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A representação identitária do Nordeste nas crônicas de Graciliano Ramos (recorte sobre políticas culturais no Estado Novo) IFRN – Campus Natal Cidade.

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1 A representação identitária do Nordeste nas crônicas de Graciliano Ramos (recorte sobre políticas culturais no Estado Novo) IFRN – Campus Natal Cidade Alta Curso de Superior de Tecnologia em Produção Cultural Disciplina: Políticas culturais Professores: Nara Pessoa e Marcel Matias

2 Graciliano Ramos Obra canônica x obra periférica. Ficção e confissão. Linhas tortas e Viventes das Alagoas, obras póstumas, ambas de 1962, que reúnem as crônicas publicadas por Graciliano ao longo da vida. Viventes das Alagoas apresenta algumas crônicas que Graciliano escreveu para a revista Cultura política.

3 Contexto de publicação original das crônicas de Viventes das Alagoas Estado Novo (1937-1945). Louvor à personalidade de Getúlio Vargas e construção de imagem positiva para o país. Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Revistas Cultura política e Ciência política. Deslocamento da discussão do plano social e econômico para o plano ideológico da consciência nacional.

4 Cultura política Circulou mensalmente de abril de 1941 a agosto de 1944. Contou com a participação de nomes da intelectualidade brasileira do período: Marques Rebelo, Câmara Cascudo, Peregrino Júnior, Lúcio Cardoso e Graciliano Ramos. Seções fixas: “Quadros e costumes do Nordeste”; “Quadros e costumes do Centro- Sul”; e “Quadros e costumes do Norte”.

5 Identidade do Nordeste Estereótipos e mitos surgidos sobretudo nos discursos políticos a partir de 1910. Segundo Durval Muniz de Albuquerque Júnior, a partir do momento em que a elite da região percebeu meios de lucrar em cima de uma determinada divisão geográfica possuidora de costumes e problemas próprios, criaram-se mecanismos discursivos para representarem e instituírem o real da região Nordeste.

6 Viés submerso no discurso identitário De acordo com Marilena Chaui, os políticos são os grandes usuários da ideologia da identidade nacional ou regional, pois, ao exporem ao povo como motivo de sua carreira política a defesa dos valores do Brasil ou de sua região, alcançam a simpatia de muitos, que se sentem identificados, e deslocam a discussão da consciência de classe para a consciência nacional ou regional.

7 Algumas crônicas Festas e costumes: Natal, carnaval, casamento. Personagens: Raimundo Pelado, ciganos, profeta. Seis crônicas sobre o cangaço. Relação com a obra canônica do autor.

8 Considerações finais Vinculação política e ideológica que as crônicas de Graciliano sobre o Nordeste possuíram com os propósitos de Getúlio Vargas no período do Estado Novo. Graciliano pode ser considerado um cronista dos costumes do Nordeste por haver contribuído com a invenção de uma identidade cultural para a região. Coerência na obra e postura de Graciliano Ramos.

9 Referências ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz de. A invenção do Nordeste e outras artes. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Massagana; São Paulo: Cortez, 1999. ANTELO, Raúl. Literatura em revista. São Paulo: Ática, 1984. CANDIDO, Antonio. Ficção e confissão. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992. CHAUI, Marilena. Brasil – mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2000. MORAES, Dênis de. O velho Graça. Rio de Janeiro: José Olympio, 1992. RAMOS, Graciliano. Viventes das Alagoas. 12. ed., Rio de Janeiro: Record, 1983.


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