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Normas terminológicas Marilda Lopes Ginez de Lara Vânia Mara Alves Lima Linguística Documentária 2015.

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1 Normas terminológicas Marilda Lopes Ginez de Lara Vânia Mara Alves Lima Linguística Documentária 2015

2 Terminologia  Conjunto de conceitos de um determinado domínio que estão relacionados através de suas definições  Sistema conceitual  Exerce uma função comunicativa, pois realiza a mediação entre a realidade dos objetos e os usuários.  Referente para a linguagem documentária do tipo Tesauro 2

3 Tesauros  Conjunto limitado de termos denominados “descritores”, organizados em ordem alfabética ou hierárquica, que prescreve as formas de entrada e de busca a serem utilizadas pelo indexador ou pelo usuário em um sistema documentário.  Os descritores têm origem nas linguagens de especialidade, na linguagem de uso corrente e nas terminologias de área. 3

4 Tesauro  1970 : Programa UNISIST define “tesauro” sob dois aspectos:  segundo a estrutura, como “um vocabulário controlado e dinâmico de termos relacionados semântica e genericamente cobrindo um domínio específico do conhecimento” e,  segundo a função, como “dispositivo de controle terminológico usado na tradução de linguagem natural dos documentos, dos indexadores ou dos usuários numa linguagem do sistema”. 4

5 Tesauros  Representam uma das formas mais consistentes de apresentar uma proposta de organização de um domínio, já que são formulados segundo princípios lógico- semânticos através dos quais é possível constituir um todo significativo. 5

6 Tesauro e Terminologia  Característica comum: atividade de representação e disseminação da informação gerada pelo discurso científico.  Terminologia: procura garantir a comunicação especializada acompanhando o desenvolvimento da prática científica, incorporando e normalizando os novos conceitos gerados pelo domínio científico que são designados pelos termos  Tesauro: procura garantir a representação e a recuperação da informação gerada pelo novo conhecimento através da fabricação da informação documentária. 6

7 Tesauro  Sintetiza em cada descritor um leque de significações, que dependem  da compreensão do contexto,  das bases linguísticas, sociais e culturais  das estruturas pelas quais se realiza a representação do conhecimento.  Considerado “forma de controle do discurso”,  Seus descritores “são sentidos cristalizados, homogeneizados, sedimentados”.  Indexar implicaria, portanto, em circunscrever os sentidos, prescritos no tesauro – grade interpretativa 7

8 Tesauros terminológicos  São instrumentos que usam simultaneamente princípios de organização de tesauros e de organização de sistemas de conceitos  A delimitação de domínios e a operação de seleção dos termos que lhe são próprios fundamentam-se, pois, na terminologia teórica e nas suas aplicações concretas.  Utilizam as características dos conceitos como um elemento essencial para o estabelecimento das relações entre os conceitos e para a formação de definições que são parte integrante deste novo tipo de instrumento. 8

9 Normas terminológicas  As normas terminológicas têm como objetivo prescrever recomendações sobre princípios e métodos do trabalho terminológico.  ISO 704 - Terminology work- principles and methods  ISO 1087 - Terminology work – vocabulary  dirigem-se particularmente à estruturação do sistema de conceitos a partir da identificação dos conceitos e termos correspondentes, bem como das relações lógico-linguísticas que permitem a delimitação do conceito e do sistema de conceitos.

10 Tipos de relações  Relações Hierárquicas  Relações Associativas  Relações de equivalência. 10

11 Metodologia  Reconhecimento dessa estrutura complexa de conceitos e relações.  Capacidade de controlar ou reordenar significados com base em conhecimentos lógicos e filosóficos, padrões e informações, de modo a permitir ao usuário (indexador ou pesquisador) encontrar os termos mais significativos e relevantes para representar a idéia ou o conceito procurado. 11

12 Características dos Conceitos  Permitem compreender o tipo de relações e o seu posicionamento no sistema de conceitos  Os conceitos são inter-relacionados graças as suas características comuns.  Casa/Apartamento/Mansão   edifício residencial, moradia, habitação 12

13 Contextualização dos conceitos  Uma terminologia sempre diz respeito a uma linguagem de especialidade num campo particular do conhecimento.  Um conceito deve ser visto como uma unidade de conhecimento contextualizada numa linguagem de especialidade. 13

14 Termo  Palavra ou grupo de palavras que representa o conceito.  O termo denota o conceito e sua definição adquire um papel relevante, pois fixa o conteúdo do conceito, isto é, o seu significado.  Tesauro e Terminologia  Requisito comum  a precisão do termo 14

15 Pesquisa temática  Inventário do vocabulário de uma área ou subárea  Etapas principais  Definição de objetivos  Quem serão os usuários  necessidades (vocabulário exaustivo; vocabulário básico; línguas, etc.)  Qual é a amplitude do vocabulário?  Varia de 100 a 1500 conceitos, dependendo dos objetivos  Quais são os recursos para realizar a tarefa?  Recursos humanos, de equipamento, documentais, competências, recursos financeiros  Qual o formato final desejado?  Catálogo, vocabulário, léxico

16 Iniciação na especialidade  Consulta a obras sintéticas, manuais  Consulta a dicionários e enciclopédias temáticas  consulta a bancos terminológicos, se existentes  Consulta a especialistas para obter uma bibliografia básica   identificação dos conceitos e determinação de sua pertinência na área em questão

17 Seleção da documentação  Levantamento: - 3 ou 4 títulos bem escolhidos - dicionário da área temática, se existente Obs.: obras em outras línguas: observar diferentes formas de segmentação da área temática. Critérios:. Documentos originais, de preferência à traduções. Manuais e obras pedagógicas. Normas, em determinadas áreas. Autores conceituados e representativos na área de especialidade

18 Árvore de domínio  A árvore de domínio deve ser feita a partir de uma primeira e rápida consulta à documentação. Não representa uma classificação científica, mas um recurso funcional para agrupar os conceitos.  A árvore de domínio constitui o núcleo da pesquisa  Como?  Dividir a área principal em algumas subáreas  Verificar se é necessário consituir mais de uma árvore para contemplar áreas afins  Fonte: DUBUC, R. Manual de terminología. 3.ed. corregida y atualizada. Providência, Chile : Unión Latina, 1999.

19 Exemplo de árvore de domínio Arte Estilos Meios de expressão Técnicas Materiais Equipamentos Pintura Escultura Gravura

20 Identificação das unidades terminológicas  Exploração dos textos do corpus  Identificação dos termos  Localização do termo na árvore de domínio Obs.: nem sempre é possível dizer se um termo pertence ao domínio da pesquisa. Numa 1a. fase de trabalho, convém usar critérios mais genéricos do que seletivos. No decorrer da pesquisa, a seleção dos termos pertinentes e sua localização na árvore vai ficando mais clara.. Registro dos termos em fichas de coleta

21 Ficha terminológica  Elemento de indispensável para organização de repertórios de terminologias e geração de dicionários.  Registro completo e organizado de informações referentes a um dado termo.

22 Conteúdo de uma ficha terminológica  Fonte textual de coleta de um termo.  Segmentos de texto onde esse termo ocorre.  Contextos de uso de um termo.  Informações sobre variantes denominativas.  Sinônimos  Construções recorrentes que o acompanham.  Nome do responsável pela coleta  Data.  Revisão.

23 Tipos de fichas terminológicas  Ficha de trabalho / Ficha de coleta  Registram-se os dados.  Ficha de síntese  Faz-se análise do conteúdo conceptual da unidade terminológica em estudo  Compatibilizam-se os dados  Redige-se definição final do termo.  Ficha de remissivas  Inscrevem-se os dados sobre a remissão dos termos. A seguir exemplos simplificados de fichas terminológicas

24 Ficha terminológica de trabalho / Ficha de coleta Termo leishmaniose cutânea Classificação 01 Outras designações Leishmaniose do velho mundo Botão Bolha Úlcera do Oriente Contextos “Infecção com leptomônadas da Leishmania trópica inoculadas na pele por picada de um inseto infectado do gênero Phlebotomus A ulcera começa como uma pápula, qua aumenta até chegar a um nódulo que, então, rompe para a fora sob a forma de uma úlcera.” (Sted., p.203) moléstia produzida pela Leishmania trópica. Caracteriza-se por lesões cutâneas, ulcerosa ou não, com tendência à regressão espontânea, lesando excepcionalmente as mucosas. As lesões são semelhantes às da leshmaniose tegumentar americana: a princípio há eritema e infiltração, acompanhada ou não de prurido, no ponto da picada do mosquito; depois individualiza-se a pápula, tubérculo ou nódulo que, em muito doentes acabam por ulcerar.” (Bech.,p.136) Notas

25 Ficha de síntese Termo: leishmaniose cutânea Outras designações: Leishmaniose do velho mundo; Botão; Bolha;Úlcera do Oriente Causas: leptomônadas da Leishmania trópica ; transmitida pela picado de inseto do gênero Phlebotomus Características: lesões cutâneas, ulcerosas ou não lesões que tendem à regressão espontânea Inicia-se com eritema acompanha prurido aparece a pápula a pápula evolui para tubérculo ou nódulo o nódulo pode ulcerar Localização: atinge a pele excepcionalmente atinge as mucosas Definição: leishmaniose cutânea s.f. leishmaniose transmitida pela Leishmania trópica por meio da picada de mosquitos do gênero Phlebotomus. Caracteriza-se pelo aparecimento de eritema e infiltração, acompanhados ou não de prurido no local da picada. Em seguida, surge uma pápula, que evolui para tubérculo, podendo chegar a nódulo. Este pode ulcerar ou regredir espontâneamente. Atinge a pela, mas pode acometer também, em casos excepcionais as mucosas. Leshmaniose do velho mundo: s f Ver leishmaniose cutânea Botão: s f Ver leishmaniose cutânea Bolha: s f Ver leishmaniose cutânea Úlcera do oriente: s f Ver leishmaniose cutânea

26 Ficha de remissiva Classificação01 DesignaçãoÚlcera do oriente RemissivaVer leishmaniose cutânea


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