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Ação racional com relação a um objeto: o ator concebe

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Apresentação em tema: "Ação racional com relação a um objeto: o ator concebe"— Transcrição da apresentação:

1 Ação racional com relação a um objeto: o ator concebe
MAX WEBER Ação racional com relação a um objeto: o ator concebe claramente seu objetivo e combina os meios para atingi-lo. Ex.: ação do engenheiro, do general Teoria da ciência Ação racional com relação a um valor: o ator age racionalmente, aceitando todos os riscos, não para obter um resultado extrínseco, mas para permanecer fiel a sua idéia de honra. Ex.: o capitão que afunda com seu navio. Ação afetiva ou emocional: é definida por uma reação emocional do ator não em relação a um objetivo ou a um sistema de valores. Ex.: mãe que bate no filho quando este incomoda. Ação tradicional: ditada pelos hábitos, costumes e crenças. O ator obedece a reflexos enraizados por longa prática.

2 A sociologia é uma ciência que procura compreender a ação social, o sentido que cada ator dá à própria conduta. A investigação científica é uma ação racional com relação a um objetivo a verdade O Objetivo é determinado por um juízo de valor, por um julgamento do valor da verdade demonstrada pelos fatos ou por argumentos universalmente válidos. Duas características da ciência positiva e racional O não-acabamento essencial (devenir) Objetividade (rejeição dos juízos de valor) Isto o difere de Comte e Durkheim

3 O cientista não pode projetar sobre a ciência seus próprios juízos de valor, não pode
contaminá-la com suas preferências estéticas ou políticas. Distingue julgamento de valor de relação com os valores Relação aos valores: o sociólogo analisará os valores como referência de seu estudo; quais as implicações desses valores na realidade estudada. É um procedimento de seleção e organização da ciência objetiva. Julgamento de valor: são pessoais e subjetivos (liberdade de expressão)

4 A ciências humanas são animadas
e orientadas por questões que os cientistas dirigem à realidade. Nenhuma ciência poderá dizer aos homens como devem viver ou ensinar às sociedades como devem se organizar. Nenhuma ciência poderá indicar o futuro da humanidade Os resultados científicos devem ser obtidos, a partir de uma escolha subjetiva, por procedimentos sujeitos a verificação. As ciências históricas e sociais devem explicar causalmente, além de interpretar de maneira compreensiva. As ciências da realidade humana devem ser capazes de formular proposições gerais, mesmo quando buscam compreender o singular.

5 Construir a individualidade histórica cujas causas queremos determinar (uma revolução, o capitalismo). Analisar fenômenos históricos (elementos do indivíduo histórico e determinados dados anteriores. MÉTODO CAUSAL Pressupor, por experiência mental, que algum dos elementos anteriores não se produziu ou se produziu de modo diferente (o que teria ocorrido se ...?). Comparar o devenir irreal com a evolução real (buscar concluir que o elemento modificado hipoteticamente foi de fato uma das causas do indivíduo histórico considerado inicialmente).

6 Este método demonstra que o curso da história
não está determinado antecipadamente e que os homens de ação podem alterá-lo. - Não há uma determinação unilateral do conjunto da sociedade por um elemento (seja econômico, político, religioso). As relações causais são parciais e prováveis. TIPO IDEAL Refere-se à construção de certos elementos da realidade numa concepção logicamente precisa. Está ligado à noção de compreensão e ao processo de racionalização . É uma construção estilizada, um isolamento de traços típicos (não são as características comuns a todos os indivíduos, nem as características médias).Os conceitos, são tipos ideais, pois nunca se acham em sua forma pura, na realidade.

7 A reconstrução dos tipos ideais representa, não o fim da investigação científica, mas um meio. Utilizando conceitos precisamente definidos, medimos o seu afastamento da realidade, e combinando conceitos múltiplos apreendemos uma realidade complexa. * O objetivo da ciência da cultura é compreender a existência vivida; compreender as escolhas humanas pelas quais um universo de valores foi edificado. * Os valores são criados pelas decisões humanas. * A ordem da ciência é a sujeição da consciência aos fatos e às provas. * A ordem dos valores é o livre arbítrio e a livre afirmação. A criação de valores é social e histórica, individual e coletiva. Não acreditava num acordo entre os homens e as sociedades. Em uma coletividade não há medida política que não traga benefícios diferenciados. O bem da coletividade global só pode ser definido por um grupo em particular.

8 A ética protestante e o espírito do capitalismo
Quis saber em que medida as concepções religiosas influenciam o comportamento econômico das diferentes sociedades. Buscou demonstrar que a conduta dos homens, nas diversas sociedades, só pode ser compreendida dentro do quadro da concepção geral que esses homens têm da existência. A religião é parte integrante dessa visão de mundo. Por isso, quis provar que a religião é um determinante da vida econômica. Não há um capitalismo, mas capitalismos. Por isso, é necessário criar um “tipo ideal” do capitalismo.

9 Define capitalismo pela existência de empresas que objetivam produzir
o maior lucro possível se utilizando da organização racional do trabalho e da produção. O desejo do lucro máximo tende a satisfazer-se, não pela conquista, especulação ou aventura, mas pela disciplina e pela ciência. Se utiliza da burocracia. O que constitui o capitalismo não é tanto o lucro máximo, mas a acumulação indefinida.

10 A burocracia não é uma singularidade
Segundo Weber: a principal característica do capitalismo é a racionalização burocrática. A burocracia não é uma singularidade das sociedades ocidentais. É definida por alguns traços estruturais: é a organização permanente da cooperação entre numerosos indivíduos, na qual cada um exerce uma função especializada.

11 Weber defende a seguinte tese: Há uma adequação significativa entre o espírito do capitalismo e do protestantismo. Significa que há uma afinidade entre uma certa visão de mundo e um determinado estilo de atividade econômica. Deus absoluto, transcendente, criador e governador do mundo, que não pode ser percebido pelo espirito finito dos homens. Baseia seu estudo na ética protestante calvinista. Deus predestinou cada homem à salvação ou à condenação, sem que possamos modificar este decreto divino. Deus criou o mundo para sua glória. O homem tem o dever de trabalhar para a glória de Deus e criar seu reino sobre a terra. Ponto mais importante As coisas terrestres, a natureza humana pertencem à ordem do pecado e da morte. A salvação é um dom totalmente gratuito da graça divina.

12 O indivíduo se dedica ao trabalho para vencer a angústia gerada pela incerteza da salvação.
Weber sugere que certas seitas calvinistas vêem no êxito econômico uma prova da escolha de Deus. O trabalho é interpretado como obediência a um mandado divino. O homem trabalha e acumula para erguer a obra de Deus.

13 Lógicas calvinista e capitalista:
trabalho racional, tendo em vista o lucro, sem gasto, com contínuo reinvestimento. * Possibilidade de outras interpretações. * A análise de outras religiões não levam a esta mesma conclusão. * Considera o conceito de carisma (qualidade de quem está fora do cotidiano) como o mais importante da religião primitiva. Fala do desencantamento do mundo. O mundo capitalista dispõe de matérias e seres para serem consumidos, perdeu os encantos do carisma.

14 ECONOMIA E SOCIEDADE [conceitos chaves]
Sociologia: ciência da ação social compreender, interpretar e explicar apreender a significação, organizar o sentido subjetivo em conceitos e evidenciar as regularidades das condutas. Ação social: comportamento humano atitude interior ou exterior voltada para a ação ou para a abstenção. O comportamento é ação quando o ator atribui a sua conduta um certo sentido. A ação é social quando o sentido dado se relaciona com o comportamento de outras pessoas. Relação social: o sentido que cada ator, de um grupo de atores que age, se relaciona com a atitude do outro, de modo que suas ações são mutuamente orientadas.

15 Hábito: a origem da relação é uma longa tradição.
Costume: relação social regular. * O costume penetra na vida. * A tradição se torna uma forma espontânea de agir. Hábito: a origem da relação é uma longa tradição. Comunidade: O fundamento do grupo é um sentimento de pertinência experimentado pelos participantes por motivação afetiva ou emocional. Sociedade: A motivação das ações sociais se constitui de considerações ou ligações de interesse, acordo de interesses. Empresa: Ação contínua de vários atores e racionalidade com vistas a um fim. Um agrupamento de empresas é uma sociedade com um órgão de administração, visando uma ação racional.

16 Poder: Probabilidade de um ator impor sua vontade a outro, mesmo contra a resistência. É exercido dentro de uma relação social e indica desigualdade. O comando não é necessariamente legítimo, nem a obediência um dever. Dominação: Situação em que há um senhor. Probabilidade de o senhor contar com a obediência dos que devem obedecê-lo. A obediência fundamenta-se no reconhecimento. Três tipos de dominação Racional: Baseada na crença na legitimidade da ordem e dos títulos dos que a exercem (agente tributário). Tradicional: Fundamentada na crença do caráter sagrado das tradições antigas e na legitimidade das autoridades (rainha da Inglaterra). Carismática: Se baseia no devotamento fora do cotidiano. Justifica-se, pelo caráter sagrado, o heroísmo de uma pessoa (Lenin, Fidel, Hitler).

17 Os três tipos de dominação se misturam
Os três tipos de dominação se misturam. Weber parte da dominação racional para analisar as características da organização burocrática. Trabalho: Agir econômico, exercício pacífico da capacidade de dispor de materiais ou instrumentos para a satisfação de necessidades.

18 A burocracia não é uma singularidade
das sociedades ocidentais. É definida por alguns traços estruturais: é a organização permanente da cooperação entre numerosos indivíduos, na qual cada um exerce uma função especializada. Burocracia: Tipo de administração no qual o poder de tomar decisões está concentrado em um gabinete ou função, mais do que em um indivíduo em particular.

19 CARACTERÍSTICAS DA BUROCRACIA
Rege o princípio de áreas de jurisdição de acordo com regulamentos (leis e normas administrativa). Sistema ordenado de mando (hierarquia de autoridade. Base em documentos escritos (arquivos). Administração especializada com treinamento especializado. Exigência de plena capacidade de trabalho O desempenho do cargo segue regras gerais mais ou menos estáveis.


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