Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
PublicouTerezinha Paiva de Mendonça Alterado mais de 8 anos atrás
1
11 Economia e politica econômica durante o 2º império Amaury Gremaud Formação Econômica e Social do Brasil I
2
Brasil 2º Império: possui características de uma economia agroexportadora alto peso do setor externo na economia Furtado: a exportação é variável fundamental na determinação da renda nacional e de seu dinamismo Exportações: dependência de variáveis fora de controle das autoridades nacionais: demanda externa, oferta de países concorrentes, comercialização internacionalizada Modelo de desenvolvimento voltado para fora C. Tavares: Modelo de desenvolvimento voltado para fora Parte III Capítulo 12Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.2
3
Dois problemas iniciais (visão cepalina) Sujeita às oscilações dos preços – oscilações e instabilidade do valor das exportações e dificuldades internas Tendência a deterioração dos termos de trocas 3
4
As oscilações de preços na economia cafeeira (1) Parte III Capítulo 12Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.4
5
As oscilações de preços na economia cafeeira (2) As oscilações se devem: às condições da demanda (mercado mundial), ou seja aos ciclos da economia mundial. às condições da oferta por exemplo geadas, pragas. à defasagem entre o plantio e a colheita do café. Parte III Capítulo 12Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.5
6
Deterioração dos termos de troca (2) Termos de troca: relação entre os preços das exportações e das importações de uma economia Segundo alguns autores existe a tendência dos preços dos produtos agrícolas caírem frente as manufaturas, existe assim uma tendência de deterioração dos termos de trocas Se realmente houver tal tendência haverá uma perspectiva de crescimento relativamente inferior das economias agroexportadoras frente às outras Parte III Capítulo 12Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.6
7
Deterioração dos termos de troca (2) A deterioração dos termos de troca pode explicada dentre outros fatores por: elasticidade renda da demanda elasticidade renda da demanda de produtos primários menor que 1 e elasticidade renda da demanda de produtos manufaturados maior que 1. características oligopolísticas mercado com características oligopolísticas para produtos manufaturados e mercado concorrencial para os produtos primários. O tema é objeto de controvérsia entre os economistas Parte III Capítulo 12Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.7
8
Parte III Capítulo 12Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.8
9
Agroexportadores EExportação: variável chave na determinação da renda PPauta de exportação base estreita, poucos produtos primários – revela base produtiva do país iimportações fonte para suprir consumo interno ggrande diferença entre base produtiva e de consumo Centrais EExportação importante, mas Investimento e consumos interno também ppauta de exportação não diferente de pauta de consumo iimportações atende parte do consumo pproximidade entre base produtiva e de consumo Parte III Capítulo 12Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.9 Comparação: Centrais x Agroexportadores
10
Parte III Capítulo 12Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.10
11
Parte III Capítulo 12Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.11
12
Brasil dual Agro - exportação – associado à tese da dualidade: Brasil exportador – moderno, dinâmico, produtivo X Brasil da subsistência – atrasado, estagnado, baixa produtividade Dois Brasis: relação depende das relações de produção Furtado: quando exportador é escravista, relação entre um setor e outro é baixo, subsistência mantém sua estrutura imutável na expansão ou decadência Quando existe introdução do trabalho assalariado - modificações
13
DÉCADA DE 1890 EM COMPARAÇÃO COM A DÉCADA DE 1840 QUANTUM DE EXPORTAÇÃO: 214% PREÇOS DE EXPORTAÇÃO: 46% INCLUINDO BORRACHA PREÇOS DE IMPORTAÇÃO: 6% RELAÇÕES DE TROCA: 58% RENDA REAL DO SETOR EXPORTADOR: 396%
14
COMPARAÇÃO COM OS EUA BRASIL: 5,4 VEZES EUA: 5,7 VEZES NO MESMO PERÍODO industrialização AUMENTO DA RENDA: 3,5% AO ANO RENDA PER CAPITA: 1,5% AO ANO
15
Homogeneidade regional ?
16
Economia do açúcar e algodão e “complexo” a ela ligada Nordeste menos a Bahia: 1/3 da população do país População cresceu aproximadamente 80% (1,2%) Dificuldades – migração para outras regiões (Amazônia) Problemas com setor exportador Açúcar: Existe aumento do volume de produção e de exportação (214%), porém aumento no valor das exportações é baixo (33% açúcar), queda dos preços Algodão: problema de mercado (salvo períodos excepcionais) – preços até sobem no período Aumento da renda do setor exportador 54% queda da renda per capita da região Se proporção da população do “setor de subsistência” e exportador (Cte) – queda da renda per capita do setor exportador (e do total) Se migração para setor de subsistência (e manutenção da renda per capita do setor exportador) – que da total por efeito (re) composição
17
2) BAHIA: CACAU E FUMO EM ALGUMAS REGIÕES 13% da população brasileira, crescimento um pouco superior (1,5%) a do resto do NE Declínio do açúcar e importância de outros produtos Fumo: setor tradicional pequena propriedade – mão de obra livre enfrenta dificuldade com diminuição do comércio com a África, mas encontra mercado substituto na Europa Cacau: expansão para o Mercado europeu Vem da Amazônia para região de Ilheus (mão de obra escrava) alternativa para uso do solo de um região, atrai migrantes Expressão do cacau no total da pauta brasileira pequeno Impactos regionais que, para a media provincial, compensam queda em outras regiões (com problemas semelhantes ao resto do NE) 17
18
3) AMAZÔNIA: 3% da população brasileira Crescimento populacional significativo (2,6) Recebe movimento migratório final da década de 70 (NE) Extrativismo: Surgimento da borracha no final do período imperial 15% das exportações brasileiras na década de 1890 Dinamicamente última década do Império e primeira da República impacto superior à expansão cafeeira Associado inovações: vulcanização e uso industrial do produto Expansão lucrativa – renda per capita deve ter tido forte crescimento Problema renda gerada em grande parte enviada para fora da região Relações de produção complicadas (aviamento) Duplo monopólio dos responsáveis Servidão por dívida
19
4) ECONOMIA CAFEEIRA RJ, SP, MG e ES Aumento populacional (2,2) Diferenças: velhos (RJ e MG: 1,6) e novos estados produtores (SP, ES: 3,6) Base do crescimento exportador nacional (quantidade e preços) Setor exportador deve crescer 4,5% Também crescimento da produção voltado para mercado doméstico e impacto no setor de “subsistência” (aumento de produtividade) Aumento da renda per capita de 2,3% ao ano Tabela III.1. Brasil: Expansão da Produ ç ão Cafeeira (1821-1900) M é dia decenal - mil sacas/ano Anos Produ ç ão 1821/1830300 1831/18401000 1841/18501700 1851/18602600 1961/18702900 1871/18803600 1881/18905300 1891/19007200 Fonte: Silva (1986)
20
5) ECONOMIA DE SUBSISTÊNCIA DO SUL DO PAÍS 9% da população Crescimento populacional (3%) Imigração importante – colônias subsidiadas Sul – misto de exportação e mercado interno Se beneficia do crescimento da região SE- mercado dentro do país para produtos da região Sul PARANÁ: Erva-mate – exportação Madeira e gado - interno RIO GRANDE DO SUL: Charque e couro: exportação e merc. interno Vinho, banha de porco – mercado interno AUMENTO DA RENDA PER CAPITA Tanto por crescimento do setor exportador e principalmente por impulso no setor ligado ao mercado interno e de “subsistência”
21
Modernização e industrialização Período crescimento dos serviços de infraestrutura Ferrovias Inicio iluminação elétrica,telegrafo Serviços de transporte urbano Industria – Surto industrial (não industrialização como nos EUA) Gênese neste período (RJ, SP, MG e RS) Substituição de importações Bens de consumo não durável: Têxteis e vestuário, sapatos, fósforo, sabão, velas, alimentos e bebidas, mobiliário Metal mecânica: peças para moendas e usinas (engenhos) de açúcar, moinhos de cereais, maquinas de beneficiamento de café Debates na historiografia Papel do café: ajuda ou atrapalha Quem são os industriais ? Ligados aos cafeicultores, imigrantes, artesãos “locais” Papel do capital estrangeiro Infraestrutura e mineração mais que industria Papel do governo ? Estimulo a ferrovias Proteção ? Marco legal ? Malha Ferrovi á ria: Brasil e EUA (em Km) BrasilEUA 186021649.008 187080885.440 18803.488135.028 189016.225258.235
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.