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Desenvolvimento Embrionário dos Animais

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Apresentação em tema: "Desenvolvimento Embrionário dos Animais"— Transcrição da apresentação:

1 Desenvolvimento Embrionário dos Animais
Prof. Anderson Moreira

2 Histórico Aristóteles ( a.C.): “Princípio masculino e feminino.” Willian Harvey (1651): Concluiu que todos os animais se originam de ovos. Marcello Malpighi (1672): Publicou o primeiro estudo microscópico sobre o desenvolvimento do embrião de galinha. Biologia - Anderson

3 Histórico Hipótese Préformista: Afirmava que os órgãos embrionários já estariam no ovo ou no espermatozoide. Biologia - Anderson

4 Histórico Hipótese Epigenética: Os órgão embrionários seriam formados de novo a cada geração. Triunfou, pois foram descobertos os processos de divisão, crescimento e diferenciação celular. Biologia - Anderson

5 Histórico A partir de 1960, passou-se a usar substâncias radioativas e fluorescentes para marcar as células embrionárias. Experimento de Vogt (1929) Biologia - Anderson

6 Visão Geral do Desenvolvimento

7 Visão Geral do Desenvolvimento
Segmentação: período que vai desde a segmentação até a formação da blástula – aglomerado de células com uma cavidade interna. Gastrulação : células embrionárias se multiplicam e se organizam, formando a gástrula – caracterizada por um tubo digestório primitivo e dos 3 folhetos germinativos – ectoderma, mesoderma e endoderma. Organogênese: diferenciação dos diversos tecidos e órgãos que existirão no organismo adulto. Biologia - Anderson

8 Tipos de Ovos Quanto a Distribuição de Vitelo
ISOLÉCITO OU OLIGOLÉCITO (iso = igual, lecito = vitelo, oligo = pouco) Vitelo Núcleo Possui pouco vitelo, homogênea ou quase homogeneamente distribuído pelo citoplasma. Ocorrência: equinodermos e cefalocordados (anfioxo), platelmintos, nematódeos, anelídeos e moluscos. Pólo animal HETEROLÉCITO OU MESOLÉCITO (hetero = diferente, mesos = intermediário) Núcleo Citoplasma com pouco vitelo O padrão de segmentação não é definido apenas pela quantidade de vitelo, mas também por controle genético. Por isso, espécies diferentes podem ter padrões de segmentação diversos, apesar de apresentarem o mesmo tipo de ovo. Nas espécies que possuem ovos isolécitos, por exemplo, é possível distinguir quatro padrões distintos de segmentação: radial, espiral, bilateral e rotacional. O ovo isolécito é encontrado em cordados, equinodermos, moluscos, anelídeos, nematódeos e platelmintos. Muito vitelo. Distinção entre polo animal, que contém o núcleo, e polo vegetativo, que contém o vitelo. Ocorrência: peixes (alguns) e anfíbios. Citoplasma com muito vitelo Pólo vegetativo Biologia - Anderson

9 TELOLÉCITO OU MEGALÉCITO (telo = fim, mega = grande)
Tipos de Ovos Pólo animal TELOLÉCITO OU MEGALÉCITO (telo = fim, mega = grande) Citoplasma sem vitelo Cicatrícula Núcleo Óvulos grandes, com muito vitelo no polo vegetativo. Nítida separação entre o citoplasma sem vitelo (polo animal) e o citoplasma rico em vitelo (polo vegetativo). Ocorrência: peixes (alguns), répteis e aves Citoplasma com muito vitelo Pólo vegetativo CENTROLÉCITO (centro = meio) Vitelo O vitelo ocupa praticamente toda a célula, ficando a porção do citoplasma sem vitelo reduzida a uma pequena região na periferia da célula e junto ao núcleo. Ocorrência: insetos Núcleo ALÉCITO (a = sem) Citoplasma Na maioria dos mamíferos, o óvulo é praticamente desprovido de vitelo, podendo ser considerado como um óvulo alécito, embora também possa ser chamado de oligo ou isolécito. Ocorrência: mamíferos (maioria) Núcleo Biologia - Anderson

10 Biologia - Anderson

11 Tipos de Segmentação Holoblástica (total): as segmentações originam blastômeros de mesmo tamanho – segmentação holoblástica igual. Biologia - Anderson

12 Observação Nas espécies que possuem ovos isolécitos é possível distinguir quatro padrões distintos de segmentação: radial, espiral, bilateral e rotacional. Biologia - Anderson

13 Tipos de Segmentação Holoblástica Desigual: a terceira segmentação de um ovo heterolécito ocorre em um plano transversal e mais próximo ao polo animal, originando os micrômeros e os macrômeros. Biologia - Anderson

14 Tipos de Segmentação Meroblástica (parcial): as estruturas citoplasmáticas e o núcleo ficam limitados em uma área do polo animal, formando o disco germinativo (blastodisco) – Segmentação Meroblástica Discoidal. Ex: Ovo Telolécito. Biologia - Anderson

15 Tipos de Segmentação Meroblástica Superficial: ocorre nos ovos centrolécitos dos artrópodes, pois os núcleos migram para a periferia do ovo e formam membrana plasmática entre eles, restando uma massa indivisa de vitelo. Biologia - Anderson

16 Biologia - Anderson

17 Blástula Blástula é uma esfera oca de células embrionárias que circundam um líquido de uma cavidade (blastocela). É formada após o estágio de mórula. Blastocela Blastocela é uma cavidade repleta de líquido presente no interior da blástula, estrutura formada após o estágio de mórula. A formação da blastocela caracteriza a blástula. Em embriões de rã, por exemplo, essa cavidade já é evidente no estágio de 128 células. A blástula originada de ovos isolécitos é, em geral, uma esfera de células com um grande oco central, enquanto a proveniente de óvulos heterolécitos é mais maciça, com blastocela relativamente pequena e restrita à região correspondente ao polo animal. Nos ovos telolécitos, blástula consiste em uma diminuta calota de células, o blastodisco, localizado na superfície da gema, no local onde se encontrava originalmente o disco germinativo. A blastocela, nesse caso, é uma cavidade achatada entre o blastodisco e a massa de vitelo imediatamente abaixo dele. Biologia - Anderson

18 Formação da Blástula Biologia - Anderson
Bastocela é uma cavidade repleta de líquido presente no interior da blástula, estrutura formada após o estágio de mórula. A formação da blastocela caracteriza a blástula. Em embriões de rã, por exemplo, essa cavidade já é evidente no estágio de 128 células. A blástula originada de ovos isolécitos é, em geral, uma esfera de células com um grande oco central, enquanto a proveniente de óvulos heterolécitos é mais maciça, com blastocela relativamente pequena e restrita à região correspondente ao polo animal. Nos ovos telolécitos, blástula consiste em uma diminuta calota de células, o blastodisco, localizado na superfície da gema, no local onde se encontrava originalmente o disco germinativo. A blastocela, nesse caso, é uma cavidade achatada entre o blastodisco e a massa de vitelo imediatamente abaixo dele. Biologia - Anderson

19 Gastrulação A gástrula é uma estrutura formada após a blástula que define o plano corporal do futuro animal. A gástrula é uma estrutura formada após a blástula que define o plano corporal do futuro animal. As células que darão origem aos músculos e aos órgãos internos do animal migram para o interior do embrião, enquanto as células que originarão a pele e o sistema nervoso ficam dispostas na superfície. A blastocela desaparece e surge uma nova cavidade cheia de líquido, o arquêntero (do grego arqueos, primitivo, e enteron, intestino) ou gastrocela (do grego gastro, estômago, e cela, cavidade), que será o tubo digestório do futuro organismo. O arquêntero se comunica com o externo por meio de uma abertura denominada blastóporo. Biologia - Anderson

20 Comparação da Gastrulação em Anfioxo, Anfíbio e Ave
A gástrula é uma estrutura formada após a blástula que define o plano corporal do futuro animal. As células que darão origem aos músculos e aos órgãos internos do animal migram para o interior do embrião, enquanto as células que originarão a pele e o sistema nervoso ficam dispostas na superfície. A blastocela desaparece e surge uma nova cavidade cheia de líquido, o arquêntero (do grego arqueos, primitivo, e enteron, intestino) ou gastrocela (do grego gastro, estômago, e cela, cavidade), que será o tubo digestório do futuro organismo. O arquêntero se comunica com o externo por meio de uma abertura denominada blastóporo. Biologia - Anderson

21 Tipos de Movimentos na Gastrulação
A Embriologia moderna distingue cinco modos de migração de células no processo de gastrulação: embolia, involução, epibolia, ingressão e delaminação. Embolia, também conhecida como como invaginação, consiste no dobramento de uma região da blástula para o interior do embrião, em um processo semelhante ao de esvaziar uma bola de borracha espremendo-a com o punho fechado. Nos embriões de ouriço-do-mar e de anfioxo, a camada celular que reveste o arquêntero, o endoderma, origina-se por embolia. Involução consiste na expansão de uma camada celular para o interior do embrião através de um pequeno orifício, o blastóporo, que surge na superfície da blástula. A nova camada celular expande-se pelo interior do embrião em contato íntimo com a camada de células que o reveste internamente. O mesoderma dos anfíbios forma-se por involução. Epibolia ou recobrimento é a expansão de uma camada celular epitelial sobre outras camadas celulares que, ao serem recobertas, passam a se localizar no interior do embrião. Esse processo ocorre , por exemplo, na formação da camada celular (ectoderma) que reveste a gástrula de anfíbios e ouriços-do-mar. Ingressão é o nome dado à migração de células da camada celular na superfície do embrião para sua parte interna. O mesoderma do ouriço-do-mar e as células nervosas da mosca drosófila, por exemplo, se originam por ingressão. Delaminação designa o processo de formação de duas ou mais lâminas celulares paralelas a partir de uma camada celular inicial. É por meio desse processo que se forma a gástrula de mamíferos e aves. Biologia - Anderson

22 Folhetos germinativos
Na maioria dos animais, durante a fase de gástrula originam –se os folhetos germinativos. Embolia, também conhecida como como invaginação, consiste no dobramento de uma região da blástula para o interior do embrião, em um processo semelhante ao de esvaziar uma bola de borracha espremendo-a com o punho fechado. Nos embriões de ouriço-do-mar e de anfioxo, a camada celular que reveste o arquêntero, o endoderma, origina-se por embolia. Involução consiste na expansão de uma camada celular para o interior do embrião através de um pequeno orifício, o blastóporo, que surge na superfície da blástula. A nova camada celular expande-se pelo interior do embrião em contato íntimo com a camada de células que o reveste internamente. O mesoderma dos anfíbios forma-se por involução. Epibolia ou recobrimento é a expansão de uma camada celular epitelial sobre outras camadas celulares que, ao serem recobertas, passam a se localizar no interior do embrião. Esse processo ocorre , por exemplo, na formação da camada celular (ectoderma) que reveste a gástrula de anfíbios e ouriços-do-mar. Ingressão é o nome dado à migração de células da camada celular na superfície do embrião para sua parte interna. O mesoderma do ouriço-do-mar e as células e as células nervosas da mosca drosófila, por exemplo, se originam por ingressão. Delaminação designa o processo de formação de duas ou mais lâminas celulares paralelas a partir de uma camada celular inicial. É por meio desse processo que se forma a gástrula de mamíferos e aves.

23 Organogênese Biologia - Anderson
Se ocorrer uma falha no fechamento na região posterior do tubo nervoso, em torno do 27º dia de vida do embrião humano, surge uma condição patológica conhecida como espinha bífida, cuja gravidade depende do quanto a medula espinhal permanece aberta. A falha de fechamento da região anterior do tubo nervoso causa anencefalia, uma condição fatal. Os defeitos de formação do tubo nervoso na espécie humana, considerados em conjunto, são relativamente frequentes, da ordem de 1 caso para cada 500 nascimentos. Biologia - Anderson

24 Exceção Entre os animais, as esponjas são os únicos que não apresentam folhetos germinativos em seus embriões. Embolia, também conhecida como como invaginação, consiste no dobramento de uma região da blástula para o interior do embrião, em um processo semelhante ao de esvaziar uma bola de borracha espremendo-a com o punho fechado. Nos embriões de ouriço-do-mar e de anfioxo, a camada celular que reveste o arquêntero, o endoderma, origina-se por embolia. Involução consiste na expansão de uma camada celular para o interior do embrião através de um pequeno orifício, o blastóporo, que surge na superfície da blástula. A nova camada celular expande-se pelo interior do embrião em contato íntimo com a camada de células que o reveste internamente. O mesoderma dos anfíbios forma-se por involução. Epibolia ou recobrimento é a expansão de uma camada celular epitelial sobre outras camadas celulares que, ao serem recobertas, passam a se localizar no interior do embrião. Esse processo ocorre , por exemplo, na formação da camada celular (ectoderma) que reveste a gástrula de anfíbios e ouriços-do-mar. Ingressão é o nome dado à migração de células da camada celular na superfície do embrião para sua parte interna. O mesoderma do ouriço-do-mar e as células e as células nervosas da mosca drosófila, por exemplo, se originam por ingressão. Delaminação designa o processo de formação de duas ou mais lâminas celulares paralelas a partir de uma camada celular inicial. É por meio desse processo que se forma a gástrula de mamíferos e aves.

25 Folhetos germinativos
Nos cnidários, os embriões tem apenas dois folhetos germinativos (diblásticos) e nos demais animais três (triblásticos). Embolia, também conhecida como como invaginação, consiste no dobramento de uma região da blástula para o interior do embrião, em um processo semelhante ao de esvaziar uma bola de borracha espremendo-a com o punho fechado. Nos embriões de ouriço-do-mar e de anfioxo, a camada celular que reveste o arquêntero, o endoderma, origina-se por embolia. Involução consiste na expansão de uma camada celular para o interior do embrião através de um pequeno orifício, o blastóporo, que surge na superfície da blástula. A nova camada celular expande-se pelo interior do embrião em contato íntimo com a camada de células que o reveste internamente. O mesoderma dos anfíbios forma-se por involução. Epibolia ou recobrimento é a expansão de uma camada celular epitelial sobre outras camadas celulares que, ao serem recobertas, passam a se localizar no interior do embrião. Esse processo ocorre , por exemplo, na formação da camada celular (ectoderma) que reveste a gástrula de anfíbios e ouriços-do-mar. Ingressão é o nome dado à migração de células da camada celular na superfície do embrião para sua parte interna. O mesoderma do ouriço-do-mar e as células e as células nervosas da mosca drosófila, por exemplo, se originam por ingressão. Delaminação designa o processo de formação de duas ou mais lâminas celulares paralelas a partir de uma camada celular inicial. É por meio desse processo que se forma a gástrula de mamíferos e aves.

26 ORGANOGÊNESE: Nêurula
A nêurula é a fase do desenvolvimento embrionário em que se forma o tubo neural e a notocorda. As células localizadas no dorso do embrião começam a se diferenciar originando uma estrutura tubular oca, o tubo nervoso ou tubo neural, e um cordão maciço de células, a notocorda (corda dorsal). A formação do tubo nervoso é induzida por substâncias liberadas por células do mesoderma e da região anterior do endoderma. A diferenciação das células ectodérmicas dorsais leva à formação de uma placa achatada no dorso embrionário, a placa neural, que se dobra e assume progressivamente o aspecto de uma calha (sulco ou goteira neural) ao longo do dorso do embrião.

27 A formação do tubo nervoso é induzida por substâncias liberadas por células do mesoderma e da região anterior do endoderma. A diferenciação das células ectodérmicas dorsais leva à formação de uma placa achatada no dorso embrionário, a placa neural, que se dobra e assume progressivamente o aspecto de uma calha (sulco ou goteira neural) ao longo do dorso do embrião.

28 A formação do tubo nervoso e diferente nos diversos grupos de animais
A formação do tubo nervoso e diferente nos diversos grupos de animais. Nas aves, por exemplo, o fechamento do tubo nervoso progride desde a cabeça até a cauda. Nos mamíferos, o fechamento inicia-se em diversos pontos ao longo da placa neural e vai progredindo. Alguns tipos de malformação congênita neurológica devem-se exatamente a falhas no fechamento de uma ou de outra parte do tubo nervoso, que dará origem ao sistema nervoso central, composto pelo encéfalo e pela medula espinhal. Ao longo do dorso do embrião, o mesoderma (mesoderma paraxial) divide-se em blocos transversais denominados somitos. A partir deles forma-se a derme, a coluna vertebral, as costelas e os músculos estriados esqueléticos. As regiões laterais do mesoderma (mesoderma intermediário) originam o sistema urogenital, constituído pelos rins, a parte não germinativa das gônadas e seus respectivos canais (ductos).

29 A região ventral do mesoderma separa-se em duas lâminas de células, uma mais externa em contato com o ectoderma – a somatopleura ou mesoderma parietal – e outra mais interna – a esplancnopleura ou mesoderma visceral – em contato com o endoderma. O espaço entre a somatopleura e a esplancnopleura, preenchido por líquido, é denominado celoma. A partir dessas lâminas mesodérmicas surgem o sistema cardiovascular (coração e vasos sanguíneos), a musculatura lisa e o esqueleto dos membros, entre outras estruturas corporais. O endoderma origina o revestimento interno do tubo digestório, além das estruturas que se formam a partir dele: glândulas salivares, pâncreas, fígado e vesícula biliar. O endoderma também origina o revestimento das brânquias de peixes e anfíbios jovens, e o revestimento dos condutos respiratórios e dos pulmões em anfíbios, répteis, aves e mamíferos.

30 Espinha Bífida Biologia - Anderson
Se ocorrer uma falha no fechamento na região posterior do tubo nervoso, em torno do 27º dia de vida do embrião humano, surge uma condição patológica conhecida como espinha bífida, cuja gravidade depende do quanto a medula espinhal permanece aberta. A falha de fechamento da região anterior do tubo nervoso causa anencefalia, uma condição fatal. Os defeitos de formação do tubo nervoso na espécie humana, considerados em conjunto, são relativamente frequentes, da ordem de 1 caso para cada 500 nascimentos. A Espinha Bífida, uma grave anormalidade congênita do sistema nervoso, desenvolve-se nos dois primeiros meses de gestação e representa um defeito na formação do tubo neural. Os defeitos do tubo neural (DTN) são uma causa importante de mortalidade infantil. Nos Estados Unidos a incidência é estimada em 1 em cada 1000 recém-nascidos; no entanto ainda não há dados estatísticos sobre a incidência de Espinha Bífida em Portugal Uma das lesões congénitas mais comuns da medula espinhal é causada pelo fechamento incompleto da coluna vertebral. Quando isso acontece, o tecido nervoso sai através do orifício, formando uma protuberância mole, na qual a medula espinhal fica sem protecção. Isto é denominado espinha bífida posterior e, embora possa ocorrer em qualquer nível da coluna vertebral, é mais comum na região lombosagrada. Quando as raízes dos nervos lombo sagrais estão envolvidos, ocorrem graus variáveis de paralisia abaixo do nível envolvido. Os segmentos da medula cervical (C1 a C8) controlam os movimentos da região cervical e dos membros superiores; os toráxicos (T1 a T12) controlam a musculatura do tórax, abdomen e parte dos membros superiores; os lombares (L1 a L5) controlam os movimentos dos membros inferiores; e os segmentos sacrais (S1 a S5) controlam parte dos membros inferiores e o funcionamento da bexiga e intestino. Na espinha bífida, estando a medula e as raízes nervosas impropriamente formadas, os nervos envolvidos podem ser incapazes de controlar os músculos determinando paralisias. Define-se como paralisia alta a paralisia resultante de defeito medular começando ao nível dos segmentos torácicos ou lombares altos (L1-L2), paralisia média no segmento médio lombar (L3) e paralisia baixa nos segmentos lombares baixos (L4-L5) ou sacrais. A criança com mielomeningocele pode apresentar graus variáveis de paralisia e ausência de sensibilidade abaixo do nível da lesão medular mas no entanto com preservação da parte superior do abdómen, tronco e braços. Torna-se importante a assistência precoce em reabilitação para a preservação também das possíveis deformidades ortopédicas: pé torto, deslocamento da coxa-femural, diminuição das amplitudes articulares, deformidades do tronco, entre outras. A sensibilidade também pode estar prejudicada (sensação de pressão, fricção, dor, calor, frio) por isso é importante ter cuidado com a temperatura da água durante o banho, não utilizar calçados apertados e examinar sempre os membros inferiores, especialmente os pés, em busca de possíveis ferimentos. A ausência de sensibilidade pode ocasionar lesões de pele, denominadas úlceras de pressão (escaras) que podem ser prevenidas com constantes mudanças de posição corporal e manutenção da higiene da pele, hidratação. Ainda se podem verificar ausência de controlo urinário e fecal. Pesquisas recentes indicam que a ingestão de ácido fólico (um componente da vitamina B) nas semanas que antecedem a concepção e nas primeiras semanas da gestação reduz de modo significativo a incidência de espinha bífida. Biologia - Anderson

31 Anencefalia Biologia - Anderson

32 A Embriologia do Anfioxo
Tamanho: 5cm Não possui cabeça nem nadadeiras Vive semienterrado em praias de areia no sublitoral raso, abaixo da linha das mares Abundante na China, onde é utilizado como alimento. É também encontrado em praias do Brasil É um bom modelo para compreender o desenvolvimento embrionário dos cordados pelo fato de seu corpo ser organizado de forma simples e “didatica”. Fotografia do Amphioxus lanceolatum Sexos separados e machos e fêmeas eliminam gametas na água do mar – fecundação externa. Ovo oligolécito, segmentação holoblástica igual (No estágio de oito blastômeros, há no polo animal quatro micrômeros ligeiramente menores que os quatro macrômeros do polo vegetativo. A partir daí, as clivagens se sucedem em planos perpendicularmente alternados.) Gastrulação por embolia (as células da região correspondente ao polo vegetativo são empurradas para dentro, espremendo a blastocela. A gástrula ligeiramente alongada tem inicialmente duas camadas celulares, uma mais externa, o ectoderma, e outra mais interna, que alguns autores denominam mesentoderma, para ressaltar o fato de que ela originará, em seguida, o endoderma e o mesoderma. A cavidade revestida pelo mesentoderma é o arquêntero, e o orifício que o comunica com o exterior é o blastóporo). Biologia - Anderson

33 Gastrulação do Anfioxo
Gastrulação por embolia (as células da região correspondente ao polo vegetativo são empurradas para dentro, espremendo a blastocela. A gástrula ligeiramente alongada tem inicialmente duas camadas celulares, uma mais externa, o ectoderma, e outra mais interna, que alguns autores denominam mesentoderma, para ressaltar o fato de que ela originará, em seguida, o endoderma e o mesoderma. A cavidade revestida pelo mesentoderma é o arquêntero, e o orifício que o comunica com o exterior é o blastóporo).

34 Neurulação do Anfioxo Fase de Nêurula:
O ectoderma dorsal forma o tubo nervoso O mesentoderma da região dorsal do arquêntero origina a notocorda, bem como os mesodermas paraxial (dividido em somitos), intermediário e lateral, no qual se forma a cavidade celômica; Ectoderma: origina a epiderme e tubo nervoso (sistema nervoso); Mesoderma: toda a musculatura e órgãos internos.

35 Anexos Embrionários Desenvolvimento do ovo embrionário da galinha = 21 dias Ovo com 6 dias de incubação; Com 12 dias de incubação, mostrando o início da formação dos ossos; Com 18 dias de incubação, faltando 3 dias para o nascimento. O albume, constituído principalmente pela proteína albumina, é a clara do ovo.

36 Anexos Embrionários A formação do tubo nervoso e diferente nos diversos grupos de animais. Nas aves, por exemplo, o fechamento do tubo nervoso progride desde a cabeça até a cauda. Nos mamíferos, o fechamento inicia-se em diversos pontos ao longo da placa neural e vai progredindo. Alguns tipos de malformação congênita neurológica devem-se exatamente a falhas no fechamento de uma ou de outra parte do tubo nervoso, que dará origem ao sistema nervoso central, composto pelo encéfalo e pela medula espinhal.

37 Anexos Embrionários SACO VITELÍNICO:
Bolsa membranosa que envolve a massa vitelínica; 1º anexo a se formar; Origem: endoderma e esplancnopleura; Ligado ao futuro intestino do embrião; Parte mesodérmica: vascularizada; Parte endodérmica: produz enzimas que digerem os grãos de vitelo.

38 Anexos Embrionários ALANTOIDE: Projeção da parede do arquêntero;
Origem: endoderma e esplancnopleura; Armazena excretas nitrogenados do rim (ácido úrico); Participa da respiração do embrião;

39 Anexos Embrionários ÂMNIO:
Estrutura delimitada por bolsa membranosa (bolsa amniótica) que mantém o embrião em ambiente aquoso; Origem: ectoderma e somatopleura; Evita a dessecação; Amortece choques mecânicos.

40 Anexos Embrionários CÓRIO:
Membrana que envolve todos os anexos embrionários; Origem: ectoderma e somatopleura. Alantocório (corioalantoide): associação entre o cório e o alantoide; Vascularizado; Troca de gases ;

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42 A formação do tubo nervoso e diferente nos diversos grupos de animais
A formação do tubo nervoso e diferente nos diversos grupos de animais. Nas aves, por exemplo, o fechamento do tubo nervoso progride desde a cabeça até a cauda. Nos mamíferos, o fechamento inicia-se em diversos pontos ao longo da placa neural e vai progredindo. Alguns tipos de malformação congênita neurológica devem-se exatamente a falhas no fechamento de uma ou de outra parte do tubo nervoso, que dará origem ao sistema nervoso central, composto pelo encéfalo e pela medula espinhal.

43 Curiosidades

44 Curiosidades A formação do tubo nervoso e diferente nos diversos grupos de animais. Nas aves, por exemplo, o fechamento do tubo nervoso progride desde a cabeça até a cauda. Nos mamíferos, o fechamento inicia-se em diversos pontos ao longo da placa neural e vai progredindo. Alguns tipos de malformação congênita neurológica devem-se exatamente a falhas no fechamento de uma ou de outra parte do tubo nervoso, que dará origem ao sistema nervoso central, composto pelo encéfalo e pela medula espinhal.

45 Referências e Sites GUYTON, ARTHUR C.; HALL, JOHN E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª edição. Ed. Saunders. AMABIS, JOSÉ MARIANO; MARTHO, GILBERTO RODRIGUES. – Biologia em Contexto. Vol. 1.Ed. Moderna. BIZZO, NÉLIO – Novas Bases da Biologia: Ensino Médio. São Paulo: Ática 2010. LOPES, SÔNIA. – editorasaraiva.com/biosonialopes NELSON, D. L.; COX, M. Lehninger – Princípios de Bioquímica. 3ed. São Paulo: Sarvier, 2002.

46 Sites e Imagens https://pixabay.com/pt/ - Imagens de domínio público.


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