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PublicouIan Miranda Rocha Alterado mais de 8 anos atrás
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Danos à saúde relacionados ao Álcool SES, 2011
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Declaro não estar sendo financiada por qualquer indústria. Ana Cecilia Petta Roselli Marques
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Eu controlo a bebida o tempo todo... Exercício físico elimina toda a bebida... Banho e café preto curam a ressaca... Glicose também... A bebida me ajuda a ficar alegre, pensar, dirigir, namorar, relaxar, esquecer... Eu fico mais corajoso e tenho mais sucesso com as mulheres se beber... Paro quando quiser... Estou bebendo apenas cerveja... Todos bebem e portanto, é normal Tenho o direito de beber para relaxar... A resposta ao uso de álcool depende do indivíduo, da dose, do ambiente, da família e da cultura Mitos
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É só dormir que acaba a ressaca... A metabolização do Álcool
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Zero Álcool na Gravidez O uso de álcool na gestação é a primeira causa não genética de retardo mental
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MãeBebê Desnutrição Baixo Peso Hipertensão Arterial Taquicardia Baixa auto-estima Parto Pré-termo DSTs Placenta Prévia Abuso Físico Depressão HIV/AIDS Prematuridade Baixo Peso Infecções Síndrome da Morte Súbita do Recém Nascido Defeitos físicos Habilidades motoras pobres Dificuldades no aprendizado Retardo Problemas neurológicos HIV/AIDS Síndrome de Abstinência Usuárias Grávidas
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O Adolescente e o Álcool Vulnerabilidade SÓCIOCULTURAL AUSÊNCIA DE POLÍTICAS ESPECÍFICAS PROPAGANDA SEM RESTRIÇÃO E PERVERSA ACESSO FÁCIL PSÍQUICA “ANGÚSTIA EXISTENCIAL” DISPONIBILIDADE PREÇO BAIXO SOCIEDADE PERMISSIVA SEM NORMAS E SEM ÉTICA FAMÍLIA INSEGURA FALTA INFORMAÇÃO BIOLÓGICA
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Os riscos de um copo cheio 1. Em seu caminho pelo organismo, o álcool pode irritar o tecido da boca, esôfago ao estômago e portanto, pode desenvolver: esofagites crônicas e câncer. 2 e 3. Ao passar pelo estômago e intestino delgado, que o absorvem (2 e 98%), provoca irritações locais, que vão da simples náusea às gastrites e úlceras. 4. Passa pelo fígado, onde é metabolizado (90%). Pode causar fibrose em vários graus até a cirrose. 5 e 6. Chega ao coração e pulmões, causando desordens cardiovasculares, como a hipertensão arterial, arritmias, tromboses, AVCH, entre outras. 7. No cérebro, o álcool produz uma sensação de descontração e desinibição em doses baixas. Doses maiores diminuem as funções cognitivas e a habilidade psicomotora. A memória é uma das funções mais comprometidas.
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Apagamentos (amnésia lacunar) Convulsão Diminuição da habilidade motora e transtornos motores Diminuição da capacidade cognitiva Neuropatia sensório-motora periférica Síndrome de “Wernicke-Korsakoff”: oftalmoplegia + ataxia + confusão mental + alterações de memória Degeneração cerebelar Encefalopatia hepática Demência relacionada ao álcool Traumatismo crânio- encefálico Alterações do sono Transtorno de personalidade antissocial Transtornos depressivos e ideação suicida Transtornos ansiosos Sistema Nervoso Central
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Esofagite de refluxo Varizes esofagianas Gastrite Hemorragia digestiva Pancreatite crônica Hepatite alcoólica Esteatose hepática Cirrose hepática Tumores Sistema Gastro-intestinal
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Fraqueza muscular proximal Miopatia generalizada Osteopenia Quedas frequentes com fraturas Sistema Ósteo-muscular
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Distúrbios de coagulação: diminuição das plaquetas Anemias por deficiência a nutricional: megaloblástica é a mais comum Sistema Hematológico
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“ Holiday Heart Syndrome”: episódios de arritmia supraventricular após grande ingestão alcoólica Arritmias: fibrilação atrial, flutter atrial, extrassistolia Insuficiência cardíaca Miocardiopatia alcoólica Hipertensão arterial Sistema Cardiovascular
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Alteração do ritmo menstrual Impotência sexual (por diminuição de testosterona) Ginecomastia Diabetes Infertilidade Diminuição da libido Diminuição dos caracteres sexuais masculinos Sistema Endócrino
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Hipomagnesemia Hipoglicemia/hiperglicemia Hipopotassemia Cetoacidose Obesidade Deficiências vitamínico-minerais Deficiências proteicas Síndrome Metabólica
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Insuficiência Renal Aguda Rabdomiólise Sistema Urinário
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Pelagra Eczemas Queda de cabelo Aranhas vasculares Eritema palmar Dermatite seborreica Rubor facial Equimoses Xerodermia Psoríase Sistema Epidérmico
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Complicações Neurológicas SISTEMA NERVOSO CENTRAL FÍGADO SÍNDROME DE ABSTI- NÊNCIA SISTEMA CÁRDIO- VASCULAR SISTEMA GASTRO- INTESTINAL SISTEMA ESQUELÉTICO- MUSCULAR SISTEMA ENDÓCRINO NEURO TRANS- MISSÃO DEGENE- RAÇÃO SÍNDROME FETAL PELO ÁLCOOL SÍNDROME DE MÁ ABSORÇÃO POLI- NEURITE IMUNIDADE COGNIÇÃO ALTERAÇÕES RENAIS DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL SANGUE PANCREA- TITE EFEITO TÓXICO DIRETO EFEITO TÓXICO INDIRETO EFEITOS ADVERSOS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
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Alcoolemia + entre 5.690 VÍTIMAS DE MORTES VIOLENTAS na região METROPOLITANA DE SÃO PAULO Fonte: Carlini-Cotrim et alii., 1998. Mortes Violentas
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Outras ocorrências associadas Fonte: Acoólicos Anonimos. Dados de 1987
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Quanto mais precoce o uso, maior a chance de abuso e dependência Idade de início do uso Porcentagem SAMHSA, 2004
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Percepção de risco entre estudantes brasileiros Viram alguém vendendo drogas23% Viram alguém procurando traficantes22% Procuraram pessoalmente alguém para comprar1,5% Viram alguém bêbado na vizinhança 63% Consideram risco grave: beber até 2x por semana30% beber diariamente94% 5% dos adolescente já recebeu tratamento Fonte: V Levantamento Sobre o Uso de Drogas Entre Estudantes – 2004. CEBRID/SENAD
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Morbidades Psiquiátricas Investigações com adolescentes dependentes são limitadas, mas sabe-se que as meninas têm menos diagnóstico de TC que os meninos (Crowley e Riggs, 1995) Abuso de álcool pode levar ao aparecimento de sintomas depressivos, confundindo o diagnóstico (Son e Kirchner, 2000; Harrington, 2001). Ocorre com frequência antes da tentativa de suicídio, mais em meninas (Cavaiola e Lavender, 1999) O uso de álcool na adolescência leva à defasagem escolar, atinge 46% daqueles que consomem álcool e outras drogas
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Internações por Faixa Etária <1818-30>30 Álcool1985.85330.861 Outras drogas1.0393.7621.948 Total1.2379.61532.809 CEBRID, 1999
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Adolescência e Álcool Os efeitos do uso a longo prazo na maturação do cérebro dos adolescentes ainda é pouco estudado. Estudos mostraram que quando o consumo é alto ocorre uma diminuição do volume do hipocampo e existem mudanças na substância branca do corpo caloso, respectivamente responsáveis pela memória e pela capacidade de abstração.
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Por que o adolescente bebe? ●A curiosidade e os aspectos normativos: falta maturidade ●Os Modelos e a Pressão Social: sociedade, família e amigos ●Os Mitos ●6% do álcool é consumido pelos adolescentes: a indústria e os grupos de interesse ●Expectativa de benefício e o efeito da droga per se: o tal “prazer” ●Falta informação RAZÕES: CURIOSIDADE INSERÇÃO SOCIAL ESQUECER PROBLEMAS DAR CORAGEM PARA PAQUERAR UNESCO, 2002
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Políticas para o Álcool e outras Drogas -redução da demanda prevenção e tratamento = comportamentos de risco e controle social -controle da oferta produção e suprimento = leis, normas e fiscalização É um conjunto de estratégias que têm por objetivo promover um balanço entre a redução da oferta e da demanda
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Obrigada! Ana Cecilia Petta Roselli Marques Médica Psiquiatra, Doutora em Ciências pela UNIFESP Pesquisadora do INPAD/CNPQ Coordenadora do Depto de Drogasdependência da APM Membro do Conselho Consultivo da ABEAD Coordenadora Técnica do PREVPERETZ do Colégio I.L. Peretz Supervisora Técnica do Projeto Periscópio Ipaussu/Tarumã/Assis(SP) Membro do Comitê Consultivo da SES (SP) rmarq@terra.com.br
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