ESCREVER RELATÓRIOS CIENTÍFICOS. Esta apresentação beneficia de várias fontes. Uma das mais consultadas foi o The Writing Center da Universidade de Wisconsin.

Apresentação em tema: "ESCREVER RELATÓRIOS CIENTÍFICOS. Esta apresentação beneficia de várias fontes. Uma das mais consultadas foi o The Writing Center da Universidade de Wisconsin."— Transcrição da apresentação:

1 ESCREVER RELATÓRIOS CIENTÍFICOS

2 Esta apresentação beneficia de várias fontes. Uma das mais consultadas foi o The Writing Center da Universidade de Wisconsin – Madison. http://www.wisc.edu/writing/index.html

3 Porquê aprender escrita científica? Terão que escrever uma tese de mestrado Poderão quer escrever um artigo científico Serão julgados pelo que escreverem e pelo que apresentarem

4 Comunicar o vosso trabalho a uma audiência Mostrar como o vosso trabalho contribui para/expande um domínio científico Suportar as vossas hipóteses/pretensões (claims) através de uma avaliação adequada Discutir a significância dos resultados da vossa avaliação Qual o objectivo de um relatório científico?

5 Considerações gerais –Os relatórios não devem conter erros ortográficos ou gramaticais –As ideias devem ser comunicadas de forma clara (frases simples, etc.) e num estilo apropriado –Deve existir uma estrutura lógica para a forma como apresentam os vossos argumentos –Cada capítulo/secção deve começar por introduzir o que se segue e concluir com os pontos importantes que querem salientar

6 Considerações gerais –É esperado que leiam o trabalho relevante de outros e que o comentem (sejam críticos!) –Distingam claramente o que é o vosso trabalho e o que é trabalho de outros –Façam referências de forma adequada e consistente

7 –Têm que suportar as vossas afirmações: quer citando o trabalho de outros quer através dos resultados do vosso próprio trabalho –Os resultados devem ser apresentados de forma adequada ao domínio científico em que se inserem Considerações gerais

8 –Têm que demonstrar que sabem reconhecer o impacto que o vosso trabalho tem no domínio científico em que se insere quer em termos de como se insere na literatura quer em termos dos resultados que obtiverem –Devem sempre comparar os vossos resultados com os resultados obtidos por outros grupos com trabalho similar Considerações gerais

9 –A estrutura do documento não varia muito conforme se trate de uma tese ou de um artigo científico Estrutura

10 Tese – Estrutura Genérica Introdução/TemaPorque é que estou a fazer isto? Revisão da LiteraturaO que é conhecido? O que é desconhecido? ObjectivosO que espero/esperava descobrir/conseguir? MetodologiaComo fiz? O que fiz? Como consegui obter os meus resultados ResultadosO que encontrei? DiscussãoO que significam os resultados que obtive? ConclusãoQual a significância dos resultados? Quais as aplicações do que encontrei? O que fazer a seguir? (trabalho futuro) A isto temos que juntar um título e um abstract (sumário)

11 Artigo – Estrutura Genérica Formato IMRAD Introdução Materiais e Métodos Resultados e (And) Discussão A isto temos que juntar um título e um abstract (sumário)

12 Título Descrever o conteúdo de forma clara e precisa para que os leitores possam decidir se querem ou não ler o relatório Fornecer palavras-chave (keywords) para indexação ( lembrem-se que maioria dos artigos é recuperada por computadores ) Os títulos devem: O título é a única parte do vosso artigo ou relatório que a maioria das pessoas vai ler. Façam-no claro, auto-contido e descritivo

13 Título ter menos de 12 palavras ter menos de 100 caracteres Os títulos devem:

14 Título Incluir frases e palavras gastas como “Estudos de” ou “uma investigação sobre” Usar abreviaturas e jargão Usar linguagem “engraçada" Os títulos NÃO devem:

15 Abstract deve conter os resultados deve usar palavras-chave para fins de indexação (motores de busca, bases de dados) O abstract tem uma importância vital. Num artigo são, sem qualquer dúvida, as 200 palavras mais importantes

16 Abstract Um abstract é um sumário conciso que descreve o conteúdo e propósito do trabalho e identifica o objectivo do projecto, a sua metodologia e os seus resultados e conclusões. Afinal o que é um abstract?

17 Informativo, não descritivo Frases curtas e directas Alguns números, mas não em excesso Determina se o artigo/relatório vai ser lido É distribuído gratuitamente nas bases de dados Abstract

18 Estrutura o assunto investigado e porquê os métodos gerais empregues os resultados essenciais as conclusões principais

19 Abstract Estrutura As primeiras frases devem definir o problema que se propuseram a resolver ou o assunto que resolveram explorar e explicar a motivação e fundamentação lógica para fazer o trabalho. A secção seguinte deve explicar o que utilizaram (métodos experimentais, ferramentas analíticas, métodos estatísticos). Não deve ser uma informação exaustiva mas incluir apenas o necessário para que se perceba como chegaram às conclusões

20 Abstract Estrutura O abstract deve apresentar os resultados do vosso trabalho. Se o projecto ainda não está completo podem ser incluídos resultados preliminares ou as perspectivas sobre quais vão ser os resultados O abstract deve terminar com uma declaração das implicações e contribuições do projecto para o domínio em que se insere. Deve convencer quem lê de que o projecto é interessante, valioso e que merece continuação.

21 Background: Fundus autofluorescence (AF) imaging using confocal scanning laser Ophthalmoscopy (cSLO) has been shown to be superior to fundus photography or angiography for delineating areas of geographic atrophy (GA) in retinal pigment epithelium (RPE) and for recording variation over time. We have evaluated a method for automated computerized detection and quantitation of RPE atrophy. Methods: AF images in vivo were recorded with a confocal scanning laser ophthalmoscope (exc. 488 nm, em. >500 nm; Heidelberg Retina Angiograph). The intensity of AF in atrophic areas was markedly decreased. Two independent readers analysed these areas in 24 right eyes manually by outlining GA areas using a mouse- driven arrow (method A) and automatically by image analysis software (Global Lab Image/2) after subjective adjustment of thresholding (method B). Agreement between observers and between methods A and B was assessed by the Bland-Altman design for method comparison studies. Results: Larger areas were measured using method A than B by both readers (agreement A/B: reader 1 mean difference 1.04 mm, 95% CI [0.66,1.42]; reader 2 mean difference 0.62 mm, 95% CI [0.43,0.81]). The agreement between the readers was mean difference 0.39 mm (95% CI [0.02,0.76]) for A and mean difference –0.03 mm (95% CI [–0.23,0.18]) for B. Features making the delineation of borders of GA difficult included large choroidal vessels with autofluorescent properties in the GA area and media opacities. Conclusions: Fundus AF cSLO imaging provides a reliable means to delineate areas of GA. The automated image analysis allows more accurate detection and quantitative documentation of atrophic areas than manual outlining. This method will be useful in longitudinal natural history studies and for monitoring effects of future therapeutic interventions to slow down GA progression in patients with advanced atrophic ARMD and other retinal diseases associated with outer retinal atrophy. Abstract

22 Num relatório surgem a seguir ao abstract Índices Geral Figuras Tabelas Incluir ainda lista de abreviaturas

23 Introdução –Qual o problema que tentaram resolver? –Porque é que é um problema importante? –Qual a vossa motivação para o resolver? –Quais são os objectivos do projecto? –Quais foram as vossas contribuições? –Quais foram os resultados? –Uma perspectiva/descrição sumária da organização do relatório (o que se vai encontrar em cada capítulo)

24 Introdução Há quem defenda que os resultados e as conclusões devem ser sumariadas na Introdução. Há quem defenda o contrário. Perguntem ao vosso orientador.

25 Revisão da literatura (Estado da Arte) Se o trabalho incluir mais do que um domínio científico devem fornecer um background breve para cada domínio. –Qual o trabalho prévio que é relevante para o projecto? –E porquê? Normalmente devem assumir que o leitor é alguém com a experiência/conhecimento que vocês tinham “antes” de fazer o trabalho

26 Revisão da literatura (Estado da Arte) No relatório têm que convencer o leitor que a vossa abordagem ao projecto é correcta Têm que demonstrar que a vossa abordagem faz sentido face ao estado actual do conhecimento no domínio do projecto. Não devem referir o vosso trabalho actual mas podem referir os vossos trabalhos anteriores. Devem ser críticos do trabalho de outros Devem mostrar que não se esqueceram de nada importante ou significativo

27 Revisão da literatura (Estado da Arte) Nunca subestimem a importância da Revisão da Literatura É essencial para mostrar que pensaram sobre o problema; que estiveram expostos a diversas abordagens para escolher aquelas que funcionam e evitar as que não funcionam; que adquiriram uma certa profundidade de conhecimento e que são capazes de partilhar esse conhecimento de forma crítica. Limitem a revisão a livros e artigos publicados em revistas com revisão científica (peer-reviewed). Evitem wikipedia, jornais e revistas correntes.

28 Revisão da literatura (Estado da Arte) Bases de dados de artigos científicos PubMed (free) - www.pubmed.comwww.pubmed.com ISI Web of Knowledge (pay; livre dentro da UC) aceder a partir da página da UC

29 Métodos Como estudaram o problema? Expliquem de forma resumida o procedimento científico que utilizaram O que é que utilizaram? (Materiais) Descrevam que materiais, sujeitos e equipamentos (químicos, animais experimentais, aparelhos, etc.) utilizaram. Aparelhos e produtos químicos devem ser identificados (Modelo, fabricante, cidade, país)

30 Métodos Como é que procederam? Expliquem os passos que realizaram no vosso trabalho. –Experiências –Testes e ensaios –Procedimentos de análise de dados

31 Métodos –Forneçam detalhe suficiente para permitir a replicação do vosso trabalho experimental por outros –Ordenem os procedimentos cronologicamente ou por tipo de procedimento –Utilizem o pretérito para descrever o que fizeram –Sempre que possível quantifiquem: concentrações, medidas, quantidades

32 Métodos –Não forneçam detalhes de procedimentos estatísticos ou de análise de dados comuns –Não misturem resultados com procedimentos (erro comum!)

33 Projecto e Implementação Em projectos de Engenharia a secção de Metodologia pode ser substituída por uma secção de Projecto e Implementação

34 –Lembrem-se de justificar todas as decisões que tomarem! –Referenciem de forma adequada todas as tecnologias que utilizarem –Não exagerem no número de esquemáticos que apresentam. A grande maioria deles pode ser colocada em Apêndice –Escrevam e descrevam! Não apresentem só esquemas. Projecto e Implementação

35 Utilizem figuras e tabelas com legendas auto- contidas para transmitir os resultados mais importantes “num olhar”. Deixem que os leitores vejam por si próprios tanto quanto for possível dos dados. usem gráficos/estatísticas descritivas bem como testes de hipóteses organizem a apresentação dos resultados de modo que resultados relacionados sejam apresentados justapostos Resultados

36 Valores experimentais sem indicação da incerteza na medida não têm qualquer significado! Resultados

37 Resultados - Tabelas Não coloquem nas tabelas informação que apareça também no texto. Não utilizem tabelas para apresentar dados irrelevantes. As tabelas são úteis para mostrar variação nos dados. Não servem para mostrar uma quantidade grande de dados que não variam. Se lidamos com um fenómeno que ocorre apenas para uma certa gama de uma variável não é preciso uma tabela para mostrar que o fenómeno não ocorreu fora da referida gama

38 Resultados - Tabelas Não usem uma tabela para descrever qualquer resultado que possa ser apresentado numa única frase.

39 Resultados - Tabelas Numerem as tabelas. Utilizem o número quando se referirem às tabelas no texto. Dêem títulos às tabelas. Os títulos devem ser suficientemente descritivos para comunicar o conteúdo da tabela. Contudo não devem ser demasiado longos. Arranjem as tabelas de forma a que sejam lidas na vertical e não na horizontal. Isto significa que elementos semelhantes devem ser colocados em colunas.

40 Resultados - Tabelas Incluam as unidades de medida nas tabelas. Alinhem os números à direita ou segundo o ponto decimal Não coloquem linhas verticais

41 Resultados - Figuras Embora as tabelas possam ser úteis para mostrar tendências nos dados experimentais, as figuras desempenham melhor a tarefa de enfatizar tais tendências. As representações gráficas dos dados fornecem a quem lê uma imagem literal de como correram as medições.

42 Resultados - Figuras Façam os gráficos tão simples quanto possível. Deve ser fácil encontrar a tendência dos dados que se pretende evidenciar. Não mais do que 5 curvas por gráfico. Se têm mais dados usem um conjunto de gráficos. Etiquetem de forma conveniente cada eixo, incluindo as unidades de medida. Numerem e dêem títulos aos gráficos. Os títulos devem ser concisos. As figuras devem ser referidas pelo número.

43 Resultados - Figuras Não usem curvas descontínuas. Usem cor ou símbolos diferentes para cada curva. Façam os gráficos suficientemente grandes para que tudo seja legível e claramente demarcado. As curvas devem preencher o espaço definido pelos eixos. Se criarem um conjunto de gráficos façam-nos do mesmo tamanho e formato.

44 Podem usar um estilo menos rígido, mais coloquial Comecem de forma positiva, sumariando os resultados mais importantes no seu contexto regressem às hipóteses estejam conscientes de qualquer diferença entre os vossos resultados e o que está reportado na literatura Expliquem de forma objectiva a significância dos vossos resultados Prestem atenção a resultados discrepantes ou inesperados Discussão

45 Para cada resultado importante: Descrevam os padrões, princípios e relações que os vossos resultados mostrarem. Expliquem como é que os vossos resultados se relacionam com as expectativas e a literatura citada na Introdução. Concordam, estão em desacordo ou são excepções à regra? Expliquem de forma plausível todas as concordâncias, contradições e excepções. Descrevam que trabalhos adicionais poderão resolver contradições e explicar excepções.

46 Discussão Interpretação, síntese, previsão Não são permitidas especulações não fundadas ou que não possam ser testadas num futuro previsível Considerem de forma explícita as limitações do vosso trabalho Se não conseguirem os resultados que esperavam não tenham receio de explicar porque tal terá acontecido

47 Discussão Sugiram as implicações teóricas e as aplicações práticas do vosso trabalho Estendam os vossos resultados a outras situações mas não generalizem demasiado

48 Conclusão –É mais do que apenas um sumário! –Tirem conclusões do vosso trabalho (foi uma abordagem válida, O que é que fariam de diferente? Etc.) –Não ignorem o aspecto principal: O vosso trabalho atingiu o objectivo apresentado na Introdução? –Trabalho futuro…

49 Não plagiar! Se usarem as palavras especificas de um autor devem colocar essas palavras entre aspas e devem referir a fonte Ideias e informações obtidas de uma fonte devem ser creditadas mesmo que descritas pelas vossas palavras Só não precisam de citar informação de domínio público Em caso de dúvida, citem!

50 Citações directas Texto original it can be concluded that when fluorescence ratio data are obtained from three-dimensional tissue volumes with a broad beam system, the intensity obtained with such an imaging system is potentially distorted by the shape of the tissue. Brian W. Pogue, Summer L. Gibbs, Bin Chen, Mark Savellano, “Fluorescence Imaging In Vivo: Raster Scanned Point-Source Imaging Provides More Accurate Quantification than Broad Beam Geometries”. Technology in Cancer Research & Treatment, Volume 3, Number 1, February (2004). Citação (estilo MLA) According to Pogue et al., “it can be concluded that when fluorescence ratio data are obtained from three-dimensional tissue volumes with a broad beam system, the intensity obtained with such an imaging system is potentially distorted by the shape of the tissue” (37). http://library.duke.edu/research/plagiarism/cite/http://library.duke.edu/research/plagiarism/cite/ - Fevereiro de 2008

51 Citações directas Citar passagens com mais do que 4 linhas de texto: As passagens devem ser indentadas Não se usam aspas A indicação da referência deve aparecer no final da citação Exemplo: The use of raster scannedpoint source imaging systems is favoured for #d fluorescence imaging. According to Pogue et al., It can be concluded that when fluorescence ratio data are obtained from three- dimensional tissue volumes with a broad beam system, the intensity obtained with such an imaging system is potentially distorted by the shape of the tissue. This creates difficulty with the accuracy of the ratio data taken from tissues with different geometries, as the signal from the two tissue types may not linearly correlated with one another due to the effect of multiple scattering in tissue.(32). http://library.duke.edu/research/plagiarism/cite/http://library.duke.edu/research/plagiarism/cite/ - Fevereiro de 2008

52 Citações directas Adicionar ou retirar texto de uma citação Usar elipses (três pontos finais) para indicar palavaras omitidas. Exemplo: “It can be concluded that (…) the intensity obtained with such an imaging system is potentially distorted by the shape of the tissue.” (Pogue et al. 2004). Para adicionar palavras/frases a uma citação directa: usar parêntesis rectos Exemplo: “[Distortion due to tissue shape] creates difficulty with the accuracy of the ratio data taken from tissues with different geometries, as the signal from the two tissue types may not linearly correlated with one another due to the effect of multiple scattering in tissue.” (Pogue et al. 2004). http://library.duke.edu/research/plagiarism/cite/http://library.duke.edu/research/plagiarism/cite/ - Fevereiro de 2008

53 Citar factos Todos sabem que a Terra orbita o Sol. E percentagem de homens com mais de 50 anos que votam na eleições para o parlamento europeu? Quando é que os factos precisam de ser documentados com uma citação? Factos considerados como ‘conhecimento comum' – aqueles que se espera que uma pessoa com uma edução média- superior conheça – não precisam de ser documentados com uma citação Factos ou estatísticas mais obscuras ou que estejam directamente ligadas à argumentação do autor têm de ser documentados com uma citação. http://library.duke.edu/research/plagiarism/cite/http://library.duke.edu/research/plagiarism/cite/ - Fevereiro de 2008

54 Parafrasear Como lidar com situações como “è uma grande ideia mas o texto foi escrito em 1910, numa linguagem que já está fora de moda” “é uma ideia brilhante mas não a apresentaria dessa forma porque não encaixa bem no resto do texto”? Como incluir referências a ideias expressas por outros autores sem utilizar citações directas? Parafraseando e incluindo uma citação completa http://library.duke.edu/research/plagiarism/cite/http://library.duke.edu/research/plagiarism/cite/ - Fevereiro de 2008

55 Parafrasear Uma paráfrase de uma frase num artigo terá praticamente o mesmo comprimento que a frase original mas será escrita nas vossas palavras. Tal como as citações directas, as paráfrases não devem ser usadas com muita frequência. Um artigo composto principalmente ou inteiramente por paráfrases de outros autores corresponde um trabalho de “corte e costura” ('patchworking‘). Mesmo que a paráfrase tenha sido correctamente citada falta a análise original do autor. http://library.duke.edu/research/plagiarism/cite/http://library.duke.edu/research/plagiarism/cite/ - Fevereiro de 2008

56 Parafrasear Exemplo It can be concluded that when fluorescence ratio data are obtained from three- dimensional tissue volumes with a broad beam system, the intensity obtained with such an imaging system is potentially distorted by the shape of the tissue. This creates difficulty with the accuracy of the ratio data taken from tissues with different geometries, as the signal from the two tissue types may not linearly correlated with one another due to the effect of multiple scattering in tissue. Paráfrase Broad-beam systems are less suitable for 3D fluorescence imaging because they are potentially distorted by tissue shape leading to difficulties on the accuracy of the fluorescence ration of two images. This arises from lack of correlation between the signal from tissues with different geometries caused by multiple scattering events. (Pogue et al. 2004) http://library.duke.edu/research/plagiarism/cite/http://library.duke.edu/research/plagiarism/cite/ - Fevereiro de 2008

57 Referências Software de citação bibliográfica: Reference Manager: http://www.refman.com/http://www.refman.com/ EndNote: http://www.endnote.com/http://www.endnote.com/ Ferramentas de Citação: http://citationmachine.net/http://citationmachine.net/