Pode ser omitido o nome da empresa. Não esquecer de relacionar máquinas/equipamentos. .

8 4. TEMPERATURAS EXTREMAS: CALOR E FRIO
HIGIENE INDUSTRIAL 3. AGENTES FÍSICOS Utilizar uma empresa de um participante do GRUPO: Relacionar todos os riscos físicos existente na EMPRESA. 4. TEMPERATURAS EXTREMAS: CALOR E FRIO 4.1. CALOR: Os parâmetros legais adotados respectivamente são: ANEXOS 3 e 9 da NORMA REGULAMENTADORA Nº 15, assim como as avaliações de conforto térmico e iluminação sob o enfoque ergonômico (conforme os critérios da Norma Regulamentadora nº 17. PERDA E GANHO DE CALOR 1º - O calor produzido pelo próprio organismo, que varia consideravelmente segundo a atividade física desenvolvida. 2º. A condução-convecção e a radiação que podem implicar em um ganho ou perda de calor pelo organismo, conforme a temperatura da pele seja mais baixa ou mais alta que a temperatura do ar; 3º a evaporação do suor na superfície do corpo implica, necessariamente, em uma perda de calor. REAÇÃO DO ORGANISMO AO CALOR: .

9 HIGIENE INDUSTRIAL . DOENÇAS DO CALOR:
VASO DILATAÇÃO PERIFÉRICA: Quando a quantidade de calor que o corpo perde por condução-convecção ou radiação é menor que o calor ganho, a primeira ação corretiva que se processa no organismo é a vasodilatação periférica, que implica num maior fluxo de sangue na superfície do corpo e num aumento da temperatura da pele. Estas alterações resultam em um aumento da quantidade de calor perdido ou numa redução do calor ganho. O fluxo de sangue no organismo humano transporta calor do núcleo do corpo para sua superfície, onde ocorrem as trocas térmicas. SUDORESE: O número de glândulas sudoríparas ativadas é diretamente proporcional ao desequilíbrio térmico existente. A quantidade de suor produzido pode, em curtos períodos, atingir até dois litros por hora, embora, normalmente, em um período de várias horas, não exceda a um litro por hora. Pela sudorese de um litro por hora um homem pode, teoricamente, perder 600 Kcal/hora para o meio ambiente. DOENÇAS DO CALOR: EXAUSTÃO DO CALOR - (PROSTRAÇÃO TÉRMICA) - Decorrente de uma insuficiência do suprimento de sangue no córtex cerebral, resultante da dilatação dos vasos sangüíneos em resposta ao calor. SINTOMAS: Dor de cabeça, tontura, mal estar, fraqueza e até inconsciência. Caracteriza-se pelo cansaço e abatimento freqüente do trabalhador, podendo, em casos extremos, ocasionar sérios danos à saúde. DESIDRATAÇÃO: Em seu estágio inicial, a desidratação atua, principalmente, reduzindo o volume de sangue e promovendo a exaustão do calor. Mas, em casos extremos, produz distúrbios na função celular, provocando até a deterioração do organismo, ineficiência muscular, redução da secreção (especialmente das glândulas salivares), perda de apetite, dificuldade de engolir, acúmulo de ácido nos tecidos irão ocorrer com elevada intensidade. Febre e morte ainda podem ocorrer. CAIMBRAS DE CALOR: Ocorre devida à perda excessiva de sais pelos músculos em conseqüência da sudorese intensa. Caracteriza-se por espasmo musculares dolorosos naqueles trabalhadores que suam profundamente no calor, bebem grande quantidade de água, mas não repõem, adequadamente, a perda de sal do corpo. INSOLAÇÃO: É o estado patológico da exposição ao calor tendo o sol como fonte de calor. .

10 HIGIENE INDUSTRIAL . FATORES QUE INFLUENCIAM NAS TROCAS TÉRMICAS:
INTERNAÇÃO: É o estado patológico da exposição ao calor proveniente de fontes artificiais. A doença é causada por um distúrbio no centro termorregulador, cujos sintomas são tontura, vertigem, tremor, convulsão e delírio. O trabalhador tem sua temperatura interna aumentada, podendo chegar até 43 graus centígrados. A internação deve ser encarada com um estado de emergência. A pessoa deve ser retirada imediatamente do local de trabalho, todas as suas roupas devem ser removidas, colocando-se uma toalha sobre o corpo para tentar baixar a temperatura interna. CATARATA: É uma doença ocular irreversível, causada por exposições prolongadas à radiação infravermelha intensa (calor radiante) e cujo tratamento requer cirurgia. ENFERMIDADES DAS GLÂNDULAS SUDORÍPARAS: Ocorrem com maior freqüência em ambientes quentes e úmidos, em condições que o indivíduo transpira, mas que o suor não evapora em quantidade suficiente para manter ativas as glândulas. Poderá ocasionar uma queda ou paralisação na produção de suor em determinadas partes do corpo e surgir erupções cutâneas. EDEMA PELO CALOR: Marca a evolução da doença o inchaço dos pés e tornozelos, e às vezes das mãos, também surge mais freqüentemente em trabalhadores ainda não devidamente aclimatados. Neste caso poderão ocorrer duas situações: que os efeitos desapareçam gradativamente, ou tendam a se agravar; no último caso será aconselhável a remoção do indivíduo do local, remanejando-o para outras atividades. OBS: o stress ocasionado pela exposição ao calor varia de acordo com a idade. Trabalhadores mais idosos são mais sensíveis à temperaturas extremas. FATORES QUE INFLUENCIAM NAS TROCAS TÉRMICAS: TEMPERATURA DO AR: A influência da temperatura do ar na troca térmica entre o organismo e o meio ambiente pode ser avaliada, observando-se a defasagem, positiva ou negativa, existente entre esta temperatura e a temperatura da pele. Quando a temperatura do ar é maior que a temperatura da pele, o organismo ganha calor por condução-convecção. Quando a temperatura do ar é menor que a temperatura da pele o organismo .

11 HIGIENE INDUSTRIAL perde calor pelo mesmo mecanismo. A quantidade de calor ganha ou perdida é diretamente proporcional à defasagem existente entre as temperaturas, em cada um dos casos. UMIDADE RELATIVA DO AR: Influi na troca térmica que ocorre entre o organismo e o meio ambiente pelo mecanismo da evaporação. Embora, teoricamente, o organismo humano possa perder 600Kcal/hora pela evaporação do suor, esta razão poderá ser diminuída em função da umidade relativa do ar. Se, por exemplo, a umidade relativa do ar for 100%, este estará saturado de vapor de água, o que certamente dificulta a evaporação do suor para o meio ambiente. Neste caso, a perda de calor por evaporação será reduzida. Se, por outro lado, a umidade relativa do ar for 0%, haverá condição para o organismo perder 600kCal/hora para o ambiente. Observando-se o que ocorre nos dois extremos acima descritos, torna-se fácil perceber que quanto maior é a umidade relativa do ar, menor será a perda de calor por evaporação. VELOCIDADE DO AR:Pode alterar o intercâmbio de calor entre o organismo e o ambiente, interferindo, tanto na troca térmica por condução-convecção, como na troca térmica por evaporação. No mecanismo de condução-convecção, o aumento da velocidade de ar acelera a troca de camadas de ar próximas ao corpo, aumentando o fluxo de calor entre este e o ar. Portanto, se a temperatura do ar for menor que a temperatura do corpo, o aumento da velocidade do ar implicará em maior perda de calor do corpo para o meio. Mas se a temperatura do ar for maior que a temperatura do corpo, este ganhará mais calor com o aumento da velocidade do ar. Conclui-se, neste caso, que a variação da velocidade do ar pode ter uma ação positiva ou negativa na troca térmica por condução-convecção. No mecanismo de evaporação, o aumento da movimentação do ar perto da superfície do corpo implica na remoção da camada de ar próxima da pele, que se encontra com alto teor de vapor d’água, proveniente da evaporação do suor. Desta forma, evita-se que a camada de ar que envolve o corpo fique com uma umidade relativa superior à do ambiente e dificulte a evaporação do suor. Observa-se que o aumento da velocidade do ar sempre facilita a perda de calor por evaporação. É conveniente lembrar que, devido às limitações fisiológicas já descritas, a taxa de evaporação do suor não se elevará indefinidamente. CALOR RADIANTE: Quando um indivíduo se encontra em presença de fontes apreciáveis de calor radiante, isto é, fontes que estejam emitindo considerável quantidade de radiação infravermelha, o .

12 HIGIENE INDUSTRIAL . 4.2. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR
organismo humano ganhará calor pelo mecanismo da radiação. No estudo do calor, este fator não deve ser desprezado, pois contribui significativamente para a elevação da sobrecarga térmica. Caso não haja fontes de calor radiante ou se as mesmas forem controladas, o organismo humano poderá perder calor pelo mecanismo da radiação. TIPO DE ATIVIDADE: Quanto mais intensa for a atividade física exercida pelo indivíduo, tanto maior será o calor produzido pelo metabolismo. Para indivíduos que trabalham em ambientes quentes, o calor decorrente da atividade física constituirá parte do calor total ganho pelo organismo e, portanto, deve ser considerado, na quantificação da sobrecarga térmica. 4.2. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO CALOR CICLO DE TRABALHO: conjunto de atividades desenvolvidas pelo trabalhador em uma seqüência definida e que ser repete de forma contínua no decorrer da jornada de trabalho. PONTO DE TRABALHO: todo e qualquer local onde o trabalhador permanece durante o desenvolvimento de seu ciclo de trabalho. SITUAÇÃO TÉRMICA: cada parte do ciclo de trabalho, onde as condições ambientais são mantidas constantes de forma que os parâmetros a serem medidos permaneçam inalterados. INSTRUMENTAL NECESSÁRIO TERMÔMETRO DE GLOBO (tg) composto de : um globo constituído por uma esfera oca de cobre de aproximadamente 1mm de espessura e com 152,4mm de diâmetro, pintada externamente de preto fosco . TERMÔMETRO DE MERCÚRIO: com escala mínima de +10ºC a + 150ºC e precisão mínima de leitura de + ou - 0,1ºC TERMÔMETRO DE BULBO ÚMIDO NATURAL (tbn) composto de: um termômetro de mercúrio com escala mínima de + 10ºC a + 50ºC e precisão mínima de leitura de + ou - 0,1ºC. Um erlenmeyer de 125ml. Pavio em forma tubular de cor branca de tecido de algodão com alto poder de absorção de água, com comprimento de 100mm TERMÔMETRO DE BULBO SECO (tbs) COMPOSTO DE: um termômetro de mercúrio com escala mínima de +10ºC a +100ºC e precisão mínima de leitura de + ou - 0,1ºC EQUIPAMENTOS COMPLEMENTARES: tripé, cronômetro, garras com mufa, anemômetro. .

13 HIGIENE INDUSTRIAL . MEDIDAS DE CONTROLE
MEDIÇÕES: As leituras das temperaturas devem ser iniciadas após 25 minutos de estabilização do conjunto, na situação térmica que está sendo avaliada, e repetida a cada minuto. Deverão ser feitas no mínimo 3 leituras, ou tantas quantas forem necessárias, para se observar uma oscilação não superior a 0,1ºC entre as três últimas leituras, sendo considerada leitura final a média destas. Quando a situação térmica avaliada não envolver carga solar a medição da temperatura de bulbo seco não será necessária. Outro parâmetro a ser medido é o tempo de permanência do trabalhador na situação térmica analisada, em cada ciclo de trabalho. Este parâmetro é determinado através da média aritmética de no mínimo três cronometragens, feitas durante a observação do trabalhador na execução do seu trabalho. METODOLOGIA ADOTADA: FUNDACENTRO - NHT-01 C/E e NHO-06 MEDIDAS DE CONTROLE Existem três fontes importantes de exposição ao calor no ambiente de trabalho: a) Temperatura do ar; b) Radiação proveniente do sol e de equipamentos; c) Calor metabólico em função da atividade física. A evaporação do suor através da pele é uma forma importante de dissipação do calor. Obtêm-se resultados parecidos quando se efetua a circulação de ar frio e seco pelo corpo do trabalhador. Roupas impermeáveis ao vapor d’água ou termicamente isolantes, vestimentas encapsuladas ou barreiras similares à convecção e à evaporação podem limitar drasticamente o processo de transpiração, produzindo fadiga térmica com risco de vida. .

14 HIGIENE INDUSTRIAL . NA FONTE DE CALOR: NA TRAJETÓRIA: NO HOMEM:
Alterar a característica da fonte variando a potência; Utilizar instrumentação e automação do processo; Isolamento térmico. NA TRAJETÓRIA: Utilizar barreiras entre a fonte e o trabalhador; Aumentar a distância entre o local de trabalho e a fonte de calor; Ventilar ar fresco no local de trabalho; Reduzir a umidade através da exaustão do vapor d’água provenientes do processo. NO HOMEM: Limitar o tempo de exposição através do revezamento de pessoas ou tarefas; Otimizar os ciclos de trabalho na execução de tarefas; Utilizar EPI, principalmente óculos com lentes especiais, luva, avental e capuz de material isolante; Monitorar o trabalhador realizando exames médicos periódicos; Aclimatar o trabalhador; Recompor a quantidade de água e sais minerais perdidos; Elaborar procedimentos operacionais que diminuam a exposição do trabalhador à fonte; Treinar o trabalhador. VENTILADORES: Somente são recomendados quando a temperatura do ambiente em bulbo seco for inferior a 40ºC, associado a uma baixa umidade relativa do ar. Com temperaturas elevadas e umidade alta, o trabalhador perderá calor somente por convecção e não por evaporação. ACLIMATAÇÃO: O processo de aclimatação é uma medida imprescindível, que consiste na adaptação lenta e progressiva do trabalhador ao calor, podendo levar de 5 a 7 dias, dependendo das suas características fisiológicas. Nas primeiras semanas, obtêm-se cerca de 80% de aclimatação, sendo o restante obtido nas duas semanas subsequentes. .

15 HIGIENE INDUSTRIAL Suplementação de água e sal: .
A aclimatação do trabalhador pode trazer uma série de benefícios: Processo de sudorese equilibrado com maior taxa de produção de suor e menor concentração eletrolítica; Temperatura sangüínea estável e regulada, além de batimentos cardíacos mais baixos; Maior produtividade e segurança no local de trabalho. UTILIZAÇÃO DE ROUPAS DE PROTEÇÃO: A ACGIH admite que numa determinada operação, quando forem utilizadas roupas especiais (EPI) que impeçam a evaporação do suor e/ou ofereçam um isolamento eficiente, minimizando a exposição dos trabalhadores ao calor, os limites de exposição ao calor poderão ser ultrapassados, levando-se sempre, em consideração a eficiência dos equipamentos utilizados. Tomando como exemplo real de exposição ao calor de um participante do grupo (empresa onde trabalha): Analisar e propor medidas de controle adequadas para a situação atual; Que tipo de calor está exposto; Quanto a utilização de roupas ou equipamentos especiais: óculos especiais; luvas; roupas aluminizadas; capuz com lente protetora; Calor radiante - kevlar carbono aluminizado Calor por condução ou convecção; Observar NR-15 - ANEXO Nº 3. Contemplar o que diz na ACGIH em relação ao tipos de roupas. Suplementação de água e sal: um copo de , minutos .

16 HIGIENE INDUSTRIAL CONFORTO TÉRMICO .
Água deve ser mantida entre 10ºC a 15ºC Se os trabalhadores não estão bem aclimatizados - 1 grama de sal para 1 litro de água. CONFORTO TÉRMICO A exposição ao calor em conjunto com a umidade e a velocidade do ar (ventilação) possuem uma abordagem específica na NR 17 (Ergonomia) que trata do conforto térmico no ambiente de trabalho. ANALISAR OS ÍTENS DA NR 17: 17.5 17.5.1 17.5.2 TEMPERATURA EFETIVA: A portaria 491 considerava insalubre os locais onde a temperatura efetiva era superior a 28ºC. Atualmente esse índice é usado para determinação do conforto térmico conforme NR 17, portaria 3214. A temperatura efetiva combina a temperatura do ar, umidade relativa do ar e movimento do ar num único índice. Não pode ser medida diretamente devendo ser computadas leituras das temperaturas de bulbo úmido e temperaturas de bulbo seco. Exemplo: temperatura de bulbo seco tbs = 24,4ºC temperatura de bulbo úmido tbu = 16,7ºC velocidade do ar = 0,5m/s Entrando no ábaco teremos, temperatura efetiva TE = 20,0ºC .

17 HIGIENE INDUSTRIAL TEMPERATURA EFETIVA CORRIGIDA (TEC) A temperatura efetiva corrigida torna-se medida um pouco mais precisa, pois considera o calor radiante. Utiliza-se temperatura de bulbo seco (tbs), temperatura de bulbo úmido (tbn), temperatura de globo (tg) e a velocidade do ar. TODOS OS CÁLCULOS SERÃO CONTEMPLADOS EM MATÉRIA ESPECÍFICA DO CURSO. 4.3. FRIO A exposição ocupacional ao frio intenso pode constituir problema sério implicando em uma série de inconvenientes que afetarão a saúde, o conforto e a eficiência do trabalhador. EFEITOS DO FRIO: A baixa temperatura corporal resulta de um balanço negativo entre a produção e a perda de calor. A produção de calor diminui e a perda de calor aumenta. O fluxo sangüíneo é reduzido em proporção direta com a queda da temperatura. Quando a temperatura corpórea fica abaixo de 35ºC, ocorre diminuição gradual de todas as atividades fisiológicas: cai a freqüência do pulso, da pressão arterial e da taxa metabólica, desencadeando um tremor incontrolável (tiritar) para produzir calor. No tremor, o número de contrações musculares por unidade de tempo é elevado, resultando um aumento da produção de calor e uma maior atividade muscular. Se a produção de calor é insuficiente para manter o equilíbrio, a temperatura do corpo vai decrescendo, resultando no fenômeno de HIPOTERMIA. Quando a temperatura do núcleo do corpo vai abaixo de 29ºC, o hipotálomo perde a capacidade termo-reguladora e as células cerebrais são deprimidas, inibindo a atividade dos mecanismos termocontroladores do SISTEMA NERVOSO CENTRAL, evoluindo para sonolência e coma. .

18 HIGIENE INDUSTRIAL DOENÇAS CAUSADAS PELO FRIO . AVALIAÇÃO
Na tabela 1 - ACGIH existe uma relação entre temperatura interna e sinais clínicos. DOENÇAS CAUSADAS PELO FRIO Ulcerações do frio: Feridas, bolhas, rachaduras e necrose dos tecidos superficiais é uma das mais comuns reações do organismo à exposição ao frio excessivo. Enregelamento dos membros (Frostbite) Poderá chegar ao extremo de gangrena e amputação de membros. Pés de imersão: Ocorre quando trabalhadores permanecem em longos períodos com os pés imersos em água fria. Outras enfermidades: A exposição ao frio intenso pode propiciar o desenvolvimento de outras doenças tais como as reumáticas, respiratórias e ataques cardíacos. AVALIAÇÃO Não existe na literatura brasileira informações precisas e objetivas em relação à exposição ao frio, na Portaria 3214/78, NR 15, Anexo 9, o critério de avaliação é somente qualitativo. Outro dispositivo legal relativo à exposição ao frio é o estabelecido no artigo 253 da CLT, referente a serviços frigoríficos. NR 29 MEDIDAS DE CONTROLES Aclimatação Regime de trabalho Exames médicos periódicos Vestimentas adequadas Educação e treinamento .

19 HIGIENE INDUSTRIAL 5. RUÍDO O SOM:
“Um fenômeno físico, ondulatório e periódico, resultante de variações da pressão em um meio elástico, que se sucedem com regularidade”. RUÍDO: É a mistura de sons de diversas freqüências e amplitudes que escapam à capacidade de discriminação do ouvido humano. Resumindo, podemos afirmar que o ruído é um som desagradável e capaz de provocar distúrbios no organismo, e sobretudo a sensação de desconforto. 5.1. Capacidade de audição do homem: Os sons que não são audíveis para o homem são classificados em infra-sons abaixo de 16 Hz - BAIXA FREQUÊNCIA e em ultra-sons, se acima de 20000Hz - ALTA FREQUÊNCIA. 5.2. CONCEITOS RUÍDO DE FUNDO: todo o ruído que está sendo capacitado e que não seja proveniente da fonte objeto das medições. DECIBEL (dB): Unidade da física relativa à amplitude sonora. NÍVEL DE PRESSÃO SONORA (NPS) em dB(A): amplitude (intensidade) de som medida na curva de ponderação “A”, definida na norma ABNT NBR 7731. NÍVEL DE PRESSÃO SONORA EQUIVALENTE (LEQ): Nível médio de energia sonora medido em dB(A, C e D ou linear) em função de parâmetros das normas. Pode ser utilizado para refletir o nível contínuo equivalente ao ruído variável presente em ambiente de trabalho. .

20 HIGIENE INDUSTRIAL 5.3. CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO .
FREQUÊNCIA: é o número de pulsações de uma onda acústica senoidal, cuja unidade é o Hertz (Hz), ocorrida no intervalo de tempo de um segundo eqüivale ao inverso do período. 5.3. CARACTERÍSTICAS DO RUÍDO O ruído é classificado em três modalidades conforme suas características físicas: CONTÍNUO INTERMITENTE IMPACTO RUÍDO CONTÍNUO: é aquele cujas freqüências situam-se nas faixas mais elevadas de audiofrequência não permitindo a audição humana, fácil identificação de picos de energia. São geralmente formados por máquinas operatrizes, ventoinhas, turbinas, motores elétricos, sirenes, etc. RUÍDO INTERMITENTE: situado nas faixas inferiores de audiofrequência, a audição humana percebe a variação de amplitude, que sendo regulares formam um ruído próximo ao contínuo, porém permitindo-se a identificação de descontinuidade. Exemplo: motores de combustão interna principalmente de 1 até 4 cilindros, marteletes, máquinas de movimento alternativo, perfuratrizes de rocha, tratores principalmente em baixa rotação, máquinas têxteis, britadores e outras cujos intervalos entre os picos de energia sejam inferiores aos do ruído de impacto. RUÍDOS DE IMPACTO: são picos de energia acústica cuja duração seja menor que 1 segundo, com intervalos superiores a 1 segundo. São produzidos por operações de martelar, guilhotinas, por prensas, quedas de materiais, operações de caldeiraria, forjas, etc. 5.4. O OUVIDO HUMANO O ouvido humano é um sistema bastante sensível, delicado, complexo e discriminativo. Ele permite perceber e interpretar o som. A recepção e a análise do som pelo ouvido humano, são processos complicados que ainda não são completamente .

21 HIGIENE INDUSTRIAL . 5.5. MECANISMO DE AUDIÇÃO
conhecidos. O ouvido pode ser dividido em três partes: OUVIDO EXTERNO: constituído por três elementos: pavilhão da orelha, canal auditivo e tímpano. O pavilhão da orelha tem forma afunilada para coletar e transmitir as ondas sonoras que excitam o TÍMPANO (membrana que vibra). OUVIDO MÉDIO: atua como um amplificador sonoro, aumentando as vibrações do tímpano através de ligações deste com três ossos: o MARTELO, que bate contra a BIGORNA, que por sua vez, é ligado com o ESTRIBO. Esse último está ligado a uma membrana (na cóclea) chamada JANELA OVAL. A CÓCLEA é o órgão responsável por colher esses movimentos e tem a forma de espiral cônica. O ouvido médio contém importantes elementos para proteger o sistema de audição, como a TROMPA DE EUSTÁQUIO, que é ligada à garganta e à boca para equilibrar a pressão do ar. OUVIDO INTERNO: os movimentos de vibração do tímpano e dos ossos do ouvido médio são transmitidos por nervos até o cérebro. A cóclea é a parte responsável por colher estas vibrações. Ela é um espiral cônica com três tubos comprimidos lado a lado. Os tubos de cima e de baixo comunicam-se com o ouvido médio através da JANELA OVAL e JANELA REDONDA, respectivamente. Ambos os tubos são cheios de um líquido chamado PERILINFA. O tubo do meio, DUTO COCLEAR, também é cheio de um fluído chamado ENDOLINFA. 5.5. MECANISMO DE AUDIÇÃO As ondas sonoras percorrem o ouvido externo até atingir o tímpano, provocando vibrações que por sua vez são transferidas para os três ossos do ouvido médio, que trabalham como uma série de alavancas; portanto o ouvido médio atua como um amplificador. As vibrações da janela oval geram ondas de pressão que propagam-se até a cóclea, e viajam ao longo do tubo superior. Neste processo, as paredes finas da cóclea vibram, e as ondas passam para o tubo central e depois para o tubo inferior até a janela redonda. As vibrações das membranas BASAL e TECTÓRIA, em sentidos opostos, estimulam as células a produzirem sinais elétricos. As ondas percorrem dist6ancias diferentes ao longo da cóclea, com vários tempos de atraso dependendo da freqüência. Isto permite ao ouvido distinguir as freqüências do som. 5.6. RUÍDO E A PERDA DE AUDIÇÃO Qualquer redução na sensibilidade de audição é considerada perda de audição. A exposição a níveis altos de ruído por tempo longo danifica as células da cóclea. O tímpano, por sua vez, raramente é .

22 HIGIENE INDUSTRIAL danificado por ruído industrial.
Existe outro tipo de perda de audição, especialmente nas altas freqüências, causadas por envelhecimento. O primeiro efeito fisiológico de exposição a níveis altos de ruído, é a perda de audição na banda de freqüências de 4 a 6 kHz. Geralmente o efeito, acompanhado pela sensação de percepção do ruído após o afastamento do campo ruidoso. Este efeito é temporário, e portanto, o nível original do limiar da audição é recuperado. Esta é a chamada mudança temporária do limiar de audição (MTLA). Se a exposição ao ruído é repetida antes da completa recuperação, a perda temporária da audição pode tornar-se permanente, não somente na faixa de freqüência 4 a 6 KHz, mas também abaixo e acima desta faixa. As células nervosas no ouvido interno são danificadas, portanto o processo da perda de audição é irreversível. 5.7. EFEITOS FISIOLÓGICOS DO RUÍDO Dentre os efeitos do ruído sobre o ser humano podemos destacar: perda temporária da audição. Perda permanente da audição. Efeitos sobre outros órgãos. A perda temporária da audição ocorre quando indivíduos após se exporem a ruídos (geralmente acima de 90 dB(A)) por algum tempo tem o seu limiar de audição alterado, isto é, perdem a sensibilidade auditiva aos sons em determina freqüência geralmente entre 3000 e 6000Hz e mais freqüentemente a 4000Hz. Geralmente a perda temporária é um indício e uma ameaça de perda definitiva, como tal deve ser interpretada e providências devem ser tomadas. A perda permanente pode ser gradual, isto é, pela permanência de trabalhadores em situações de ruído acima do seu limite individual de tolerância, outra maneira a perda repentina e violenta, denominada; trauma acústico .

23 HIGIENE INDUSTRIAL . 5.8. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO RUÍDO
ou trauma sonoro, onde pessoas tem os seus tímpanos rompidos até mesmo os ossículos do ouvido médio deslocados de sua original posição, geralmente causada por ruído violento, do tipo impacto, causado por explosões e pressões sonoras elevadas. Os efeitos sobre outros órgãos ocorrem geralmente no sistema cardio-vascular (vasoconstrição) e taquicardia com alterações na pressão arterial; no sistema endócrino, com as glândulas liberando hormônios, secreção de adrenalina; redução na secreção gástrica, com redução da velocidade da digestão, é também causador de distúrbios no sistema nervoso e de fadiga precoce. As perdas auditivas podem ser constatadas por audiometria (medição da capacidade auditiva por audiômetro em cabina a prova de som); essas perdas como já foi dito ocorrem na faixa entre 3000 e 6000Hz e com maior ocorrência em 4000Hz, posteriormente se estendendo a outras freqüências inclusive àquelas onde os seres humanos comunicam-se pela voz. 5.8. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO RUÍDO É freqüente o questionamento de muitos profissionais e até mesmo de alguns auditores fiscais do TEM sobre o aspecto legal que envolve a aplicação das Normas de Higiene Ocupacional (NHO) da FUNDACENTRO como complemento aos critérios apresentados pela NR 15. 5.9. NÍVEL DE AÇÃO A NR 9 em redação dada pela Portaria nº25 de 29/12/94, que institui o PPRA estabelece que sejam verificados os níveis de ação, os quais são fixados na metade do valor dos limites de exposição. Os níveis de ação demarcam o início das ações preventivas para evitar que os referidos limites de exposição sejam ultrapassados. As ações consistem de monitoramento periódico da exposição, informação aos trabalhadores e o controle médico. .

24 HIGIENE INDUSTRIAL 5.10. LEGISLAÇÃO ADOTADA
Lei nº 6514/77 da Consolidação da Leis do Trabalho (CLT), Norma Regulamentadora NR 15, aprovada pela Portaria 3214/78, cujo Anexo nº1 estabelece os limites de tolerância para ruído contínuo e intermitente e o Anexo nº 2 para ruídos de impacto, com limite de tolerância fixado em 120 dB(C) ou 130 dB(LINEAR). 5.11. MEDIDAS DE CONTROLE NA FONTE: Um bom programa de manutenção preventiva, incluindo identificação de vibrações e balanceamento de peças rotativas, e um plano de lubrificação corretamente aplicado, contribuem para redução dos níveis de ruído. A correta fixação das máquinas ao piso, usando-se quando necessário, os blocos de inércia ou amortecedores entre as máquinas e o piso, evita que estas transmitam ou recebam vibrações. As vibrações além de aumentarem os níveis de ruído representam forças destrutivas para os equipamentos; o alinhamento correto entre eixos e árvores de transmissão, polias e motores de acionamento, completa as operações de controle. NA TRAJETÓRIA: Uma das principais formas de controle na trajetória é o enclausuramento, que consiste em isolar a máquina ou equipamento ruidoso por paredes, que representam barreiras entre a fonte e o elemento que se quer proteger, é indicada principalmente para compressores, bombas de vácuo, etc, através de local adequado, isolado acusticamente das demais áreas.. Também o confinamento pode ser empregado, isto é, afastando de outros setores os equipamentos ruidosos, para que a distância possa atenuar o ruído recebido. O uso de biombos como absorventes de ruído ou isolantes. CONTROLE NO HOMEM: Esta forma de controle somente deverá ser usada na inviabilidade das anteriores, ou quando estas estiverem em fase de implantação. .

25 HIGIENE INDUSTRIAL 5.12. CARACTERÍSTICAS DOS PROTETORES AURICULARES
Protetor auricular tipo “plug” ou de inserção: A higiene deve ser rigorosamente observada devendo ser esterilizado semanalmente; Não é indicado para pessoas com tendências a infecção de ouvido; O tipo adequado deve ser escolhido pelo médico, conforme as dimensões do conduto externo do ouvido de cada usuário; Necessita de cuidados na sua colocação ou retirada do ouvido para se evitar irritações; Não é indicado para ambientes sujeitos a poeira, por dificultar a manutenção da higiene; Tem a vantagem de ser menos incômodo quando usado com máscara, capacete, óculos e vestimentas protetoras; É mais tolerável em ambientes quentes; É mais vantajoso para quem usa cabelos longos ou cheios, brincos, etc. Protetor auricular tipo concha ou “circum-auriculares” Existe limpeza no seu uso, mas não de cuidados especiais, pois não interfere com a saúde dos ouvidos; Pode ser usado em ambientes sujeitos a poeira oriunda dos processos industriais. É auto-ajustável, porém depende de vedamento em torno do ouvido externo, não se adaptando bem ao uso em conjunto com óculos, máscaras, brincos, cabelos, etc. Pode ser usado com o arco sobre a cabeça, atrás da cabeça ou sob o queixo, porém com diferentes rendimentos em cada posição. No aspecto de conforto é menos tolerável, principalmente em ambientes quentes. É mais fácil o controle do seu uso, pois pode ser visto à distância. É também comercializado adaptado ao capacete, formando um conjunto. .

26 HIGIENE INDUSTRIAL EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO:
Tomando como exemplo uma empresa de um dos participantes : descrição do local/equipamentos tipo de ruído sugerir proteção coletiva - fazer um croqui. sugerir proteção individual quais as medidas e o que pode ocorrer se o nível de pressão sonora for de 80 dB(A) quais as medidas e o que pode ocorrer se o nível de pressão sonora for de 90 dB(A) se tiver ruído contínuo, intermitente e de impacto...como se deve avaliar...em que faixa do decibelímetro devemos utilizar. Utilizando a IN 84 quando no CA de um protetor não constar o índice SF como deve ser feita a avaliação - amostragem do ruído? Em que banda do decibelímetro? Anexar no trabalho uma cópia de audiometria com PAIR - perda de audição induzida por ruído. .

27 7. RADIAÇÃO IONIZANTE E NÃO IONIZANTE
HIGIENE INDUSTRIAL 6. PRESSÕES ANORMAIS DEFINA TRABALHOS SOB AR COMPRIMIDO QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS ATIVIDADES SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS? QUAIS OS PRINCIPAIS EFEITOS NO ORGANISMO HUMANO? QUAIS OS CONTAMINANTES DO AR? E SEUS LIMITES DE TOLERÂNCIA? O QUE DIZ O ITEM DA NR 15 ANEXO 6? QUAIS AS PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES PARA TRABALHAR SOB CONDIÇÕES DE ALTA PRESSÃO? 7. RADIAÇÃO IONIZANTE E NÃO IONIZANTE 7.1. RADIAÇÃO IONIZANTE (NR 15 ANEXO 5) CONCEITUE RADIAÇÃO IONIZANTE QUAIS AS FONTES DESTAS RADIAÇÕES? QUAIS OS EFEITOS NO ORGANISMO? COMO SÃO AVALIADOS? QUAIS AS FORMAS DE CONTROLE? 7.2. RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE CONCEITUE RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE. QUAIS SÃO AS RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES? CITE EXEMPLOS DE USO DE ULTRA-VIOLETA. QUAL A NORMA QUE DEVEMOS ADOTAR? .

28 8. VIBRAÇÕES (NR-15 - ANEXO Nº 8
HIGIENE INDUSTRIAL 8. VIBRAÇÕES (NR-15 - ANEXO Nº 8 9. ILUMINAÇÃO 9.1. INTRODUÇÃO A partir da teoria da relatividade de Albert Einsten podemos estabelecer as seguintes definições relacionadas à luz: A luz é constituída de variados comprimentos de ondas ou de partículas que são os fótons, ou seja, tem comprimento ondulatório ou corpuscular, manifestando-se conforme o caso; A luz é uma forma de energia radiante que manifesta-se pela capacidade de produzir a sensação da visão. No caso de higiene industrial, basta-nos o estudo da luz em seu comportamento ondulatório, uma vez que trataremos substancialmente da forma como vamos iluminar os ambientes de trabalho. 9.2. UNIDADE DE MEDIDAS Intensidade Luminosa: Expressa em Candela (Cd) é a energia radiante emitida por uma fonte de luz. Iluminamento: O iluminamento expresso em lux é a densidade de fluxo luminoso sobre uma superfície. Um lux corresponde a 1 lúmem distribuído numa superfície de 1m². Outra unidade muito usada é o FOOTCANDLE, que corresponde ao fluxo luminoso de 1 lúmem distribuído numa superfície de 1pe². Sendo: 1FOOTCANDLE = 10,76 lux 9.3. TIPOS DE ILUMINAÇÃO Natural - luz solar: Podem provocar reflexos indesejados, contrastes entre luz e sombra que gera ofuscamento, dificuldade de apreciação correta das cores. Artificial - lâmpadas elétricas, lampiões a gás, etc. Iluminação direta; .

29 HIGIENE INDUSTRIAL . 9.4. MÉTODOS DE ILUMINAMENTO
Iluminação semidireta; Iluminação difusa; Iluminação semi-indireta; Iluminação indireta. 9.4. MÉTODOS DE ILUMINAMENTO Iluminação geral: idênticas claridades em toda a superfície, não objetivando uma determinada operação. Iluminação suplementar: visa iluminar adequadamente uma determinada operação. 9.5. IMPORTÂNCIA DA BOA ILUMINAÇÃO Lay-out da fábrica Localização das máquinas Adaptação da iluminação às máquinas. Acuidade visual Qualidade de observar detalhes Trabalhos de precisão Menor percentual de refugos Aumento da produção Maior rapidez de percepção. 9.6. FATORES QUE INFLUENCIAM NUMA BOA ILUMINAÇÃO Quantidade de luminárias Distribuição e localização das luminárias Manutenção Cores adequadas .

30 HIGIENE INDUSTRIAL 9.7. AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE ILUMINAMENTO - (NBR 5413) 9.8. ASPECTOS LEGAIS Lei nº 6514/77 da Consolidação das Leis de Trabalho - CLT, através da Portaria 3214/78, Norma Regulamentadora nº 17 que estabelece os níveis mínimos de iluminância a serem observados nos locais de trabalho conforme NBR 5413, da ABNT registrada no INMETRO. 9.9. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO As medições devem ser efetuadas conforme determina a norma FUNDACENTRO NHT-10 I/CE, no campo de trabalho, preferencialmente com o trabalhador a postos ou no plano horizontal a 0,75m do piso (quando o campo não estava definido) utilizando-se o luxímetro. 9.10. PROVIDÊNCIAS A SEREM TOMADAS Quando a situação da exposição estiver abaixo do normal: Manutenção corretiva; melhoria do sistema atual. Quando a situação da exposição estiver crítica: Manutenção corretiva; melhoria do sistema atual; projeto de iluminação. .

31 HIGIENE INDUSTRIAL . 9.11. TIPO DE LÂMPADA INCANDESCENTE FLUORESCENTE
ILUMINÂNCIA: baixo rendimento luminoso; pequena vida útil; existe em diversas potências; baixo custo de aquisição e instalação. COMENTÁRIOS: Locais onde o nível de iluminamento é inferior a 200lux e o número de horas de uso é inferior a 2000horas anuais. FLUORESCENTE ILUMINÂNCIA: Elevada eficiência luminosa; vida útil prolongada; custo inicial maior que o da lâmpada incandescente; emite luz próxima do branco; baixa luminância, por isso oferece pouca possibilidade de ofuscamento; apresenta o inconveniente do efeito estroboscópio. COMENTÁRIOS: Iluminação interna comercial ou industria, onde se deseja alto rendimento e longa vida; indicada para locais de pouca altura, onde seja necessário grande iluminamento. VAPOR DE MERCÚRIO ILUMINÂNCIA: grande rendimento luminoso e boa duração.; preço mais elevado que o de uma lâmpada incandescente de igual potência; lâmpadas de grande potência proporcionam pontos de luz de grande fluxo luminoso; com menos lâmpadas e de menor potência, consegue-se um fluxo luminoso maior do que com lâmpadas incandescentes. COMENTÁRIOS: edifícios industriais de grande altura; iluminação por projetores; a lâmpada de vapor de mercúrio de luz branca é inadequada para locais onde se precise de luz parecida com a natural. VAPOR DE SÓDIO ILUMINÂNCIA: bom rendimento luminoso e boa duração; apresenta luz monocromática tom amarelo. COMENTÁRIOS: normalmente não é usada em iluminação de interiores; usadas em pátios, depósitos e fundições. .

32 11. AGENTES QUÍMICOS - NR 15 - ANEXO 11 E ANEXO 13
HIGIENE INDUSTRIAL 10. UMIDADE - NR 15 ANEXO Nº 10 As atividades ou operações executadas em locais alagados ou encharcados, com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores, serão consideradas insalubres em decorrência de LAUDO DE INSPEÇÃO realizada no local de trabalho. Estudo de caso: Ramo: Lacticínio Epi’s? Medidas a serem tomadas para atenuação? 11. AGENTES QUÍMICOS - NR 15 - ANEXO 11 E ANEXO 13 11.1. FORMAS FÍSICAS MAIS IMPORTANTES SÓLIDOS (PÓ): POEIRAS PODEM SER DEFINIDAS COMO UM GRUPO DE PARTÍCULAS SÓLIDAS DISPERSAS NO AR MEDINDO DE 0,1 A 25 MICRÔMETROS DE DIÂMETRO AS POEIRAS DE DIÂMETRO MAIOR QUE 7 MICRÔMETROS NÃO ATINGEM OS PULMÕES, ALOJANDO-SE NOS BRONQUÍOLOS E BRÔNQUIOS, ONDE O MOVIMENTO CILIAR PODE FAZÊ-LO RETORNAR AO ESÔFAGO. AS POEIRAS NORMALMENTE SÃO EXCRETADAS DO ESÔFAGO PELO TRATO GASTRINTESTINAL (TGI), E PARTÍCULAS QUE ATINGEM, DESTA FORMA, O TGI PODE CAUSAR INTOXICAÇÃO COMO SE TIVESSEM SIDO INGERIDAS ATRAVÉS DO ALIMENTO. LÍQUIDO: OS LÍQUIDOS PODEM CAUSAR TANTO DANO FÍSICO COMO INTOXICAÇÃO. GÁS: SUBSTÂNCIA QUE SE APRESENTA NO ESTADO GASOSO A 25ºC E 760mmHg DO PONTO DE VISTA DA INTOXICAÇÃO AGUDA, OS AGENTES QUÍMICOS DISPONÍVEIS NA FORMA GASOSA SÃO MAIS NOCIVOS, UMA VEZ QUE OS PULMÕES SE DESENVOLVERAM NO SENTIDO DE FACILITAR A ABSORÇÃO DE OXIGÊNIO E ABSORVER OS GASES MAIS RAPIDAMENTE. OS GASES ABSORVIDOS ENTRAM DIRETAMENTE NA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA GERAL, AO CONTRÁRIO DO QUE ACONTECE COM AS SUBSTÂNCIAS ABSORVIDAS PELO INTESTINO, QUE PODEM SER DETOXIFICADAS PELO FÍGADO ANTES DE ATINGIR A CIRUCULAÇÃO GERAL. .

33 HIGIENE INDUSTRIAL . 11.2. FISIOLOGIA DOS GASES E VAPORES
VAPORES: FASE GASOSA DE SUBSTÂNCIA LÍQUIDA OU SÓLIDA A 25ºC E 760mmHg A VAPORIZAÇÃO AUMENTA COM O AUMENTO DA TEMPERATURA OU COM A DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO. AEROSSÓIS: É UMA SUSPENSÃO DE GOTÍCULAS DE LÍQUIDO OU PARTÍCULAS SÓLIDAS NUM GÁS, VARIANDO DE 0,001 A APROXIMADAMENTE 100 MCIRÔMETROS DE DIÂMETRO AERODINÂMICO. FUMOS: SÃO PARTÍCULAS SÓLIDAS FORMADAS POR CONDENSAÇÃO DA FASE GASOSA OU DE VAPOR. EM GERAL, AS PARTÍCULAS DE FUMOS SÃO MENORES QUE 1 MICRÔMETRO DE DIÂMETRO E PODEM SER ABSORVIDAS DIRETAMENTE PELOS ALVÉOLOS. FUMAÇAS: SÃO RESULTANTES DA COMBUSTÃO DE MATÉRIA FÓSSIL, ASFALTO E MADEIRA. CONSISTEM DE FULIGEM, DE GOTÍCULAS LÍQUIDAS E DE MATERIAL DE INCINERAÇÃO NO CASO DA QUEIMA DE MADEIRA E CARVÃO. NÉVOAS E NEBLINAS: SÃO GOTÍCULAS EM SUSPENSÃO FORMADAS PELA CONDENSAÇÃO DE GÁS OU VAPOR, PELA DISPERSÃO DE LÍQUIDO POR FORMAÇÃO DE ESPUMA OU, AINDA, POR ATOMIZAÇÃO. EXEMPLO: NÉVOAS DE ÓLCEOS EM PROCESSOS DE CORTE E TRITURAÇÃO E NÉVOAS DE PRAGUICIDAS EM OPERAÇÕES DE PULVERIZAÇÃO. 11.2. FISIOLOGIA DOS GASES E VAPORES IRRITANTES: SÃO SUBSTÂNCIAS QUE PODEM PRODUZIR INFLAMAÇÃO DA PELE E MEMBRANAS MUCOSAS, APÓS UM CONTATO RÁPIDO OU PROLONGADO. A SOLUBILIDADE É UMA PROPRIEDADE IMPORTANTE NA DETERMINAÇÃO DO LOCAL DA AÇÃO IRRITANTE NO TRATO RESPIRATÓRIO E GASTRINTESTINAL: SUBSTÂNCIAS MUITO SOLÚVEIS, TAIS COMO AMÔNIA E FORMALDEÍDO PODEM AFETAR O TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR E/OU GASTRINTESTINAL. SUBSTÂNCIAS DE BAIXA SOLUBILIDADE, TAIS COMO FOSGÊNIO E DIÓXIDO DE NITROGÊNIO, PODEM AFETAR OS BRÔNQUIOS ANTES QUE OCORRA UMA IRRITAÇÃO DO TRATO RESPIRATÓRIO SUPERIOR. SUBSTÂNCIAS COM VALORES DE pH EXTREMOS AGIRÃO SEMPRE COMO IRRITANTES. .

34 HIGIENE INDUSTRIAL ASFIXIANTES: SÃO SUBSTÂNCIAS QUE IMPEDEM O USO DO OXIGÊNIO PELOS ORGANISMOS VIVOS, SEUS TECIDOS E CÉLULAS. UM GÁS REATIVO COMO O HIDROGÊNIO PODE REAGIR COM O OXIGÊNIO TORNANDO-O INATIVO, PORÉM O PERIGO MAIOR ESTÁ RELACIONADO A SUA CAPACIDADE EXPLOSIVA. ALGUMAS SUBSTÂNCIAS, COMO O MONÓXIDO DE CARBONO, PODEM INIBIR O TRANSPORTE DE OXIGÊNIO EM ORGANISMOS VIVOS, E ESTA FORMA, PRIVAR OS TECIDOS DE OXIGÊNIO; OUTRAS, COMO O ÁCIDO CIANÍDRICO, INIBEM A UTILIZAÇÃO DE OXIGÊNIO. AMBAS SÃO ASFIXIANTES. ANESTÉSICOS PRIMÁRIOS: SÃO SUBSTÂNCIAS QUE, COMO O ÉTER, DEPRIMEM AS ATIVIDADES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL. TÓXICOS SISTÊMICOS: SÃO SUBSTÂNCIAS QUE AFETAM ÓRGÃOS OU TECIDOS, UMA VEZ ABSORVIDAS PELO ORGANISMO: Por exemplo - TETRACLORETO DE CARBONO CAUSA NO FÍGADO HEPATOTOXICIDADE. CLORETO DE MERCÚRIO CAUSA DANO AOS RINS (NEFROTOXICIDADE), SULFETO DE CARBONO CAUSA DANO AO SISTEMA NERVOSO (NEUROTOXICIDADE). BENZENO CAUSA DANO ÀS CÉLULAS DA MEDULA ÓSSEA, COMPROMETENDO A FORMAÇÃO DE CÉLULAS LEUCOCITÁRIAS (HEMATOTOXICIDADE). 11.3. AGENTES QUÍMICOS QUE CAUSAM DANO PULMONAR SÃO SUBSTÂNCIAS QUE CAUSAM DANO AOS PULMÕES, INCLUINDO AQUELAS QUE NÃO PRODUZEM NENHUM TIPO DE AÇÃO IRRITANTE, TAIS COMO POEIRAS DE ASBESTOS CAUSADORAS DE FIBROSE. AS POEIRAS QUE FAZEM PARTE DESTE GRUPO DEVEM SE TORNAR AINDA MAIS NOCIVAS SE CONTAMINADAS COM BACTÉRIAS OU FUNGOS ALERGÊNICOS, MICOTOXINAS OU PÓLES. AGENTES GENOTÍXICOS: SÃO SUBSTÂNCIAS QUE PODEM CAUSAR DANO AO MATERIAL GENÉTICO AGENTES MUTAGÊNICOS: UMA MUTAÇÃO É CONSIDERADA COMO SENDO QUALQUER MODIFICAÇÃO RELATIVAMENTE ESTÁVEL NO MATERIAL GENÉTICO, DNA. CARCINOGÊNICOS: SÃO SUBSTÂNCIAS QUE PODEM PRODUZIR CÂNCER. EXEMPLO: ASBESTO, BENZENO, CROMATO DE ZINCO, CROMITA, POEIRA DE MADEIRA DURA (FAIA, CARVALHO). .

35 HIGIENE INDUSTRIAL . 11.4. CONTROLE DA EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO PESSOAL
O CONTROLE DA EXPOSIÇÃO SIGNIFICA AQUI UMA AMPLA FAIXA DE MEDIDAS PREVENTIVAS A SEREM TOMADAS DURANTE O USO DE SUBSTÂNCIAS E MISTURAS CLASSIFICADAS COMO PERIGOSAS, NECESSÁRIAS PARA MINIMIZAR A EXPOSIÇÃO DO TRABALHADOR. AS MEDIDAS DE ENGENHARIA DEVEM SEMPRE PRECEDER A PROTEÇÃO INDIVIDUAL. DEVEM SER INCLUÍDAS AQUI INFORMAÇÕES SOBRE O DESENHO DO SISTEMA, TAIS COMO A NECESSIDADE DE PROCESSO FECHADO. INFORMAÇÕES SOBRE PROCEDIMENTOS DE MONITORIZAÇÃO TAMBÉM DEVEM SER INDICADOS AQUI. ONDE A PROTEÇÃO PESSOAL FOR NECESSÁRIA, ESPECIFIQUE O TIPO DE EQUIPAMENTO QUE FORNCE A PROTEÇÃO ADEQUADA E SUFICIENTE: PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA ESPECÍFICA AS MÁSCARAS ADEQUADAS E TIPO DE FILTRO; PARA A PROTEÇÃO DOS OLHOS ESPECIFIQUE O TIPO DE EQUIPAMENTO DE PROTETOR, TAIS COMO ÓCULOS DE SEGURANÇA, PROTETOR FACIAL; PARA A PROTEÇÃO DAS MÃOS ESPECIFIQUE O TIPO E O MATERIAL DAS LUVAS A SEREM USADAS AO MANUSEAR A SUBSTÂNCIA OU MISTURA; PARA A PROTEÇÃO DA PELO ESPECIFIQUE O TIPO E A QUALIDADE DO EQUIPAMENTO NECESSÁRIO, TAIS COMO AVENTAL, BOTAS OU ROUPA PROTETORA COMPLETA. INDIQUE TAMBÉM AS MEDIDAS DE HIGIENE ESPECÍFICA, TAIS COMO A PROIBIÇÃO DE NÃO COMER E NÃO FUMAR DURANTE O MANUSEIO, OU OS MÉTODOS DE LAVAGEM. CONCEITOS VALOR TETO: CONCENTRAÇÃO MÁXIMA, DE UMA SUBSTÂNCIA POTENCIALMENTE TÓXICA PERMITIDA NO AMBIENTE, NÃO DEVENDO SER ULTRAPASSADA. .

36 HIGIENE INDUSTRIAL IPVS: CONCENTRAÇÃO IMEDIATAMENTE PERIGOSA À VIDA E À SAÚDE - NIOSH: É A CONCENTRAÇÃO MÁXIMA DE EXPOSIÇÃO QUE PERMITIRIA QUE UM INDIVÍDUO SE RETIRASSE DO LOCAL DE EXPOSIÇÃO EM 30 MINUTOS, SEM QUE ESTA EXPOSIÇÃO COMPROMETESSE A SAÚDE DO INDIVÍDUO, OU QUE CAUSASSE SINTOMAS IRREVERSÍVEIS A SUA SAÚDE. LIMITE RECOMENDADO DE EXPOSIÇÃO OSHA: É A MÉDIA PONDERADA DA CONCENTRAÇÃO PELO TEMPO DE ATÉ 10 HORAS DIÁRIAS, DURANTE 40 HORAS SEMANIS DE TRABALHO. O VALOR TETO DO LIMITE RECOMENDADO DE EXPOSIÇÃO É PRECEDIDO PELA LETRA “C” DE “CELING”, E A MENOS QUE SEJA ESTABELECIDO O CONTRÁRIO, NÃO DEVE SER ULTRAPASSADO EM TEMPO ALGUM. LIMITE DE EXPOSIÇÃO A CURTO PRAZO STEL - SHORT TERM EXPOSURE LIMIT - OSHA -É A CONCENTRAÇÃO NO AMBIENTE DE TRABALHO MEDIDA PELA MÉDIA PONDERADA PELO TEMPO, A QUAL OS TRABALHADORES PODEM SE EXPOR POR UM PERÍODO DE 15 MINUTOS, NÃO MAIS QUE QUATRO VEZES AO DIA E COM PELO MENOS UM ESPAÇO DE TEMPO DE 60 MINUTOS ENTRE AS EXPOSIÇÕES. VALORES DE LIMITE DE TOLERÂNCIA - TLV ACGIH - ESTABELECE A CONCENTRAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS POTENCIALMENTE TÓXICAS NO AR, A QUAL SE ACREDITA QUE TRABALHADORES ADULTOS EM BOA SAÚDE POSSAM SE EXPOR DE FORMA SEGURA POR 40 HORAS DE TRABALHO SEMANAIS E DURANTE TODA A SUA VIDA PROFISSIONAL. MÉDIA PONDERADA PELO TEMPO - TWA - TIME WEIGHTED AVERAGE CONCENTRATION CONCENTRAÇÃO DA SUSBSTÂNCIA NA QUAL UMA PESSOA ESTÁ EXPOSTA NO AMBIENTE, EM MÉDIA POR UM PERÍODO DE OITO HORAS. .

37 HIGIENE INDUSTRIAL 12. GASES/VAPORES ORGÂNICOS E INORGÂNICOS/AERODISPERSÓIDES/POEIRAS/FUMOS METÁLICOS 12.1. VENTILAÇÃO INDUSTRIAL A VENTILAÇÃO INDUSTRIAL É EM GERAL ENTENDIDA COMO A OPERAÇÃO REALIZADA POR MEIOS MECÂNICOS QUE VISEM A CONTROLAR A TEMPERATURA, A DISTRIBUIÇÃO DO AR, A UMIDADE E A ELIMINAR AGENTES POLUIDORES DO AMBIENTE, TAIS COMO GASES, VAPORES, POEIRAS, FUMOS, NÉVOAS, MICROORGANISMOS E ODORES, DESIGNADOS POR “CONTAMINANTES” OU “POLUENTES”. ALÉM DE REMOVER DE UM DETERMINADO LOCAL OS ELEMENTOS CONTAMINANTES, O CONTROLE DA POLUIÇÃO POR MEIO DA VENTILAÇÃO REQUER MUITAS VEZES QUE OS ELEMENTOS POLUIDORES, DEPOIS DE CAPTADOS, SEJAM COLETADOS, DANDO-SE A ELES, EM SEGUIDA, UMA ADEQUADA DESTINAÇÃO, DE MODO A NÃO CONTAMINAREM O AR EXTERIOR, OU RIOS E LAGOAS, CASO VENHAM A SER DISSOLVIDOS OU MISTURADOS À ÁGUA. É NECESSÁRIO INSISTIR QUE A VENTILAÇÃO INDUSTRIAL NÃO VISA APENAS A ATENDER AS CONDIÇÕES FAVORÁVEIS PARA AQUELES QUE TRABALHAM NO INTERIOR DAS FÁBRICAS OU NOS LIMITES DAS MESMAS. OBJETIVA, TAMBÉM, IMPEDIR QUE O LANÇAMENTO NA ATMOSFERA, ATRAVÉS DE CHAMINÉS OU OUTROS RECURSOS, DE FUMAÇAS, POEIRAS, GASES, VAPORES E PARTÍCULAS VENHA A CONTAMINAR O AR, AMEAÇANDO A SAÚDE E A VIDA DA POPULAÇÃO DAS VIZINHANÇAS E ATÉ MESMO DE LCOAIS RELATIVAMENTE AFASTADOS. ENTRE AS “MEDIDAS DE ENGENHARIA RELACIONADAS COM A VENTILAÇÃO INDUSTRIAL E CONTROLE DA POLUIÇÃO, DEVEM SER CITADOS: PROJETO ADEQUADO - COMPATÍVEL COM O GRAU DE RISCO DOS POLUENTES ENVOLVIDOS NOS PROCESSOS. SUBSTITUIÇÃO DE MATERIAIS NOCIVOS OU MUITO TÓXICOS POR OUTROS DE MENOR NOCIVIDADE, QUANDO FOR POSSÍVEL, DEVE SER TENTADA. UMIDIFICAÇÃO DO AR - É MUITO USADA QUANDO HÁ POEIRA. CONFINAMENTO - USADO NO JATEAMENTO DE GRANALHA DE AÇO, ESFERAS DE VIDRO, EM PINTURA, .

38 HIGIENE INDUSTRIAL . COMPOSIÇÃO DO AR
TRITURAÇÃO, MOAGEM DE CEREAIS, ETC. ISOLAMENTO - CONSISTE NA INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO DE UMA UNIDADE ALTAMENTE POLUIDORA EM UM PRÉDIO SEPARADO DO CONJUNTO INDUSTRIAL. RECORRENDO TAMBÉM À AUTOMAÇÃO, CONSEGUE-SE QUE, NA TRITURAÇÃO, A POEIRA E, NAS PINTURAS, A TINTA SÓ VENHAM A ALCANÇAR OS POUCOS OPERÁRIOS ENCARREGADOS DE SUA “VISTORIA” OS QUAIS, NAS VEZES EM QUE OPERAREM, IRÃO DEVIDAMENTE PROTEGIDOS. VENTILAÇÃO DE AMBIENTES - PARA ASSEGURAR CONDIÇÕES DE CONFORTO ADEQUADAS, DE MODO A REMOVER DO AMBIENTE CONTAMINANTES PROVENIENTES DE EQUIPAMENTO E PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS. SEPARAÇÃO E COLETA DOS POLUENTES - PROCESSANDO-SE UM TRATAMENTO, QUANDO NECESSÁRIO, E DANDO-SE AO PRODUTO RESIDUAL UMA DESTINAÇÃO QUE NÃO PREJUDIQUE AS CONDIÇÕES ECOLÓGICAS AMBIENTAIS. É O OBJETIVO DO CONTROLE DE POLUIÇÃO. COMPOSIÇÃO DO AR .

39 HIGIENE INDUSTRIAL UMA REDUÇÃO DE OXIGÊNIO PARA 16 A 20% OCASIONA DIFICULDADE DE RESPIRAR. ENTRE 11 E 16% PRODUZ DOR DE CABEÇA. ENTRE 8 A 10%, ÂNSIA DE VÔMITO E PERDA DA CONSCIÊNCIA. O CONSUMO NORMAL DE AR POR UM HOMEM COM PESO DE 68,5kg É O SEGUINTE: .

40 HIGIENE INDUSTRIAL . CLASSIFICAÇÃO SUMÁRIA DOS SISTEMAS DE VENTILAÇÃO
SISTEMA DE VENTILAÇÃO REALIZA A VENTILAÇÃO DE UM AMBIENTE, DE UM MODO GLOBAL E GERAL, TEM POR FINALIDADE: MANTER O CONFORTO E A EFICIÊNCIA DO HOMEM. PARA ISTO, PROCURA REALIZAR: O RESTABELECIMENTO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO AR, ALTERADA PELA PRESENÇA DO HOME; A REFRIGERAÇÃO DO AR EM CLIMAS QUENTES; O AQUECIMENTO DO AR EM CLIMAS FRIOS; O CONTROLE DA UMIDADE DO AR. MANTER A SAÚDE E A SEGURANÇA DO HOME. VISA A CONSEGUIR: REDUZIR A CONCENTRAÇÃO DE AERODISPERSÓIDES E PARTICULADOS NOCIVOS, ATÉ UM NÍVEL CONSIDERADO COMPATÍVEL COM AS EXIGÊNCIAS DE SALUBRIDADE; IMPEDIR QUE A CONCENTRAÇÃO DE GASES, VAPORES E POEIRAS INFLAMÁVEIS OU EXPLOSIVAS ULTRAPASSE LIMITES DE SEGURANÇA CONTRA A INFLAMABILIDADE OU A EXPLOSÃO. CONSERVAR EM BOM ESTADO MATERIAIS E EQUIPAMENTOS (SUBESTAÇÕES ELÉTRICAS EM INTERIORES, “LOCAIS”DE COMPRESSORES, DE MOTORES A DIESEL E DE GERADORES E MOTORES ELÉTRICOS. OS SISTEMAS DE VENTILAÇÃO SE DIVIDEM EM: SISTEMA DE VENTILAÇÃO GERAL: NATURAL - QUANDO NÃO SÃO EMPREGADOS RECURSOS MECÂNICOS PARA PROVOCAR O DESLOCAMENTO DO AR. A MOVIMENTAÇÃO NATURAL DO AR SE FAZ ATRAVÉS DE JANELAS, PORTAS, LANTERNINS, ETC. GERAL DILUIDORA - QUANDO SE EMPREGAM EQUIPAMENTOS MECÂNICOS (VENTILADORES) PARA A VENTILAÇÃO NO RECINTO. A VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA PODE REALIZAR-SE POR MEIO DE: INSUFLAÇÃO, EXAUSTÃO, INSUFLAÇÃO E EXAUSTÃO COMBINADOS, CONSTITUINDO O CHAMADO SISTEMA MISTO. SISTEMA DE VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA: REALIZA COM UM EQUIPAMENTO CAPTOR DE AR JUNTO À FONTE DILUIDORA, ISTO É, PRODUTORA DE UM POLUENTE NOCIVO À SAÚDE, DE MODO A REMOVER O AR DO LOCAL PARA A ATMOSFERA, POR UM SISTEMA EXAUSTOR, OU TRATÁ-LO DEVIDAMENTE, A FIM DE SER-LHE DADA DESTINAÇÃO CONVENIENTE, ISTO É, SEM RISCOS DE POLUIÇÃO AMBIENTAL. .

41 HIGIENE INDUSTRIAL . VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA INDUSTRIAL
QUANDO EM DECORRÊNCIA DE UMA OPERAÇÃO INDUSTRIAL, O AR DO RECINTO É AFETADO POR CONTAMINANTES GERADOS DE MODO BASTANTE UNIFORME, PODE-SE REDUZIR O TEOR DESSES CONTAMINANTES, ISTO É, DILUIR O PRODUTO, FAZENDO PASSAR PELO RECINTO UMA CORRENTE DE AR COM VAZÃO ADEQUADA. O CONTAMINANTE, À MEDIDA QUE VAI SE FORMANDO, DILUI-SE NO AR E É POR ESTE CONDUZIDO PARA A ATAMOSFERA EXTERIOR. EM CERTOS CASOS, PROCESSA-SE UM TRATAMENTO DO AR POLUÍDO OU CONTAMINADO ANTES DE SER PROCEDER A ESSE LANÇAMENTO FINAL. AS VANTAGENS DESTA SOLUÇÃO SÃO A NÃO-INTERFERÊNCIA COM AS OPERAÇÕES E PROCESSOS INDUSTRIAIS E O PRESTAR-SE BEM QUANDO AS FONTES GERADORAS DE POLUENTES SE ENCONTRAM DISPERSAS PELO LOCAL DE TRABALHO. AS DESVANTAGENS DO SISTEMA DILUIÇÃO GERAL É QUE OS GASES, VAPORES OU FUMAÇAS QUE SAEM DOS EQUIPAMENTOS ONDE SÃO FORMADOS, ANTES DE ATINGIREM O GRAU DE DILUIÇÃO QUE LHES CONFIRA INOCUIDADE, PODEM AFETAR EM MAIOR OU MENOR GRAU OS ÓRGÃOS RESPIRATÓRIOS, AS MUCOSAS, OS OLHOS OU A PELE DAQUELES QUE TRABALHEM NO LOCAL POR ESTAREM OS MESMOS PRÓXIMOS AOS EQUIPAMENTOS POLUIDORES. QUANDO A QUANTIDADE DE POLUENTES GERADA É GRANDE OU SUA TOXICIDADE FOR ELEVADA, NÃO É ACONSELHÁVEL E NEM DEVE SER PERMITIDA A VENTILAÇÃO GERAL DILUIDORA, POR OBRIGAR A QUANTIDADES MUITAS GRANDES DE AR PARA A DILUIÇÃO E PORQUE, MESMO ASSIM, NÃO ANULA A AGRESSIVIDADE DO AGENTE POLUIDOR SE O OPERÁRIO TRABALHA PRÓXIMO À FONTE POLUIDORA. VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA A SOLUÇÃO PARA EVITAR QUE OS CONTAMINANTES SE ESPALHEM NO AR CONSISTE OBVIAMENTE EM CAPTÁ-LOS JUNTO À FONTE QUE OS PRODUZ, DE MODO A QUE NÃO SE ESPALHEM PELO RECINTO E NÃO VENHAM SEQUER A AFETAR O OPERADOR DO EQUIPAMENTO ONDE SÃO FORMADOS. UMA INSTALAÇÃO LOCAL EXAUSTORA POSSUI ESSENCIALMENTE AS SEGUINTES PARTES: CAPTOR - DISPOSITIVO DE CAPTAÇÃO DO AR QUE CONTÉM O CONTAMINANTE, COLOCADO NO LOCAL ONDE ESTE SE ORIGINA; .

42 HIGIENE INDUSTRIAL VENTILADOR - CAPAZ DE PRODUZIR A RAREFAÇÃO OU DEPRESSÃO, GRAÇAS À QUAL O AR CONTAMINADO SE DESLOCA DO CAPTOR ATÉ A ENTRADA DO VENTILADOR, E A PRESSÃO POSITIVA, A FIM DE QUE ESSE AR SAIA DO VENTILADOR ATÉ A ATMOSFERA EXTERIOR, OU AOS FILTROS OU OUTROS EQUIPAMENTOS DE TRATAMENTO. AO INVÉS DO VENTILADOR, ALGUNS SISTEMA UTILIZAM “VENTURIS HIDRÁULICOS” PARA FORMAR O VÁCUO D LAVAR OS GASES. REDE DE DUTOS - QUE CONDUZEM O AR CONTAMINADO DO CAPTOR AO VENTILADOR E DESTE AO EXTERIOR OU AOS EQUIPAMENTOS OU SISTEMA DE TRATAMENTO. COLETORES DE PARTÍCULAS, FILTROS, LAVADORES DE GASES E VAPORES, PRECIPITADORES ELETROSTÁTICOS OU OUTROS DISPOSITIVOS QUE RETENHAM AS PARTÍCULAS OU DISSOLVAM GASES, IMPEDINDO QUE SEJAM LANÇADOS LIVREMENTE NA ATMOSFERA. ALGUNS TIPOS SÃO COLOCADOS ANTES DO VENTILADOR, E OUTROS APÓS O MESMO. O PROJETO DE SISTEMA DE EXAUSTÃO COMEÇA PELA ESCOLHA DO CAPTOR: CAPTOR - É UMA PEÇA OU DISPOSITIVO NO QUAL, PELA DIFERENÇA DE PRESSÕES ENTRE O AR AMBIENTE E O EXISTENTE NO CAPTOR, ESTABELECE-SE UMA CORRENTE PARA O INTERIOR DO MESMO. A CORRENTE GASOSA PROSSEGUE PELOS DUTOS ATÉ O VENTILADOR. PORTANTO, PARA QUE HAJA VELOCIDADE DE ESCOAMENTO, É NECESSÁRIO QUE NO INTERIOR DO CAPTOR EXISTA UMA CERTA RAREFAÇÃO, ISTO É, VÁCUO PARCIAL OU DEPRESSÃO. É PRECISO LEVAR EM CONSIDERAÇÃO DUAS VELOCIDADES: A VELOCIDADE DE ESCOAMENTO AO LONGO DOS DUTOS; A VELOCIDADE SEGUNDO A QUAL O AR COM AS PARTÍCULAS, OS VAPORES OU OS GASES SE DESOLCA DO LOCAL ONDE ESTES CONTAMINANTES SESTÃO SENDO PRODUZIDOS ATÉ A ENTRADA DO CAPTOR. É NECESSÁRIO INDUZIR A FORMAÇÃO DE UMA CORRENTE DE AR NO SENTIDO DESDE O LOCAL DE FORMAÇÃO DO POLUENTE ATÉ A BOCA DO CAPTOR, DE MODO QUE O CONTAMINANTE SIGA ESTA CORRENTE, NÃO SE ESPALHE PELO RECINTO E NÃO AFETE O PRÓPRIO OPERADOR JUNTO AO EQUIPAPAMENTO GERADOR DO CONTAMINANTE. DEVE-SE TER CUIDADO PARA QUE OUTRAS CORRENTES DE AR QUE SE FORMEM NO RECINTO (DVIDO A JANELAS, POR EXEMPLO) NÃO PREJUDIQUEM O FLUXO DO CONTAMINANTE ATÉ O CAPTOR). VELOCIDADE DE CAPTURA - É A VELOCIDADE QUE DEVE TER A PARTÍCULA CONTAMINANTE LCOALIZADA A UMA DISTÂNCIA X A FIM DE QUE NÃO OBSTANTE SEU PESO, POSSA DESLOCAR-SE ATÉ O CAPTOR. CORRESPONDE À VELOCIDADE DO AR, NO PONTO EM QUE SE ACHA A PARTÍCULA, CAPAZ DE IMPRIMIR À MESMA O DESEJADO ESCOAMENTO. FILTROS - SÃO MEIOS POROSOS CAPAZES DE DETER E COLETAR PARTÍCULAS E NÉVOAS CONTIDAS NO AR QUE OS ATRAVESSA. EM GERAL, OS FILTROS PARA VENTILAÇÃO SÃO CONSTITUÍDOS POR MATERIAL FIBROSO DISPOSTO SOB A FORMA DE TECIDOS OU COMPACTADO, FORMANDO PLACAS OU PAINÉIS. AS PRINCIPAIS MODALIDADE DE FILTROS SÃO: .

43 HIGIENE INDUSTRIAL . 1 ft - 0,3048m FPM - ft/min v = m/s
FILTROS EM PAINÉIS COMPACTADOS (EX. FIBRAVID.S.ª, GEMA S.A, LUWA S/A - FILTROS DE AR CONDICIONADO. FILTROS DE TECIDO, EM GERAL, SOB A FORMA DE SACOS, TUBOS, ENVELOPES, ROLOS, MANTAS OU BASTIDORES (EX. FILTRO DE MANGA). FILTROS DE FIBRA DE VIDRO - EX. FILTRO DE MANGA. FILTROS DE CARVÃO ATIVADO FILTROS DE TECIDO DE ARAME DE AÇO, SOB FORMA DE MANTAS. 1 ft - 0,3048m FPM - ft/min v = m/s 1. EM UMA GALVANOPLASTIA FOI INSTALADO UM SISTEMA LOCAL EXAUSTORA SOBRE O TANQUE DE BANHO DE CROMO (CROMAGEM) A MEDIÇÃO REALIZADA COM O ANEMÔMETRO FOI DE 6,4m/s. O SISTEMA FOI BEM DIMENSIONADO? QUAL A VELOCIDADE RECOMENDADA? .

44 HIGIENE INDUSTRIAL . ESTUDO DE CASO: 1. METALÚRGICA
A empresa desenvolve projetos agro-industriais - equipamentos para frigoríficos. As atividades desenvolvidas são: A - tornearia: presença de lubrificantes, óleos e graxa; iluminação deficiente; ruído de fundo - LEQ ou NEQ acima de 85 dB(A). B - Solda: solda do tipo MIG/MAG e solda com eletrodo- a composição dos elementos químicos são: Fe, Mn, Pb, Cu, Cr e Zn. C - Acabamento: através de uma lixadeira elétrica - composição do metal é Aço Inoxidável. D - Polimento: utiliza-se no processo de polimento óleo diesel. E - Jateamento com esferas de vidros OBS: TODOS OS SETORES OS NÍVEIS DE PRESSÃO SONORA ULTRAPASSAM 90 dB(A) 2. FÁBRICA DE RAÇÃO A fábrica de ração possui um misturador de produtos mais um sistema de envasamento da ração. Os produtos utilizados na composição de uma das fórmulações é : Bicarbonato de sódio, sulfato de cobre, colistina, lincomicina, bastracina de zinco, methionina, colina e farinha de ossos. Local com intensidade de poeira. Ruído elevado - acima de 90 dB(A) .

45 HIGIENE INDUSTRIAL . 3. GRANJA DE SUÍNOS
Na recepção existe um processo de desinfecção com água e amônia. Na sala de fumigação utiliza-se formol e permanganato de potássio. As baias são diáriamente lavadas e desinfectada com amônia. 4. ARMAZÉM DE CEREAIS Na moega a presença de poeira é intensa, bem como o ruído. Existe uma fornalha para secar os grãos. Nas peneiras tem muito ruído e poeira. 5. PANIFICADORA/CONFEITARIA Possui dois fornos sem sistema de exaustão. O calor é insuportável. Os confeiteiros adentram no setor de câmara fria (10ºC à 0ºC) quando necessitam de produtos. 6. ABATEDOURO A. Setor de abate: sangria do animal - queima dos pelos com chama de gás butano - mergulho do animal em água quente. B - Cozimento: cozimento de torresmo - pega lenha e coloca na forno - frita o produto no tacho. C - CÂMARAS DE CONGELAMENTO (0ºC À -20ºC) - armazena e retira produtos industrializados. .


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